segunda-feira, setembro 01, 2008

Ucrânia mergulha em profunda crise interna com consequências internacionais


O Presidente da Ucrânia, Victor Iuschenko, considera que os acontecimentos na Rada Suprema (Parlamento do país) deram início a uma nova coligação e que, se ela não for formalizada nos prazos legais, poderá dissolver o Parlamento e convocar eleições antecipadas.
Ontem, a Rada Suprema aprovou, com os votos do Partido das Regiões, Partido Comunista (forças políticas pró-russas) e do Bloco de Iúlia Timochenko ( chefiado pela primeira-ministra e aliada de Iuschenko na revolução “laranja" de 2004), uma lei que facilita o afastamento do Presidente da República desse cargo, reduz os poderes presidenciais e alarga as prerrogativas do Governo.
“De facto, na Rada Suprema foi criada uma nova coligação parlamentar. O Bloco de Iúlia Timochenko passou a cooperar com o Partido das Regiões e os comunistas, recusou as propostas de trabalho contrutivo com o bloco Nossa Ucrânia – Autodefesa Popular”, lê-se num comunicado publicado pela Presidência ucraniana.
“Quero que cada um de nós entenda: ontem, teve lugar não um acontecimento comum, nem uma simples votação técnica. Trata-se de um momento da verdade.: para cada um de nós e para o país em geral”, considera Iuschenko.
O Presidente ucraniano considera mesmo que “no Parlamento começou um golpe de Estado político e constitucional”.
Victor Iuschenko lamentou também o facto de “as forças democráticas não terem conseguido fazer uma avaliação consolidada dos acontecimentos na Geórgia. Isso é um desafio a todo o povo, uma humilhação para o povo ucraniano, porque é a humilhação das nossas fronteiras”.
Enquanto que Iuschenko apoiou abertamente a Geórgia na disputa com a Rússia na Ossétia do Norte, Iúlia Timochenko não se pronunciou sobre o conflito.
O Bloco Iúlia Timochenko respondeu a Iuschenko, considerando que as suas posições são o início da campanha presidencial.
“Trata-se de um disparate. Considero que ele, desse modo, deu início à luta pela Presidência”, comentou Andrei Kojemiakin, deputado do Bloco de Iúlia Timochenko, aos jornalistas ucranianos.
“A intervenção do Presidente é fraca, anti-estatal e não abre perspectivas ao sua futura carreira política”, declarou Anna Guerman, dirigente do grupo parlamentar do Partido das Regiões.
A Ucrânia mergulha numa grave crise política interna, que poderá ser agravada pela luta internacional em redor desse país, entre a Rússia, por um lado, e a UE e Estados Unidos, por outro.

9 comentários:

Anónimo disse...

este Victor Iuschenko foi a pior desgraça que aconteceu á ucrania, um país com tanto potencial que se perde, enfim.

Anónimo disse...

Alô, Anónimo.
Não digas isso do Victorino. Ele é apenas uma fragata à deriva e precisa ser socorrido.

Anónimo disse...

Sinceramente não consigo entender como existem quem defenda um sistema de governação à maneira Russa. Liberdade é coisa dos dicionários. Com mortes e ameaças a pairarem um pouco pelo seu antigo Império acho que certos comentadores não entendem o que está em causa. Obrigado Sr. Milhazes por publicar estas notícias. Só para ter uma ideia eu sou um Português a viver na Polónia. Acho que entenderá bem o peso das minhas palavras e preocupações

Anónimo disse...

Schnell, não existem sistemas de governação à russa...excepto se estiveres na Polonia que é uma rapaziada que sempre foi um bocado esquisita...e sempre pos a fé à frente da razão. Só por isso conseguiram ter dois imbecis à frente do estado: o walesa em varsovia e o Woytila no Vaticano. O resultado foi o desastre: dois agentes americanos foi demais.

Anónimo disse...

Esse último anônimo entrou para o top10 do mais idiota comentário desse blog.

augusto nunes

Anónimo disse...

Está mais que na hora da Rússia anexar a Ucrânia. O mundo precisa de uma nova União Soviética!!!

tuga mix

Anónimo disse...

está mais que na hora da Espanha anexar Portugal

Anónimo disse...

Mais um candidato a "cadáver político", este Iuschenko...

Relativamente à Espanha anexar Portugal, digo o mesmo em relaçäo à Rússia anexar a Ucrânia:

- corrija-se célere esse erro histórico (qual? pensem vocês!)!

Anónimo disse...

Portugal(era) a mais bela nação europeia, um Estado-Nação perfeito com as mais antigas fronteiras da europa, sem minorias, com um verdadeiro povo unido com raizes sobretudo Celtas.
Sou nacionalista e tenho desprezo por quem está a destruir portugal, e nesta fase lamentavelmente já são alguns milhões de portugueses que se não têm culpa directa estão a compactuar com a destruição do país com o silencio.
Vou fazer tudo ao meu alcance para impedir que isso aconteça, como eu, sei que existem muitos jovens portugueses que pensam assim, não me importa se estamos em minoria, o que importa é defender a honra da nação.
Quem nasce sem raizes portuguesas puras além de não aceitar este ideal despreza-o, quem defende a destruição de portugal de certeza que não tem sangue puro português.
Convido todos a analisar as origens etnicas dos tais iluminados nacionais.. nenhum é português

Ser português é uma condição de sangue e de coração.


Bruno.