A nova administração norte-americana, independentemente de o vencedor ser Obama ou MacCain, tenciona provocar um conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia, considera Evgueni Mintchenko, director do Instituto Internacional de Estudos Políticos.
Numa conferência de imprensa realizada hoje na capital russa, Mintchenko afirmou que entre a élite política norte-americana predominam “disposições anti-russas”, prevendo que a pressão de Washington sobre Moscovo aumentará após as eleições nos Estados Unidos, a realizar amanhã.
“Não é por acaso que toda uma série de representantes da élite americana repetem, nos últimos tempos, que “a Ucrânia será a seguinte”. Repetem essas palavras como uma fórmula mágica”, sublinhou o analista russo.
“Enquanto na Ucrânia um presidente anti-russo (Victor Iuschenko) continuar no poder e, segundo a Constituição, ele ocupará o cargo durante mais um ano, a probabilidade de provocação de um conflito com a Rússia será alta”, acrescentou.
A lógica da crise financeira, segundo Mintchenko, empurrará a élite norte-americana para a “provocação de conflitos militares”.
“A América conseguiu sair da crise do capitalismo mundial devido à Segunda Guerra Mundial, que permitiu o crescimento da economia america. E, hoje, nas disposições da élite americana está presente a tentação de resolver os seus problemas internos à custa de um conflito externo”, considerou Mintchenko.
O analista considera que esse cenário será muito mais provável se o Presidente dos Estados Unidos for eleito John MacCain, acrescentando que “se Obama vencer, é mais provável que irá criticar a Rússia apenas no campo da política interna: violação de direitos humanos na Rússia e respeito pela liberdade de expressão”.
Caso MacCain vença, Mintchenko considera que a política externa norte-americana visará “criar um cordão sanitário em torno da Rússia”.
Numa conferência de imprensa realizada hoje na capital russa, Mintchenko afirmou que entre a élite política norte-americana predominam “disposições anti-russas”, prevendo que a pressão de Washington sobre Moscovo aumentará após as eleições nos Estados Unidos, a realizar amanhã.
“Não é por acaso que toda uma série de representantes da élite americana repetem, nos últimos tempos, que “a Ucrânia será a seguinte”. Repetem essas palavras como uma fórmula mágica”, sublinhou o analista russo.
“Enquanto na Ucrânia um presidente anti-russo (Victor Iuschenko) continuar no poder e, segundo a Constituição, ele ocupará o cargo durante mais um ano, a probabilidade de provocação de um conflito com a Rússia será alta”, acrescentou.
A lógica da crise financeira, segundo Mintchenko, empurrará a élite norte-americana para a “provocação de conflitos militares”.
“A América conseguiu sair da crise do capitalismo mundial devido à Segunda Guerra Mundial, que permitiu o crescimento da economia america. E, hoje, nas disposições da élite americana está presente a tentação de resolver os seus problemas internos à custa de um conflito externo”, considerou Mintchenko.
O analista considera que esse cenário será muito mais provável se o Presidente dos Estados Unidos for eleito John MacCain, acrescentando que “se Obama vencer, é mais provável que irá criticar a Rússia apenas no campo da política interna: violação de direitos humanos na Rússia e respeito pela liberdade de expressão”.
Caso MacCain vença, Mintchenko considera que a política externa norte-americana visará “criar um cordão sanitário em torno da Rússia”.
28 comentários:
Não me parece que até à expectável substituição de Iuschenko ocorra um conflito militar entre a Ucrânia e a Rússia. As relações poderão piorar, mas não é do interesse russo iniciar hostilidades.
A coisa mudará de figura, é claro, caso a repressão da minoria russa na Ucrânia atinja níveis insuportáveis. Mas parece-me que, neste caso, a Rússia procurará resolver a situação nas instâncias internacionais, apoiando diplomaticamente os seus ao mesmo tempo que os apoiará discretamente ao nível da informação/desinformação, fundos e, quem sabe, algum equipamento militar destinado à auto-defesa.
Uma guerra "tout court" só ocorrerá em caso mesmo muito grave, ex. genocídio de russos na Ucrânia. Mas neste caso a arma da propaganda, mais do que a militar, será a crucial. Saberão os russos manusea-la?
E eis que surge então a grande questão: até que ponto estará a Europa Ocidental disposta a entrar em guerra contra a Rússia por causa de um conflito étnico relacionado com a Ucrânia? Até que ponto estarão os ocidentais dispostos a morrer por um interesse que não lhes é vital? Suspeito que pouco ou nada...
Não acredito nesta hipótese.
A Ucrânia mais tarde ou mais cedo vai constatar que alinhando com os EUA não vai lucrar nada.
Acho que a Rússia está preparada para uma guerra global.
Os americanos só se metem com povos desarmados.
Mesmo assim os vietcongs deram-lhes uma lição extraordinária...
penso que ninguem está preparado para uma guerra global,
Não existe preparação possivel para uma guerra nuclear, é uma guerra que dura 30 minutos a 1h.
bruno.
Pippo não se iluda quanto á determinação dos países democráticos Ocidentais. Toda a paciencia tem limites. A quem pensa que a Europa Ocidental é uma potencia pacifica sem meios e vontade de retaliação, sugiro que revejam os orçamentos militares das principais potencias Europeias. Revejam a história Europaia, Hitler também pensou assim, veja como termimou essa história.
E mais uma vez os EUA, não se importavam que viesse a acontecer um conflitozito, se possivel seguindo o guião da 2 Guerra Mundial. Moscovo que tenha isto tudo bem presente, e que reconsidere se tem seguido o caminho certo ultimamente, ou se tem feito o jogo dos seus adversários. Que ganha Moscovo em hostilizar a UE?
Peço desculpa, esqueci-me de dizer que os meus comentários anteriores não tinham nada de anti-Russia. Só para deixar as coisas bem claras, não vá, ser confundido com as opiniões anti-Russas do Sr. José Milhazes.
P.s. Não vale a pena Sr. José Milhazes dizer que não tem tido opiniões anti-Russas, que eu e alguns irredutiveis leitores deste blogue não acreditamos. E pronto. Cumprimentos.
Existe alguma veracidade nisto não só relativamente á Ucrânia mas também aos antigos satélites que insistem em hostlizar e provocar a Rússia.
Após a queda do muro, a tendência política global foi para uma visão neo-conservadora centrada nos EUA.
Essa visão ganhou terreno nos antigos satélites e estados soviéticos pelas razões óbvias.
A conclusão que se tira é que os adeptos dessa visão não perdoam o facto de o estado russo não ter sido ocupado e desprovido de qualquer vontade russa e ser hoje em dia, uma nação ( o ideal seria o desmembramento da federação russa) manietada da mesma forma que foram o Japão e Alemanha, a seguir ao fim da 2ª grande guerra. Esse ressentimento está a "moê-los" completamente.
Paralelamente os EUA assumiram uma paranóia extrema de assegurarem o seu estatuto como única superpotência dominante, caso contrário, será o declínio da América (nas suas cabeças, é claro).
É esta visão do mundo que está a dar frutos como a Georgia, revoluções ucranianas e por aí fora.
O que estão definitivamente a conseguir: um poder russo crescente, com a paranóia e ambição de domínio dos tempos da URSS.
Manuel concordo com você. O difícil é este estatuto que os Estados Unidos acham que ainda possuem, continuar a ser enxergado por outros países. Infelizmente os que ainda acreditam, continuarão apostando no jogo errado, até que a situação piore e se transforme em um conflito sério. A Rússia hoje joga diferente, tem buscado o diálogo primeiramente e tem dado cada passo na medida em que sua capacidade de resposta cresce gradativamente. Sinceramente espero que a situação com a Ucrania seja estabilizada e a paz continue.
O Vodka transtorna Mintchenko. Até parece que foi a América que causou a 2ªGuerra Mundial e o Plano Marshall foi uma esmola Estalinista aos EUA. A crise continuada da Rússia é que parece não ter remédio.
Os EUA tiraram muito proveito da II Guerra Mundial. O plano Marshal ajudou a Europa a recuperar-se e a tornar-se um melhor cliente dos EUA. Tiveram o seu teritorio com o seu parque industrial praticamente ileso com excepção de Pearl Harbor. Aquando da II Guerra Mundial já tinham tido uma grande crise, a de 1929, se não fosse a II Gerra, será que teriam tido o crescimento que se lhe seguiu até aos dias de hoje. Que a Guerra deve passar por algumas cabeças de alguns politicos Americanos, acredito que sim, mas não com eles como protagonistas principais.
Mesmo no artigo sobre a espera dum novo presidente dos EUA, os adoradores da Rússia metem a Ucrânia no barulho, que coisa...
A Ucrânia independente é vital para a segurança da Europa Ocidental, a Ucrânia independente vós protege do ressurgimento do novo império russo. É claro que os adoradores da Rússia acham que os soldados & empresários russos vão ter um fraquinho especial por todos vós. Enganam-se, normalmente os primeiros a entrarem nos GULAGS, são os adoradores da Rússia: os comunistas ocidentais, os esquerdistas, os ditos “progressistas”, etc. É engraçado, eu sei, mas os russos desconfiam desta gente, acha a indisciplinada de mais, é por isso eles preferem o McCain, como disse aqui uma usuária russa:
http://community.livejournal.com/nytimesinmoscow/18419.html
“McCain olhou nos olhos de Putin e viu três letras – KGB, nos olhamos nos seus olhos e também vimos três letras – CIA, nos olhos de Obama não vimos nada de jeito”...
Os Estados Unidos nunca foram realmente arranhados, fora Pearl Harbor como exemplificou o amigo Sérgio e o Onze de Setembro, nunca sofreram nada. Enriqueceram após a Primeira - Guerra, com a reconstrução e exportações para a europa. Com a europa recuperada na década de 20, sofreram com a crise da falta de mercado para sua pujante máquina industrial, o que acarretou em desemprego além da desvalorização dos papeis em progressão geométrica. Com o Plano Marshal e mais alguns acordos obscuros, conseguiram o crescimento após a segunda guerra, ocupando o primeiro lugar como potência econômica mundial. mais uma vez ganharam muito dinheiro e o que é pior espaço, ocupando vários países europeus com suas bases e não mais se retirando. Com isso estabeleceram seu domínio com a anuência passiva de diversas nações além das derrotadas no conflito.
Novo dono do Kremlin
O presidente Putin tinha um cão chamado Koni (cavalos), agora o Medvedev tem um cão ainda sem o nome, os adoradores da Rússia podem propor algum nome bonito para o vosso novo patrão, sugiro o Magalhães, assim podem assegurar o gás aos preços acessíveis. Tipo Medvedev em vez de vender a Ucrânia, venderá à vocês, não será a maravilha?
Sugestões podem ser feitas aqui:
http://olegpanfilov2.livejournal.com/235947.html
sr Jest nas Wielu.
todos têm interesse numa ucrania livre, democrática e propspera, parece que o sr. ainda não percebeu que este modelo de futuro da ucrania não é viavel.
Eu não sei quanto as outras pessoas que gostam da russia, quais os motivos, eu não sou nada uma pessoa de esquerda e gosto bastante da russia, fiquei a saber através de si que afinal o monopolio de quem gosta da russia pertence a esquerda....!
isso de catalogar pessoas por tendencias politicas já perdeu o significado ha muito meu caro, nunca ouviu dizer que a verdade está no meio termo?
cump.
bruno.
Mais uma vez tenho que concordar com o Jest nas Wielu, que a Ucrania faz falta á UE. Não posso concordar é com o motivo apresentado, para defender a UE do novo imperialismo Russo. Primeiro porque considero que a UE deve manter o dialogo com a Rússia por ser um parceiro fundamental para o seu futuro. Deve fazer sentir á Russia que uma maior integração é possivel com a UE e mesmo a adesão. Se optar por outro caminho a UE deve respeitar essa decisão, mas fazer sentir á Russia que esse caminho a seguir nunca poderá ser feito á custa dos seus vizinhos Europeus. Segundo porque considero que o novo imperialismo Russo não vai dar em nada, é mais do mesmo como se viu no passado e que falhou. Depois, aos países da Europa da Leste que entraram na UE e aqueles que pretendem aderir, devem deixar a retorica anti-Russa e seguir em frente, sob pena de em vez de serem uma mais valia para a UE, serem uma constante dor de cabeça e comprometerem assim as suas aspirações. Esses países deixam-se levar pelas emoções, diga-se compreensiveis e pelos ressentimentos, mas têm de ultrapassar isso, porque da mesma forma que a UE não pode ignorar a Rússia, também esses países não podem ignorar esse país vizinho poderoso vivendo de costas para ele ignorando as potencialidades económicas inerentes.
Bruno, eu acho que essa decisão de a Ucrania ser um país viável ou não deve ser deixada para eles, Ucranianos, mas essa é apenas a minha opinião.
2 Bruno
Alegra me a saber que “todos têm interesse numa ucrania livre, democrática e propspera”, só que isso não transparece nos seus próprios comentários, nem dos comentários dos outros adoradores da Rússia.
Já que o Bruno passa a vida a catalogar as pessoas (leia as suas próprias linhas sobre os Presidentes Mikael Saakashvili e Viktor Yushchenko), eu também posso catalogar à si e os seus parceiros.
Se o Bruno acha que “a verdade está no meio termo”, então pode começar a aplicar este princípio em relação à Ucrânia, até agora, entre todos os adoradores da Rússia (que se revelam neste blogue), só o Pippo de vez em quanto consegue dizer uma ou outra coisa mais ou menos equilibrada.
2 Sérgio
Desde que concorda que a Ucrânia faz falta à EU, para mi, está tudo bem, os motivos podemos ter cada um os seus.
Aqui podem ver como a polícia de choque russa tratou hoje alguns ultra – patriotas russos, daqui à algumas horas, a Internet russa estará cheia de lamentações do tipo: “É pá, mas que estado policial é este”, etc.:
http://drugoi.livejournal.com/2746148.html
Jest nas Wielu e será que a Ucrania quer a adesão? Eu pergunto os cidadãos comuns, porque a opinião dos politicos já eu sei. Parece-me que a população Ucraniana tem dado sinais de que se encontra dividida nessa questão.
2 sérgio
O Cento de Rozumkov http://www.uceps.org/eng/index.php? (um dos mais credíveis centros de estuda da opinião pública na Ucrânia dá os seguintes dados)
Posição sobre a UE:
À favor: 51.56% (18-29 anos – 60%, mais de 60 anos – 38.9%)
Contra: 29.12% (18-29 anos – 21.7%, mais de 60 anos – 35.4%)
Jest, eu consigo dizer coisas equilibradas SEMPRE, e não às vezes. Isso deriva do facto de eu mesmo ser uma pessoa equilibrada e preferir a análise factual em lugar da ideológica ou emocional. Que o Jest não concorde com as minhas opiniões está no seu direito, mas tem de argumentar com base em factos, não com base em emoções. O mesmo digo a todos os outros intervenientes, alguns dos quais, infelizmente, têm resvalado para argumentações pouco correctas, mesmo sob o ponto de vista do respeito entre dialogantes.
O meu argumento relativamente à inacção da Europa Ocidental mantém-se. Só em casos extremo (ameaça directa) é que se pode prever uma conflito armado entre a UE/NATO e a Rússia por causa da Ucrânia. A causa da independência deste país não nos é assim tão cara, e comparações ridículas como as que foram feitas entre a Geórgia-2008 e a Checoslováquia-1938/1968 só enganam os parvos ou quem gosta de ser enganado. Comparemos o que é comparável e deixemo-nos de invenções absurdas.
Posto isto, em caso de conflito é mais provável um acordo de partilha do território ucraniano, em que a parte Ocidental manterá a sua independência plena e alguma homogeneidade étnica ao passo que à parte Oriental e Crimeia será concedida uma grande autonomia, de forma a evitar a sua inclusão na Rússia.
Desejável mesmo seria que o governo ucraniano abandonasse a sua retória anti-russa e fizesse juz ao nome do país, passando verdadeiramente a ser um país de fronteira entre a UE e a Rússia, mas uma fronteira de paz, estabilidade e de investimento. A população agradeceria e TODA a Europa também.
Quanto aos EUA, quer-me parecer que a eleição de um Obama não irá transformar o cerne da PE norte-americana, pois esta tem funcionado numa base de Interesse Nacional, o qual é mais ou menos permanente. As directrizes já lá estão, os alvos já estão definidos, mudará apenas a forma de actuar, e nada nos garante que uma Administração Democrata seja mais pacífica que uma republicana. Lembram-se da Bósnia em 1994/1995? e do Kosovo 1999? Quem é que mandava nos EUA?
Muito bem Pippo. Esteve bem. Cumprimentos
2 Pippo
Mantenho o que disse. Nem sempre Pippo diz coisas equilibradas, ou por outra, quando o Pippo usa o seu próprio raciocínio então consegue ser equilibrado, quando usa os chavões que aprendeu em Moscovo, então cai no ridículo e opta pelo discurso ideológico anti – ucraniano, que não corresponde à realidade no terreno. Se comparar Pippo com os politólogos russos, Pippo é mais um G. Pavlovskiy e menos um M. Gelman (e como sabe, em 2004 ambos os levaram no focinho, porque acreditavam na Ucrânia dos sonhos deles e não na Ucrânia real). Sim, temos uns 30% que votam em Partido de Regiões, mas temos 75% da população que apoia a Independência.
A Europa Ocidental deve apoiar a Ucrânia não porque se importa connosco, mas porque uma Ucrânia independente e membro da UE é menos de 600.000 km e 45-50 milhões de habitantes no novo Império russo. A lógica é simples: ou a Ucrânia trabalhara com e para a Europa ou com e para o Império russo. Just business, nothing personal.
Pfr, deixe que os próprios ucranianos tratem da retórica do seu próprio governo e desejável que Pippo trate, mas é, de resolver os problemas das nacionalizações na banca lusa, agradeço por isso, obrigado.
Quanto aos EUA, com certeza que Obama não será muito diferente do McCain no que toca a Europa e ainda bem. Alguém tem que tratar das fusas do Medved(ev) do Puten.
"A Ucrânia independente é vital para a segurança da Europa Ocidental, a Ucrânia independente vós protege do ressurgimento do novo império russo."
Ui, ui, ui!!! Ui, que o papão Russo vem daí, com um Império e vem-nos comer a todos?
Quer desmantelar países? Desmante-le primeiro a Ucrânia, um país sem qualquer resma de História como entidade independente, Históricamente, apenas uma região da Rússia... em virtualmente todos os aspectos. Hoje em dia a base da Ucrânia foi ter tido o estatuto de República Soviética. Pois, e nem vale apena falar-mos das origens da Ucrânia que remontam aos anos 40 (ou pelo menos a sua parte Ocidental, habitada por Polacos que falam Ucrâniano).
Quanto á metade da Ucrânia que prefere ser integrada na Rússia que na União Europeia, desaparece, á moda Estalinista.
E depois esta gente ainda vem chamar comunas a estes e aqueles... por amor de Deus...
“McCain olhou nos olhos de Putin e viu três letras – KGB, nos olhamos nos seus olhos e também vimos três letras – CIA, nos olhos de Obama não vimos nada de jeito”
Não vê que esta mesma analogia poderia ser posta em prática em relação aos Ucrânianos Orientais (KGB) e aos Ucrânianos anti-Russos-porque-sim (nada dejeito)?
Jest, ridículos são os seus chavões de nacionalista ucraniano anti-russo que vive em Moçambique. Não sei onde é que aprendeu essa retórica bacoca, ainda que tenha a certeza de que se irá desculpar numa História inventada pelos tipos que seguem a sua linha política.
Da minha parte, como não sabe a ponta da minha história pessoal, não lhe admito comentários de baixo nível como "quando usa os chavões que aprendeu em Moscovo, então cai no ridículo e opta pelo discurso ideológico anti – ucraniano". Em Moscovo não aprendi política, muito menos política nacionalista (como o Jest se calhar aprendeu em Kiev); tenho o condão de usar os meus neurónios, ao contrário de si que usa o hipotálamo; uso factos reais, não os inventados por uma pseudo-História nacionalista; e não sou anti-ucraniano (e se ainda não o percebeu, então sugiro-lhe que passe a ser mais inteligente de molde a entender o que os outros escrevem).
Já agora, sugiro-lhe que se deixe dessas retóricas chauvinistas, de tecer juízos de valores relativamente a terceiros (os quais reagem do mesmo modo, como já pôde verificar) e de comparar os participantes neste blog com personagens russos. É ridículo e não adianta nada ao assunto em questão.
Em suma, pare de argumentar com base na emoção e cinja-se aos factos. Verá como melhorará imenso.
jest nas wielu, como sei que é amigo dos americanos
Só queria fazer notar que os EUA nunca desejaram a independencia da Ucrania.
Em 1991, mesmo na eminência do desmebramento da URSS, os EUA, na figura de george H.Bush desejavam que a Ucrania continuasse unida numa nova federação e nem por sonhos pretendiam uma fragmentação da união.
Apesar disso, ainda bem que a união se desfez e a russia irá finalmente assumir todo o seu potêncial, sem "pesos" ás costas.afinal semelhanças teria 1 russo e 1 cazaque a não ser habitarem o mesmo país..
A politica actual norte-americana em relação á ucrania não passa de uma adaptação oportunista para ganhar mais espaço geo-estratégico ás custas da russia.
bruno.
"tenho o condão de usar os meus neurónios, ao contrário de si que usa o hipotálamo"
Exacto Pippo. No Leste da Europa, por estas alturas, utiliza-se demais o hipotálamo em detrimento do raciocínio lógico e imparcial.
Mas sempre estão melhor que cá, onde é cada vez mais difícil encontrar gente que utilize quer a razão, quer o hipotálamo em condições. É só verem quem foi eleito na "Grande Potência Ocidental", os agora United Socialist States of America.
o caminho da Ucrânia é só um: A parte ocidental se unir à Polônia e a Oriental à Rússia
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