Os países mais desenvolvidos do mundo terão, dentro de dois ou três anos, a possibilidade de conduzir verdadeiras guerras de informação, declarou hoje o general Anatoli Nogovitsin, vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Rússia.
“Os principais objectivos dessas guerras serão a perturbação do funcionamento dos sistemas de defesa, industriais e administrativos fulcrais do inimigo, bem como um impacto info-psicológico na sua população, nas suas tropas e na sua direcção, com recursos às tecnologias de informação modernas”, indicou o general, numa conferência de imprensa.
Segundo ele, uma guerra da informação apresenta traços característicos que a distinuguem de uma guerra tradicional, cria novos problemas e merece, por isso, uma atenção especial.
O general sublinhou que o baixo custo da preparação e da aplicação da arma informativa é a principal característica.
Os meios criados para uma guerra da informação podem constituir “um podente utensílio de manipulação através da percepção”, acrescentou.
“Os principais objectivos dessas guerras serão a perturbação do funcionamento dos sistemas de defesa, industriais e administrativos fulcrais do inimigo, bem como um impacto info-psicológico na sua população, nas suas tropas e na sua direcção, com recursos às tecnologias de informação modernas”, indicou o general, numa conferência de imprensa.
Segundo ele, uma guerra da informação apresenta traços característicos que a distinuguem de uma guerra tradicional, cria novos problemas e merece, por isso, uma atenção especial.
O general sublinhou que o baixo custo da preparação e da aplicação da arma informativa é a principal característica.
Os meios criados para uma guerra da informação podem constituir “um podente utensílio de manipulação através da percepção”, acrescentou.
8 comentários:
Um pouco estranho este tipo de afirmações, dado que a guerra de informação sempre existiu e continuará a existir.
É verdade o que o Portuguesemam disse, a começar pelos comentários de muitos leitores deste blog. Cá para mim metade vai ser recrutada pelo FSB e a outra metade pela CIA. Eu gostaria de ficar pelos SIS se fosse possivel...
Qual é a novidade? Isto já é o que existe hoje.
Realmente não é nenhuma novidade, é uma prática comum dos serviços de inteligência, mas a grande diferença é que as informações (não as estritamente confidenciais), têm saído da esfera governamental e ocupado o campo da mídia que hoje com raras exceções atingem todos os cantos do mundo. Acredito que a guerra de informações que o General se refere é exatamente a que está sendo veiculada por todos os meios de comunicação, que geram o conjunto de estatísticas por exemplo muitas vezes citadas aqui no blog, sendo que umas conferem com a realidade e outras se distanciam bastante. É esta guerra que pode causar o efeito psicológico no povo. Informações falsas sobre o poder militar ou a situação financeira e social de determinada nação é responsável pelo equilíbrio e o desequilíbrio de uma nação. Na segunda guerra a Alemanha experimentou de forma exemplar esta situação e mesmo sem o alcance que tem a mídia de hoje, conseguiu transmitir ao mundo uma imagem totalmente diferente da realidade.
Wandard
Na mouche ;)
Cumpts
Manuel Santos
Pois, e desde 2004 foi bem acentuada a Guerra de Informação. É só olhar para a eleição de Obama e a Guerra da Geórgia. E como certos massacres na Ásia Central não chegaram aos media Ocidentais.
Já para não falar na forma como a União Europeia se tem dirigido aos seus cidadãos e ao estrangeiro. (E aqueçle a clássico que era a bandeira azul de estrelas doiradas de Saakashvili.)
Sérgio, vossê pelo SIS faria um excelente trabalho. A serivir o Socialismo, a República e a Maçonaria. Seus três ideais (loool).
"Na segunda guerra a Alemanha experimentou de forma exemplar esta situação e mesmo sem o alcance que tem a mídia de hoje, conseguiu transmitir ao mundo uma imagem totalmente diferente da realidade."
Gostava tanto de o ver desenvolver a partir daqui...
... sim, para que ficasse explicito o que não diz. Mas enfim.
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