O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, aproveitou uma reunião de altas patentes militares para anunciar um forte rearmamento das Forças Armadas russas a partir de 2011. Como é costume quando os dirigentes russos falam com militares, Medvedev foi duro no discurso e farto em promessas.
“No ano passado conseguimos apetrechar com equipamento moderno uma série de agrupamentos e unidades e a partir de 2011 começará o rearmamento em grande escala do Exército e da Armada”, afirmou o chefe do Kremlin, citado pela agência noticiosa RIA-Novosti, numa reunião com os responsáveis máximos do ministério da Defesa.
Medvedev declarou que a NATO não pára de tentar ampliar as infra-estruturas militares perto das fronteiras da Rússia e sublinhou que a análise da situação político-militar no mundo demonstra que numa série de regiões há um grande potencial de conflitos.
As ameaças de crises locais e de terrorismo internacional mantêm-se, adiantou.
“Tudo isto exige uma modernização qualitativa das nossas Forças Armadas, que estas adquiram um novo perfil e futuro e para isto, apesar das actuais dificuldades financeiras, hoje existem todas as condições necessárias”, sublinhou.
Medvedev apresentou a tarefa de elevar qualitativamente a preparação para combate das Forças Armadas da Federação da Rússia e, em primeiro lugar, das forças nucleares estratégicas.
“Estas devem ser capazes de cumprir plenamente todas as tarefas para garantir a segurança militar da Rússia”, disse.
Entre as tarefas prioritárias para a modernização qualitativa das Forças Armadas do país, Medvedev sublinhou a de fazer com que todos os agrupamentos e unidades militares estejam em alerta permanente.
“Um Exército moderno, bem treinado e apetrechado com novíssimos armamentos é a garantia da nossa segurança, da nossa defesa de qualquer agressão potencial”, afirmou Medvedev, que adiantou que também é a “condição básica” para o desenvolvimento da Rússia e da economia e do bem-estar do povo.
O chefe de Estado anunciou que proximamente o Conselho de Segurança da Rússia vai adoptar a estratégia de segurança nacional do país até ao ano de 2020.
“A optimização da estrutura e da quantidade de efectivos do exército” é uma das principais tarefas da modernização das Forças Armadas, disse.
O Presidente russo defendeu o aperfeiçoamento do sistema de educação militar e sublinhou que a rede de estabelecimentos educativos militares deve adaptar-se às necessidades reais de oficiais sentidas pelo Exército.
“No ano passado conseguimos apetrechar com equipamento moderno uma série de agrupamentos e unidades e a partir de 2011 começará o rearmamento em grande escala do Exército e da Armada”, afirmou o chefe do Kremlin, citado pela agência noticiosa RIA-Novosti, numa reunião com os responsáveis máximos do ministério da Defesa.
Medvedev declarou que a NATO não pára de tentar ampliar as infra-estruturas militares perto das fronteiras da Rússia e sublinhou que a análise da situação político-militar no mundo demonstra que numa série de regiões há um grande potencial de conflitos.
As ameaças de crises locais e de terrorismo internacional mantêm-se, adiantou.
“Tudo isto exige uma modernização qualitativa das nossas Forças Armadas, que estas adquiram um novo perfil e futuro e para isto, apesar das actuais dificuldades financeiras, hoje existem todas as condições necessárias”, sublinhou.
Medvedev apresentou a tarefa de elevar qualitativamente a preparação para combate das Forças Armadas da Federação da Rússia e, em primeiro lugar, das forças nucleares estratégicas.
“Estas devem ser capazes de cumprir plenamente todas as tarefas para garantir a segurança militar da Rússia”, disse.
Entre as tarefas prioritárias para a modernização qualitativa das Forças Armadas do país, Medvedev sublinhou a de fazer com que todos os agrupamentos e unidades militares estejam em alerta permanente.
“Um Exército moderno, bem treinado e apetrechado com novíssimos armamentos é a garantia da nossa segurança, da nossa defesa de qualquer agressão potencial”, afirmou Medvedev, que adiantou que também é a “condição básica” para o desenvolvimento da Rússia e da economia e do bem-estar do povo.
O chefe de Estado anunciou que proximamente o Conselho de Segurança da Rússia vai adoptar a estratégia de segurança nacional do país até ao ano de 2020.
“A optimização da estrutura e da quantidade de efectivos do exército” é uma das principais tarefas da modernização das Forças Armadas, disse.
O Presidente russo defendeu o aperfeiçoamento do sistema de educação militar e sublinhou que a rede de estabelecimentos educativos militares deve adaptar-se às necessidades reais de oficiais sentidas pelo Exército.
As reacções a estas declarações foram diferentes na Rússia.
O embaixador da Rússia junto da NATO, Dmitri Rogozin, considerou hoje que o anúncio do rearmamento das forças armadas russas não se vai reflectir nas relações entre Moscovo e a Aliança Atlântica.
“A posse de armas nucleares é a base política para a vida pacífica dos cidadãos do nosso país”, declarou Rogozin à rádio Eco de Moscovo, ao comentar as palavras de Medvedev sobre a necessidade de modernizar as forças nucleares estratégicas da Rússia.
“As forças nucleares estratégicas da Rússia são uma das estruturas mais estáveis no nosso país. Mesmo no período das mais profundas convulsões, da desintegração da União Soviética, de mudanças do sistema político, o nosso escudo nuclear trabalhou tão bem como um relógio”, acrescentou.
O presidente do Comité de Defesa e Segurança do Senado da Rússia, Victor Ozerov afirmou que «quaisquer transformações económicas, qualquer superação da crise só podem ser realizadas quando se sente que ninguém ameaça a segurança do Estado (russo)».
«Quando existe paridade das forças nucleares estratégicas com outras potências, principalmente com os Estados da NATO”, defendeu Ozerov.
Para o director do Instituto de Análise Política e Militar da Rússia, Alexandre Chavarin, as declarações de Medvedev e do ministro da Defesa russo, Anatoli Serdiukov, sobre a ampliação da NATO são “retórica tradicional”, sublinhando que não constitui qualquer ameaça à segurança russa.
“A NATO é constituída por 27 Estados, com interesses políticos muito diversos”, sublinhou.
Este analista destacou o facto de estas declarações terem sido feitas a menos de duas semanas do encontro de Medvedev com o Presidente norte-americano, Barack Obama, considerando-as «não construtivas».
Por seu lado, o director da revista Rússia na política global, Fiodor Lukianov, considerou que o dirigente russo nada disse de novo.
“O mundo torna-se cada vez mais incontrolável e agressivo. Isso é reconhecido não só pela Rússia. Por isso, as palavras de Medvedev não contradizem os acordos conseguidos sobre o 'reinício' das relações entre a Rússia e os Estados Unidos”, frisou.
A analista militar Liudmila Averina considerou que a reforma das forças armadas não tem uma base firme.
“Isto não se pode chamar reforma. Tem lugar a destruição planeada das Forças Armadas como tais. Qualquer reforma pressupõe a existência de uma concepção do que queremos. Hoje, não sabem o que fazer delas”, sublinhou.
“Por exemplo, a Rússia não tem condições financeiras para tornar as Forças Armadas profissionais. Hoje nem sequer há dinheiro para pagar aos militares que já prestam serviço militar por contrato”, concluiu.
“A posse de armas nucleares é a base política para a vida pacífica dos cidadãos do nosso país”, declarou Rogozin à rádio Eco de Moscovo, ao comentar as palavras de Medvedev sobre a necessidade de modernizar as forças nucleares estratégicas da Rússia.
“As forças nucleares estratégicas da Rússia são uma das estruturas mais estáveis no nosso país. Mesmo no período das mais profundas convulsões, da desintegração da União Soviética, de mudanças do sistema político, o nosso escudo nuclear trabalhou tão bem como um relógio”, acrescentou.
O presidente do Comité de Defesa e Segurança do Senado da Rússia, Victor Ozerov afirmou que «quaisquer transformações económicas, qualquer superação da crise só podem ser realizadas quando se sente que ninguém ameaça a segurança do Estado (russo)».
«Quando existe paridade das forças nucleares estratégicas com outras potências, principalmente com os Estados da NATO”, defendeu Ozerov.
Para o director do Instituto de Análise Política e Militar da Rússia, Alexandre Chavarin, as declarações de Medvedev e do ministro da Defesa russo, Anatoli Serdiukov, sobre a ampliação da NATO são “retórica tradicional”, sublinhando que não constitui qualquer ameaça à segurança russa.
“A NATO é constituída por 27 Estados, com interesses políticos muito diversos”, sublinhou.
Este analista destacou o facto de estas declarações terem sido feitas a menos de duas semanas do encontro de Medvedev com o Presidente norte-americano, Barack Obama, considerando-as «não construtivas».
Por seu lado, o director da revista Rússia na política global, Fiodor Lukianov, considerou que o dirigente russo nada disse de novo.
“O mundo torna-se cada vez mais incontrolável e agressivo. Isso é reconhecido não só pela Rússia. Por isso, as palavras de Medvedev não contradizem os acordos conseguidos sobre o 'reinício' das relações entre a Rússia e os Estados Unidos”, frisou.
A analista militar Liudmila Averina considerou que a reforma das forças armadas não tem uma base firme.
“Isto não se pode chamar reforma. Tem lugar a destruição planeada das Forças Armadas como tais. Qualquer reforma pressupõe a existência de uma concepção do que queremos. Hoje, não sabem o que fazer delas”, sublinhou.
“Por exemplo, a Rússia não tem condições financeiras para tornar as Forças Armadas profissionais. Hoje nem sequer há dinheiro para pagar aos militares que já prestam serviço militar por contrato”, concluiu.
27 comentários:
Tirando as forças nucleares que estão de fato sendo modernizadadas - mas nem na epoca de Yeltsin se deixou de investir nelas - a modernização das armas convencionais tem sido feita a passos de tartaruga, muita conversa e pouca ação!
O meu comentário a isto está nos posts anteriores.
Instituto de Análise Política e Militar da Rússia, "Alexandre Chavarin"
Sr. Milhazes,
O sobrenome está correto? O Sr. sabe informar quais atividades no campo militar desempenhou a Srª Liudmila Averina?
Med inclusive afirmour que vai tirar o leitinho das criaças russas pra alcançar esse objetivo. Ele foi extremamente aplaudido depois dessa declaração
med-med
O que parece é que os milicos estão meio insatisfeitos com Putmed.
Daí a necessidade de fazer esse tipo de promessa. E para 2011...
A Russia deveria ter outros objectivos, como que um pais que tem expectativa de vida 65 anos e milhares a morrer de alcolismo, tabagismo e sida todos os anos estão a preferir as forças armadas?
a nato jamais faria guerra contra a Russia
pobre Russia vive a paranoia dos tempos de urss
Melo
JM.
você quase que deixou de dialogar com os leitores, o que é uma pena. Compreendo que há por aqui muito infiltrado e alguns por estarem convencidos que eu trabalho para si ou consigo, e você acha que eu trabalho para eles e a gente nem se conhece uns aos outros. É confuso e se calhar andam a chateá-lo por aí. Se andam, agora vão ficar a pensar que eu sabia. Enfim, é a teoria da bola de neve. Espero que não, porque seria mais um disparate a juntar à pilha de idiotices que tem ocorrido nos últimos tempos por causa do meu interesse pela Rússia e que prova indiscutivelmente que os serviços de informação não funcionam, só chateam. Patético!
Pois é, estes heterónimos todos vão deixar de frequentar este blog brevemente. Estamos cansados e muito tristes. Mas vamos continuar a gostar muito do ursinho lindo do Kremlin. Que ele nunca nos desiluda.
Caros leitores, a ausência de comentários da minha parte apenas se devem à falta de tempo. Logo que tenha tempo, farei comentários.
Leitor Wandard, a Sra. Liudmila é uma analista militar muito competente que tem uma opinião partilhada por outros analistas, daí eu a ter citado.
Chegou algo de novo à Russia:
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
...o Socrates!
A grande contribuição à civilização do complexo sócio-político soviético é armamento de guerra. E o programa chinês nuclear foi a grande iniciação da fé marxista - que os revisionistas de esquerda lembrem que Stálin foi legítimo representante de Marx. Como ninguém duvida que o Irã fará tudo para ter uma bombona, sua indústria nuclear será mais um resultado do mesmo legado.
Ainda bem que o ABC nos informou que a sua douta opinião estava num outro local, senão poderia-se perder uma valioso contributo para esta discussão, já estou mesmo a ver, "ainda bem que a Russia está a rearmar-se para se defender do papão da NATO e do Ocidente. Concordo, aplaudo e agradeço." Afinal só uma Russia rearmada até aos dentes é que poderá falar de igual para igual com o senhor ABC.
Olha Sérgio, em bom português, que eu tenho e tu não, "poderia-se" mandar-te levar onde levam as galinhas. Não percebes patavina de nada do que se passa e pôes-te a mandar palpites em relação à minha pessoa. Tira daí a ideia. Vai procurar a tua turma, que eu não sou da tua laia!
Mais um atigo do Público !!!! os rapazes por lá andam muito interessados na Rússia, parece:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1369708
------------------------------
Será que a isto se chama "abrir as pernas" ou será, ao invés, um "murro na mesa"?
Mais um ponto para a Rússia.
Ó ABC claro que não é da minha laia, afinal o senhor é da laia dos que falam com os Americanos e Russos em pé de igualdade, daqueles que não se intimidam com as bazófias do Sr. Putin, nem sequer estremece com a suas ameaças e entra em histeria sempre que a Russia na sua cabeça marca mais um ponto, enquanto eu sou um simples cidadão de um miserável país que nem uma pinga de petróleo tem. Há aqui uma clara divisão entre nós, que infelizmente eu só me apercebi aquando do seu último comentário e chamada de atenção, afinal eu não percebo patavina daquilo que estou para aqui a dizer.
Isto tudo, e muito mais, por um ursinho de peluche com garras. É heróico levar na tromba por amor e há quem nasça para mártir. Triste sina...
A analista militar Liudmila Averina considerou que a reforma das forças armadas não tem uma base firme.
“Isto não se pode chamar reforma. Tem lugar a destruição planeada das Forças Armadas como tais. Qualquer reforma pressupõe a existência de uma concepção do que queremos. Hoje, não sabem o que fazer delas”, sublinhou.
“Por exemplo, a Rússia não tem condições financeiras para tornar as Forças Armadas profissionais. Hoje nem sequer há dinheiro para pagar aos militares que já prestam serviço militar por contrato”, concluiu.
Caro José Milhazes,
As afirmações desta analista, são no mínimo estranhas.
Isto foi tudo o que ela disse? existe algum link, com a análise dela que possa consultar?
O que quer ela dizer com "...destruição planeada das Forças Armadas como tais..."
Isto não me parece uma análise militar. Parece-me mais afirmações políticas de quem não concorda com o actual rumo das mudanças.
Porque de facto o que foi anunciado não é propriamente novidade, já tinha sido anunciado antes e está em curso uma remodelação e modernização. Isso hoje já é perfeitamente visível, com o aparecimento de novos submarinos, mísseis nucleares, mísseis defensivos, novos modelos de tanques, helicopteros, aviões, etc.
Qualquer analista militar, tem de saber que já está a haver grandes mudanças, o que me faz estranhar imenso essa análise.
Sabe onde posso encontrar mais informação sobre ela e outras análises que tenha feito?
Obrigado.
Leitor Portuguese Man, publico aqui, em russo, outras declarações feitas pela analista: "Независимый военный обозреватель Людмила Аверина, со своей стороны, полагает, что реформа Вооружённых сил не имеет твердого фундамента. "Это нельзя назвать реформой, - утверждает Аверина.- Идет планомерное уничтожение армии как таковой. Любая реформа подразумевает наличие концепции того, что в конечном итоге мы хотим иметь. Но на сегодняшний день ни Верховный главнокомандующий, ни министр обороны, ни Генеральный штаб, ни общество в целом не знают, что планируется сделать из армии. Сокращение офицеров, которое сейчас происходит, это, по-моему, курс на социальный взрыв. Потому что для тех более 300 тысяч офицеров, которые окажутся на улице, нет жилья, нет работы, их жены также не обеспечены работой… Много времени говорили, что Россия встает с колен, Россия получает новое оружие, но нового оружия Россия так и не получила. Ведь вооружение надо делать под уже сложившуюся структуру. А структура не ясна".
Что же касается надежд на замену призывной армии контрактной, более эффективной, то, по мнению Людмилы Авериной, сделать это в ближайшем будущем Россия не сможет по финансовым причинам. "В России сейчас нет денег, чтобы содержать контрактников, – говорит эксперт. – Ведь контрактник – это свободный человек, он отработал до 18:00 и должен уйти куда-то в "штатское" помещение: в служебное жилье, в благоустроенную комнату в общежитии… Этого пока нет и не скоро будет. Ведь сейчас без квартир – 520 тысяч офицеров. Плюс подлежащие расселению военные городки, в которых, в частности, живет много военных пенсионеров. Да еще прибавятся 320 тысяч человек, которые сейчас подлежат сокращению из армии…" Как считает Аверина, "в период кризиса не переходят на какие-то иные системы формирования войск".http://www.svobodanews.ru/content/Article/1511716.html
Caro José Milhazes,
Obrigado pelo o que colocou. Infelizmente o link que indicou não funciona.
No entanto pelo o texto que colocou deu para perceber que era aquilo que eu pensava.
Ela está é a criticar a redução do número de efectivos.
O que acho estranho, para um analista militar.
A redução do nº de militares e constituição da via profissional é uma dos planos de Putin e que está em curso.
Eu sinceramente só consigo ver um tipo de pessoas que estejam contra isto, as que estão lá e pensam que será uma das que irá sair. Ou então alguém que tenha lá familiares.
Quando falamos de reduções de militares, ou empregados numa empresa, haverá sempre quem esteja contra ou a favor e depende muito da situação.
Mas vamos lá a ver, se eu tenho um conflito e preciso de enviar militares, quero enviar homens que sabem ao que vão por escolha deles, ou quero enviar homens que cairam de pára-quedas no exército porque foram chamados para cumprir serviço militar.
Por outro lado, tudo se pode criticar.
Se não reduzo o nº de efectivos, vou manter o actual nível de ordenados? então vão chover críticas de que recebem muito pouco
e depois? vamos aumentá-los a todos? e os custos disto? Ou para aqui o país já tem dinheiro?
E de que serve ter um contingente enorme de efectivos com armas obsoletas? servem para carne para canhão.
Podemos pensar no Iraque vs EUA, o Iraque tinha um exército enorme e "jogava" em casa, mas com armas obsoletas.
Resultado? exércitos enormes à mercê de "carpet bombs", são arrasados. Para que serviu os números? só obrigou aos EUA a gastarem mais bombas.
Portanto reduzir o nº de efectivos, seguir uma via profissionalizante e canalizar verbas para novas armas ou "upgrades" faz sentido.
Mas é claro que em todas as mudanças, existem os que são a favor e os que são contra.
Agora uma analista militar, mais preocupada sobre o destino dos militares que vão sair, do que ver as suas forças armadas a terem uma maior e mais eficaz capacidade de resposta face aos desafios que possam surgir (e a Rússia tem muitos) é na minha opinião, de pasmar.
E ela não se preocupa com os que vão morrer, por serem enviados para a frente, com armas desactualizas, desmotivados porque estão ali por ter de cumprir serviço militar obrigatório ou porque estão a receber um ordenado de miséria?
Francamente não percebo a análise dela, não considero uma análise militar, é uma análise de problemas sociais que vêem com a reforma em curso
É a minha opinião.
P.S. Se me puder facultar o link correcto eu agradecia-lhe muito. Obrigado.
Leitor Portuguese, confirmo o sítio:
http://www.svobodanews.ru/content/Article/1511716
Caro José Milhazes,
É estranho, já abri esse link em 2 computadores e em ambos me dá erro.
Alguém por favor pode confirmar se consegue ou não ver este link?
Não percebo o que se passa.
Obrigado.
Sr. Milhazes,
Com todo respeito à Srª Liudmila, que sinceramente não conheço e como analista militar não é muito conhecida pelos meus pares militares.
Li detalhadamente o artigo que o Sr. postou para o PortugueseMan e tenho de concordar com ele, pois nas declarações dela não consegui identificar nenhuma análise de âmbito militar, mas sim as opiniões dela dentro de uma visão político-social, dos efeitos que as novas formatações das FAs com maior índice de profissionalização, vem a representar uma redução do quadro e respectivo desemprego para muitos militares. Isto porém é uma realidade que irá atingir várias nações como a própria França que encolherá suas forças em mais de 50 mil homens, devendo permanecer com um total de 220 mil até 2020, elevando porém o número das forças de intervenção internacional de 12000 para 36000, que pretendem chegar a 50000.
O que hoje é espantoso é como brotaram tantos analistas militares, que não são militares e sequer botaram o pé em um treinamento de combate e muito menos na guerra real, mas são especialistas.
Quanto ao link, também não consegui entrar.
Abraço,
Rapaziada, têm de adicional ".html" ao número "1511716" do link que nos deu o JM.
Quanto ao artigo, de facto está tudo dito. Não trata da reforma das FA mas sim das questões inerentes ao "despedimento" de vários milhares de homens, mormente oficiais. Em suma, é um artigo que trata de questões laborais/sociais e não da questão do reforço das capacidades das FA russas.
Como já foi dito em post anteriores, aos russos é mais necessário fazer uma reforma no processo de tomada de decisão militar, acompanhada de modernizações nas comunicações e "inteligence". Ou seja, são questões doutrinais, de procedimentos e de software, mais do que de hardware.
Mas claro, o equipamento "pesado" (aviões, carros de combate, VCI, navios, etc.) são sempre necessários, mas neste caso parece que a Rússia não está a introduzir novos sistemas à velocidade que seria desejável.
É que, a bem dizer, é preferível termos uma Rússia forte e credível a uma Rússia fraca. Fraca, é um factor de instabilidade, quer interna quer externa; forte, não só se mantêm coesa como é um dissuasor de aventuras por parte de terceiros.
Abraço,
Pippo,
Obrigado.
Pippo obrigado,
Tenho acessado de SmartPhone em virtude de deslocamentos e a visualização é muito reduzida.
A russia está a gastar muito pouco do seu produto em despesas miliates.
O que importa aqui é que o sr. mihazes e muitos outros compreedam é que uma das funções do estado é a de proteger a segurança dos cidadãos, no entanto, já não é( e não deve ser) uma obrigação do estado "alimentar" os cidadãos.
essa visão do estado querer tomar conta das pessoas como se fosse pai tem de acabar se a russia quer afirmar-se como uma pot~encia economica no futuro.
em conclusão, o governo russo está a fazer o que tem que ser feito e ainda bem que não esta a alinhar em "esquemas" corrupto-comunistas de criar novamente um estado-patrão que só vai trazer sofrimento ao povo russo.
sr. milhazes um politico nunca dá nada a ninguem, pelo simples facto de que nada possui e nada cria, um politico devia era ser impedido de mexer o menos possivel nos recursos de um estado.
luis.m
""(...)em conclusão, o governo russo está a fazer o que tem que ser feito e ainda bem que não esta a alinhar em "esquemas" corrupto-comunistas de criar novamente um estado-patrão que só vai trazer sofrimento ao povo russo.""
Como é?
Enviar um comentário