Este ano, por falta de tempo, não estive na festa anual de língua portuguesa, mas o João Mendonça João, leitor do Instituto Camões e impulsionador do acontecimento, envio as fotos e o texto que a seguir publico:
"Uma centena de pessoas reuniu-se ontem à tarde para celebrar o dia anual da língua portuguesa no Instituto de Relações Internacionais de Moscovo- MGIMO. Os estudantes do Instituto de Relações Internacionais de Moscovo organizaram um espectáculo onde exercitaram a sua fluência em lingua portuguesa. Nikita Muravev, do segundo ano de Relações Internacionais, esteve em grande destaque no campo da fluência.
No evento estiveram presentes representantes das embaixadas de Portugal, Angola e Mocambique, professores , estudantes de português de outros estabelecimentos de ensino superior, e amigos da lusofonia.
No evento estiveram presentes representantes das embaixadas de Portugal, Angola e Mocambique, professores , estudantes de português de outros estabelecimentos de ensino superior, e amigos da lusofonia.
O tema da trigésima quarta edição deste evento foi a televisão. Razão pela qual estudantes do primeiro ano de Jornalismo Internacional criaram um telejornal, transmitindo, em bom português, num ecra gigante, notícias bombásticas tais como a transferência de Cristiano Ronaldo para um clube russo.
Em curtos sketches humoristicos, os futuros diplomatas divertiram a plateia, uns com cenas criadas por eles, outros com sketches inspirados no quarteto de humoristas portugueses Gato Fedorento. Foi o caso do segundo ano de Relações Internacionais que optou por satirizar a política, num concurso televisivo que opunha dois politicos de partidos diferentes, numa prova de perguntas e respostas directas a que nenhum dos dois concorrentes conseguiu responder. Ou ainda outro número de duas estudantes de segundo ano que se lançaram na sátira de costumes, numa disputa hilariante entre duas donas de casa sobre a precocidade dos respectivos filhos.
Nao menos divertido foi o teledisco de uma turma de primeiro ano na interpretação de um êxito do trovador russo N. Boiarskii, parodiado em português, com toda a mímica que caracteriza o célebre artista.
A programação musical registou momentos altos. O virtuosismo das guitarradas do estudante Denis Sobe Panek e a voz de Ksenia Voevodina encantaram o publico com uma bossa nova, "Manhã de Carnaval" de Luiz Bonfa. A ementa musical não foi escassa, e ouviram-se outros temas como "tatuagens" de Mafalda Veiga, "Amizade" da banda reggae angolana Kussondulola, "Um a Um" dos brasileiros Tribalistas, "Muda de Vida" do vanguardista Antonio Variacoes, e um dos clássicos da música popular portuguesa "Apita o Comboio".
Em curtos sketches humoristicos, os futuros diplomatas divertiram a plateia, uns com cenas criadas por eles, outros com sketches inspirados no quarteto de humoristas portugueses Gato Fedorento. Foi o caso do segundo ano de Relações Internacionais que optou por satirizar a política, num concurso televisivo que opunha dois politicos de partidos diferentes, numa prova de perguntas e respostas directas a que nenhum dos dois concorrentes conseguiu responder. Ou ainda outro número de duas estudantes de segundo ano que se lançaram na sátira de costumes, numa disputa hilariante entre duas donas de casa sobre a precocidade dos respectivos filhos.
Nao menos divertido foi o teledisco de uma turma de primeiro ano na interpretação de um êxito do trovador russo N. Boiarskii, parodiado em português, com toda a mímica que caracteriza o célebre artista.
A programação musical registou momentos altos. O virtuosismo das guitarradas do estudante Denis Sobe Panek e a voz de Ksenia Voevodina encantaram o publico com uma bossa nova, "Manhã de Carnaval" de Luiz Bonfa. A ementa musical não foi escassa, e ouviram-se outros temas como "tatuagens" de Mafalda Veiga, "Amizade" da banda reggae angolana Kussondulola, "Um a Um" dos brasileiros Tribalistas, "Muda de Vida" do vanguardista Antonio Variacoes, e um dos clássicos da música popular portuguesa "Apita o Comboio".
Por sua vez, o estudante angolano da Universidade da Amizade dos Povos, Denerido Leal, do seu nome artistico DenXL num registo Rap- Hip Hop, pôs ao rubro a sala com dois temas originais "Prazer" e "La em Cima", do seu album "Dentro e Fora do Meu Quarto", ao passo que os estudantes de segundo ano da Universidade Lomonossov trouxeram- nos à memoria o perfume dos cravos de Abril, com uma notável interpretação do famoso poema "Trova do Vento que Passa" de Manuel Alegre, musicado por Adriano Correia de Oliveira.
Os professores de português do Instituto de Relações Internacionais Galina Petrova, Marina Konovalova, Irina Tolmacheva e Nikolai Ivanov foram apanhados de surpresa pelos estudantes do terceiro ano que os imitaram caustica, mas carinhosamente, numa pequena encenação que aludia a um episodio da sua estadia em Braga durante as festas de São João.
O espectáculo acabou com a "Marrabenta", dança tradicional moçambicana pelos estudantes do primeiro ano.
A festa continuou pela tarde fora, com um banquete de convívio, no qual o vinho português esteve em grande destaque. A prova de vinhos foi oferta do AICEP em Moscovo, a quem agradecemos a amabilidade na pessoa do seu director, o Dr. Pedro Patricio. É de salientar tambem a generosidade da Daria Alechkina, estudante do primeiro ano de Jornalismo Internacional, que sacrificou a sua garrafeira pessoal para o sucesso da parte gastronómica do evento. E enquanto o vinho já alegrava as almas presentes, o repórter e musico Evgueni Muravitch pegou na viola e à desgarrada cantou um fado baptizado"Fico-te a Matar", para grande deleite de todos.
É de destacar também o esforço colectivo na organização do evento, o contributo discreto mas determinante de pessoas como a Professora Maria Khvan.
É sempre um prazer voltar a ver lusitanistas de longa data, como o Vitaly Gniatiuk , Liliana Brevern, e caras novas que passam a fazer parte desta nossa comunidade de língua portuguesa.
A festa da língua portuguesa ainda tem muitos e bons dias pela frente. Continua a atrair gente e é uma prova da diversidade cultural que a lusofonia abrange".
Os professores de português do Instituto de Relações Internacionais Galina Petrova, Marina Konovalova, Irina Tolmacheva e Nikolai Ivanov foram apanhados de surpresa pelos estudantes do terceiro ano que os imitaram caustica, mas carinhosamente, numa pequena encenação que aludia a um episodio da sua estadia em Braga durante as festas de São João.
O espectáculo acabou com a "Marrabenta", dança tradicional moçambicana pelos estudantes do primeiro ano.
A festa continuou pela tarde fora, com um banquete de convívio, no qual o vinho português esteve em grande destaque. A prova de vinhos foi oferta do AICEP em Moscovo, a quem agradecemos a amabilidade na pessoa do seu director, o Dr. Pedro Patricio. É de salientar tambem a generosidade da Daria Alechkina, estudante do primeiro ano de Jornalismo Internacional, que sacrificou a sua garrafeira pessoal para o sucesso da parte gastronómica do evento. E enquanto o vinho já alegrava as almas presentes, o repórter e musico Evgueni Muravitch pegou na viola e à desgarrada cantou um fado baptizado"Fico-te a Matar", para grande deleite de todos.
É de destacar também o esforço colectivo na organização do evento, o contributo discreto mas determinante de pessoas como a Professora Maria Khvan.
É sempre um prazer voltar a ver lusitanistas de longa data, como o Vitaly Gniatiuk , Liliana Brevern, e caras novas que passam a fazer parte desta nossa comunidade de língua portuguesa.
A festa da língua portuguesa ainda tem muitos e bons dias pela frente. Continua a atrair gente e é uma prova da diversidade cultural que a lusofonia abrange".
19 comentários:
"Em curtos sketches humoristicos, os futuros diplomatas divertiram a plateia"
Futuros diplomatas ou futuros agentes...
...if you know what I mean... ;)
UI! vira essa boca pra lá.
O FSB vai dominar a lusofonia como domina este blog (risos).
Milhazes,isto por aqui não melhora em comentários, pelos vistos. Continua a guerra fria. Quando passarão as pessoas a pensar pelas suas cabeças e a emitirem opiniões, em vez de transmitirem propaganda? Haja pachorra!
Caro leitor, pachorra já não há muita... mas ainda se vai aguentando.~Estes comentários até não são dos piores. Se fossem...
São meras provocações baratas, não ligue.
Parabéns aos organizadores e aos participantes. É bom que se faça compreender aos russos que a aprendisagem do português, para além de ser fácil e divertida, lhes é benéfica. Experimentem os russos ir fazer negócios ao Brasil sem saber português e logo vêm o desgosto que têm...
Abraço,
Ah, e as miúdas são muito giras, como não podia deixar de ser :o)
Sr. José, não sei do que Boyarski está a falar, mas se for sobre o Mikhail (o papel mais famoso – D’Artagnan em “Três Mosquiteiros”), então apenas uma curiosidade, o seu avo, padre ucraniano Olexander (Alexander) Segenyuk (nasceu na Ucrânia Ocidental, hoje parte da Polónia), trocou do apelido quando já tinha cerca de 30 anos de idade, de Segenyuk para Boyarski (apelido polaco da mãe), mais tarde ele se tornou o padre vermelho (dizia que aprovava a maioria das acções comunistas, menos a luta anticlerical), era acusado de ser informador do NKVD (que não negava abertamente), era a favor da igreja “socialmente orientada”. Pelo sim, pelo não, foi fuzilado nas grandes purgas comunistas em 1936.
p.s. pois N. Boyarski, Nikolay, tio do Mikhail morreu em 1988.
Leitor Jest, é esse Boiarski, mas, como se diz, e bem, os filhos não respondem pelos pais, neste caso, os netos pelos avós. Trata-se de um actor que desempenhou excelentes papéis no cinema, tem umas canções engraçadas, mas também tem desempenhos maus, por exemplo, no filme recentemente estreado "Taras Bulba", um panfleto cheio de xenofobia, crueldade barata, etc...
A propósito, o principa actor é um grande actor ucraniano, Stupa (não sei se escrevi bem o apelido), mas o filme é execrável. Gostaria de ouvir a sua opinião, se é que já viu o filme.
Não acho que o filme seja execrável! O filme é cheio do patriotismo! Temos de olhar a este filme da ponta da vista histórica!
Os russos odiavam os polacos por causa dos eventos que aconteceram no início do século 17, porque os polacos ocuparam a Rússia e mataram milhares de ortodoxos. A Rússia quase perdeu a sua independência, mas a crença salvou-a.
Por isso, este filme não tem nada em termos de xenofobia. Este filme é uma recordação dos grandes descendentes russos!
"Em curtos sketches humoristicos, os futuros diplomatas divertiram a plateia"
Futuros diplomatas ou futuros agentes...
De facto, há pelo menos duas pessoas que falam muito bem português, com o sotaque mínimo...
Quem sabe
Leitor Anónimo, é como se agora em Portugal se realizasse um filme anti/espanhol, com requintes de sadismo, cabeças a rolar, etc. etc. Ou vice-versa. Em Taras Bulba, os cossacos ficam muito mal na fotografia, nada mais fazem do que beber e combater.
Milhazes, li que Putin tinha abandonado a cimeira do gás, antes dela ter começado,ameaçando virar-se para Leste, por ter tido reacção negativa da parte da UE às suas propostas.
Não sei se é verdade, mas acho lamentável o Ocidente e a Rússia continuarem em diálogo de surdos. A quem beneficia tal clima?
Leitor Anónimo, Putin não chegou a ir à cimeira na Bulgária e, por isso, chega cá hoje o primeiro-ministro búlgaro para esclarecer questões. Nos próximos anos, a Rússia não pode viram as costas à Europa, pois quase todas as infraestruturas de transporte estão viradas para aí. Uma viragem, já começou, mas vai demorar também. Além disso, a China, por muito grande que seja, não conseguirá consumir todo o petróleo e gás russos.
Que quer dizer com "uma viragem já começou"?
Estimado, Sr. José,
É claro, que o passado do avo, não acrescenta nada, nem retira nada ao desempenho cinematográfico e artístico do Mihail Boyarski, o meu comentário era mais a título de curiosidade, gosto estudar a genealogia, história dos nomes / apelidos (a ciência criada pelo Dr. Leite de Vasconcelos, o seu neto, também Leite de Vasconcelos era o jornalista em Moçambique, já morreu, coitado).
A minha visão do Taras Bulba (do realizador Bortko).
1. O nome do actor ucraniano é Bohdan Stupka, a esposa do Bulba é Ada Rogovceva (nasceu na Ucrânia), além disso no filme aparecem outros actores ucranianos. Dizem em boca pequena, que Stupka foi comprado com um prémio russo de xx.000 USD, ele próprio nega o tal acontecimento.
2. O filme é xenófobo e procura apenas uma coisa: criar a divisão, ressuscitando o ódio entre os polacos e ucranianos. Ano 2009 é ano das eleições legislativas e talvez presidenciais na Ucrânia, como tal, o Moscovo tenta criar (ampliar) qualquer que seja sentimento anti – Ocidental, que conseguir. E neste caso a Polónia representa para o Moscovo todo o Ocidente, toda a UE. A Polónia foi a primeira nós apoiar durante a Revolução Laranja. Por isso precisa de tantas torturas hiper – realistas, de tanto sangue. É por isso inventou-se a cena da mulher do Bulba morta pelos polacos (isso simplesmente não existe no romance), etc.
3. O livro “Taras Bulba” tem duas redacções, de 1835 e de 1842. A primeira redacção (existe em manuscrito do próprio Gogol, chamado “manuscrito de Nizhin”, fala da glória cossaca, lá não existe nenhuma moscofilia). Redacção do 1842 tem vários erros, omissões e trocas, por culpa do Pavel Anenkov (copiador) e Nikolay Prokopovich (editor). No dia 15 de Junho de 1942, após a edição da colectânea das suas obras, Gogol escreve uma carta preocupada ao Prokopovich, ode anota: “Apareceram os erros, mas eu acho, que estes eram originados pelo original errado e pertencem ao copiador”.
4. Na segunda edição apareceram as frases estranhas sobre o “czar russo”, a “fé russa”, etc. É preciso lembrar que o romance se desenrola cerca de 100 anos antes do acordo entre o Hetman Bohdan Hmelnickiy e czar russo (acorde de 1654 que originou a perda posterior da autonomia ucraniana, o texto original do acordo não foi encontrado até agora), por isso é muito estranho que os cossacos iam falar sobre o rei russo. Os cossacos ucranianos eram uma espécie de samurais, com códigos de conduta e regras muito próprias, eles não reconheciam nenhum rei e nenhum poder supremo, apenas respeitavam a Pokrova (Madre – Deus) e a fé crista (talvez posso dizer ortodoxa, mas não no sentido da actual igreja ortodoxa russa ou ucraniana).
5. No filme do Bortko, os heróis só dizem a palavra Ucrânia 3 vezes (e mesmo assim, em vez de dizer UkrayЇna, dizem Ukráina), mas a palavra “Rússia” e “da Rússia” são pronunciados constantemente. Nenhuma canção ucraniana é cantada no filme (embora os ucranianos não existem sem a canção). No meu entender, até o Bortko percebe que obrigar os cossacos cantar em russo – seria estúpido de mais, mas PERMITIR que cantam em ucraniano seria perigoso de mais, pois assim será arruinada a ideia do que os cossacos ucranianos são também russos.
6. O Gogol usava a palavra “rus’kiy” como sinónimo do ucraniano, pois na altura dos acontecimentos descritos no romance, a Rússia actual era conhecida como a Moscóvia, etc., mas é uma discussão maior e não vou me alongar mais no assunto.
7. Que mais? As cenas de batalhas me parecem fracas, assim como parecem despropositadas as cenas eróticas entre Andriy e a nobre polaca. Ela é filha do Governador, ele é filho de um cossaco importante, mas cossaco. Existe a distância social enorme entre eles, que perfeitamente entendia Gogol e não sente o Bortko. Por exemplo, no romance ELA que o vestia em roupas femininas e fazia com ELE o que queria, no filme ELE rasga a sua roupa. Aqui há mensagem importante, Gogol dizia que “mesmo possuindo sexualmente a sua amada polaca, Andriy não ganha a masculinidade desejável, pois o seu país, a Ucrânia é subjugado pela Polónia”. A mensagem do Bortko é bem mais brutal e simplificada, à maneira soviética “se tens a força de coerção, podes violar a quem quiseres e nada te acontece”.
8. Como produto ideológico, este filme foi financiado pelo canal “Rossiya”, o canal do Estado. A Rússia mostra com este filme que pretende apostar numa política de expansão cultural agressiva, principalmente no espaço pós – soviético.
9. Qual a melhor arma ucraniana contra este tipo de propaganda? Não assistir o filme no cinema, para não financiar os projectos anti – ucranianos. E claro, sempre conhecer os originais, aqui pode ser lido a edição de 1835 traduzida para ucraniano:
http://www.ukrcenter.com/library/re
ad.asp?id=5578&read=true
A Universidade de Brasília e a Embaixada da Ucrânia organizaram o evento “200 anos de nascimento do escritor Nikolai Gógol – obras e reflexões” que foi realizado no dia 24 de Abril de 2009 em Brasília.
Eis a palavra do Embaixador da Ucrania no Brasil, Volodymyr Lálomov:
Prezados senhores, Amigos,
Hoje comemoramos 200 anos do nascimento de Mykola Gogol (Hóholh), dum grande escritor russo e ucraniano.
Comemora a Ucrânia, comemora a Rússia, sob a égide da UNESCO celebra a humanidade.
Também ha atividades na terra natal do escritor, da Poltava, na terra antiga e muito especial.
Lá foi executada a história do povo ucraniano, crescia vitoriosamente o espírito cossaco, se forjava a dignidade ucraniana e se formava a tradição nacional.
Nascido como o ucraniano Mykola Hóholh ficou conhecido mundialmente como o clássico russo. Hóholh escreveu em russo, mas pelo seu pensamento e sentimentos foi o ucraniano.
Acho um pouco ridiculas são todas as disputas sobre a quém pertence Hóholh hoje. Éle, sem dúvida, pertence à Ucrânia.
Mas o seu trabalho, claro, pertence aos mais altos valores da cultura humana, e a cultura russa. Ele é o grande ucraniano, mas o seu trabalho realmente não conhece fronteiras e barreiras linguísticas.
Através das obras do Hóholh o mundo já quase 200 anos sabe o nosso país, as nossas tradições, espiritualidade, identidade e a alma dos ucranianos.
Ao mesmo tempo ele abriu a Ucrânia não só para o mundo, mas ante todo para o povo da Ucrânia.
O Hóholh «chamou aos ucranianos a conhecer a sua nacionalidade», - afirmou Panteleimon Kulish, um dus cláassicos da literatura ucraniana do século XIX . (dezenove).
Mykola Hóholh resussitou na memória do povo cossaco a glória, do romantismo da Sich de Zaporizhzhya, da luta pela liberdade e a independência da Ucrânia. Uma poderosa imagem de Taras Bulba ficou para sempre como uma encarnação de heroísmo, coragem e sacrifício, um modelo de honra cavalheirosa e valentia.
O Hóholh inspirou pelo amor à sua terra natal muitas gerações de escritores, compositores, cientistas, artistas, figuras públicas, pessoas honestas e sinceras.
Seu trabalho hoje alimenta a cultura ucraniana, é a herança da humanidade.
A Ucrânia homenageia a memória de Mykola Hóholh.
O povo da Ucrânia será sempre grato a ele e se orgulhará dele como um dos queridos filhos.
Caro leitor Jest, muito obrigado pelos seus comentários preciosos sobre a obra "Taras Bulba". São muito importantes para que os leitores do blog compreendam as origens das discussões históricas e ideológicas que têm lugar no antigo "espaço socialista". Como eu não tenho tempo para tudo e não sou especialista em tudo, comentários como os que enviou são de extrema importância.
O Sr.Jest esqueceu dizer algumas coisas tais como o Cristo foi um ucraniano e tambem os ucros foram a nacao mais antiga do mundo.
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