sábado, abril 04, 2009

Mais uma vez sobre a soberania limitada


A adesão da Albânia e da Croácia à NATO não provocam preocupações em Moscovo, declarou hoje Dmitri Rogozin (na foto), embaixador russo junto da Aliança Atlântica.
“Eu considero que dois tanques albaneses não nos podem preocupar muito”, afirmou Rogozin aos microfones da rádio Russaia Slujva Novostei.
A Albânia e a Croácia terminaram o processo de adesão à NATO na quarta-feira passada e os dirigentes dos dois países estão presentes na Cimeira da Aliança Atlântica.
Rogozin considera que o alargamento da NATO mina a sua capacidade militar.
“No fundo, ao conservar o seu anterior potencial militar, a NATO tenta dispersá-lo em áreas mais amplas, o que a torna mais pesada”, frisou.
Segundo ele, a adesão de países da Europa de Leste à NATO apenas complica o seu funcionamento.
“Eles (países do Leste Europeu) tentam levar todas as suas querelas para a NATO. Isso obriga os “velhos” europeus a levarem as mãos à cabeça”, concluiu.
“Trata-se de uma reacção esperada. Enquanto a NATO não se alargar à custa do antigo espaço soviético, a reacção de Moscovo será de desprezo”, declarou uma fonte diplomática contactada pela Lusa na capital russa.
“O discurso muda radicalmente quando se fala da possibilidade da Ucrânia ou da Geórgia aderir à Aliança Atlântica. O Kremlin continua a considerar esses países quintas suas, trazendo à memória a doutrina de Brejnev da soberania limitada”, acrescentou.

55 comentários:

Ricardo disse...

AAdesão garante a Croacia e a Albania proteção, além de ter seu exército modernizado a custa da Europa Ocidental e dos EUA, mas como bem disse o embaixador russo na Otan, em termos militares a Croacia e Albania tem um peso pífio.

Jest nas Wielu disse...

O peso pífio da Croacia derrotou a YUNA (Exército Popular da Jugoslávia) com todos os seus tanques...

off top:

60 anos atrás, no fim do mês do Março de 1949, a URSS começou a deportação em massa dos cidadãos dos Países Bálticos ocupados – Letónia, Lituânia e Estónia para a Sibéria. Operação “Priboi” (Preia-mar) foi amplamente relembrada nos Países Bálticos, enquanto na Rússia apenas a sociedade “Memorial” teve a coragem de recordar essa tragédia. Durante as comemorações da deportação ressurgiu o nome do Arnold Meri, em 1949, o primeiro secretário do comité central da liga comunista (Komsomol) da Estónia, que participou activamente na deportação dos 250 moradores da ilha de Hiiumaa para a Sibéria. A legislação da Estónia considera que os semelhantes actos não tem a data de expiração. O presidente russo Medvedev condecorou ao título póstumo Arnold Meri com a “Ordem do Mérito”...

http://ucrania-mozambique.blogspot.com/2009/04/crime-sovietico-nos-paises-balticos.html

Anónimo disse...

Este Senhor Rogozin faz lembrar a fábula da raposa e das uvas. Sabemos que este discurso é mais para consumo interno.
Embora tenham pouco significado a nivel militar, mas têm muito peso ao nivel de espaço.Não menos importante ainda é o dominio territorial.
A Rússia neste momento está praticamente isolada. Quais são os seus aliados? A China? Essa está à espreita de que alguma vez possa surgir uma oportunidade para entrar na cada vez mais desabitada Sibéria Oriental!
cin.naroda

Jest nas Wielu disse...

Aliados da Rússia são Hamas e Hezbolla, além da Nicarágua e Abecásia. NATO está em pânico...

Off top

A abertura do primeiro McDonalds em Moscovo (31.01.1990 | © Reuters), engraçado ver como se vestiam os moscovitas naquela época....
http://drugoi.livejournal.com/2912547.html

PortugueseMan disse...

Caro José Milhazes,

Dado que fala da NATO e adesão de membros será interessante referir alguns pontos.

Eu estava com curiosidade sobre o que iria sair desta reunião da NATO e na minha opinião o encontro tem um saldo negativo.

Podemos dizer que a Geórgia e Ucrânia estão práticamente fora do baralho pela a atenção (inexistente) que lhes foi dada. Isto a escassos meses da guerra do gás e da guerra da Geórgia.

Apesar dos esforços dos EUA em dar suporte a estes seus dois aliados, não está a encontrar consensos no seio da NATO.

A presença do general americano na Geórgia, indicando investimentos para reconstruir o arsenal georgiano é apenas e únicamente um passo dado pelos os EUA que não tem suporte da NATO.

Apesar de não haver consensos para estes dois países, foi encontrado consenso suficiente para declarar quererem reatar as conversações NATO/Rússia, quando ainda estamos à espera sobre que castigos/embargos vai a Rússia sofrer pela a sua actuação na Geórgia.

Para finalizar o facto de Obama ter apenas conseguido 5000 soldados, onde 3000 apenas ficarão temporáriamente é um péssimo sinal para ele.

A NATO não está disposta a ficar indefinidamente no Afeganistão e ainda por cima com todos os problemas económicos existentes.

Definitivamente estamos a assistir a graves discordâncias sobre qual o papel da NATO e a situação só irá pioriar.

MSantos disse...

José Milhazes

A foto provavelmente não corresponde ao post dado parcer ser um comício dos neo-nazis russos, pelo símbolo da bandeira

A soberania destes países será sempre limitada em qualquer dos casos por sua própria escolha dado para fugirem ao quintal russo estarem a optar pela tutela norte-americana. Mas sobre isso já falámos tantas vezes...

Cumpts
Manuel Santos

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Leitor PortugueseMan, penso que o problema mais sério é que os dirigentes da NATO não conseguem definir os objectivos da organização depois do desaparecimento do Tratado de Varsóvia. Por exemplo, que tipo de relações vai ter com a Rússia?
No que respeita à Ucrânia e Geórgia, não deviam ter sido feitas promessas e depois não as conseguirem cumprir.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Leitor MSantos, o Sr. Rogozin, antes de ser nomeado embaixador da Rússia junto da NATO, dirigiu várias organizações nacionalistas e xenófobas. Por isso, a foto tem razão para ser publicada.

Ricardo disse...

Vejam a punição que OTAN deu a Rússia por invadir o territorio georgiano:

"Líderes da Otan aprovam normalização de relações com a Rússia

Estrasburgo (França), 3 abr (EFE).- Os líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) referendaram hoje o total retorno à normalidade nas relações com a Rússia, após a divergências sobre o conflito da Geórgia, no ano passado.

No encontro, eles também defenderam uma revisão estratégica que adapte a organização aos desafios do século XXI.

O jantar de chefes de Estado ou de Governo com o qual teve início a Cúpula do 60º aniversário da Aliança também teve como tema o sucessor do secretário-geral, Jaap de Hoop Scheffer, discussão adiada para sábado devido à recusa da Turquia de aceitar o nome do primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen.

Os líderes alcançaram um consenso sobre a Rússia, e decidiram que a cooperação e uma relação fluente com este "grande aliado europeu" se traduz em "benefícios mútuos", explicou o porta-voz da Aliança, James Appathurai.

Por isso, os líderes aprovaram a decisão ministerial de recuperar as reuniões do Conselho Otan-Rússia, suspensas em agosto pelo papel do país no conflito na Geórgia.

Nas próximas semanas haverá um conselho entre os embaixadores dos 28 países-membros da Otan e seu colega russo, preliminar à reunião que manterão os ministros, provavelmente em maio.

Além disso, os líderes aliados, que se reuniram pela primeira vez com o novo presidente americano, Barack Obama, iniciaram o debate sobre um novo conceito estratégico que adapte a organização ao século XXI.

No entanto, alertaram para não "menosprezar" a base de fundação da Otan: a defesa coletiva de cada um dos membros, refletida no artigo quinto do acordo de constituição da organização.

A revisão do conceito estratégico da Otan deverá refletir, na teoria, novas funções que a entidade já assumiu na prática, como a luta contra a pirataria ou o ciberterrorismo.

A Cúpula da Otan dedicará sua segunda e última sessão, neste sábado, a analisar as contribuições civis e militares dos aliados à nova estratégia do presidente americano no Afeganistão. EFE

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1072749-5602,00-LIDERES+DA+OTAN+APROVAM+NORMALIZACAO+DE+RELACOES+COM+A+RUSSIA.html

Ora mais que bela punição, não acham?

Anónimo disse...

mais uma derrota russa...

Anónimo disse...

os russos deveriam saber que ao invés de ficarem lutando contra, deveriam aderir à NATO também (e talvez no futuro à UE)...sou da máxima: "se não pode vence-los, junte-se a eles"

URL

Anónimo disse...

portugueseman continua um iludido

Anónimo disse...

"A soberania destes países será sempre limitada em qualquer dos casos por sua própria escolha dado para fugirem ao quintal russo estarem a optar pela tutela norte-americana. Mas sobre isso já falámos tantas vezes..."

engraçado que nenhum país do mundo quer ficar no quintal russo...esse quintalzinho nunca foi atraente!!!

Anónimo disse...

não "menosprezar" a base de fundação da Otan: a defesa coletiva de cada um dos membros, refletida no artigo quinto do acordo de constituição da organização.

Anónimo disse...

Hoje 70% da força militar do mundo está na NATO...e por mais que a Rússia berre como um bebezinho, sabe que em alguns anos a Ucrânia e Geórgia vão aderir. Então, ao invés de ficar fazendo birra, comece a fazer negociaçoes para se juntar à Aliança.

URL

Ricardo disse...

Rússia não adere a Otan nem a UE simplesmente porque os russos tem interesses diferentes dos norte-americanos e europeus do ocidente, lembro que na época de Yeltsin se cogitou a entrada da Rússia na Otan que foi categoricamente rejeitada pelos russos, se a Rússia entrasse pra essas entidades teria que fazer uma seria de modificações no país, e uma das coisas que os russos odeiam é interferencia estrangeira em seu país.

Anónimo disse...

senhor Jest Respondeu.
Aliados da Rússia são Hamas e Hezbolla, além da Nicarágua e Abecásia. NATO está em pânico...
Eu já aqui tinha pedido ao Senhor Jest para não replicar aos meus comentários. O senhor já me faltou ao respeito e foi severamente malcriado nos termos com que se me dirigiu. Não sendo capaz de responder às questões com que o confrontam, escuda-se atrás dum monitor para ofender os seus interlocutores.
Tem sido esse o seu apanágio constante aqui, provocar e fazendo uso dessa sua má educação, por isso atrevo-me a dizer-lhe que é muito fácil compreender as suas tendências politicas e as suas preferências sociais.
Devia ter um pouco mais de humildade (para não dizer dignidade) em preocupar-se com os problemas do seu país, que é o que apresenta os piores indicadores, políticos, sociais e económicos de toda a Europa.
Milhões dos seus conterrâneos tiveram que escolher a imigração, outros milhões vivem na penúria. A queda demográfica nos últimos anos tem sido das mais elevadas do mundo.
É que no Burkina Fasso ainda podem andar de tanga e alimentar-se com bananas selvagens, no seu país é impossível.
Está a ver que já lhe arranjei razões para se preocupar sem ofender os demais.
Cin.naroda

Anónimo disse...

"uma das coisas que os russos odeiam é interferencia estrangeira em seu país"
Não, o que os russos mais odeiam é abandonar seu nacionalismo barato por um bem maior. Não conseguem respeitar a opinião alheia e não compreendem que o seu direito acaba onde começa o do outro.

Yan

Anónimo disse...

"uma das coisas que os russos odeiam é interferencia estrangeira em seu país"
Não, o que os russos mais odeiam é abandonar seu nacionalismo barato por um bem maior. Não conseguem respeitar a opinião alheia e não compreendem que o seu direito acaba onde começa o do outro.(2)


PQP, PERFEITO.


E VIVA A OTAN!

LUH3417 disse...

"Leitor MSantos, o Sr. Rogozin, antes de ser nomeado embaixador da Rússia junto da NATO, dirigiu várias organizações nacionalistas e xenófobas. Por isso, a foto tem razão para ser publicada."

A serio? Não fazia ideia!
Também fiquei confusa em relação à bandeira da fotografia, mas pronto, pensei que tivesse sido impressão minha...

Anónimo disse...

Milhazes, apenas um ponto. Ontem Obama disse que a maioria da culpa da crise era de banqueiros e economistas americanos. Já estou a ver de onde vem a citação. Afinal não era de Putin ( risos).

PortugueseMan disse...

...penso que o problema mais sério é que os dirigentes da NATO não conseguem definir os objectivos da organização depois do desaparecimento do Tratado de Varsóvia. Por exemplo, que tipo de relações vai ter com a Rússia?...

Eu ia um pouco mais longe. O problema é que a maioria dos países da NATO não está a gostar do caminho que os EUA estão a levar a organização.

A estrutura é defensiva. com o lema "Um por todos, todos por um", mas os avanços da NATO partilham caracteristicas ofensivas. A adesão de novos países à NATO quer queiramos quer não é uma forma de ganhar terreno. E é aqui que a porca torce o rabo. A solução para isto no meu ver empurraria para a dissolução da NATO. O que falta na Europa é uma estrutura militar e era a essa que os novos países deveriam a aderir. Mas isto tarda em aparecer e com esta haveria muito menos atritos com a Rússia.

A admnistração Bush esticou demasiado a corda. A NATO ficou com feridas abertas com a tentativa de Bush de os arrastar para o Iraque(felizmente não conseguiu os seus intentos, mas mostrou que há países que são capazes de dizer não) e com os avanços demasiado agressivos na Geórgia. Saakashvili nunca teria feito o que fez sem o apoio de Bush.

O próprio sistema anti-míssil, está a mostrar que algo de errado existe. Não estamos a ver uma posição concertada da NATO e Bush tem que recorrer à "Nova Europa" para conseguir instalar o sistema.

Os interesses europeus colidem com os interesses americanos em vários items e vamos ter uma relação difícil para os próximos anos. A Rússia também tem plena consciência disso e vai tentar usar isso a seu favor de modo a diminuir os avanços dos EUA, encobertos pela estrutura da NATO.

Resumindo, a relação interna da NATO já promete ser problemática e a relação com a Rússia só irá agravar ainda mais a situação desta estrutura.

Jest nas Wielu disse...

2 Francisco

Se você pediu, isso absolutamente não quer dizer que eu concordei em seguir as suas recomendações pouco importantes.

Francisco também já faltou o respeito ao meu país, ao meu Presidente e ao meu povo, por isso não venha cá com as histórias da virgem ofendida. Eu já lhe disse, que antes de ofender a Ucrânia saiba que de mim levará uma resposta a letra e como tal filtra o seu palratório.

Milhões dos seus conterrâneos também escolheram a emigração e vivem desde a África do Sul até os EUA, isso não o impede de criticar os EUA selvaticamente.

Não sabia que filho do povo é um racista convicto, embora não é de estranhar, os africanos lembram muito bem que os “camaradas soviéticos” que trabalhavam em África muitas das vezes eram os racistas do piorio.

p.s
Além disso, você já tinha prometido não me dirigir a palavra, faltar uma promessa é uma coisa feia, merece um castigo qualquer...

p.p.s.
Pois, é disso que eu digo, maioria dos opinadores nem sabem do que e sobre quem estão a opinar, aqui vem a biografia do Rogozin: http://en.wikipedia.org/wiki/Dmitry_Rogozin,
a bandeira é do RNE (Unidade Nacional Russa), http://en.wikipedia.org/wiki/Russian_National_Unity
são estas pessoas que representam a Rússia na NATO, quando eu vós digo, que por a vontade deles, vocês estariam no GULAG, não me acreditam, vejam lá, vejam lá...

Anónimo disse...

"engraçado que nenhum país do mundo quer ficar no quintal russo...esse quintalzinho nunca foi atraente!!!"

Pergunte aos mexicanos, colombianos, equatorianos se o quintal onde vivem lhes trouxe paz ou prosperidade

Jest nas Wielu disse...

1. Acho que não há necessidade de perguntar os mexicanos, colombianos, equatorianos se o quintal onde vivem lhes trouxe paz ou prosperidade, emigram aos EUA em massa e ainda chamam os amigos e familiares...
2. Na URSS havia uma resposta anedótica para a qualquer crítica Ocidental do regime: “Mas nos EUA lincham os negros!!!”

Anónimo disse...

"Pergunte aos mexicanos, colombianos, equatorianos se o quintal onde vivem lhes trouxe paz ou prosperidade"

meu caro, ninguém quer viver no quintal de ninguém...tanto russo, quanto americano. Só não vem dizendo que o quintal russo é uma beleza...aliás, tem muitos países como a Coréia do Sul que adoram viver no quintal ianque...já no russo ninguém quer viver, ninguém suporta viver sob a esfera de influência russa, todos fogem!

Anónimo disse...

interessante notar as Coréias...mesmo povo, mesma história, a do norte com mais riquezas naturais, etc. No final da Guerra da Coréia, a parte do Norte era mais rica inclusive. Final do conflito: a do Sul ficou capitalista e influenciada pelos EUA, já a do Norte ficou comunista e influenciada pela Rússia e China. Hoje, a do Sul é uma nação de primeiro mundo, exemplo para todos os países como enriquecer em algumas décadas....já a do Norte, uma das naçoes mais pobres da Ásia, só chamando atenção pelas loucuras do seu ditador!!!
Depois dessa, os acéfalos ainda vão se manifestar?

Zé Carlos

Anónimo disse...

Halting Russia's population collapse

Fernanda Nidecker
BBC Brasil, Moscow



Russia needs more mothers
Demographic experts say Russia's steep population decline could have serious consequences for the economy.

"The numbers are frightening," says Sergei Zakharov, from the Institute of Demography at Moscow's Higher School of Economics.

By 2050, Russia's population could shrink from the current figure of 142 million people to 100 million, according to a United Nations sponsored study published last year.

When BBC Brasil travelled to Russia as part of its series looking at where the BRIC economies - Brazil, Russia, India and China - will be in 2020 it found that the picture for Russia's population was bleak.

One young mother who spoke to the BBC was Tina Larionova. She had two children and has thought of having more, but she believes that mothers are not respected in Russia.

As a woman who had had a successful career, she says she feels that mothers are discriminated against when they go back to work and that Russian companies feel that working mothers are a burden and are difficult to accommodate.

She also said that a hangover of the Soviet era is the custom that women only had one child, and that that thinking affected how women behave today.

Low expectations


Russia's government has offered financial incentives for women to get pregnant
It is certainly true that Russia has seen a sharp decline in its birth rate, caused in part by the economic hardship of the 1990s when the country went through the transition from communism to capitalism.

But that is not the only reason why its population is falling.

Its mortality rate, mainly amongst men of reproductive age, is shocking by West European standards.

According to Sergei Zakharov, one in three Russian men die before retiring, most commonly from alcoholism, traffic accidents and poisoning caused by the consumption of illegal low-quality alcohol.

Russia is one of a few countries in the world where life expectancy has decreased since the 1960s.

According to official data from 2006, Russian men live on average 60 years, 15 years younger than the European average. The life expectancy for Russian women is 72 years.

Economic impact

Population decline directly affects the country's economic growth and could also discourage international investors.

"Where will the investor choose to invest?" asks Deutsche Bank economist Markus Jaeger.

"In India or China, where the income per capita grows together with the population, or in Russia, where the income per capita is growing, but the consumer market is shrinking?"

Social security could also be affected by the population crisis he says.

"If the workforce is not renewed, there will not be enough people to pay for the pensions of retired workers. This could put huge strains on the tax system and could cause political tensions."

Mr Jaeger adds that in demographic terms, Russia is in the worst position of any of the BRIC countries.

He explains that India's population has been growing fast, while in China the workforce will continue to expand until 2015, when the population will start to age, but it should not decline.

Brazil, he estimates, will benefit from an 20% increase in workforce by 2025.

Mr Jaeger believes that Russia could face a population collapse.

Halting decline

Since 2006, in an attempt to reverse the population fall, the Russian government has been offering financial incentives to families that have a second child.


Alena gives advice and exercise tips to pregnant women
The strategy of giving families a one-off payment of $10,000 (£7,000) on a child's third birthday has had immediate results.

There has been an increase of 130,000 births from 2006 to 2007.

The policy came too late for Alena and Alexander, but they did not need financial inducements to have more children.

They have six, aged between 21 and three.

They live in a very small house in the Moscow suburbs. Their large family is a result of not using contraception after having difficulty conceiving their second child.

They have no regrets, despite struggling on a monthly income of $2,900 (£2,000).

Alena supplements Alexander's income from writing and being a tourist guide by giving courses in child birth and child rearing for pregnant women. The classes include advice as well as exercises.

More immigrants




Russians are wary of foreigners, they do not like to mix with people from other cultures and faiths



Valery Yelizarov


But children cannot form part of the workforce, at least not yet. So another government strategy is to encourage immigration.

Since 1992, some 5.5 million immigrants have come to Russia

And in 2006, Vladimir Putin's government introduced a new policy to attract Russian speaking immigrants of Slavic origin into the country.

But the director of the Centre for the Study of Population Problems, at Moscow State University, Valery Yelizarov, is wary of this policy.

"Russians are wary of foreigners," says Valery Yelizarov.

"They do not like to mix with people from other cultures and faiths.

"Now, with the financial crisis leaving millions of Russians unemployed, immigrants will be increasingly targeted by xenophobic attacks."

There is no easy way out for Russia as it tries to halt its population collapse, but to do nothing could bring the country to its knees and ruin any hope it has of joining the leading economies of the world.

http://news.bbc.co.uk/ /hi/business/7971719.stm

Unknown disse...

Quanto mais países aderirem a OTAN maior homogeneidade política para o conjunto. No fim será fortalecida a ordem internacional da organização. Deve ser vantajoso para o Ocidente.

Anónimo disse...

"...aliás, tem muitos países como a Coréia do Sul que adoram viver no quintal ianque"

porque é que o povo sul coreano se manifesta tanto e tão agressivamente? gostarão assim tanto?

"...já no russo ninguém quer viver, ninguém suporta viver sob a esfera de influência russa, todos fogem!"

Porque é que Kazaquistão, Bielorússia e até Filandia não precisam fugir?

Anónimo disse...

O México está impedido de refinar o seu petrólio que só pode ser refinado nos Estados Unidos.

Eles fornecem o crude ao preço que os ianques impõem e depois recebem o próprio petrólio também ao custo imposto por eles.

Muito benevolente, a América!

Anónimo disse...

Isto é que vai uma alta cena antirussa por aqui, hein? Que tem a dizer sobre a actuação do big boss hoje, Milhazes?

Anónimo disse...

"Porque é que Kazaquistão, Bielorússia e até Filandia não precisam fugir?"


a ignorância continua, o Casaquistão e a Bielorússia são países praticamente russificados. O poder central desses países continua em Moscou, só que nesses dois países existem grandes manifestações populares contra a presença russa só que seus governos são atrelados ao de Moscou! Quanto a Finlândia, não sei se você sabe mas o país mais odiado continua sendo a Rússia, apesar de todos esses anos. De todos os europeus (exceção Kosovo) são os finlandeses que mais odeiam russos.
Aqui está a fonte: http://www.hs.fi/english/article/In ternational+poll+Anti-Russian+sentiment+runs+very+strong+ in+Finland/1076154202275

não adianta Defender o indefensável

Anónimo disse...

O México está impedido de refinar o seu petrólio que só pode ser refinado nos Estados Unidos.

fonte?

aliás, não é isso que a Rússia quer fazer com a Ucrânia, meu caro hehehehehe
ninguém aqui está dizendo que os americanos são os bons moços, mas não me vem dizendo que os russos são os tais. A política russa é tão ou mais cruel que a ianque.

Anónimo disse...

Nesse mundo tem uns babacas que são tão anti-americanos que simpatizam por qualquer país de M* que entre em confronto com eles. Não interessa se são ditaduras, oligarquias ou até os que adotam um capitalismo mais selvagem e cruel que o próprio EUA.

Zé Carlos

Anónimo disse...

Bom, se os sul coreanos não ficassem na esfera de influência americana hoje eles seriam igual ao pobre irmão do Norte, influenciado pela Rússia e China. E acredito que nenhum sul coreano com a mente sã desejaria isso. Como eles mesmos dizem, graças a deus que ficamos do lado certo. Se os comunistas tivessem ganho toda a península hoje eles teriam um nível de desenvolvimento do Vietnã (onde os comunas ganharam). Vais me dizer que não?


sérgio

Anónimo disse...

Os Filandeses podem odiar a Russia mas não vão buscar a Nato nem se aliar aos americanos.

Sobre o México pergunte a qualquer mexicano ou empresa sul americana que possa fazer concorrência a algo que os EUA vendem

Quem se está a aliar a M* são exactamente estes paises que poideriam ser neutrais mas vão buscar domínio estarngeiro apenas para combater a Rússia, quando á outros que odeiam a Rússia mas não vendem as suas nações.

Vocês querem é ver o dominio americano estendido a todo o mundo e não suportam que lhes faz frente. devem assumir isso duma vez por todas.

a falta de educação e modo agressivo como argumenta revela você próprio

Anónimo disse...

"Os Filandeses podem odiar a Russia mas não vão buscar a Nato nem se aliar aos americanos."

Aliás, né...segundo a aquela fonte eles odeiam mais os russos que os americanos ainda, heehheheheh

busque a história, meu caro. Não generalize...A Finlândia não entrou na NATO devido a condição de a Rússia não exigir mais parte do seu território. Poucos se lembram que uma das exigências russas era que a Finlândia perderia uma pequena parte que a ligava ao mar Ártico, e o governo finlandês aceitou passivamente.



Aliás, muitos estudiosos explicam que existe também um fator que os finlandeses em toda a sua história sempre tiveram: o caráter passivo. Desde as invasões suecas. Sempre aceitaram determinações de Estados maiores e mais poderosos, pouco se revoltam. Pesquise o termo Finlandização!

Anónimo disse...

Esqueceram de mencionar o longo consulado de Kekkonen (1956-1982), um "Governo-fantoche" indiretamente escolhido por Moscou.

Zé Carlos

Anónimo disse...

"Quem se está a aliar a M* são exactamente estes paises que poideriam ser neutrais mas vão buscar domínio estarngeiro apenas para combater a Rússia, quando á outros que odeiam a Rússia mas não vendem as suas nações."

o bom é vender sua nação pra Rússia, não é? Assim pode...


sandra

Anónimo disse...

Cá temos uma rica comunidade luso-brasileira que até dá gosto ler.
Afinal são os brasileiros que se pegam aqui com outros brasileiros e por causa...da Rússia??? Quem diria ...

Anónimo disse...

"Bom, se os sul coreanos não ficassem na esfera de influência americana hoje eles seriam igual ao pobre irmão do Norte, influenciado pela Rússia e China. E acredito que nenhum sul coreano com a mente sã desejaria isso. Como eles mesmos dizem, graças a deus que ficamos do lado certo. Se os comunistas tivessem ganho toda a península hoje eles teriam um nível de desenvolvimento do Vietnã (onde os comunas ganharam). Vais me dizer que não?


sérgio"


bem dito


Yan

PortugueseMan disse...

Caro José Milhazes,

Embora o que vou colocar não esteja directamente relacionado com a Rússia, esta de certo modo está envolvida. Isto na minha perspectiva da situação. Tenha em mente sobre o que tenho dito sobre o desviar da energia para a China.

Venezuela's Hugo Chavez to visit China

...The two countries plan to build four oil tankers and three refineries in China capable of processing Venezuelan crude...China and Venezuela have invested in a $12 billion fund to finance joint development projects in areas including oil production, infrastructure and agriculture and to boost Venezuelan oil exports to China from 330,000 barrels to 1 million barrels a day...

http://news.yahoo.com/s/ap/20090405/ap_on_bi_ge/as_china_venezuela_1

Em 2006 a Venezuela anunciou que iria duplicar o fornecimento para a China passando de 160.000 barris/dia para 300.000, veja agora em 2009 sobre que valores estamos a falar. um aumento de mais de 600% em poucos anos.

Uma das coisas que de certeza vai ser falado é a necessidade de mais armas. Aqui entra a Rússia. Com a diminuição dos lucros das petrolíferas, novos pacotes de armas russas irão de certeza necessitar de financiamente externo. Dado a importância crescente da Venezuela para a China, estes podem dar uma linha de crédito de modo a adquirir novas armas, tipo submarinos.

A Rússia tem todo o interesse nisto, vende mais armas, entrada de dinheiro e mais pressão sobre os EUA, pois obriga a estes a olhar para mais uma frente que promete complicar os seus interesses.

Anónimo disse...

^^
armas, petróleo...que belo mundo nos espera no futuro. Vamos sentir saudades do de hoje.

Anónimo disse...

pois é, enquanto o mundo tenta mudar o discurso...alguns países como a Rússia, Coréia do Norte e Venezuela continuam atrelados à exportação de armas, petróleo, drogas, etc

Yan

PortugueseMan disse...

Yan,

Você próprio o diz. O mundo TENTA mudar o discurso, não ESTÁ a mudar o discurso.

Cada país continua "atrelado" às suas políticas e não são só os que refere, são todos.

Anónimo disse...

Notícia de interesse: declaração de rendimentos e bens do Putmed. Vivem bem, mas não são ricos. Claro que não se diz a maquia que terão no estrangeiro. Só se fossem parvos não teriam.
http://www.russiatoday.com/Top_News/2009-04-06/Medvedev_and_Putin_pull_out_their_pockets.html

Anónimo disse...

Croácia e albânia. A Rússia continua perdendo terreno

Maquiavel disse...

Aqui na Finländia existe um grande ódio... a tudo! 62% "odeiam" a Rússia, mas 56% "odeiam" os EUA. logo, o ódio é normal neste país passivo e racista escondido. A OTAN entra por bons caminhos, ao acolher os facistas croatas e os ... que dizer? apenas... albaneses! Para esse Jest, o Exército Popular da Jugoslávia era o JNA (lido YNA), e esse perdeu a guerra precisamente porque recusou abater os "irmäos" eslovenos e crotatas. Só quando os fascistas sérvios se apoderaram dele é que começaram a disparar contra os fascistas croatas armados pela Alemanha. A OTAN quer-se expandir demais, porque näo mais é que o braço comercial da indústria militar americana, o que interessa, como sempre, é o vil metal (dinheeeeeeeeeeeeeeiro!). Mas quem tudo quer tudo perde! Foi assim com todos os impérios, a URSS implodiu e os EUA para lá caminham, com os financeiros a conseguir o que Estaline nem nunca sonharia, quais cavalos de Tróia. A ambiçäo e egoísmos desmedidos destroem, e näo há Messias Obama que valha... venha 2012!

Sérgio disse...

Maquiavel não o sabia um crente nas profecias do fim do mundo. Até vi recentemente um programa engraçado sobre esse tema e o livro perdido de Nostradamus, custa-me a acreditar nessas histórias, mas que o nosso planeta está a atravessar por um ponto critico, ai isso está.

MSantos disse...

Sérgio

Apenas uma curiosidade em jeito de paródia: já ouvi em qualquer lado que a profecia maia de 2012 não é uma profecia. Os maias foram dos melhores astrónomos e fazedores de calendários da antiguidade e há quem afirme que descobriram ciclos terrestres. Um desses ciclos poderá mudar no solestício de inverno de 2012 (21 Dezembro por volta das 23.00h creio) e isso poderá ser um "polar shift" ou mudança das posições dos pólos magnéticos.

Esperemos bem que os Maias não fossem assim tão bons pois em contrário será melhor pensar em fazer a casa da praia nas costas quentes e tropicais da Antártida.

:o)

Cumpts
Manuel Santos

Sérgio disse...

MSantos, não sei, vamos aguardar por esse dia, espero que por aqui na companhia de tão ilustres amigos, para que possamos comprovar de uma vez por todas se as profecias sempre são verdadeiras. De quaquer forma penso que não há razão para alarmes, por aquilo que percebi já não é a primeira vez que passamos por isto sendo ciclicas essas mudanças, e ainda por aqui andamos.
P.S. Por falar em profecias e a proposito do tema deste blog relembro as profecias de Fatima que previam a queda do comunismo e do Bloco Soviético, até admira isso ter escapado ao KGB.

Sérgio disse...

Mas ainda relativamente a esse ano de 2012, parece que teremos de optar por ascender a um nivel mais elevado ou pela extinção, se optarmos pela primeira recebemos uns bonus extra como a activação da nossa capacidade de ler os pensamentos alheios entre outros. Consegue imaginar o embaraço para algumas pessoas, como por exemplo o Afonsinho, quando encontrar a senhoria no elevador ou os vizinhos ciganos e estes ficarem automaticamente a saberem o que vai na sua cabecinha pensadora,:). Cumprimentos.

Pippo disse...

Na verdade, Jest, a Croácia não derrotou o JNA, uma vez que este não tinha capacidade política para fazer a guerra ilimitada contra a província rebelde. Quando o teve, após a "servização" do contingente, já os factos no terreno estavam consumados e a Croácia estava firmemente independente e com apoio alemão, enquanto que a Jugoslávia começava a ver-se isolada internacionalmente. Aliás, a incapacidade e indefinições políticas e operacionais do JNA prolongaram-se até à saída deste dos aquartelamentos de Sarajevo.

Se a Croácia derrotou alguém foi o exército sérvio da Krajina e para o fazer teve de avançar no contexto de uma ofensiva generalizada da NATO contra os sérvios bósnios, usar informações que lhe foram fornacidas pelos seus parceiros N. americanos e alemães, e ainda teve de contar com o treino e direcção prestados pela MPRI, como o beneplácito da administração norte-americana.

Jest nas Wielu disse...

Pippo, o que eu gosto em ti (à sério), é que tu és uma pessoa inteligente, apenas acreditas muito bastante na propaganda russa e anti – americana.

Veja lá, JUNA atacou a Croácia (bombardeamento selvático do Vukovar), muito antes dos croatas adquirirem a prontidão combativa adequada para a condução de uma guerra convencional. Simplesmente não tiveram o tempo para o tal. E ai o que contou é a coragem dos croatas, a solidariedade de alguma direita europeia (lembro me dos voluntários espanhóis), mas o que pesou mais é o apoio massificado da Diáspora croata, da Alemanha a Austrália, dos EUA a Espanha.

É claro, a Alemanha ajudou, mas o primeiro embate os croatas tiveram que aguentar sozinhos, as vezes com as carabinas da II G.V e algumas granadas. Por outro lado, quem mandou os sérvios acreditar na malta Milosevic, Arkan e outros mauzinhos?