terça-feira, maio 12, 2009

Moscovo disposto a ceder ilhas a Tóquio em troca de cooperação económica


A Rússia e o Japão podem chegar à solução do litígio territorial em torno das ilhas Curilhas criando uma atmosfera de confiança e desenvolvendo projectos conjuntos, declarou hoje Vladimir Putin, primeiro-ministro russo, que se encontra de visita ao Japão.
“Com semelhante estado de espírito, o trabalho conjunto permitirá também chegar à solução de questões globais, nomeadamente à assinatura do tratado de paz”, sublinhou o dirigente russo, num pequeno almoço com homens de negócios russos e japoneses.
Moscovo e Tóquio não assinaram, no fim da Segunda Guerra Mundial, tratado de paz devido a um diferendo sobre as ilhas Curilhas, que passaram para sob o controlo da URSS em 1945. O Japão exige a devolução das quatro ilhas, considerando isso uma condição essencial para assinar o tratado de paz.
No entanto, Vladimir Putin, deixou para o Presidente russo, Dmitri Medvedev, a decisão definitiva sobre o letígio territorial, pois, segundo a Constituição da Rússia, a política externa é prerrogativa do chefe de Estado.
Segundo Putin, Medvedev e o primeiro-ministro japonês irão analisar esse problema à margem da cimeira do G-8, em Itália.
Durante a visita de Putin a Tóquio foram anunciados vários acordos de cooperação, principalmentev no campo energético. O primeiro-ministro russo convidou as companhias nipónicas a participar na construção do oleoduto que irá ligar a Sibéria Oriental ao litoral do Pacífico.
Este é um projecto prioritário para fornecer hidrocarbonetos a países como China, Japão, duas Coreias e Estados Unidos. Com mais de 4 mil quilómetros de comprimento, ele poderá transportar aé 80 milhões de toneladas de crude anualmente a partir de 2009.
Putin anunciou também a construção de uma segunda fábrica de liquefação de gás natural no Extremo Oriente russo. O combustível azul será fornecido por jazigos da Sibéria Oriental e da Sacalina. Moscovo já assinou contratos a 25 anos para o fornecimento de gás condensado ao Japão, Estados Unidos e Coreia do Sul.
Serguei Kirienko, dirigente da Agência Russa de Energia Atómica que acompanha Putin na visita a Tóquio, anunciou que a Rússia irá fornecer ao Japão “urânio pouco enriquecido no valor de centenas de milhões de dólares”.

116 comentários:

MSantos disse...

Caro José Milhazes, não pode ser mais específico?

Quais são as ilhas, concretamente, que a Rússia se dispõe a ceder?

Posso estar enganado mas Sacalina também é parte deste diferendo e não estou a ver os Russos ceder sobre esta parcela de terra tão estratégica.

Parece efectivamente que a Rússia está a apontar as suas agulhas a Oriente e mais uma vez a Europa vai perder a corrida só para proteger interesses que não são os seus.

Este facto aliado á concessão territorial á China, há uns meses atrás, é o indício de que se a Georgia abandonar os seus planos "americanos" e se tornar aliada da Rússia, poderá reaver os seus territórios de volta, como afirmei num post anterior.

Cumpts
Manuel Santos

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Manuel Santos, trata-se de quatro pequenas ilhas da Cordilheira das Curilhas. A grande ilha da Sacalina não está incluída no letígio.
Não acredito que a Geórgia volte a reaver os seus territórios por vontade da Rússia, mesmo que a Geórgia peça a adesão à Federação da Rússia.
Quanto à Rússia virar-se para o Oriente, continuo a defender que não é opção viável.

MSantos disse...

Mas se pegarmos no binómio China-Japão (já nem falo na India) estão lá todos, á partida, os factores de crescimento e desenvolvimento. Mercados gigantescos, territórios por desbravar, alta tecnologia, know-how etc.

Em contrapartida a Europa ruma a um maior marasmo e declínio políticos, populações em decréscimo com factores gravíssimos tais como imigração selvagem e não integrada, crescentes problemas sociais, guerrilhas internas incomportáveis, perda de força e influência, etc.

Penso não ser dos balanços mais favoráveis á Europa.

Cumpts
Manuel Santos

PortugueseMan disse...

Confesso que irei ficar surpreendido se a Rússia ceder as ilhas.

A ver vamos.

Jest nas Wielu disse...

Nada de surpreendente, o colosso com os pés de barro, está se desmoronar, pouco a pouco, primeiro devolveram ilhas a China, agora Curilas, depois a Sibéria, já se fala em chamar o Kaliningrad de Konigsberg outra vez, lindo, lindo...

Mas que lógica tosca essa de dizer, que se o cidadão fica quentinho (não faz barulho, seu intelectuas de c...lho), então o ladrão – assaltante até poderá lhe devolver a carteira com o BI e documentos (fica quieto, eu disse quieto!).

— Atão, Zé Naifas, atão este gajo (MSantos) merece levar a carteira de volta

Pippo disse...

Qualquer dia vai ser Ucrânia, que também irá devolver o Leste e a Crimeia à Rússia para poder ter gas a preços de amigo :o)

Jm, tirando os recursos haliêuticos, o que é que as Curilas têm de especial?

Flautista disse...

Tudo pelo crude & gás e nada de diversificar a económia!!!!! A Russia esta a ficar como paises do 3 mundo que nao exportam tecnologias/manufacturas!!!!

MSantos disse...

Pippo, não querendo atalhar nenhuma resposta de JM, as Curilhas revelam-se de grande importância estratégica no aspecto militar. Elas constituem uma espécie de cinto que "fecha" o Mar de Okhotsk. Como você sabe uma das grandes ambições russas desde Pedro o Grande foi em ter acesso, sem restrições a mar aberto e a oceanos de águas profundas. Se as Curilhas estiverem na posse de alguma potência hostil, vão "engarrafar" toda a navegação russa no Mar de Okhotsk.

Favor ver este mapa:

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/29/Sea_of_Okhotsk_map.png

Efectivamente se a Rússia ceder uma que seja ao Japão, está a fazer uma cedência monumental.

Cumpts
Manuel Santos

MSantos disse...

Eu e os meus problemas com os links:

http://upload.wikimedia.org/
wikipedia/commons/2/
29/Sea_of_Okhotsk_map.png

Pippo disse...

Obrigado, MSantos.

Mas pelos vistos, o diferendo abrange apenas 4 ilhas. Não é suficiente para fechar, ouconttolar o Mar de Okhotsk.

Ricardo Rodrigues disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Wandard disse...

Tanto o processo de devolução destas ilhas quanto as ilhas chinesas são estratégicas e as negociações não são recentes, começaram se não me engano entre o final de 2006 e início de 2007 e nelas não estão inclusas as ilhas Sacalinas somente o conjunto destas quatro ilhas pertencente às Curillas. A proposta russa inclui o projeto de criação de um sistema de ligação entre as Sacalinas e as Curillas.

As Sacalinas não serão devolvidas e não existe nenhum projeto quanto a isso. Ao devolver as cinesas a Rússia agiu estratégicamente deixando Taiwan como o alvo prioritário das ambições chinesas e claro o embate direcionado para os Estados Unidos. Quanto ao Japão, também é estratégico no sentido econômico pois apanha o país em uma fase que começa a cansar das pressões americanas, profundamente afetado pela crise e com grandes demandas energéticas cujo bolo do assalto ao Iraque só repartido entre Estados Unidos e UE.

Jest,

Não sonhe com isso pois não ocorrerá, o colosso de pés de barro continuará de pé perante o império de casas de madeira e a futura superpotência com solo de carvão.:)))

Abraço a todos

Ricardo Rodrigues disse...

Talvez este mapa ser mais elucidativo sobre as quatro ilhas que o JM está a falar. Não se trata de ceder o arquipélago inteiro (isso verdadeiramente desastroso). A passagem para o Mar de Okhotsk parece, aparentemente, assegurada mais a Norte?!

Ricardo Rodrigues disse...

Esqueci do link: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/50/Demis-kurils-russian_names.png

Anónimo disse...

Daqui uns tempos venderão Moscou!

Eu.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Pippo, o mar que cerca as quatro pequenas ilhas das Curilhas (não se trata de arquipélago inteiro, mas apenas de quatro ilhas) é rico, por exemplo, em peixe e marisco.
Quanto à sua devolução, não vejo como a Rússia irá descalçar tão difícil "bota", porque, depois de ceder as Curilhas, passa-se à Sacalina, metade da qual (e esta ilha é grande e rica em gás e petróleo) já pertenceu ao Japão. Acho que irá ser assinado um acordo a muito longo prazo para deixar o problemas para os bisnetos.

Sérgio disse...

Sr. Milhazes, mas existe alguma reinvidicação actualmente por parte do Japão em relação a Sacalina? Segundo aquilo que sei, o Japão num tratado anterior à 2 Guerra Mundial tinha cedido qualquer direito sobre a Sacalina em troca das ilhas Curilhas.

José Leite disse...

Já é altura de se corrigirem os abusos do expansionismo soviético, à outrance. Mas com acordos comerciais à mistura, talvez a paz compense!

Qualquer dia Portugal vai exigir Olivença a troco de o Ronaldo ir para o Real Madrid!

Wandard disse...

"Quanto à sua devolução, não vejo como a Rússia irá descalçar tão difícil "bota", porque, depois de ceder as Curilhas, passa-se à Sacalina, metade da qual (e esta ilha é grande e rica em gás e petróleo)"

Sr. Milhazes,

Conforme comentei antes as negociações não são recentes já fazem tres anos e elas não incluem as Sacalinas exatamente pelos motivos que o Sr. acabou de citar, além disso a parte que pertenceu ao Japão foi passada para a Rússia em 1895 se não me engano em troca exatamente de parte das ilhas Curillas que se encontravam em poder da Rússia, em 1904-1905 a Rússia perdeus as Sacalinas na Guerra russo-japonesa, cedida no tratado de Portsmouth. A perda das ilhas Curillas pelo Japão ocorreu no fim da Segunda-Guerra quando a União Soviética retomou os dois arquipélagos, a Mandchúria e o Norte da Coréia. O Japão tentou reaver as ilhas Curillas nos anos 70 em troca de investimentos na Sibéria Oriental mas a união Soviética não aceitou. Os japoneses consideram o arquipélago das Curillas como extensão da ilha de Okhaido. No fim da segunda-guerra os soviéticos exigiram uma zona de ocupação no Japão mas os americanos negaram e ocuparam todo o arquipélago nipônico. Como existe a presença americana no Japão e a posição das Sacalinas é extremamente estratégica tanto do ponto de vista econômico, quanto militar não existe nenhuma pretensão de entrega principalmente porque a mesma já pertencia a Rússia. Agora claro se algum novo presidente etílico e fraco, assumir o comando da Rússia novamente tudo pode acontecer.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Sérgio, por enquanto o Japão não reivindica a Sacalina, mas pode ser a questão da criação de um precedente.
Quanto à proposta do Rouxinol de Bernadim, apoio e ainda aceitaria, se a decisão dependesse de mim, a cedência de mais uns quantos futebolistas a clubes espanhóis em troca de Olivença!

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vidente disse...

Putin é um grande homem e um grande estadista. Que Nossa Senhora de Fátima o conserve por muitos e bons anos para que os "erros da Rússia" não se espalhem pelo mundo. Sáo estes os votos portugueses deste 13 de Maio.

Pippo disse...

Ai, a questão de Olivença...
Na verdade, ao mesmo tempo que os sacanas dos castelhanos nos ficavam com Olivença, nós conquistávamos uma imensidão de território na Cisplatina, na zona do Rio Grande do Sul, onde se estabeleceu posteriormente a fronteira entre o Brasil e o Uruguai.
No fim das Guerras Napoleónicas os espanhóis disseram-nos que nos devolveriam Olivença em troca dos territórios americanos que lhes haviamos conquistados, mas o kamarada João VI, que nessa altura se estava bem nas tintas para o triste, pequeno e feio Portugal e preferia estar no tórrido (em todos os sentidos!) Brasil, acompanhado de belas mulatas corpos gulosos e de ancas estonteantes, optou por deixar Olivença em mãos alheias. O que é uma cidadezeca pindérica nos confins de Portugal em troca de belas e extensas pastagens mesmo ali à mão para serem colonizadas?
É assim, meus caros...

PortugueseMan disse...

Putin says Japan must agree to Russia's terms for peace treaty

Russia will only sign a formal peace treaty with Japan on terms that meet Moscow's interests, Prime Minister Vladimir Putin said on Wednesday..."This [peace treaty] can only be done in a way that will meet the national interests of the Russian Federation," Putin told reporters...


http://en.rian.ru/russia/20090513/121579737.html

Estava céptico e assim vou continuar.

E a China se não quer ver demasiada amizade entre estes dois, é melhor começar a abrir ainda mais os cordões à bolsa...

Anónimo disse...

a russia devia devolver as 4 ilhas ao japão, a invasão soviética ao japão foi vergonhosa, cobarde e injusta. A russia já reconheceu e corrijiu injustiças históricas do passado negro do comunismo como o massacre de katyn, a execução da familia imperial russa, reconheceu os erros enormes que forama invasão da hungria, checoslováquia, afeganistão, etc.

A russia já reconheceu muitos erros e tem vindo a progredir de forma muito positiva, falta muito pouco para que a russia possa dizer que já fez a sua parte!

muitos falam falam falam e não os vejo a fazer nada de pratico para corrigir o passado, falo claramente dos polacos e ucranianos que são cinicos. eles criticam os criminosos bolcheviques mas beneficiam actualmente de fronteiras que são grandes demais para a importância história desses países.

será que a ucrania merce ser o 2ºmaior país europeu???! o que é a ucrania?lol

e a polónia, um país vassalo merece ocupar terrotório que é ou devia ser se existisse o minimo de justiça territorio alemão?!

A russia poderia dedimir-se deste crime entregando o enclave de kalingrado, se a russia o fizer, estará completamente liberdada da injustiça dirigida aos povos vencidos na II guerra mundial, depois disso, sobretudo a polónia e a ucrania deviam tambem ser coerentes com aquilo que defendem e redefinir as suas fronteiras.

mas eles não defendem nada porque têm telhados de vidro..

tanto criticam o estaline.. mas as fronteiras que ele desenhou são convenientes.. pois pois...

Gostava de saber qual a rasão pela qual a crimeia não é devolvida á russia, ou então a zona ocidental da ucrania não é devolvida á polónia e a prussia oriental que a polónia ocupa é de quem.
tem de haver coerencia, se é para corrigir erros do passado que todos assumam os seus erros

os polacos queixam-se que a URSS os subjugou, isso não passa de uma grande mentira, o que aconteceu DE VERDADE é que os polacos peidram protecção ao paizinho dos povos para obterem apoio para as novas froneiras da polonia que na altura os ocidentais não concordaram!!! por considerarem injustas para a alemanha.


já agora, a russia devia de 1 vez por todas expulsar a chechénia, daguestão, iguchétia e todas essas républicas islamicas fronteiriças da federação, e é melhor fazerem isso enquanto é tempo..

os russos, se o ritmo demográfico não é invertido serão uma minoria no próprio país, depois ainda acontece como a URSS em que de estavam a tornar >50% da população e desfragmentou-se.

a russia só conseguirá manter a coesão nacional se manter o domino étnico dos russos no país como um todo e em todas as regiões,

nas républicas do caucado os russos já estão e minoria, em algumas os russos já nem lá estão..

nos census 2002, os russos já eram 79% da população, quando em 89 seriam 82%

verificou-se uma redução no rátio! e mesmo com a chegada de milhões de cidadãos de étnia russa,

a explicação é simples, consultem a taxa de ferteilidade e natalidade dos povos da russia,
existem disparidade impressionantes
os povos islamicos reproduzem-se como coelhos e os russos pura e simplesmente não têm filhos

estudos apontam que se esta tendencia demográfica se mantiver e estas républicas se mantiverem na federação o povo russo será minoritário na russia já em 2060.

é um facto.

o sr. milhazes sabe muito bem, apesar de não assumir perante aos leitores que uma das rasões para terem tido acabado com a URSS( ou senão a principal rasão!) foi o receio que os povos da ásia central quebrassem o equilibrio demográfico na união num futuro próximo!! ele sabem muito bem isso mas não diz porque não é cool, não é bonito, não é politicamente correcto.

vasco,

Anónimo disse...

Senhor Vasco como depreendo que a sua memória falha muito desejo ajudá-lo e acrescentar ao rol de injustiças que inúmera.___ Porto Rico, Alasca, Guam, Malvinas, Nova Caledónia, Guiana, Diego Garcia que por sinal até se sabe que está dotada de uma prisão, onde alberga ilegalmente detidos. Para além destes há muitos mais casos praticados por a sua família politica.
Porque não os denuncia?

Anónimo disse...

francisco o sr. acha que os estados unidos são exemplo para alguma coisa??!

eu sou europeus, quero la saber dos eua

de qualquer forma quem tem má memória não sou eu porque o país mais injustiçado pelos EUA até hoje foi o méxico.

o alasca foi vendido pelos russos aos EUA , o que não foi lá grande ideia..mas tambem a russia tem destas coisas, é um país gigante com um passado gigante com girantestos erros e gigantescos feitos.

faz parte do adn da russia.

vasco,

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Outra coisa, chamar de vassalo o único país que ocupou Moscou, há séculos atrás, é brincar com a inteligência de todos nós

Dario Klein

Hummes disse...

ceder território sempre foi um hábito russo, vem desde o Alaska, passando pelas rep´blicas soviéticas, etc. O páis tá se acabando

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Leitor Vasco, não vou perder tempo a comentar as suas ideias, mas considero que para um sr. como você, que pretende ser nacionalista, deve aprender a escrever melhor a nossa língua, dar menos erros de ortografia.
Leitor Dario, há palavras que não devem ser empregues nas discussões, mesmo que muito acesas.

Sérgio disse...

Na minha opinião a Russia continuará a fornecer tanto os mercados Ocidentais e Orientais de gás e petróleo, neste sentido cooperará com os dois. No entanto en outros campos e talvez por causa da rivalidade com a NATO, já enveredou por uma maior aproximação com a China, estou a referir-me ao Grupo de Xangai. Neste aspecto tomou uma decisão deliberada e consciente de eleger como seu parceiro um país Asiático, e fez uma viragem decisiva a Oriente. Por fim não sei muito bem como pretendem conciliar isto com a sua última declaração da intenção de ter uma parceria com os EUA.

Sérgio disse...

O Vasco tem uma visão complexa e no minimo original do mundo.

Sérgio disse...

http://www.mwglobal.org/ipsbrasil.net/nota.php?idnews=4755

Sérgio disse...

O MSantos resumiu bem os problemas e os riscos com que a Europa terá de se debater, mas acredito que também possuimos os factores necessários para sua resolução. Haja vontade politica e uma capacidade de compreensão de todos os cidadãos Europeus que para chegarmos a "bom porto", todos teremos de fazer cedencias. E isto não é assumir derrota nehuma, é ser inteligente, é ser capaz de ver mais longe do que os nossos próprios umbigos.

Sérgio disse...

Por fim estamos sempre a aprender com o Wandard, e subscrevo a ideia apresentad a pelo sr. Rouxinol de Bernadim e sr. Milhazes sobre Olivença (Sr. Milhazes porque não fazer uma petição assinada pelos leitores deste blog que assim o queiram, para que o Governo espanhol devolva o mais rapidamente possivel essa porção do nosso territorio, e se fazem questão em meterem os jogadores à troca, bem que seja, mas atenção não abdico do Pepe ou do Deco, acho que aqui até o anti-multi. do Pippo concorda comigo, :)), desconhecia a proposta espanhola descrita pelo Pippo. Abraço.

Sérgio disse...

Ah já me esquecia o Jest tem um sentido de humor mordaz, "Zé Naifas", mas onde vai ele desencantar estas personagens,:0).

Sérgio disse...

E será que o "Zé Naifas intimidou" o MSantos?

Sérgio disse...

Até porque a cedencia do Pepe ou do Deco poderia ser mal interpretado pelo Wandard,:).

Pippo disse...

Sérgio, perfeitamente de acordo!!! Abdicar do Pepe, eu? Nem ca vaca tussa! :o) E nem é por ser bom jogador, é mesmo porque é muito bom rapaz

Relativamente a Olivença, por acaso eu já conhecia a (H)história por alto, mas foi recentemente, quando estive no Brasil de férias, que pus as mãos numa revista de História militar onde estavam descritas essas operações que levaram à conquista dos tais territórios.
É a tal coisa... as mulatas levam-nos a fazer de todo o tipo de loucuras, eheheh!

MSantos disse...

Antes de fazerem a petição por Olivença era melhor perguntarem primeiro aos seus habitantes se querem passar para o lado de cá.

Tomaramos nós resolvermos os problemas que temos HOJE.

...e Sérgio, eu nunca me intimadaria com comentários. Apenas admitiria os meus eventuais enganos face a argumentação verdadeira, lógica, racional e isenta.

;)

Abraço
Manuel Santos

Sérgio disse...

MSantos mas claro que querem passar para o lado de cá. Nem sei qual é a hesitação, quem não gostaria de fazer parte deste nosso glorioso país, :). Mas se o caro amigo não assina a petição, eu mesmo com o apoio do Pippo não vou a lado nehum. Por isso veja lá se reconsidera, pode estar nas suas mãos a resolução da questão de Olivença.
p.s. Pippo, é sempre bom poder exprimentar outras culturas, o Pippo é que não queria acreditar, :).

Anónimo disse...

Os japoneses foram piores, mesmo muito piores do que os nazis ou os soviéticos. Os massacres que eles fizeram em Nanjing 1937, e em vários outros lugares da China, Coreia, Filipinas e outros países do Extremo Oriente ultrapassam aquilo de muita gente imagina. Não é por acaso que o general Tojo foi condenado como criminoso de guerra. Comparados com os nazis eles até foram pouco castigados. Era melhor os japoneses deixarem-se de ambições porque muita gente (China, coreia, Filipinas, Vietname etc) facilmente odeia japoneses sem precisarem dum filme sobre Pearl Harbor.

Wandard disse...

"Até porque a cedencia do Pepe ou do Deco poderia ser mal interpretado pelo Wandard,:)."

Sérgio,

Até poderia ser se ao menos tivesse noção do que quer dizer.

Yan disse...

vasco

sinceramente, uma país (polônia) que nos deu um Copérnico, um Chopin, uma Curie, e 10 prêmios nobel não pode ter uma significância menor. E mais, a Polônia pós-guerra é 20% menor que a atual, sendo que os polacos nunca quiseram essas terras, eles queriam Lviv e Vilnius que eram mais de 90% polacas!
A Polônia foi dividida entre soviéticos e nazistas como um acordo de aperto de maõs e foi o país, proporcionalmente, que mais teve perdas humanos. Sendo que mais de 80% de perdas civis!

Anónimo disse...

Pearl Harbour foi um consentimento que serviu de pretexto para a entrada na guerra, até porque havia muito tempo que os Americanos conheciam o código púrpura . A condenação à morte do general Tojo, foi um vexame que os Americanos submeteram os japoneses, antes de o executarem, exibiram-no nas ruas num veículo descapotável. Ao contrário do que aconteceu na Europa, no Japão os julgamentos foram feito sob os estritos critérios dos Americanos.
Porque motivo não julgaram o Imperador?

DK disse...

Vasco, a importância da Polônia é tão pequena que foi o único país que entrou com tropas em Moscou, nem Napoleão e Hitler conseguiram. Inclusive, a libertação do jugo polonês é um feriado nacional: o 4 de novembro!

Se você quer saber mais dessa história, recomendo o filme 1612, que conta, na visão russa, esse fato.

Anónimo disse...

Se alguém estiver interessado em saber mais sobre Olivença, pode consultar o Sitio dos Amigos de Olivença.
www.olivença.org

Anónimo disse...

A Rússia há muito que manifestou vontade de devolver as duas pequenas Curilas, mas o Japão sempre tem exigido a devolução das quatro, por isso a questão tem-se mantido num impasse.
Quanto à Sacalina talvez o melhor é fazer-se uma revisão pela história para que estejamos mais habilitados a manifestar a nossa opinião.
Os Rússos no principio do século passado foram varridos do Pacifico após o desastre naval de Tsushima, quando da humilhante derrota sofrida pelo Almirante Rozhesrvensky.
Qual a admiração da desforra quando tiveram ocasião para isso?
Portanto são episódios da história que não se podem contar de uma panada!

Anónimo disse...

Yan tem que não esquecer a linha Curzon se quiser ser justo nos seus comentários sobre a Polónia.
Se alguém pretende-se impor fronteiras legais na Europa dos últimos cem anos de certeza que não o iria conseguir. Só talvez entre Portugal e Espanha.

Yan disse...

^
que entrou em desuso após o Tratado de Riga de 1921, entre URSS e a Polónia. Sendo que esse tratado selou o fim da Guerra Polaco-soviética

Anónimo disse...

O Senhor Vasco continua a esquecer-se de alguns pormenores. Quero lembrar-lhe que o Alasca foi vendido com Índios e Esquimós incluídos.

Anónimo disse...

jose milhazes, eu escrevi esse artigo em 5 minutos, tente fazer o mesmo com menos erros se conseguir!!

tenho as minhas duvidas sabe...

o sr. faz plágio, mesmo assim comete erros que nunca mais acabam, mas eu considero que os seus erros são sobretudo imprecisões históricas e principalmente erros estatisticos!!

e não se preocupe em responder que não fico magoado, eu quando escrevo é sobretudo para pessoas que não tenham ideias fixas e já reparei que o sr. ve o mundo aos quadradinhos.


______________________

a polónia tem muita importância, nunca disse o contrário, mas pode a importância da polónia ser comparada á da alemanha??!! ou por exemplo a rússia?!

a resposta é obvia,

a nova ordem imposta á europa na IIguerra mundial na europa tem de acabar, já terminou o dominio soviético na europa falta acabar o dominio americano, enquanto isso não for feito a europa vai andar á deriva.


vasco,

Anónimo disse...

Yan que remédio tiveram os Soviéticos senão aceitar esse tratado. Pois se os Polacos com a ajuda de forças Ocidentais já tinham avançado 250 km para além dos limites da linha Curzom. Talvez dessa forma evitaram que chegassem até Moscovo.
Sabe que nessas forças de agressão se encontrava um tal capitão Charlhes DeGoulle?

Anónimo disse...

Caro Vasco raramente estou de acordo com o Senhor, deste vez é a excepção. Sabe quando isso pode acontecer? É no dia que as deliberações da ONU forem respeitadas e todos os países tiverem o mesmo poder de decisão! Enquanto os destinos de todos estiverem apenas concentrados nas decisões e nos interesses de apenas cinco nações, nada vai mudar.
Ou então munirem-se todos de armas nucleares, que é impossível.

Anónimo disse...

Charles de Gaulle:digo

Anónimo disse...

mas pode a importância da alemanha ou Rússia ser comparada à dos EUA??

ou vai ser assimm: o país mais importante manda e os outros obedecem? não é contra isso que a maioria da humanidade luta?

Anónimo disse...

o jest podia falar um pouco sobre o fracasso da Ucrânia para sediar os jogos da euro 2012. Parece que a Polónia ficará com a abertura e encerramento, além de quase todos os jogos. Já a Ucrânai vai entrar só com Kiev...que vergonha!

boris

Anónimo disse...

espero bem que a ucrania não tenha construido 10 novos estádios como se fez em portugal para depois do evento estarem vazios..isso cá em portugal foi uma vergonha.
(e ainda têm de ser pagos)

"mas pode a importância da alemanha ou Rússia ser comparada à dos EUA??"

sim pode, os 2 ultimos valem muito mais.Conheço muitos "germ-americans","irish-americans","portuguese-americans".. mas francamente nunca conheci nenhum que se intitula-se de "americano".. tavez o barack hussein obama se ache um.

quanto ao amigo que fala da opressão mundial, o "real poder" é uma mão invisivel que ninguem vê, é uma rede de interesses muito complexa que domina a ordem internacional, na minha opinião ela é já tão complexa que nenhum cerebro humano tem capacidade de a compreender e desmascarar(exceptuando o do brilhante marcelo rebelo de sousa,mega lol),

temos 14 biliões de neurórios, são poucos para processar o problema..

epa, o concelho que dou as pessoas é nem perderem tempo a pensar nisso.

os socialistas não vão gostar mas, igualdade no mundo é altamente improvavel, além de ser contra-natura é irrealista e um tanto ou pouco indesejavel, tenho cá para mim que a luta entre opressores e oprimidos irá durar o tempo que durar o universo, talvez no universo do deus socialista isso seja possivel.

vasco

Sérgio disse...

Wandard esses jogadores Brasileiros naturalizaram-se Portugueses, queria fazer alusão á expressão "carne para canhão" ou utilizou outra, desculpe mas já não tenho a certeza.

Pippo disse...

Mas... Sérgio, eu experimento! Por isso é que aprecio, como sabe, o conhecimento empírico e não apenas o livresco. Por isso é que vou para fora, viajo.
E precisamente porque conheço é que posso estabelecer posconceitos (o inverso dos preconceitos) e dizer que NÂO QUERO o multiculturalismo em Portugal.
Cada nação com a sua cultura. Todos iguais cá dentro e diferentes dos de lá de fora.

Abraço,

Anónimo disse...

O Senhor Pipo disse._____ Cada nação com a sua cultura. Todos iguais cá dentro e diferentes dos de lá de fora_____

Senhor Pipo uma opinião muito sui generis! Quer dizer os que vêm para cá são forçados a absorver os nossos hábitos e costumes? Porque motivo não sugere a mesma receita para os Portugueses que imigram? Ou considera que a sua herança cultural é superior às outras?
O Senhor deveria dizer cumprir as leis do país onde se está! Que é diferente.
Quero lá saber se o meu vizinho Indiano come ou não carne de vaca. Não permito é que acenda fogueiras de sândalo no hall de entrada e me encha a casa de fumo.
Não foi por acaso que os Portugueses durante muitos séculos desrespeitaram os mais básicos direitos dos povos que colonizaram. Na medida em que consideravam que as outras raças não tinham alma, esse preconceito já devia fazer parte do passado e estar nos dias de hoje banido da nossa cultura!
Porque razão os Portugueses foram para a Índia impor o monoteísmo de Cristo, recusando-se a reconhecer o politeísmo de Brahma? Não sei se sabe que o primeiro tem a sua génese no segundo.

Estou a ver que o Senhor não aceita que cada ser humano é um mundo e tem um nome!
Cumprimentos

Anónimo disse...

Sobre este tema de guerras e alteração de fronteiras, há um livro muito interessante sobre o assunto, de Charles Tilly « As Revoluções Europeias 1492__ 1992». Embora use o termo revolução mas não é disso que trata, fala imenso sobre a Rússia Imperial e das guerras que se envolveu.

Anónimo disse...

pippo se és contra o multiculturalismo é melhor lutares por isso, porque uma atitude passiva não resolve nada.

A europa está a caminhar a passos largos para uma guerra civil, se a maioria dos europeis luta-se por aquilo que acredita isto já estava em estado de sitio.

francisco: das duas uma, ou voçe não é branco e aí tou-me a marimbar para a sua opinião ou então, se é branco voçe tem cá uma lavagem cerebral!!!!!

vasco,

Anónimo disse...

"pippo se és contra o multiculturalismo é melhor lutares por isso, porque uma atitude passiva não resolve nada."

uma extrema-esquerda radical e sádica só pode ser combatida com uma atitude corajosa.

nestas eleições vou votar PNR,

estes fdp de politicos portuguêses têm de ter medo..muito medo do povo!!!

vasco

Pippo disse...

Senhor Francisco, fiquei espantado com o que escreveu. Será que mediu bem as consequências da sua linha de pensamento?

Quem vem para cá tem de absorver a nossa cultura sob pena de ser uma minoria étnica. E está mais que comprovado que sociedades multiétnicas têm muito mais probabilidades de ter problemas de ordem social. Basta ler as notícias e ler livros de História.

Metaforicamente falando, cada ser humano é um mundo, mas na prática somos seres sociais e é em sociedade que funcionamos. Ou seja, somos parte do Mundo, e não um mundo em nós próprios, separados dos demais. E é nesta medida quem o fenómeno tem de ser observado, e não na perspectiva de uma pessoa por si só, pois as pessoas interagem. Quanto maiores as diferenças maiores as probabilidades dessas interacções resultarem em choque.

Ora, pelo que percebi, o Francisco acha que quem vem para cá deve manter a sua cultura. Interessante. Vejamos ao que isso leva:

"Quero lá saber se o meu vizinho Indiano come ou não carne de vaca. Não permito é que acenda fogueiras de sândalo no hall de entrada e me encha a casa de fumo."
Não permite??? Mas porque não? Isso é sinal de intolerância, de racismo! Não acha? E já agora, irá permitir que eles incinerem os seus mortos no jardim da sua rua, ou não? Os hábitos culturais dos indianos permitem isso por isso não me parece que os possamos obrigar a incinerar no Cemitério do Alto de S João. Ou melhor, a mim parece-me, mas se calhar ao Sr. Francisco é que não.

E se os seus vizinhos forem brasileiros "da roça" e gostarem de pôr forró durante todo o fim-de-semana, das 9.00h até às 22.00h? O som, e o “gosto” musical farão as delícias de toda a rua, garanto-lhe! Falo por experiência própria. Mas o Sr. Francisco certamente que achará bem, pois é assim a cultura dos seus vizinhos e você só tem é de aceitar, senão é xenófobo e racista.

E já agora, de certeza que irá permitir que o seu vizinho Parsi coloque o corpo de um familiar falecido no telhado da casa. É que, há falta de "Torres do Silêncio", o homem terá de se desenvencilhar dessa maneira para cumprir os seus rituais funerários milenares. Ou acha que deve haver "sítios especiais" para "essa gente" celebrar os "seus ritos", que envolvem ter mortos a apodrecer e a serem consumidos pelas aves necrófagas (para libertar a alma)?

E que me diz da cerca de centena de xiitas duodecimanos que vivem cá em Lisboa? Não terão eles o direito de celebrar a Ashura, indo em procissão pelas ruas, quem sabe pela Baixa, cortando-se na cabeça e nas costas com correntes e lâminas, tal como fazem no Irão? Certamente que quer ver isso por cá, já que acha que não podemos impor os nossos valores aos estrangeiros...

E nem vale a pena implicarmos com os estrangeiros. Impliquemos com os portugueses. Ande pela rua e olhe para uma rapariga, assim do estilo “olhos nos olhos”. Se calhar nada acontece . Azar! Agora experimente fazer o mesmo com uma rapariga... cigana! Vai ver o que lhe acontece! Mas eu sei que o sr. irá perdoar o rapaz que lhe fez a pseudo-operação à vesícula, afinal era a cultura dele…
E se uns dias depois TODA a família cigana se mudar para o andar acima de si e começar a fazer festa ciganas, lá voltamos nós à história do forró, com a diferença que é melhor nem ir lá a cima protestar, senão quem sabe... Mas é tudo multicultural, como o sr. gosta!

Referiu que os estrangeiros devem apenas "obediência às nossas leis". Ora, como sabe, as "nossas" leis derivam da nossa cultura, do nosso passado e da mundividência dos legisladores. Em todo o nosso ordenamento jurídico está patente a matriz cristã, até mesmo quando há separação entre religião e Estado. Portanto, as nossa leis obedecem e derivam da nossa cultura. Deverão elas ser impostas aos estrangeiros? Com que legitimidade moral?

Ora, se um iemenita vier para cá, porque é que não há-de querer manter a sua mundividência, a sua cultura, nas suas relações sociais? Por exemplo, ele pode exigir ser atendido apenas por homens num Serviço Público. E dar uma tareia à sua mulher se ela lhe faltar ao respeito (se for assim na sua cultura). E se algum homem dirigir a palavra à sua (dele) mulher, ele terá o direito de matar os dois porque, se calhar, “a sua cultura assim o exige" e o direito do seu país, que tem origem na sua (dele) cultura, se calhar também o permite.

O que eu quero dizer é que, devido às diferenças culturais, ele nem tem nada que respeitar o nosso Direito porque, logo para começar, é Direito "kufr", "infiel", que não respeita o Alcorão; e dado ele poder ter a sua cultura sem ninguém poder impor-lhe uma cultura diferente, então a imposição de um sistema jurídico que lhe é culturalmente estranho será uma imposição racista e xenófoba, que não o respeita como um "ser humano que é um mundo e tem um nome".

Quanto aos nossos emigrantes: como eles são Emigrantes, isso implica que eles estão na terra de outros. Se esses "outros", que estão na sua terra, sugerirem ou obriguem os nossos emigrantes a absorver a cultura nativa, das duas uma, ou os emigrantes (portugueses e outros) aquiescem, ou saem. Tout court. A terra é dos alemães, franceses, suíços ou luxemburgueses, não é dos portugueses. Cá somos nós a mandar, ou assim deve ser; no estrangeiros que mandem os estrangeiros.

Cumprimentos

Anónimo disse...

grande lucidez pippo!

mas neste caso o jovem PNR tem rasão, a esquerda perdeu a cabeça e devora tudo á volta, é necessário algum radicalismo para combater este estado de coisas.

bruno.

Pippo disse...

Pois, Vasco, só que eu não partilho das suas opiniões e não votarei PNR.

Para mim há uma grande, ENORME diferença entre ser-se nacionalista e racista, entre lutar-se pela manutenção da cultura e lutar-se contra indivíduos só porque não são da nossa raça.

Para mim, acções do tipo "vamos bater no branco" ou "vamos bater no preto", normalmente protagonizadas por grupos contra um só, são sinónimo de cobardia nojenta e falta de mama na idade pueril. Os gajos que fazem isso, sejam eles de que origem forem, mereciam ser empalados depois de vergastados com pau de marmeleiro.

Para mim, um preto com cultura portuguesa é português, ponto final. Ele não tem culpa que os pais sejam pretos, tal como eu não tenho culpa que os meus sejam brancos. Mas sentir-me-ei mais próximo dele, mas muito mais próximo, do que de um afegão pashtun, branquíssimo, ariano "puro", do halogrupo xpto, cuja cultura não só é inversa à minha como até é inimiga da minha.

Portanto, nem sequer sonhe em associar-me a tais grupos e partidos. Há linhas de pensamento que se tocam, mas há novelos gigantes que nos afastam.

Saúde,

PS- luta-se ou lutasse? Qual é afinal o tempo verbal? Para "nacionalista" esse português anda muito maltratado... :o(

Anónimo disse...

"Luta-se???", "Rasão???"
Uiui, tecla-mos bem por acui! Há-dem apren-der outra ves na excola, ce não nunca mais escreve-mos bem o purtogês...

Anónimo disse...

ok pippo já vi percebi que tu és um "special one", nunca escreves com erros...

mas olha que a mim não me impressionas com as tuas figura de estilo, tens um português básico, lol, desculpa lá, mas é o que acho.

olha já, agora, explica aqui aos leitores quem és tu para exigir que os imigrantes que vêm para cá têm de ser obrigados a mudar a respectivas tradições e cultura?!

eu não sou contra a imigração temporaria, convivo perfeitamente com imigrantes que estão cá a trabalhar e respeito a sua diferença... ridiculo é alguem exigir ou pretender que eles deixem de ser quem são..

um africano que venha para portugal NUNCA irá ser português, por mais perfeito que seja o seu português, escrito ou falado. Um povo define-se como um conjunto de individuos que têm a mesma origem..!

quase apostava que tu não és 100% português para falares dessa forma, mas posso estar enganado

e continua a dar ares de intelectual que disfarças bem!

usa o word office 2007 fazer o teu texto e corrige bem antes de enviares a resposta senão ficas mal visto.

vasco,

Anónimo disse...

aprendi em biologia que o comportamento humano é um resultado de factores ambientais e genéticos, mas pelos vistos o pippo acha que o ambiente é 100% responsavel pelo comportamento humano,

parabéns pela tua coerencia pippo.

ps:vê se tem erros e depois diz-me ok?

vasco,

Pippo disse...

Ahahah! Infelizmente não tenho o Office em português, tenho o inglês (UK)!

E o meu português é básico, reconheço-o. A minha intelectualidade também não dá para muito. Enfim, dou-me ares e engano alguns papalvos, mas os verdadeiros intelectuais topam-me logo.

E sim, sou "100%" português. Devo ser do halotipo "H5N1", ou lá o que é essa coisa :o)
Mas também não sei bem qual é a definição de "100% português".
Um algarvio é "100% português", ou "100% português" só pode ser um beirão ou um minhoto? E um lisboeta, o que é?
Se um meu antepassado longínquo for judeu ou berbere, isso quer dizer que não sou "100% português"? E se for inglês? E se eu nem souber, mas olhar-me ao espelho e vir que sou "100% português", de fenotipo "100% português" isso quer dizer que o sou? Ou será que sou "100% turco"? É que há tanto, mas tanto turco igual a nós...
Pois, de facto, acho que estou nesta situação, de ter avós bem lusos, mas não saber se os avós deles não seriam galegos, por exemplo. EU ACHO que sou "100% português", mas se calhar estou enganado e sou um perigoso inflitrado, um "misto" insidioso, um "híbrido"! Uuuuh, que medo!

Ah, já agora, vamos ao "africano" (vulgo preto, que os berberes também são africanos, bem como os boers). Se os bisavós deste camarada já tiverem nascido cá, será que ele é assim tão africano?. De raça pode ser mas, e a sua cultura?
E um branco nascido e criado no seio de uma família africana, será que pode ser português?

E como português que sou, posso exigir a quem vem cá que se adapte à NOSSA cultura. Aliás, se eu for a outros países (Arábia Saudita, para dar um exemplo), eles farão o mesmo comigo, certo?
Eu posso exigir, e eles podem recusar. Mas depois não se podem queixar se levarem com os rapazes de certos grupos que por aí andam... os quais eu desprezo (ou é despreso? Não sei, sou tão básico e escrevo tão mal...) ;o)

Cumprimentos,

Pippo disse...

Pois o que eu aprendo em biologia é que a genética será responsável por uns 10 ou 20% do comportamento humano, sendo o factor ambiental (família, amigos, educação, etc.) o fundamental para a educação de uma criança.
Isto é válido, obviamente, para crianças normais, não para crianças cujos pais eram problemáticos.
Vendo as brincadeiras das crianças aqui, ou no Brasil, ou na Rússia, ou na Turquia, apercevi-me que todas elas partem da mesma base, elas são praticamente iguais. As raparigas brincm com bonecas e essas coisas de "mãe" e fazem jogos de habilidade (estilo elástico, etc.), enquanto que os rapazes têm brincadeiras mais "agressivas" e competitivas (bola, corrida, luta, corridas de carros e afins, lançamento de piões, paus ou pedras, etc.).

Mas se no Yémen as crianças com 7 anos já começam a dar os seus primeiros tiros com AK-47 e aprendem que têm de ter uma djembia à cintura para dar uma facada em questões de honra, cá em Portugal as crianças aprendem a jogar Counter Strike no computador enquanto os paizinhos não lhes dão brinquedos que sejam "armas" (bisnagas, pistolas de plástico, etc.) porque isso são coisas "de guerra" e eles não querem que os filhos brinquem "às guerras" .

E isso muda o comportamento em sociedade.

É por isso que no Yémen um adulto não terá problemas em colocar um cinto de explosivos à cinta enquanto que aqui nós achamos que isso é loucura.
A génese é igual, mas o meio altera os comportamentos.

Anónimo disse...

"apercevi-me que todas elas partem da mesma base"será apercevi-me ou apercebi-me!estás a ver como não és infalivel.

Para ser franco, eu acompanhava os teus artigos e até concordava com quase tudo que dizias até lançares aquela bomba quando afirmas-te que para ti é possivel "aportuguesar" outros povos.

eu digo NÂO!

se és português como eu e acredito que sim porque ainda dou valor á palavra das pessoas então fica a saber que és descendente de colonos europeus provenientes do centro da europa, estamos a falar de 85-90% dos teus antepassados.

os romanos, visigodos, ibéricos, mouros etc ficam-se pelos 10-15% em média dos genes dos portuguêses.

A nossa divergência é que tu identificas-te com um português por este falar a mesma lingua e ter os mesmos custumes que tu, eu identifico-me com o meu povo porque são irmãos, encaro o meu povo como a minha familia.

eu tenho afeição pelo povo português, tu identificas-te com ele.

ok pippo, confesso que gosto de ler os teus artigos, mas não julgues que és imune a erros ortográficos!

e tens de ter mais calma com os teus conterraneos!

abraço

vasco,

Jest nas Wielu disse...

2 Pippo

Devolveremos no mesmo dia, quando o pippo devolver a sua aldeia natal aos mouros.

2 Vasco

Eu entendo, que vasco ignora a história do meu país e a história europeia na profundidade, pois ao contrário iria saber, que a) Polónia nunca pediu nenhuma protecção aos moscovitas, pelo contrário foi invadida e dividida entre a Rússia, Austro – Hungria e Prússia. Veja apenas a história das revoltas polacas no século XVIII – XIX e o papel do Tadeusz Kosciuszko http://pt.wikipedia.org/wiki/Tadeusz_Ko%C5%9Bciuszko

b) Quando a Ucrânia, após a II G.M. perdemos uma parte do território étnico, que chamamos de Zakerzonnia (significa: além da linha Curzom), da onde em 1947 foram deportados cerca de 150.000 ucranianos (operação Wisla: http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Wis%C5%82a

2 Dario Klein

Os cossacos ucranianos também participaram na ocupação do Moscovo, até aparecem no filme “1612” como os maus da fita, juntamente com outros europeus que oprimiam coitados dos moscovitas (curiosamente, único europeu bom no filme era um espanhol).

2 Sérgio

Zé Naifas: não foi eu que inventei, é o RAP dos “Gatos Fedorentos”, leio as crónicas dele na revista Visão...

2 Boris

EURO-2012: com certeza, rebaixando a Ucrânia, vocês, moscovitas, vão obter o nosso respeito, gratidão, etc. Força, camarada, nisso até estou contigo. Quando a resto, é como sempre usas a mentira pura, pois UEFA oficialmente confirmou 04 (quatro) cidades ucranianas, nomeadamente: Kyiv, Lviv, Doneck e Kharkiv, a Polónia também entra com 04 (quatro) cidades. Mas por outra, não seria melhor se preocupares com o JO de Sochi?

off top, arte & filmes

Filme “Soviet Story”, oficialmente PROIBIDO na Federação Russa:

http://andreistp.livejournal.com/173624.html (Live Journal)
http://narod.ru/disk/5985465000/The%20Soviet%20Story%20(Rus).avi.html (file AVI)

Pinturas do Vasiliy Shulzhenko (sua visão da Rússia):
http://zhurnal.lib.ru/w/wanjukow_a/07shulxzhenko.shtml

Jest nas Wielu disse...

Pinturas do Vasiliy Shulzhenko (sua visão da Rússia):
http://zhurnal.lib.ru/w/wanjukow_a/

07shulxzhenko.shtml

Anónimo disse...

Senhor Pipo: Podia ter-se poupado ao imenso trabalho de descrever os hábitos, costumes e tradições da Índia, da forma minuciosa como o pretendeu fazer. Bastava indicar-me a leitura de A Volta ao Mundo de Ferreira de Castro, aquele grande calhamaço. Está lá tudo e muito mais daquilo que o Senhor empolgada e sapientemente narrou.
Quero corrigi-lo numa pequena falha, a nosso sistema jurídico não é baseado na moral Cristã, mas no principio do Código Romano.
Quero dizer-lhe sem muitas dissertações porque não me vou alongar como o Senhor nos seus comentários até porque não tenho muito para lhe ensinar. Que todo o estado de direito baseia a sua justiça na aplicação das leis e não na vontade avulsa de alguns dos seus cidadãos.
Pois se o meu vizinho Indiano faz uma fumarola no vão da escada ou a seus vizinhos Brasileiros fazem barulho (até podem ser Portugueses porque a arte do ruído não é exclusivo de qualquer nacionalidade), estão a cometer um acto de desrespeito pela lei. Nessa altura compete às autoridades actuarem não é a mim nem ao Senhor. As autoridades existem precisamente para fazer cumprir a lei. Entendido? Quanto aos outros seus argumentos considero-os mais como um modo airoso de prolongar a conversa.
Se ainda não compreendeu em que país vivemos. Eu esclarece-o melhor ! Vivemos num estado de direito em que todos os cidadãos, devem respeitar as leis vigentes.
Nós Portugueses quando viajamos para outro país devemos proceder da mesma forma. Respeitar as leis dos outros por muito difícil que isso às vezes possa parecer.
Eu quando falo com alguém não me preocupo com a cor. Quanto a essa sua preocupação de a nossa cultura ser superada por outras, só temos que nos opor se os outros quiserem impor pela força os seus modos de vida até lá cada um é livre de escolher.
Ou isso deve-se apenas ao outro ser de cor diferente e andar vestido com outros trajes?
Talvez não se oponha às seitas religiosas que por ai pululam por os seus membros serem da sua cor?
Não o vou questionar sobre a Índia que tem uma população enorme. Mas como é que conseguia viver no Cazaquistão com apenas 18 milhões de habitantes e tem 22ou24 etnias?
Tudo isso se resume a uma questão muito simples; respeito por nós e pelos outros.
Cumprimentos

Pippo disse...

Vasco, não sei se reparaste, eu não cometi erros ortográficos. O que estás a salientar é uma mera GRALHA, mais identificável quando, observando o teclado QWERTY que tens à tua frente, verificares que o B e o V são contíguos. "Apercevi-me" não é, claramento, o mesmo que "escreves-te" ou "afirmas-te". O que virá a seguir? "Há-des" ver?

Repara ainda que mais à frente escreves "identificas-te". Como é que diferencias "identificas-te" com "identificaste" se escreveres sempre da mesma maneira?

Se te melindras com a correcção que te foi feita, persiste no erro e ainda apontas o dedo sem acertar no alvo, então falta-te humildade. Aceita o teu erro e supera-o. É essa a tu obrigação enquanto homem adulto.

Quanto à tua afirmação de que eu - meramente - "identifico-me" com o meu povo enquanto que tu sentes "afeição"... como é que sabes? A tua identificação, pelos vistos, é racial, enquanto que a minha é cultural.
Geneticamente... aliás, esquece essa treta da genética! Vamos mesmo ao que interessa que é o fenotipo,que é assim que as pessoas identificam "a priori" as pessoas na rua.
O que é que nos diferencia de um espanhol? Pouco ou nada. Será que sentes tanta "afeição" por um espanhol como por português? Talvez não. E se não, porquê? Porque a sua cultura é diferente da nossa. Mas e se ele tivesse sido criado cá por pais adoptivos portugueses? Seria diferente de nós? Não. Em nada. E por isso já seria português.

A grande diferença reside na cultura, isso é basilar.

Mas se achas que TU sentes amor pelos teus enquanto que EU "só me identifico com eles", pois bem, seja. Opiniões cada um tem a sua. Convém é que sejam devidamente fundamentadas.

E eu tenho kalma com toda a gente! Só quero é que se usem argumentos racionais.
Mesmo que não concorde com eles. :o)

Ab,

Pippo disse...

2 Jest

Eu devolvo, de bom grado! O problema é que logo a seguir eles terão de ma devolver, pois conquistaram-na aos cristãos em 711dC! Vai ser uma espécie de "toma lá-dá cá". E com um pouco de sorte ainda poderemos reivindicar toda a costa de Marrocos, pois era cristã (enfim, mas aqui é melhor darmos tudo aos seus legítimos donos que eram os gregos)

Vocês, ao invés, apenas devolverão!
Azarito!

Pippo disse...

Caríssimo Francisco, lamento nunca ter lido Ferreira de Castro, mas se algum dia ler lerei "A Selva". Penso também ser dele "A lã e a Neve", mas posso estar errado.

Já que está numa maré literária, leia "Londonistan", de Melanie Phillips. É precisamente sobre isto que estamos a discutir.

Quanto à sua génese, na verdade o nosso Direito não é o romano mas sim o germânico. Chama-se Direito Romano-Germânico porque eram alemães os juristas compiladores das dispersas leis romanas (de direito consuetudinário, já agora), adaptando-a à realidade medieval e sobretudo Moderna (que era profundamente cistã, como sabe).

Acha que as leis não refletem a moral social, e que esta não deriva da cultura? Basta saber umas coisas dos sistemas jurídicos islâmicos para ver como elas diferem dos nossos. Porquê? Por causa da moral e da cultura islâmica.

As leis existem em função da sociedade que as criou, e portanto à lei está subjacente uma moral, uma cultura. Por isso é que nós não permitimos ao marido bater na mulher, nem decepamos a mão ao ladrão, nem lapidamos a mulher adúltera. Porque isso é contrário à nossa moral. Mas está de acordo com os conceitos culturais e morais de outros.

Porque é que nós havemos de impor a outros a nossa lei, criada de acordo com os nossos modelos sociais, com o argumento do "Estado de Direito", mas não podemos impor esses mesmo modelos a esses outros?
Não haverá aqui uma incongruência, uma certa hipocrisia, uma falta de legitimidade moral?

Não o maço mais para nao lhe dar muito trabalho a ler.

Pippo disse...

Interessante. De certo modo, as pinturas do Vasiliy Shulzhenko fazem lembrar-me as da Paula Rego.

Adoro as traduções dos nomes em russo! Van Dyck passa a ser ван Дейк :o)

Anónimo disse...

O Senhor Vasco disse:
A europa está a caminhar a passos largos para uma guerra civil, se a maioria dos europeis luta-se por aquilo que acredita isto já estava em estado de sitio.

francisco: das duas uma, ou voçe não é branco e aí tou-me a marimbar para a sua opinião ou então, se é branco voçe tem cá uma lavagem cerebral!!!!!


Então por essa ordem de ideias os países multi_ raciais estão já todos em guerra civil. Brasil, EUA, Canadá, etc.
Senhor Vasco então para se ter uma opinião coerente e justa que se aceite o outro como igual, não se pode ser branco? Ou os brancos são uma raça superior às outras? O Senhor julga-se inferior a um Japonês, a um Chinês que viva em Xangai, sim eles são mais evoluídos do que nós. Ou por Obama ser negro julga-se superior a ele, ao Eusébio? Julga qualquer intelectual de outra cor diferente da sua inferior ao Senhor?
Não se trata de lavagem ao cérebro como o Senhor imagina, é uma questão civilizacional! É não ter medo de partilhar o nosso espaço com os demais. Não bastaram 500 anos a andar por esse mundo fora para mudar as mentalidades.

MSantos disse...

Pippo

Geralmente abestenho-me de comentar assuntos de cariz étnico-racial pois infelizmente atraem aquele tipo de "visonários" que todos conhecemos mas no que referiu, apoio em 500%, porque uma coisa é ser racista e xenófobo, apenas pelas diferenças físicas, genes etc, outra é exigir aos imigrantes o respeito pela nossa cultura e princípios e aqui temos toda a legitimidade para falar pois os emigrantes portugueses, regra geral, são respeitadores, integram-se e são estimados nas diferentes comunidades onde vivem.

Como já referiu inúmeras vezes, temos de abandonar o complexo de culpa do Homem branco.

Veja-se o caso do Londonistão

As pessoas têm de ser consciencializadas para o facto de que para cada direito adquirido tem de haver um dever cumprido.

E nós só temos de zelar e perservar a nossa cultura e costumes.

Está na altura de pormos do mesmo lado da barricada os paladinos do politicamente correcto e os saudosistas da suástica.

Cumpts
Manuel Santos

Wandard disse...

Pippo e Manuel,

Não entendi qual o tipo de desrespeito à cultura, os imigrantes estão praticando nestes países ou neste caso em Portugal. A grande maioria dos imigrantes que para cá vem geralmente só mantém as tradições oriundas de seus países na primeira geração,sendo que a adaptação à cultura ou costumes é natural e de livre e espontânea vontade, estou falando isso em relação a período mais contemporâneo e não aos processos imigratórios do passado. Me refiro neste caso a imigrantes europeus, já com árabes, judeus, indianos, turcos por exemplo o comportamento é diferente mantém suas tradições inclusive no que refere às relações de matrimônio(ex: judeus geralmente só se casam com judeus, mas como tudo, existem as exceções), apesar de conviverem harmoniosamente em sociedade. Agora é claro que cada comunidade de imigrantes que aqui se formou ou ainda se forma trouxe algum aditivo cultural, ao contrário dos Estados Unidos as comunidades e suas culturas estão integradas à conjuntura nacional.

Anónimo disse...

Senhor Pipo eu disse “ baseia-se no Principio do Código Romano”. Se houve ajustamentos ao código Germânico isso é outro assunto, até podia ser ao Sumer ou Nubiano. O que está em causa é o principio.
Quanto aos que nós acolhemos (imigrantes) respeitarem e cumprirem as nossas leis, é precisamente isso que se chama o direito da igualdade. Respeitar e aplicar as mesmas leis que aos cidadãos nacionais. Faz parte do respeito pelos direitos humanos.
Alguns participantes deste fórum não se importam que venham para cá imigrantes desde que se apliquem leis especificas aos mesmos. Mas que trapalhada é essa ?
Nada de confusões. Uma coisa é a cidadania a outra são as raízes étnico/culturais, não é por se ser diferente que se vai privar alguém de usufruir dos mesmos direitos dos demais, se tem as mesmas capacidades. Por esse facto tem algum cabimento aplicar leis diferente aos imigrantes daquelas aplicadas aos nacionais? Isso é defender a xenofobia, o racismo.
São conceitos à Le Pen, é quem tem medo que lhe roubem o lugar, são sinónimos de incapacidade é quem não sabe triunfar na vida. São preconceitos defendidos por incompetentes e falhados profissionais. Eu infelizmente trabalho com gente dessa. Eu trabalho! Eles não. Porque essa gente trabalha na discoteca e descansa no serviço. Eu conheço isso de ginjeira. Infelizmente malandros com essa opinião têm-me passado pelas mãos às dezenas. Os que menos produzem são os mais exigentes.
Vem o Senhor tentar alegar; que a lei islâmica permita a subalternização da mulher ou coisas do género. Estamos em Portugal, são as leis Portugueses que vigoram.
Não sei como alguém possa sentir satisfação, sabendo que a seu lado se encontra outrem que não dispõe dos mesmos direitos que os seus?
Eu já disse aqui que não vou fazer uso de ofensas baratas e grosseiras para defender os meus pontos de vista, mas também não vou usar luvas.
Mais a mais tratando-se de situações que mexem com os direitos das pessoas. Essa tem sido a minha luta toda a vida!

Anónimo disse...

O francisco intrepertou mal o que eu disse, eu respeito a sua opinião, mas se o sr. não for branco claro que nunca irá aceitar a minha visão sobre a nacionalidade.

Não tem a ver com superioridade ou inferioridade de povos, é mais uma questão de ter o direito á diferênça.

Em relação á questão da imigração estou inclidado a concordar consigo, os que vêm para cá devem manter a cultura deles e respeitar as leis nacionais, devem ter os mesmos direitos e deveres, no entanto, discordo absolutamente consigo em relação á atribuição da nacionalidade a esses imigrantes, porque isso significa a destruição da composição étnica nacional.


o brasil não é tão diverso racialmente como os EUA, por isso, os eua correm um risco muito maior de guerra civil.

Os brasileiros brancos são maioritariamente de origem portuguêsa com alguma população branca de origem italiana e alemã. os brasileiros multi-étnicos são de origem portuguêsa-negra e portuguêsa-india, mais próximos genéticamente dos europeus, por isso o brasil tem até uma população bastante mais homogenea do que muitos pensam.

Os eua são realmente formados por muitos povos diferentes e continuam ainda a receber imigração em massa, nos EUA existe já uma guerra civil que é escondida pela comunicação social. A população americana ja se começou a organizar étnicamente nas cidades e estados e as prisões são autenticos guetos étnicos rivais, aquilo é uma bomba relógio.

pippo, o pnr não é um partido nazis nem racista, é meramente um partido nacionalista que faz muita falta ao país acredita!

vasco,

Pippo disse...

Francisco, se olhar para o Reino Unido sabe (e até já lhe recomendei uma leitura) que são os imigrantes - não os "racistas xenófobos"! - e os cidadãos - cidadãos! - de religião islâmica quem requer, para si, ordenamentos jurídicos diferentes dos restantes. E a sua alegação é que, sendo eles diferentes, terão o direito (e o Direito) à diferença. Para eles, o Direito inglês não é islâmico, é ímpio, e portanto não lhes pode ser aplicado.

E agora, em que ficamos? O Francisco vais agora dizer que o Direito britânico é superior ao Direito islâmico? Que a moral britânica, os seus usos e costumes, a sua cultura, que deram origem á Common Law, é superior à cultura paquistanesa ou egípcia?
Isso cheira-me a xenofobia e sobranceria cultural... :o)

Portanto voltamos à velha história: se eles têm o direito a serem diferentes na sua cultura, porque é que não terão direito a serem diferentes nas suas leis? Porque é que a "nossa" lei, feita com base nos "nossos" preceitos morais, tem de ser imposta a quem é diferente de nós e aos quais nós reconhecemos o direito á diferença?
Seremos nós superiores a eles? Será a nossa moral e a nossa lei superior à deles?

Ab,

PS - e pensar que isto começou com umas ilhas russo-japonesas...

Pippo disse...

PS - P.f. corrigir os "á" para "à" :o)

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caros leitores, como pessoa que vive num país estrangeiro há quase 32 anos, acho que se consegue a melhor convivência e respeito seguindo o princípio: "Em Roma, sê romano". Encontrando-me em casa alheia, faço tudo para não desiludir a hospitalidade do povo entre o qual vivo. E isso só se consegue se se respeitar os costumes locais.

Jest nas Wielu disse...

2 Pippo

Bem, essas coisas da azar e sorte são complicadas... Se o Pippo tiver a sorte de ler alguma coisa sobre a fundação do Moscovo, saberá que a cidade foi fundada cerca de 860 anos atrás, quando Kyiv foi fundada há cerca de 1525 anos atrás. E se sorte lhe bater na porta, logo lembrará a frase, que os russos gostam de descarregar sobre os estrangeiros provenientes (de preferência vindos do 3° mundo): “Kiev é a mãe das cidades russas”.

Por isso, melhor não começares falar sobre assunto que desconheces, mais do que maioritariamente (é uma piada, do olbanês).

Wandard disse...

Jest meu amigo,

Você está certo, Kiev ou Kyiv foi fundado antes, porém na época não existia a Ucrania e mesmo na época do principado a elite era formada por Varegues escandinavos que mais tarde foram assimilados por ruriks. Os dados das primeiras ocupações na região são mais precisos para o século VI, e se referem aos "Ros". O reconhecimento de "Kiev" históricamente é a partir do século IX e de Moscou no século XII, por volta de 1127.

Jest nas Wielu disse...

2 Wandard

Nem eu digo que o país conhecido como Rus’ de Kyiv (não confundir as palavras Rus’ e Rússia) era a Ucrânia. Mes do mesmo jeito, não era a Rússia. A elite era de origem mista, mas maioritariamente eslava (tirando Rei / Konig e o circuito próximo).

Ros é um rio que até agora corre na Ucrânia, chama-se rio Ros. Provavelmente tem origem na palavra roçá, que significa orvalho, roçynka – a gota do orvalho, etc.

Pippo disse...

2 Jest

Ó filho, falar sobre o que não se sabe é a tua especialidade. Quem diz que temos de devolver Lisboa aos mouros - como se tivessem sido eles a fundar a cidade! - só pode mesmo ser um ignorante.

E cá está: se Kiev é a primeira das cidades russas, então vocês só têm de a devolver aos russos!

Quanto à origem de Ros', pode ser do rio, ou pode ser Ruotsi (termo finlandes para designar "sueco") ou Roslagen, uma região costeira na Suécia. Sobretudo, Rus era aplicado aos escandinavos, que eram diferenciados dos Eslavos, mesmo sob o ponto de vista legal.

Anónimo disse...

Em Roma sê Romano! Nada mais verdadeiro.
Qualquer cidadão que pretenda deslocar-se temporária ou permanentemente para outro país , deve consciencializar-se que tem que respeitar as leis do país que o acolhe. Quem o acolhe tem o dever de aplicar as leis tal como aos seus nacionais sem qualquer excepção. Não concordo é com a teoria dos dois pesos e duas medidas, manifestada até por alguns políticos, defendendo que os imigrantes que cometem uma infracção grave devem ser expulsos. Ora não parar num STOP é uma infracção grave. Que é diferente se praticar um crime!
Defendo que no direito ao trabalho, ao ensino, à saúde, na protecção social à habitação, na justiça, etc. etc. Não deve haver qualquer tipo de exclusão. Portanto não se tentem espevitar espíritos malignos contra quem quer que seja , porque isso só conduz à intolerância e à marginalização.
Quanto à questão também aqui levantada por alguém sobre certos costumes e rituais atentatórios da liberdade, dignidade e integridade física aplicados aos mais vulneráveis dessas culturas. ( porque não era isso que se estava a discutir, mas à falta de melhor até a uma pedra nos agarramos como tábua de salvação). É muito simples! Se as nossas leis não permitem tais práticas e alguém ousar desrespeitá-las , levam-se os infractores perante a justiça para serem julgados e punidos.
Sobre a atribuição da Nacionalidade não me vou pronunciar, porque é um assunto muito complexo. A minha opinião por agora é esta. Faça-se justiça e aplique-se a lei.
Para o Senhor Pipo________
Oh meu Caro Senhor; nós por este ritmo temos discussão até às Calendas Gregas. Estávamos a discutir os Direitos e os Deveres dos imigrantes que estão entre nós, o Senhor fez uma profusão de comentários sobre coisas que nada têm a ver com o assunto. Só lhe faltou manifestar o receio que se acolhesse-mos canibais lá os tínhamos que alimentar.
Nada me interessa que as leis do país A,B ou C sejam mais eficientes ou mais arcaicas que as do D,E ou F. Discute-se é as nossas e a sua aplicação dentro do nosso espaço territorial. São os deveres, os direitos, as liberdades as e garantias de todos os cidadãos que em conjunto partilhamos este país que devem ser aplicados sem qualquer tipo de excepção.
Quanto aos focos de conflitos latentes e outros já em acção em certos países Europeus! Meu Caro quem semeia ventos colhe tempestades, quem criou esses Bantustões é que deveria ser responsabilizado.
Não quero dar o assunto por encerrado sem fazer um reparo aos tais Senhores (o Senhor Pipo não o vou enquadrar neste espaço, o barrete é para quem serve, nada mais) que se julgam a estrela Polar guia dos bons costumes da nossa cultura e da nossa tradição secular. Tentando arrumar no mesmo caixote do lixo os que defendem os direitos dos imigrantes e os neonazis que atacam. Talvez isso se deva à dificuldade em saber distinguir o que é justo e humano do que é do interesse próprio.

Estes são os chamados guardiões infalíveis dos interesses da pátria, porque para além deles não existe mais nada. As desgraças deste país devem-se em grande medida a esses «sábios» sempre despertos, de ontem e de hoje.
Alegam que tem que se defender a nossa cultura para preservar a identidade nacional. Tem piada que sou precisamente da mesma opinião. Só que eu sou pela defesa integral na aplicação dessas práticas, ao passo que esses descomunais patriotas quando se trata de um inofensivo trabalhador que nos procura, para alimentar a família que deixou a milhares de km é marginalizado e odiado.
No entanto se, se tratar de um qualquer «senhor» endinheirado sem escrúpulos, seja lá que de raça, religião ou nacionalidade for , recebem-no de braços abertos. Pode alterar e modificar as regras e as leis como lhe convém. É-lhe permitido construir em Reservas Agrícolas ou Ecológicas, abrir os furos que entenderem em aquíferos que podem pôr em causa o equilíbrio ambiental de vastas regiões, com o fito de regar campos de golfe de 18 buracos(o equivalente ao consumo de 8 ou 10 mil habitantes).
Destruir habitats, descaracterizar paisagens, esterilizar solos usando os produtos químicos que entenderem sem prestarem contas a ninguém. Instalar indústrias poluentes em qualquer local.
Em suma destruindo a seu belo prazer com o beneplácito das autoridades deste país e com a ajuda do nosso dinheiro. Quando tudo consumado, arrumam as malas e fogem deixando centenas ou milhares na penúria.
A este estado de coisas não se atrevem a fazer críticas. Pudera! Se estes benignos vigilantes dos interesses nacionais contra os (bárbaros e miseráveis), que apenas nos procuram para trabalhar ajudando a criar riqueza. Vivem curvados de mão estendida perante os seus amos, esperando receber uma recompensa dos serviços prestados aos depravadores dos interesses do nosso país.
Desejo regressar ao tema Central do blog que é a Rússia, no entanto sempre e quando alguém pretenda menosprezar qualquer povo, grupo ou conjunto de cidadãos pode contar com a minha intervenção.
Os seres humanos são na sua essência todos iguais, estão é condicionados ao meio onde vivem.
Cumprimentos

Afonso Henriques disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Wandard disse...

Jest,

Pelo que me recordo o Principado de Kiev era conhecido como Rus Kievana, e foi o antecessor da Rússia, Ucrania e Bielorússia.

O primeiro Varegue chamou-se Rurik, existe o debate se era Sueco ou Dinamarquês, mas do período Viking os registros não são precisos e existia uma grande confusão em relação aos países escandinavos, segundo vagos registros a Rus Kievana foi fundada por um Viking chamado Oleg e me parece que os primeiros assentamentos ocorreram nas proximidades do Lago Ladoga. Não estou bem certo mas foi Oleg que atacou constantinopla em 911, no período da formação do principado já existia o Império Khazar, que declinou perante a Rus Kievana.

Quanto à expressão "Ros", provavelmente o rio foi "batizado" com este nome exatamente em virtude dos "Ros" ou "Rus", que provavelmente como disse o Pippo era usado para definir Suecos, ou diferenciar os Eslavos dos Vikings.

Anónimo disse...

O outro D. Afonso Henriques não se inibiu de dar uma forte surra na mãe, segundo a lenda.
Este que não é lenda nenhuma. Sabe ser malcriado e exímio conhecedor de futebol. Se é assim que pensa que este país avança então qualquer dia encontramo-nos nos Montes Hermínios, a lutar pela defesa da Lusitânia . É melhor ir já preparando a moca e os archotes.
Amigo se guia a sua conduta apenas por o que lhe ensinaram na catequese, está muito afastado da realidade deste mundo.
Sabe que existiu um grande investigador de nome Charles Darwin, que pôs tudo o que lhe impingem na ICAR em causa?
Cumprimentos

Jest nas Wielu disse...

2 Pippo

Já que és um tipo super – valente (falar mal sobre a Ucrânia se escondendo no anonimato), então venha para África tentar exigir a devolução do Maputo / Luanda, vamos testar a sua teoria sobre as devoluções.

2 Wandard

Assim reza a historiografia soviética, mas tenho as minhas duvidas que as coisas na realidade se passaram deste jeito.

O reino moscovita só começou se chamar da Rússia no reinado do Pedro, o Grande, e a Belarus se formou muito mais tarde.

Sobre a formação da Kyivska Rus não existe a unicidade entre os historiadores, existe a visão “escandinava”, aquela que estavas a citar, entre os seus adeptos estava o historiador russo Karamzin, que cunhou o termo “Rus de Kiev”, portanto já no século XIX. A teoria escandinava continua em voga entre os historiadores ocidentais, portanto em Portugal / Brasil também.

Outros historiadores russos, por exemplo Lomonosov manifestavam-se contra a teoria “escandinava”. Os historiadores ucranianos, como Mihaylo Hrushevski, não negavam o envolvimento dos nórdicos na criação da Kyivska Rus, mas não acreditavam, que este envolvimento era fulcral.

Oleg (Oleh): a sua origem é desconhecida, provavelmente a sua ligação com o Rurik é inventada posteriormente. Veja http://en.wikipedia.org/wiki/Oleg_of_Novgorod

Não acho que o rio foi baptizado por causa da chegada dos estrangeiros, mesmo que sejam ilustres, acredito que o nome autóctone local Ros / Rus’, foi usado para descrever o estado, que conhecemos como Kyivska Rus.

É como foi no Brasil, as palavras tupi do tipo Irati, Iraci, Kayouá, são os nomes originais dos povos que habitaram as terras, antes da chegada dos portugueses.

Wandard disse...

Jest,

Com todo o respeito às pessoas que fazem a Wikipédia, não utilizo esta fonte de consulta, nem fontes da internet. Sou adepto da pesquisa direta e todo o conjunto de informações de minha biblioteca foi montada ao longo de anos.

Bem,

Em relação ao Império Russo, realmente ele é datado históricamente a partir de 1721 e com Pedro O Grande, mas anterior temos o Principado de Moscou ou Moscovo, anterior o de Kiev e antes o Império Khazar. Realmente não existe a unidade entre os historiadores, claro que temos as dúvidas de Lomonosov mas a contrariedade é 90% dos historiadores ocidentais, sou formado e pós-graduado na área e sei quais são as opiniões. A visão da Rus Kievana não é Escandinava mas sim Nestoriana, baseada nas cronicas do monge Nestor de Kiev. As próprias crônicas nestorianas são contestadas pelos historiadores ocidentais e por motivos óbvios, pois teriam de reconhecer a origem européia dos russos, ucranianos e bielorussos e muito desta contrariedade teve grande reforço e desenvoltura no século XIX, período onde as sociedades racistas tiveram o seu ápice contando como adeptos os mais ilustres nomes da europa em todos os campos. Por sinal se esse reconhecimento existisse na europa, jamais a Geopolítica de karl Haushofer jamais teria embalado a política expansionista nazista com apoio da população para invadir os territótios do leste com a premissa que os eslavos eram inferiores.


Apesar da falta de tempo, pesquisei alguns mapas históricos antigos(cópias, claro) que possuo da região mas não localizei a denominação do rio Ros, anterior ao período dos Varegues.

Pippo disse...

Senhor Francisco, EU não comecei por discutir Direitos e deveres, eu discutia sobre Cultura (antropológica). Quem introduziu a questão do Direito foi o Francº!
Se se discute a aplicação das nossas leis dentro do nosso espaço territorial, então temos obrigatoriamente de discutir a cultura que lhes estão subjacentes e à qual todos, sem excepção, se devem submeter, sob risco de conflitos étnicos. É isto, e não a mera submissão ao Direito, que significa a frase “Em Roma sê Romano”.

Quanto à criação dos Bantustões, é um assunto muito complexo. Em Bordéus e Marselha vi bairros de norte-africanos e turcos bem no centro da cidade. Será que isso são os tais Bantustões? Os bairros na periferia de Paris, serão que também são Bantustões? Duvido que esses imigrantes e filhos de imigrantes tenham sido lá colocados vindos de bairros das barracas, pelo que só posso depreender que foram eles os responsáveis pela sua guetização. Devem, por isso (e nas suas palavras) ser responsabilizados.
O mesmo se passará com os bairros de indianos, árabes e paquistaneses bem no centro de Londres ou Birmingham. Deverão esses imigrantes e seus filhos ser responsabilizados? Pelo que diz, já vi que sim. E já agora, como? Com a expulsão?
Ou só os nativos, os malandros dos Brancos, é que devem ser responsabilizados? Se calhar devem, por deixarem entrar imigrantes e permitir a sua fixação, ou por lhes darem tantos direitos e tanta igualdade que muitos desses imigrantes já se assumem superiores aos nativos (como acontece no Reino Unido)!
Como vê, a realidade que tenta retratar é, no mínimo, mais complexa do que aquela que nos quer dar a entender.

Acaba, finalmente com uma frase que faz sentido: “Os seres humanos são, na sua essência, todos iguais, estão é condicionados ao meio onde vivem.”
Correctíssimo! O meio onde vivem condiciona-os, forma-os e transforma-os, e é por essa mesmíssima razão que eu digo que quem vem para cá tem de se adaptar ao nossos usos e costumes. Sob pena de ser, justamente, menosprezado.
Cumprimentos,

Pippo disse...

2 Jest

Eu, falar mal da Ucrânia? Onde? Apenas porque disse qe vocês tinham de devolver a terra aos russos, seus legítimos donos?

E tu, não terás igualmente insultado Portugal sugerindo a devolução da minha terra aos mouros, ignorando, como é teu apanágio, que eram eles os invasores, pois nós já cá estávamos?

E não te esconderás tu no anonimato? Até tens blogs anti-russos e defendes ex-guardas de campos de concentração nazis, mas não colocas fotografias tuas para a gente saber quem és.

E já agora, porque é que eu hei-de ir a Maputo? Não foste tu que me disseste que não estavas em Moçambique??? Ahhh, afinal estás! Seu maroto! És um malandrete, para além de aldrabão :o)

Saudinha, que é o que é preciso.


Wandard,
procure Roslagen na costa Leste da Suécia (província de Uppland, onde fica Uppsala). Essa zona deu origem aos nomes Ruotsi e Rootsi, (finlandês e estónio para "Sueco")

Wandard disse...

Ok Pippo,


Agradecido pela informação.


Grande abraço

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Afonso Henriques deixou estalar o verniz e foi para o caixote de lixo. A sua nobreza termina rapidamente de mais.
Quanto à origem da Rússia, Ucrânia e Bielorrússia é um tema muito polémico e duvido que alguém tenha razão de todo, daí que todas as opiniões sensatas serão bem recebidas, mas, caros leitores, ponham água na fervura da discussão.
Não se deixem levar pelo mau exemplo de Afonso Henriques e mantenham-se nos limites da boa educação. Neste âmbito, tudo, mas mesmo tudo pode ser discutido neste blog.
Mas devo reconhecer que as discussões estão a ficar mais ricas e didácticas, o que constitui uma grande ajuda para mim, pois levantam temas desconhecidos, mas importantes para outros leitores. Por isso, continuemos...

Pippo disse...

Antes de mais, nem é por não concordar com a sua visão das coisas, mas é pelos modos com que escreve que tenho de ficar contente pela "desnobilização" do AH. Infelizmente a memória do nosso primeiro Rei fica manchada, pelo menos nas mentes mais impressionáveis...

Gostaria também de complementar a ideia aqui expressa de que nazismo e politicamente correcto são duas faces da mesma moeda.
Pelo que tenho observado ao longo destes anos, ambas as posturas são formas de racismo: a primeira de racismo xenófobo, a segunda de racismo oikófobo. A primeira acusa o “outro” de todos os males; a segunda acusa-nos, a “nós”. O racismo nazi é multiculturalista porque recusa terminantemente a integração, sob risco de haver “misturas raciais”; o racismo politicamente correcto é multiculturalista porque quer, a todo o custo, que os estrangeiros suplantem os autóctones (sempre, curiosamente, de raça branca) como forma de corrigir os males provocados pelos europeus.

Não compreendo as afirmações do Francº dizendo que há "paladinos da Nação" (mais ou menos assim) que correm atrás dos estrangeiros indigentes mas são cinicamente (caninamente) obedientes aos que, com dinheoro, vêm destruir e defraudar o país.
E não haverá "paladinos da Nação" que defendem os direitos laborais iguais para todos e tratam os bons investimentos directos estrangeiros como bons e os maus como maus?

Da sã discussão e da boa troca de ideias nasce a luz. Mantenhamos o nível.

Ab,

MSantos disse...

Devo confessar que no ínicio fiquei chocado mas os comentários do Dom Afonso tornaram-se o piripiri deste blogue. Lembro-me de um em especial em que me vieram as lágrimas aos olhos de tanto rir.
Não preciso de dizer qual foi.

:o)

E Pippo não se canse. Pela minha parte é da maneira que durmo melhor

;)

Abraço
Manuel Santos

Pippo disse...

O Prof. Adriano Moreira acabou de criticar a imigração descontrolada para a Europa, criticando os Estados europeus por não terem tido uma política de acolhimento, integração e ASSIMILAÇÃO dos imigrantes.

Qualquer da o homem vai fazer companhia ao Mário Machado ;o)

Pippo disse...

O Prof. Adriano Moreira acabou de criticar a imigração descontrolada para a Europa, criticando os Estados europeus por não terem tido uma política de acolhimento, integração e ASSIMILAÇÃO dos imigrantes.

Qualquer dia o homem vai fazer companhia ao Mário Machado ;o)

Pippo disse...

Árabe vai ser segunda língua

A Câmara de Copenhaga, capital dinamarquesa, quer introduzir o árabe como segundo língua estrangeira, a par do inglês, francês e alemão, a fim de facilitar a integração dos jovens de origem árabe, indicou ontem, à AFP, o autarca responsável pela juventude, Bo Asmus Kjeldgaard. O árabe, que vai ser proposto às escolas, estará entre as disciplinas submetidas a exame para aceder ao ensino secundário. 10% dos 31 mil alunos em Copenhaga são de origem árabe.
http://dn.sapo.pt

Qualquer dia, de segunda lingua passa a primeira.
E ficamos assim conversados quanto ao "enriquecimento" facultado pelo multiculturalismo progressista...

MSantos disse...

Pippo

Nem será bom mencionar na mesma frase uma pessoa da craveira do Prof. Adriano Moreira e esse alguém que esteve envolvido em crimes, entre os quais envolvendo uma morte.

Relativamente á aberrante notícia de Copenhaga, bem...nem sei o que me ocorre dizer...ou talvez saiba.

Isto está a tomar um caminho assustador.

Numa formação que tive há uns tempos atrás na Alemanha, havia também 3 sauditas, 1 egípcio e 1 jordanês num universo de 14 pessoas. Em qualquer restaurante ninguém podia pedir algo relacionado com porco, para não ofender os "ilustres". Após o almoço a formação era atrasada meia hora, pois os "ilustres" tinham que ir rezar para uma sala já préviamente arranjada e orientada para Mecca. Antes iam aos lavabos e até se descalçavam para lavar os pés no lavatório.
Tinhamos claras instruções para evitar qualquer comentário que os pudesse ofender e tudo era centralizado neles.

Só faltou andarmos com eles ao colo mas talvez isso seja proibido pelo Corão.

Isto já é um absurdo. E logicamente gera Mários Machados.

Cumpts
Manuel Santos

Anónimo disse...

A solução só pode passar por se arranjarem transportes velozes para que os imigrantes venha cá deixar o seu suor trabalhando de dia para os Europeus e à noite regressem a casa. Ou talvez converterem-se todos ao Catolicismo ( Hindus, Budistas, Muçulmanos, Ortodoxos, etc. talvez seja uma forma da ICAR deixar de perder clientes).
Quanto aos comentários de Adriano Moreira valem o que valem, não se lembrou foi de dizer que no século passado haviam mais Europeus na Ásia e em África que nos dias de hoje há oriundos desses continentes na Europa, a memória (história) é curta quando se pretende mentir

Pippo disse...

Talvez não se chegue a tanto (se bem que isso seria possível, sobretudo na zona de Gibraltar). Mas pode passar por contratos a termo certo (de 6 meses, por exemplo) com obrigatoriedade de regresso. Até se poderá cobrar uma taxa, em jeito de retenção na fonte, para custear o regresso.

No campo da conversão, talvez esta não seja viável, entre outras coisas porque certas confissões até punem a apostasia com a morte. Mas pode-se controlar a expansão de dessas religiões ao impedir-se a construção de locais de culto. Solução radical? Nada disso. É até bastante comum em muitos países.

Quanto ao Adriano Moreira, é de facto lamentável que eu o tenha colocado junto ao MM (que, segundo me dizem pessoas que o conheceram, até deveria estar preso por outros crimes). Mas os seus comentários não se limitam a "valer o que valem". Ele é um tipo que anda cá há muitos anos e sabe "umas coisas". Claro que, como diz o Francisco, ele "não se lembrou de dizer que no século passado havia mais Europeus na Ásia e em África que nos dias de hoje há oriundos desses continentes na Europa", nomeadamemnte porque não só isso poderá não ser verdade, como ao dizê-lo estaria a camuflar um facto, que é o desses territórios africanos serem partes de impérios, ao passo que os países europeus não fazem parte de impérios africanos ou asiáticos (mas bem que para lá caminham, "willingly").
Só para dar um exemplo, existe cerca de dois milhões de "indianos" (indianos, paquistaneses e bangladeshis) no Reino Unido. Nunca houve, nem de longe nem de perto, dois milhões de britânicos na Índia.
Há mais de 2 milhões de turcos na Alemanha. Quantos alemães colonizaram a Turquia no séc. passado?
Em França há três milhões de norte africanos, mas só havia um milhão de Pied Noirs no Norte de África.
Podiamos continuar com holandeses, espanhois, dinamarqueses, etc.
Só os portugueses é que tiveram mais gente em Angola do que há angolanos agora em Portugal, mas de resto, parece que os não-europeus estão a "ganhar".

Portanto... o que é que o Adriano Moreira "se esqueceu de proferir"? Diga-nos, lá, a bem da verdade histórica.

Anónimo disse...

Primeiro o Senhor Pipo mistura descendentes com residentes vindos de ...........!
Mas se o Senhor Pipo se sente incomodado com a presença de imigrantes no seu espaço, destruindo a sua cultura e os seus valores morais e religiosos (talvez mais preocupado com estes últimos que os outros) tem uma boa solução, como vive num estado democrático, cria uma associação de cidadãos pacíficos (não tipo MM) fazem uma petição no sentido de limitarem essa presença incomoda em Portugal. Olhe que segundo rezam as sondagens a maioria dos Portugueses é da sua opinião.
Quanto ao Adriano Moreira esqueceu-se de referir a sua participação activa nos crimes do Estado Novo, é isso apenas. Pode ser um bom especialista em determinados assuntos( como reabrir campos de concentração em Cabo Verde) mas não esqueça que Heichman também o era um óptimo especialista!
Cum.ps

Pippo disse...

Caro Francisco,
A questão dos "descendentes" e "residentes vindos de" é irrelevante, pois o que importa saber é se eles estão ou não integrados no povo nativo.
O mesmo se passava, aliás, com boa parte dos europeus que viviam na Ásia e África. R. Kipling, por exemplo, nasceu lá. Seria ele visto pelos indianos como um deles?
A questão coloca-o em situação mais complicada, pois, por exemplo, grande parte dos Pieds Noirs nasceu na Argélia. O mesmo aconteceu com grande parte dos nossos "colonos" em África. Por isso é que tenho amigos que dizem, e com razão, que não são retornados mas sim refugiados, pois nasceram lá e não cá.
Mas será que, nesses casos, eles eram "argelinos" ou "angolanos", ou seriam considerados como "estrangeiros" pelos nativos?

A sua sugestão de criação de uma associação é interessante. Contudo, como sabe, a mera discussão desse assunto é o bastante para se ser catalogado de racista e xenófobo. Não é preciso ser-se um Mário Machado para se ser nazi, bastando para se ser catalogado como tal o pôr-se em causa a imigração ou a presença de minorias que não se integram na nossa sociedade (os tais que se recusam a ser romanos e se limitam, quanto muito, a obedecer às leis de Roma).
É como não se querer Paradas de Orgulho Gay na Av. da Liberdade: quem quer é "progressista" e "tolerante"; quem não quer é "homófobo, intolerante, nazi, e etc e tal.
A mera sugestão de que deve haver travão à imigração é atacada de imediato com acusações de nazismo. São as armas do "politicamente correcto". Olhe para o Paulo Portas, por exemplo. E o mais interessante é que esta ditadura intelectual e a imposição de imigração "à l'outrance" por parte da elite "intelectual" bem-pensante é feita à revelia, como diz, e bem, da opinião da maioria da população.
E vivemos nós em democracia...

Olhe, sugerir-lhe-ia um artigo interessante, que aborda esta questão da "tirania do pensamento" e a "catalogação" dos adversários políticos. O autor é um pensador britânico, conservador, mas que expõe a coisa de uma forma muito clara. Mesmo que não concorde com algumas coisas, o que admito, certamente irá concordar com muito daquilo que ele diz.
Eis o link:
http://www.brusselsjournal.com/node/1126


Da participação do Adriano Moreira nos crimes do Estado Novo, é curioso, não me lembro do seu julgamento. Mas compara-lo a Heichman, noutros países, poderia dar azo a um processo judicial...

Ab,

Anónimo disse...

citação de pippo,

"pois o que importa saber é se eles(imigrantes) estão ou não integrados no povo nativo"

o medina carreira diz que o que vai destruir este regime é a economia, eu digo que o que vai destruir este regime são os imigrantes,

já agora, estamos a partir do principo que os imigrantes são IGUAIS a nós, isto é, que podem emular os que cá estão...

muito bem, só pergunto o seguinte, quero que os defençores da assimilação me expliquem o porquê das diferenças dos testes de QI entre raças e tambem exemplificando porquê é que os negros têm o dominio no atletismo e os brancos o dominio nos prémios nobel, estou ansioso por ouvir a resposta dos defensores do multiculturalismo e assimilação( são ambos culpados pela destruiçãp do conceito de estado-nação).

vasco,

Anónimo disse...

Senhor Pipo voltaremos a encontrarm-nos. Aí vamos ser mais claros e tratar o assunto com a acuidade que ele merece. Melhor vamos largar as pinças.
Cumprimentos

Vitorino cardamone disse...

Presados senhores;-O que li aqui foi uma Historia da Humanidade ///e admirei o conhecimento de vós...///vou verificar o www olivença ///e revolução europeia////no entanto saliento que """corrigir portugues""";-a gramatica de os 7 paises ainda não esta acertada porem acontece o que é rapariga em Portugal é uma senhorita em Brasil ...e erros no idioma acredito que não seja proposital nem por falta de conhecimento e sim por ortografia de cada País dentre os 7 do idioma portugues...abração a todos ..saudações...vitorino...