O Kremlin está preocupado com o aumento dos sentimentos de protesto no Exército e Marinha, o que levou o Presidente Medvedev a ordenar a introdução de correcções na reforma militar, escreve hoje a imprensa russa.
Nikolai Makarov, chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, considera que a organização castrense russa fica muito aquém das FA dos Estados Unidos e da NATO, defendendo a criação de “uma estrutura mais flexível”, escreve o diário económico Vedomosti.
A nova reforma militar, que está a ser implamentada, visa reduzir fortemente o número de oficiais e soldados, maleabilizar o sistema de comando, tornando as Forças Armadas da Rússia máis móveis e flexíveis.
Segundo o general Makarov, no Ministério da Defesa não existe uma “oposição de generais”, mas apenas “alguns oficiais não querem ir para o novo local de serviço”.
Porém, o diário Nezavissimaia Gazeta, citando fontes militares, considera que a situação é bem mais grave, o que levou o Presidente Medvedev a reagir às numerosas queixas que recebe de militares a propósito da realização da reforma limitar.
Segundo este jornal, os oficiais e membros das suas famílias já organizaram piquetes para protestar contra o encerramento de hospitais militares emn algumas guarnições.
O diário Rossiskaia Gazeta, órgão oficial do Governo russo, reconhece a existência de problemas nas Forças Armadas, mas considera que eles se devem ao facto de os generais não querem perder “os seus lugares quentes”.
Segundo este jornal, a perda de “lugares quentes” é bem real, porque a última avaliação das competências dos oficiais de alta patente levou a que apenas 66 dos 249 generais avaliados continuem nos seus cargos, enquanto que 133 serão enviados para novos locais e cerca de 50 irão para a reserva.
“A rotação obrigatória de comandantes, que o ministro da Defesa ordenou realizar de três em três anos, transformou-se numa espécie de catástrofe para uma série de comandantes. Com ligações, apartamentos e casas de campo na capital, eles não querem abandonar os lugares quentes”, considera o Rossiskaia Gazeta.
“Além disso, regra geral, essas pessoas nunca comandaram soldados e chegaram ao cargo de general sem se afastarem de Moscovo e São Petersburgo”, frisa o diário.
Nikolai Makarov, chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia, considera que a organização castrense russa fica muito aquém das FA dos Estados Unidos e da NATO, defendendo a criação de “uma estrutura mais flexível”, escreve o diário económico Vedomosti.
A nova reforma militar, que está a ser implamentada, visa reduzir fortemente o número de oficiais e soldados, maleabilizar o sistema de comando, tornando as Forças Armadas da Rússia máis móveis e flexíveis.
Segundo o general Makarov, no Ministério da Defesa não existe uma “oposição de generais”, mas apenas “alguns oficiais não querem ir para o novo local de serviço”.
Porém, o diário Nezavissimaia Gazeta, citando fontes militares, considera que a situação é bem mais grave, o que levou o Presidente Medvedev a reagir às numerosas queixas que recebe de militares a propósito da realização da reforma limitar.
Segundo este jornal, os oficiais e membros das suas famílias já organizaram piquetes para protestar contra o encerramento de hospitais militares emn algumas guarnições.
O diário Rossiskaia Gazeta, órgão oficial do Governo russo, reconhece a existência de problemas nas Forças Armadas, mas considera que eles se devem ao facto de os generais não querem perder “os seus lugares quentes”.
Segundo este jornal, a perda de “lugares quentes” é bem real, porque a última avaliação das competências dos oficiais de alta patente levou a que apenas 66 dos 249 generais avaliados continuem nos seus cargos, enquanto que 133 serão enviados para novos locais e cerca de 50 irão para a reserva.
“A rotação obrigatória de comandantes, que o ministro da Defesa ordenou realizar de três em três anos, transformou-se numa espécie de catástrofe para uma série de comandantes. Com ligações, apartamentos e casas de campo na capital, eles não querem abandonar os lugares quentes”, considera o Rossiskaia Gazeta.
“Além disso, regra geral, essas pessoas nunca comandaram soldados e chegaram ao cargo de general sem se afastarem de Moscovo e São Petersburgo”, frisa o diário.
10 comentários:
Tenciona fazer alguma análise à participação e, aos resultados eleitorais para o PE, nos países bálticos ex-URSS?
Há assuntos que gostava de saber:
1 - Porquê tão alta abstenção na Lituânia;
2 – Porque subiu tanto o Partido Russo pró-soviético na Letónia;
3 – Porque aumentou para o dobro a participação na Estónia.
Muito obrigado
Caro leitor, 1) A natureza da abstenção na Lituânia é a mesma de em Portugal.As pessoas não compreendem ou não vêem a utilidade da UE.
2) Porque a Letónia passa por uma profunda crise económica, social e política. O número de russófonos é significativo nessec país, foi votar e espera o melhoramento das relações com a Rússia.
3) Os estónios ainda acreditam que podem influir nos destinos da UE.
Como se dizia na tropa: quem tem ideias é um idiota!
Pelos vistos a Rússia tem muitos generais de poltrona com muitas ideais e esquemas e pouca acção. Forças armadas não é para amanuenses.
Normalmente, eles devem obedecer e bola baixa. O contrário é insubordinação, algo que as hierarquias não toleram. Dura lex sed lex.
Z
Existe um partido pró-soviético na Letónia? ou é pró-russo?
Caro leitor, é pró-russo e pró-soviético ao mesmo tempo.
O Presidente está com medo da tropa.Diz-se que é alérgico a generais e a camuflados. Será?
1 - Porquê tão alta abstenção na Lituânia;
A apatia dos lituanos foi tão grande que a minoria polaca do país se mobilizou e conseguiu colocar um polaco no parlamento europeu, ao invés, de um lituano étnico. Coisas da vida
China torna-se segundo país que mais gasta em armas
EUA permanecem como o primeiro colocado de acordo com levantamento; Pequim elevou gastos em 10%
ESTOCOLMO - A China possui o segundo maior orçamento militar bruto do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, revela o relatório anual do Instituto de Pesquisa de Paz Internacional de Estocolmo (conhecido pelas iniciais Sipri), divulgado nesta segunda-feira, 8, na capital sueca.
Os gastos globais com armas aumentaram 4% no ano passado, mas os orçamentos militares dos Estados Unidos e da China aumentaram mais do que o dobro da média mundial, de acordo com o levantamento do Sipri. Em 2008, os gastos militares chineses aumentaram 10%, alcançando 84,9 bilhões. Ainda assim, as despesas da China com armas são mais do que sete vezes menores dos que as dos EUA.
O orçamento militar norte-americano cresceu 9,7% no ano passado, chegando a US$ 607 bilhões. Sozinhos, os EUA foram responsáveis por quase 42% dos gastos totais com armas no mundo, que alcançaram US$ 1,4 trilhão em 2008.
A França assumiu o terceiro lugar no ranking de gastos militares, passando por pouco a Grã-Bretanha, que em 2008 foi o segundo país a mais gastar em armas no planeta. A Rússia está em quinto lugar.
Lugares quentes é o que mais há...
mas não são como o sol que nasce para todos...
A estrutura militar russa (soviética) tem de mudar.
Se há uma enorme inteligência no armamaneto, tendo os russos armas mais baratas, mas ao mesmo tempo mais eficazes (submarinos, misseis hipersónicos, aviões de manobrabilidade invejável, etc), já ao nivel das chefias é uma lástima. Que o digam os que morreram desnecessariamente na thetchnia e noutros locais.
O estigma soviético, responsável pela incompetência do exército que fez as tropas alemãs chegar próximo de Moscovo, tem de desaparecer e tornar as decisões descentralizadas, tornando os seus capitães e oficiis inferiores resposnsáveis pelas suas atitudes, não necessitando de um general de competência duvidosa para avançar, mas sim de uma tarefa a cumprir.
O recurso à tecnologia, em especial de inteligência e de recolha de informação é essencial, até para derrotar uma potência tão insignificante como a Gruzia.
Mais eficácia, menos coroneis, aliás como se passa um pouco em Portugal....
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