sábado, junho 20, 2009

Moscovo impõe condição para redução de armamentos estratégicos


A redução de armamentos ofensivos só será possível se Washington satisfizer as preocupações russas face à instalação do sistema de defesa antimíssil norte-americano na Europa, lê-se numa declaração do Presidente russo, Dmitri Medvedev, difundida hoje na capital russa.
Antes, o dirigente russo, numa conferência de imprensa realizada depois de se encontrar em Amsterdão com o primeiro-ministro holandês, declarára: “a Rússia está pronta a reduzir a quantidade de vectores de cargas nucleares várias vezes em relação à quantidade fixada no START-1 (Tratado sobre Armas Ofensivas Estratégicas)”.
O START-1, que foi assinado em 1991 entre a União Soviética e os Estados Unidos previa que Moscovo e Washington deveriam reduzir a quantidade de ogivas nucleares até 6000 e os seus vectores até 1600 para cada uma das partes. A vigência deste tratado termina em Dezembro do ano corrente.
Medvedev preveniu que não iria revelar todas as propostas russas sobre o START-2 até ao encontro com o seu homólogo norte-americano, Barack Obama, marcado para 06 de Julho em Moscovo.
“Sem revelar todos os promenores, revelarei alguns pontos: nós somos por uma redução real e verificável, e iremos insistir nisso”, frisou, acrescentando que: “na base dessas propostas poderemos continuar as conversações com os americanos”.
Nessa conferência de imprensa, Dmitri Medvedev não ligou a questão da elaboração de um novo Tratado START com o escudo de defesa antimíssil que os Estados Unidos tencionam instalar na Polónia e República Checa, tendo sido isso feito na declaração publicada pelo seu centro de imprensa, o que não é muito comum.
Nesta declaração, o dirigente russo frisou também que o novo Tratado START deve fixar claramente a interligação dos armamentos estratégicos ofensivos e defensivos.
“Não podemos concordar com os planos americanos de criação de um sistema global de defesa antimíssil, gostaria de sublinhar que as reduções por nós propostas só serão possíveis se os Estados Unidos derem resposta às preocupações russas. Em qualquer dos casos, o problema da interligação de armamentos estratégicos ofensivos e defensivos deve ficar claramente fixado no tratado”, sublinha-se no documento.
A próxima volta de conversações sobre a elaboração do START-2 irá realizar-se em Genebra, nos dias 23 e 24 de Junho, e será a última antes da cimeira Medvedev-Obama.
“Semelhante declaração do Presidente (Medvedev) é uma demonstração de boa vontade e de prondidão para reduzir os armamentos nucleares”, declarou Alexandre Goltz, analista militar do diário electrónico “Ejednevni Jurnal”.
“A Rússia não terá dificuldade em reduzir o número de vectores de ogivas nucleares, porque parte dos mísseis tem, de qualquer das formas, de ir para a sucata”, concluiu.

20 comentários:

PortugueseMan disse...

É o que lhe digo caro JM, não há hipótese de acordo se os americanos não recuarem no escudo.

Isto vai ser duro.

Wandard disse...

O Sr. Alexander Goltz é muito interessante em seus comentários como analista militar, jamais cita dados técnicos ou demonstra real conhecimento militar, para variar foi o único que fez o tipo de comentário relatado no post do Sr. Milhazes. Verifiquei todas as publicações que pude visualizar a respeito e mais uma vez só ele sai com declarações similares às que fez quando do acidente do Akula. Talvez um dia ele consiga validar suas opiniões com dados sólidos além dos comentários negativos.

Peço licença do Sr. Milhazes para postar mais este texto retirado da BBC Brasil referente ao tópico:

Negociadores da Rússia e dos Estados Unidos iniciaram nesta terça-feira três dias de negociação em Moscou para firmar um novo tratado, que visa reduzir os arsenais de armas nucleares dos dois países.

O novo tratado deverá substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start 1, na sigla em inglês), que deve expirar em dezembro de 2009.

Pelo Start I, assinado em 1991 pela então União Soviética e os Estados Unidos, os dois países se comprometeram a limitar em 6 mil o número de ogivas nucleares para cada um dos lados, assim como em 1,6 mil o número de mísseis e bombardeiros.

O acordo foi seguido pelo Start II, que, no entanto, nunca foi colocado em prática.

Desta vez, os principais pontos de difícil negociação entre os diplomatas são a imposição de limites no número de ogivas e se o tratado vai cobrir mísseis e bombardeiros.

Outro problema que deve ser discutido é a preocupação do governo russo com o programa de defesa antimísseis que os Estados Unidos pretendem instalar nos territórios da Polônia e da República Checa. A iniciativa não conta com a aprovação de Moscou.

Segundo analistas, um resultado positivo dos três dias de negociação em Moscou seria um estímulo para as relações entre os dois países antes da visita do presidente americano Barack Obama a Moscou em julho.

Em abril Obama e o presidente russo Dmitry Medvedev concordaram em tentar fechar um acordo para substituir o Start 1.

'Diálogo construtivo'

As negociações que começaram nesta terça-feira estão ocorrendo a portas fechadas em uma mansão do século 19 em Moscou.

O Ministério do Exterior russo não deu declarações a respeito das negociações.

Os negociadores americanos são liderados pela secretária de Estado assistente Rose Gottemoeller. Além dela, a comitiva dos Estados Unidos conta com autoridades do Pentágono e do Departamento Americano de Energia.

Gottemoeller, especialista em Rússia, participou de uma reunião preliminar em Roma no mês de abril com o chefe do negociadores russos Anatoly Antonov.

Em uma entrevista coletiva, Antonov e Gottemoeller afirmaram que as negociações em Roma foram "produtivas".

A Rússia já declarou que, além do corte no número de ogivas, também quer a redução dos sistemas de entrega destas armas, como bombardeiros, mísseis e submarinos. Além disso, o governo russo também quer ligar estas negociações às negociações sobre o plano de defesa antimísseis dos Estados Unidos.

O correspondente da BBC Duncan Kennedy afirma que os Estados Unidos acreditam que um novo tratado daria ao governo americano maior força política e moral contra países que têm ambições nucleares, como o Irã e a Coreia do Sul.

Os dois presidente querem que o novo tratado melhore também um outro tratado firmado em 2002 pelos governos anteriores, que visava cortar o número de ogivas para um número entre 1,7 mil e 2,2 mil de cada lado até 2012.

Anónimo disse...

Esperteza do Med. Ele sabe que nem 40% dos seu armamento funciona mais. Simplesmente ele vai colocar o lixo que tem na lata de lixo.

Ou vocês acham que é porque ele tem amor à Paz Mundial?

Anónimo disse...

Este blog está tão pró Medvedev que tenho de contrabalançar:
foreverputin.blogspot.com

PortugueseMan disse...

Caro JM,

Mais um pouco da Ucrânia:

Barroso races to prevent escalation of Ukraine gas dispute


The European Union is racing against time to prevent a Russian-Ukrainian dispute over gas payments from triggering an abrupt energy supply crisis in Europe. José Manuel Barroso, European Commission president, said the EU would hold talks with international financial institutions and gas industry representatives next week to see if they would offer emergency loans to help Ukraine pay for Russian gas supplies. "We must not sleepwalk into another crisis," Mr Barroso told reporters. "There is indeed the risk of a crisis in weeks, not months."

...Mr Barroso said it would be impossible for the EU to meet Ukrainian requests for $4bn (€2.9bn, £2.4bn) in credits to buy Russian gas, but indicated that international financial institutions might help...

..."We don't have that money in the [EU] budget. We want to help our Ukrainian friends, but they have a structural problem. They're in a serious situation," Mr Barroso said.

"The basic problem is with Ukraine's ability to pay for its gas supplies from Russia, and that is not our responsibility. We cannot spend the [EU] community budget on that, but we will see if others can make a contribution."

Mr Putin has suggested that the IMF could help Ukraine by allocating the country some of the $10bn that Russia says it intends to invest in IMF bonds.

Ukraine made its May monthly gas payment to Russia only at the last moment and by means of a central bank credit that economists said risked damaging the state's budgetary discipline.



http://www.ft.com/cms/s/0/8c0b2da2-5d33-11de-9d42-00144feabdc0.html?nclick_check=1

Este artigo mostra muito bem a gravidade da situação onde a Ucrânia se encontra (sugiro leitura integral do artigo). Isto vai de encontro ao que tenho dito por aqui, mas uma coisa é eu dizer isto no seu blogue, outra é ver Barroso a dizer isto, a situação tem que estar muito, mas muito grave.

Para Barroso já andar a dizer que a UE não tem como pagar , porque o problema da Ucrânia é estrutural é indicação de que a UE tem perfeita noção do rico sarilho em que se encontra. E por aqui já podemos ver que a UE vai ter que pagar, vai ter que desviar fundos, para manter a Ucrânia à tona.

Ou então pode permitir que a Rússia meta 10 Biliões através do FMI, (a Rússia a meter dinheiro no FMI, as voltas que o mundo dá), mas aí a Ucrânia terá que acatar as contra-partidas russas, o que significa voltar à estava zero mas ainda em piores condições.

PortugueseMan disse...

... e mais um pouco da Geórgia:

Despite risks, Arab investors flocking to Georgia

...Total foreign direct investment in Georgia fell by nearly 80 percent in the first quarter of 2009 compared with the same period last year, to 124.7 million dollars (89.4 million euros), the statistics office said this month.

The government admits that the war and more than two months of opposition protests this year have badly damaged investor confidence and it predicts Georgia's economy will contract by 1.5 percent in 2009...


http://news.yahoo.com/s/afp/20090621/wl_mideast_afp/georgiaegyptuaebusinessinvestment_20090621160317

O artigo é sobre o investimento àrabe da Geórgia, mas foram estes 2 parágrafos que me chamaram a atenção, dados do 1º trimestre deste ano indicam uma perda de 80% de investimento estrangeiro. Como pode ver, instabilidade política afasta o investimento e esta é a melhor situação para a Rússia, como já lhe tinha dito anteriormente.

Estes 2 casos (Ucrânia e Geórgia), vão dar case studies daqui a uns anos, 2 países que tiveram recentemente as suas revoluções (a laranja e a rosa) e agora estão como estão.

Será que a Ucrânia, Geórgia, Polónia, Rep. Checa e países Bálticos, começam a interrogar-se se o preço não será demasiado alto, apenas para estarem dentro da NATO?

De certeza que iremos começar a ver artigos a equacionar isso.

MSantos disse...

Pois, pelos vistos não haverá planos Marshal para ninguém.

Cumpts
Manuel Santos

MSantos disse...

"Será que a Ucrânia, Geórgia, Polónia, Rep. Checa e países Bálticos, começam a interrogar-se se o preço não será demasiado alto, apenas para estarem dentro da NATO?"

Não concordo PM pois enquanto as actuais lideranças estiverem no poder, e dado a sua posição extrema do ponto de vista político, o caminho destes líderes vai ser sempre a fuga em frente.

A prova disso é que os malefícios desta estratégia já está a ser profundamente sentida pelas populações mas mesmo assim insistem na "ameaça" russa e no seu objectivo final de isolamento desta como vingança dos anos que estiveram sob seu domínio.

De relembrar que os povos polaco e checo são de um ultra-conservadorismo sem limites.

Como tal a batalha prevê-se longa e árdua.

Cumpts
Manuel Santos

Anónimo disse...

aonde chega o fanatismo!

agora este msantos ousa classificar moralmente povos inteiros, que imbecil!

Anónimo disse...

O Sr Santos tem toda a razão.
Estive em Praga hà cerca de dois anos a passar umas pequenas férias de 4 dias e os cicerones, guias apresentavam a história tudo em função do domínio soviético e da luta do povo checo rumo à liberdade e ao ocidente, fazendo muitas vezes referência à integração na Nato e na Europa mesmo em assuntos que não tinham nada a ver como por exemplo a idade média. Pareciam que estavam obcecados. Lembra-me mesmo de haver um participante que interpelou o guia e lhe disse que devia fazer o seu trabalho de narrativa histórica e deixar a política de lado ao que este respondeu que a política era parte da história e se não lhe agradava não devia ter vindo pois não era amante da liberdade e da democracia.Achei aquilo absurdo e apesar de ter gostado muito de Praga que é uma cidade muito bonita não me agradou a atitude tendenciosa do seu povo nem acho que isso seja um bom sinal para a verdadeira liberdade e democracia.

Saudações
Rui Alves

Anónimo disse...

mas os checos não foram oprimidos pelos soviéticos?

não foram invadidos em 1968?

os comunistas que dominaram(ilegitimamente) a ex-checolováquia, eram apoiados pelos soviéticos.

Até aqui tudo certo, a rússia como é herdeira da império soviético sofre com a insatisfação desses povos, é normal.

o que é ironico, é que em Portugal, os comunistas é que são bem vistos, até como libertadores!

O povo vai com a maré....

MSantos disse...

Sr Rui Alves

Apesar de não ter estado nesses países recentemente é precisamente esse feed-back que tenho tido de muitas pessoas que os visitam.

Tomo também contacto com pessoas desses países e de toda a Europa através da empresa onde trabalho. Uma das fábricas situa-se concretamente em Lvov na Polónia e mesmo nas conversas informais com esses meus colegas, existe a convicção de que terão de pôr a Rússia fora da Europa devido ao que os fizeram passar no período comunista. Para eles a aliança com os Estados Unidos é inquestionável e eles vêem na América a sua salvação e afirmação.

Eles estão plenamente convencidos (e também já escutei isto de checos, búlgaros e até romenos) que os Estados Unidos e a Europa vão providenciar para que os seus países se tornem centros de grande desenvolvimento como por exemplo a Alemanha.

Em contrapartida identificam a Rússia com a miséria, pobreza e o comunismo além de possuírem um desejo de vingança contra esta.

Curiosamente foi de ucranianos que escutei as únicas reservas que ouvi relativamente aos EUA e UE embora não mostrassem também grandes simpatias pela Rússia.

Cumpts
Manuel Santos

Anónimo disse...

Energia eólica é suficiente para o mundo, diz estudo


O vento pode suprir as necessidades energéticas do mundo, segundo estudo publicado hoje na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)". A notícia é um bom presságio para os defensores das fontes limpas de energia. A matriz eólica, como a solar, suscita esperanças na luta contra o aquecimento global. No Brasil, se os cálculos do estudo estiverem certos, só os aerogeradores terrestres produziriam, no mínimo, cerca de 14 vezes a eletricidade consumida no País. Para os aerogeradores marítimos, a proporção seria de cerca de três vezes as necessidades brasileiras.


Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Técnica VTT, da Finlândia, determinaram a energia que poderia ser produzida em cada turbina eólica com base na velocidade local do vento, na densidade do ar, no possível espaçamento dos aerogeradores e no tamanho das hélices. Os cientistas também consideraram áreas no mar. Os aerogeradores implantados em terra firme conseguiriam produzir o equivalente a 40 vezes o consumo mundial de eletricidade e cerca de cinco vezes o consumo de energia em todas as suas formas.


Nos Estados Unidos, por exemplo, seria possível produzir 16 vezes o consumo atual de eletricidade do país. Um dos autores do estudo, Michael McElroy, da Universidade Harvard, considera essencial um esforço global para viabilizar o uso da energia eólica em todo o mundo. "Também seria necessário reformar o sistema de distribuição de eletricidade atual", aponta McElroy.


O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ênio Bueno, especialista em energia eólica, pondera que o estudo leva em conta apenas o potencial de aproveitamento dos ventos para geração de energia. "Seria preciso considerar também a viabilidade técnica em cada local e a viabilidade financeira", aponta. "Isso reduz muito a previsão dos pesquisadores." Estudo dos técnicos do Inpe, em janeiro, mostra que os ventos brasileiros podem atender mais de 60% do consumo nacional de energia de forma competitiva. Com o barateamento progressivo da tecnologia, o porcentual deve aumentar. Atualmente, menos de 1% da energia consumida no país é gerada por vento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Yan disse...

PM


Será que a Ucrânia, Geórgia, Polónia, Rep. Checa e países Bálticos, começam a interrogar-se se o preço não será demasiado alto, apenas para estarem dentro da NATO?

Cara, a Polónia está sempre entre os 10 países do mundo que mais recebem investimentos!!!Para esse país, a UE e NATO trouxeram estabilidade e segurança. Hoje o nível de segurança (perigo de desintegração nacional) tanto da Rep. Tcheca quanto da Polónia é semelhante a de Portugal.

Você coloca no mesmo saco países diferentes e em situações bem distintas.

Anónimo disse...

MSantos

Tomo também contacto com pessoas desses países e de toda a Europa através da empresa onde trabalho. Uma das fábricas situa-se concretamente em Lvov na Polónia



pra ver como você é mentiroso e totalmente ignorante em relaçao a esses países. Lvov fica na UCrânia!!!!Que cara burro!!!!Você nem sabe com quem está tendo contato, meu deus!!!

Hugo disse...

pegou mal hein Msantos

Carlitos Tevez disse...

bom, estive em Portugal duas vezes. E posso dizer que não existe povo mais preguiçoso que este. Além disso me surpreendeu o recentimemo que nutrem contra a Espanha. Sempre culpando a Espanha por tudo, invejando os espanhóis, etc

MSantos disse...

Realmente devo ser um mentiroso muito primário.

Para mim é inquestionável que falei com pessoas de Lvov (ou Lviev como eles dizem) pois poderão ser ucranianos de facto (tenho de falar com muita gente e já nem me lembro com quem falei ontem). A fábrica que referi situa-se numa das principais cidades polacas, grande centro industrial, e falo com pessoas que visitam regularmente colegas meus de depto e também conversam comigo.

Sei que a cidade que já vi que não é a que mencionei tem um nome muito parecido tal como Ludoz ou Lvodz.

Tenho este péssimo defeito de não saber muita coisa nem conhecer bem muitas regiões do mundo além de me enganar. Mas estou sempre predisposto a aprender.

E sobre o que transmiti não é uma informação mas a minha avaliação sobre o que pensam as ditas pessoas e também pelas pessoas que coneço e visitaram estes países e também por notícias, eleições etc.

Mas já que sou tão mentiroso será muito fácil apresentarem dados concretos a rebaterem o que afirmei e se fôr caso disso eu serei o primeiro a retratar-me e a reconhecer o meu erro de avaliação.

Façam favor.

Cumpts
Manuel Santos

MSantos disse...

A bendita cidade é Lodz.

As minhas desculpas pelo equívoco a quem o entender como tal.

Cumpts
Manuel Santos

Sérgio disse...

Sr. Milhazes por favor elimine o comentário do Carlitos Tevez. Não tenho mais paciencia para quem vem aqui só para insultar os Portugueses. A propósito, não culpamos ou invejamos a Espanha em nada, a não ser nalguns assuntos ainda não resolvidos como Olivença. Apenas não gostamos dos Espanhois.