Caros leitores, peço desculpa por só agora estar a escrever, mas a actividade profissional a isso obriga. A razão de tão longa ausência foi uma ida à vila de Pretchistoe, no Distrito de Iaroslavl, onde passei dois dias a ver como vive Alexandra e a sua mãe Natália Zarubina.
As condições em que a criança vive, e isto já não deve ser nenhuma novidade nem para os portugueses, nem para os russos, podem ser consideradas humanas se analisadas há luz de meados do séc. XX, ou talvez até de antes.
A vila de Pretchistoe, que em russo significa “limpíssima”, “bem limpa”, é uma vila como outros milhares de localidades russas, com casas novas e velhas, estradas sofríveis e más, etc., etc.
Mas, aqui, o dramático e o importante é constatar que a casa da família Zarubin não tem o mínimo de condições de vida. Construída de madeira, é velha, está inclinada, não tem canalização, nem sequer retrete.
Trata-se de uma família que vive com grandes dificuldades económicas, o pai e o irmão de Natália não deixam dúvidas que nunca perdem a mínima oportunidade de consumir bebidas alcoólicas em quantidades significativas.
Quanto à mãe da Alexandra, nos dois dias em que lá estive, pude constatar que ela não tinha bebido álcool… e nada mais. Diz-se decidida a não voltar mais a Portugal e a refazer a vida na Rússia…
A menina tem bom aspecto e ainda não entende o que se passa.
Resumindo, porque o tempo aperta, vão lendo o que tenho escrito para a Lusa e vejam hoje a SIC, pois as imagens valem mais do que mil palavras.
Tenho recebido dezenas de mails de leitores a perguntarem o que se pode fazer e aproveito para responder a todos: é preciso passar das promessas aos actos para ajudar a Alexandra e a sua família russa.
Não vou discutir mais se o Tribunal de Guimarães decidiu bem ao mal, se a criança saiu ou não legalmente de Portugal, etc. Isso são perguntas às quais as autoridades portuguesas devem responder.
Nem vou discutir se as autoridades russas estão a cumprir ao não o que prometeram no tribunal de Guimarães, porque vi que nada estão a fazer. A menina tem sido visitada por médicos, polícias encarregados de menores, funcionárias da Segurança Social, dezenas de jornalistas russos e portugueses, mas os resultados são praticamente nulos.
A justificação de que Alexandra vive “como vivem muitos outros milhares de crianças russas” não me satisfaz nada, pois, pelo menos em relação à menina, as autoridades russas comprometeram-se perante um tribunal. A Rússia, que pretende ao estatuto de superpotência, tem enormes riquezas naturais, é um Estado soberano e, por isso, os seus dirigentes e só eles podem resolver este tipo de situações.
Aos portugueses, digo: arranjem forma de fazer chegar à mãe da Alexandra ou a alguma organização de defesa dos direitos da criança na Rússia idónea meios financeiros e outros para melhorar a vida desta família. Não consigo imaginar mais nada.
Mas deixo aqui um aviso: cuidado com os impostores que poderão tentar utilizar esta situação.
As condições em que a criança vive, e isto já não deve ser nenhuma novidade nem para os portugueses, nem para os russos, podem ser consideradas humanas se analisadas há luz de meados do séc. XX, ou talvez até de antes.
A vila de Pretchistoe, que em russo significa “limpíssima”, “bem limpa”, é uma vila como outros milhares de localidades russas, com casas novas e velhas, estradas sofríveis e más, etc., etc.
Mas, aqui, o dramático e o importante é constatar que a casa da família Zarubin não tem o mínimo de condições de vida. Construída de madeira, é velha, está inclinada, não tem canalização, nem sequer retrete.
Trata-se de uma família que vive com grandes dificuldades económicas, o pai e o irmão de Natália não deixam dúvidas que nunca perdem a mínima oportunidade de consumir bebidas alcoólicas em quantidades significativas.
Quanto à mãe da Alexandra, nos dois dias em que lá estive, pude constatar que ela não tinha bebido álcool… e nada mais. Diz-se decidida a não voltar mais a Portugal e a refazer a vida na Rússia…
A menina tem bom aspecto e ainda não entende o que se passa.
Resumindo, porque o tempo aperta, vão lendo o que tenho escrito para a Lusa e vejam hoje a SIC, pois as imagens valem mais do que mil palavras.
Tenho recebido dezenas de mails de leitores a perguntarem o que se pode fazer e aproveito para responder a todos: é preciso passar das promessas aos actos para ajudar a Alexandra e a sua família russa.
Não vou discutir mais se o Tribunal de Guimarães decidiu bem ao mal, se a criança saiu ou não legalmente de Portugal, etc. Isso são perguntas às quais as autoridades portuguesas devem responder.
Nem vou discutir se as autoridades russas estão a cumprir ao não o que prometeram no tribunal de Guimarães, porque vi que nada estão a fazer. A menina tem sido visitada por médicos, polícias encarregados de menores, funcionárias da Segurança Social, dezenas de jornalistas russos e portugueses, mas os resultados são praticamente nulos.
A justificação de que Alexandra vive “como vivem muitos outros milhares de crianças russas” não me satisfaz nada, pois, pelo menos em relação à menina, as autoridades russas comprometeram-se perante um tribunal. A Rússia, que pretende ao estatuto de superpotência, tem enormes riquezas naturais, é um Estado soberano e, por isso, os seus dirigentes e só eles podem resolver este tipo de situações.
Aos portugueses, digo: arranjem forma de fazer chegar à mãe da Alexandra ou a alguma organização de defesa dos direitos da criança na Rússia idónea meios financeiros e outros para melhorar a vida desta família. Não consigo imaginar mais nada.
Mas deixo aqui um aviso: cuidado com os impostores que poderão tentar utilizar esta situação.
75 comentários:
Obrigado Jose Milhazes, por nos informares sobre as condições da menina e da sua familia. Já nao vou continuar a dizer o que acho que se deve ou nao fazer, pois isso cabe à familia Pinheiro, mas acho que nos cabe a nós ajudar como pudermos.
Queria tambem dizer que fiquei muito feliz por ver a Alexandra com um sorriso pelos brinquedos, Livros que levaram. Em nome de todos aqueles que pensam como eu sobre o Assunto Alexandra, o meu muito obrigado pela visita que lhe fez e pela informação que nos trouxe.
Receba os meus melhores cumprimentos
Sofia Sobral
Reitero as palavras da Sofia e peço-lhe, a si que conhece melhor do que ninguém aqui em Portugal os meandros da Rússia que nos diga como e ou a quem fazer chegar essa ajuda... Será que o n/consulado na Rússia nada pode fazer para ajudar? Será que estão a fazer algo pela menina? Como chegar até eles? Não será o n/consulado a forma mais segura de fazer chegar a nossa ajuda? Por favor, ajude-nos a ajudar.
Obrigado.
Alexandra Borges
Obrigada Sr. José milhazes, permita-me fazer-lhe uma pergunta. Acha que se forem dadas garantias à Natália em termos de trabalho ele irá ceder no seu regresso a Portugal? Por aquilo que dá para sentir a situação é muito difícil e com tendência a piorar, houve promessas dos russos em ajudar mas paleos vistos estão a falhar, por favor ajude a convencer esta mãe a voltar para Portugal.
Sr José Milhazes,
Espero que tenha tido uma boa viagem, teve a oportunidade que muitos gostariam, principalmente a família de acolhimento de Alexandra, que foi a de se encontrar com a menina e ver em que estado ela está, assim como as condições em que de repente se viu obrigada a viver.
Julgo que tem razão quando diz que já não discute a decisão do tribunal, penso que já está mais do que discutida e as entidades portuguesas nem se dão ao trabalho de falar do assunto. Mesmo não tendo nenhum poder neste caso perante a Rússia, poderiam sempre estabelecer um contacto informal no sentido de tentar ajudar na resolução deste caso, mas nem isso tenho visto! Um exemplo disso – os nossos políticos que obviamente estão mais preocupados com a campanha para as eleições europeias que se avizinham.
Faz-me uma certa confusão um país soberano que se impõem como uma super-potencia mundial, paralelamente não está minimamente preocupada com este tipo de vivências no seu próprio país, dando como justificação as razões que acaba de referir no seu artigo… Sou da opinião que as autoridades russas deviam ter mais acção e menos showbiz. Tapar os olhos às pessoas mostrando apenas que estão preocupados e nada fazerem não resolve os problemas de ninguém.
Quanto à sua sugestão penso que devemos continuar com apelos (não confundir com pressões) por exemplo à Unicef, para que tente intervir no caso. Confesso que não sei como estão as relações entre esta Organização das Nações Unidas e a Federação Russa mas penso que não se perde nada em tentar esse caminho.
Dizem por aí que Alexandra neste momento vive como muitas outras crianças deste mundo, é um exemplo da “cultura ignorante” de certas pessoas, seria o mesmo que dizer, Alexandra é apenas mais uma, e mais uma menos uma é igual. Mas esquecem-se que estamos a falar de uma criança que foi salva quem sabe da morte aos 17 meses e encontrou a felicidade graças à boa gente que ainda existe neste pobre Portugal. Boa gente de depois de ter feito tudo pela felicidade de uma filha que não era sua, ainda é acusada de tudo e mais alguma coisa, de mentiras horríveis e inqualificáveis que nem vale a pena lembrar…
Fiquei com uma frase sua no ouvido - «A menina tem bom aspecto e ainda não entende o que se passa.» - e será que um dia irá entender? Será por isso que ela aparenta estar bem? Não vou dizer feliz pois pelas imagens que vi não senti felicidade nos seus olhos mas sim conformação. Mas no fundo a pequena ainda não sabe ao certo que que vai ser dela daqui em diante… Esperemos que o futuro seja risonho como foi até agora, e que as pessoas deixem de pensar que se trata apenas de mais um caso normal deste mundo pois não o é! Esta criança era feliz e foi privada da felicidade e futuro risonho que poderia ter apenas por caprichos da sua mãe, que insistiu em leva-la com ela, para junta da pobreza a que estava habituada a viver.
Outra coisa que não compreendo, porque é que tantos cidadãos russos são bem recebidos em Portugal quando chegam à procura de uma vida melhor, e esta pequena cidadã inocente que dizem ser russa perante as leis, não pode ficar em Portugal, justamente para ter uma vida melhor? Sinceramente não compreendo…
Bem haja pelo seu trabalho José Milhazes.
Um abraço,
Paulo Varela
Caro amigo, não seria possível a Natália voltar a Portugal com a filha, pela via do diálogo e da solidariedade? Não será possível as Instituições que durante 4 anos foram responsáveis pela segurança desta criança ajudarem?
Será que no século XXI as leis impedem os homens de ser solidários? De corrigirem erros que se cometem em nome das leis e que colocam em perigo crianças?
Será que a solidariedade tem fronteiras? Maria Morais
Sr. Milhazes, não será possível através de si fazer chegar alguma coisa directamente à menina e à família? Não tem algum contacto de confiança na zona que possa servir de ponte? Ou algum nome ou ideia de instituição ou pessoa idóneas para quem se possa enviar ajuda, se não em dinheiro, pelo menos em bens para a criança, roupas, qualquer coisa? Sinto-me relutante em enviar dinheiro, mesmo que existisse essa possibilidade, pois a julgar pelo que leio, nada me garante que grande parte dele não fosse gasto em alcool e cigarros...
Uma vez que está na Rússia, penso que terá mais facilidade em dar-nos alguma ideia... Daqui, sem falar nem ler russo, é quase impossível uma pessoa particular fazer qualquer coisa...
Muito obrigada e por favor tente ir-nos pondo a par.
Com toda a certeza Portugal agradece-lhe o seu trabalho, a sua informação!!!!
Muito obrigada!!
Ficou mesmo com a ideia de que a Natalia não volta para Portugal?!
Nem com a existência de trabalho e habitação?!
Só pondera mesmo a permanência delas na Russia?! Mas quem aí na Russia pode ajudar?!
Que angústia...
Cumprimentos,
Sr.José Milhazes,
Estou muito agradecida e um pouco mais descansada por saber que vai dar continuidade e controlar esta história que envergonha qualquer português.
Gostaria de saber se é possivel, através de si ou de um contacto próximo,enviarmos alguns presentes para a Alexandra.Eu sei que não lhe trazia a felicidade plena, mas alguma alegria sei que sim.
Gostaria também de saber a sua opinião em relação à tentativa de persuadir a Natália a voltar para Portugal. Acha que é totalmente impossivel? que ela não vai ceder? Como acha que deveriamos agir nesse sentido?
Com os melhores cumprimentos
Maria Martins
Bom dia Sr. Milhazes.
Muito obrigada pelas suas palavras e imagens, que apesar de mostrarem pobreza acalmam um pouco os nossos corações por ver a menina sorrir. Sou mais uma daquelas que diz querer fazer alguma coisa pela menina mas não sei como. Diga-nos como ajudar por favor. E não esqueça esta menina. Ela precisa de alguém que a compreenda e ajude.
BOA TARDE.FELICITO O SR.MILHAZES PELO SEU IMPORTANTISSIMO TRABALHO EM SOLIDARIEDADE COM A ALEXANDRA E COMO DEVE SABER QUE A APARENTE ALEGRIA DA MENINA FOI PELA PRESENÇA DO SR.QUE FOI ALGUÉM QUE A OUVIU E RESPONDEU COM EDUCAÇÃO COMO ELA ASSIM O FAZ,PORQUE SE VIU QUANDO A MÃE BIOLÓGICA LHE BATEU ELA TINHA FALADO COM EDUCAÇÃO MAS A "MÃE"NÃO A RESPEITOU,COMO DEVIA TER FEITO E ENTENDER A FRAGILIDADE DA MENINA NUMA FASE DE MUDANÇA E DA FORMA QUE FOI FEITA.O SR. JUNTO DELA É COMO SE LHE TIVESSE LEVADO UM POUCO DE AR DE PORTUGAL QUE A FAZ RESPIRAR DE ALIVIO MAS É PENA QUE SÓ TENHA SIDO APENAS MOMENTÂNEO,MAS CREIO QUE A ALEXANDRA VOLTARÁ A RESPIRAR O AR QUE LHE DEU FELICIDADE,ETC...A DORMIR NA CAMAINHA DELA DESCANSADA E SEM PESADELOS NEM MAUS TRATOS,E NÓS ESTAMOS CÁ PARA COLABORAR COMM O SR.E ESTRAMOS ATENTOS Á MENINA PORQUE O IDEAL É A MÃE VIR E TRAZER A MENINA,PORQUE NÃO ESTEJA ELA A PREPARAR ALGUM NEGÓCIO E DAQUI A UNS TEMPOS QUANDO A COMUNICAÇÃO SOCIAL SE ESQUECER UM POUCO DO ASSUNTO,ELA VIR DIZER QUE A MENINA DESAPARECEU...ENTENDEM?NÃO PODEMOS PERDER A MENINA DE VISTA!PORTUGAL É O PAÍS DE ALEXANDRA E É CÁ QUE ELA TEM A VERDADEIRA FAMILIA,QUE CRESCEU E AGORA A FAMILIA É ENORME ,É UM PAÍS INTEIRO!UM BEM HAJA PARA O SR. E O SEU TRABALHO É DE LOUVAR.
Muito obrigada Sr José,
Pelo seu cuidado pela sua preocupação.
Como chegamos a dialogo com a mãe da menina?
Como fazer-lhe chegar uma proposta para ajuda-la aqui, no meu caso de Lisboa, Odivelas...
MUITO OBRIGADA
PAULA
O SR.FEZ UM EXCELENTE TRABALHO E QUANDO DIZ QUE A ALEXANDRA PARECIA FELIZ,SERIA CERTAMENTE POR ESTAR NA SUA COMPANHIA, SÓ PELO FACTO DO SR.A OUVIR E FALAR COM ELA PORTUGUÊS É COMO SE UM POUCO DE AR PORTUGUÊS LHE LEVASSE,FOI PENA SER POR BREVES MOMENTOS.CREIO QUE ELA VIRÁ EM BREVE PARA PORTUGAL E POSSA SEMPRE E PELA VIDA FORA RESPIRAR DE ALIVIO JUNTO DE QUEM A AMA DE VERDADE E AGORA A FAMILIA CRESCEU MUITO QUE SOMOS TODOS NÓS QUE A AMAMOS E O DEMONSTRAMOS COM A NOSSA AJUDA EM TUDO O QUE FOR POSSIVEL A CADA PORTUGUÊS FARA AJUDAR ESTA MENINA QUE É COMO QUE CUMPRISSE UMA PENA BEM PESADA DE UM CRIME QUE NUNCA COMETEU E ONDE A INOCÊNCIA EXISTE NA MAIOR PUREZA.NÃO PODEMOS PERDER ESTA MENINA DE VISTA E A COMUNICAÇÃO SOCIAL N PODE PARAR PORQUE QUE INTERESSE TEM A "MÃE"BIOLOGICA PARA ESTAR LÁ SEM TRABALHO,QUANDO DIZIA QUE NEM QUE FOSSE POR CENTIMOS IA TRABALHAR?NÃO ESTEJA ELA COM ALGUM "NEGÓCIO"EM VISTAS E UM DIA VENHA DIZER QUE A MENINA DESAPARECEU QUANDO BRINCAVA OU COISA DO GÉNERO...SE CÁ LHE DÃO CONDIÇÕES PARA MELHORAR A VIDA DELA EM PROL DE AJUDAR A AMENINA QUE É O MAIS IMPORTANTE,O QUE A FAZ NÃO ACEITAR OU DUVIDAR?...ESTRANHO NO MINIMO,MEUS AMIGOS!NÓS TODOS FAZEMOS PARTE DA FAMILIA DA ALEXANDRA E TEMOS DE CONTINUAR ESTA LUTA PORQUE VAMOS VENCER!CREIO EM DEUS E SEI QUE ELE É MAIOR QUE TUDO E QUE TODOS, E QUE OPERANDO DEUS,NINGUÉM O IMPEDIRÁ!
UM BEM HAJA PARA O DSR.MILHAZES E PARA O SEU TRABALHO QUE É DE LOUVAR.CONTINUE CONNOSCO NESTA CAUSA PORQUE A BATALHA É GRANDE ,MAS A VITÓRIA SERÁ DA ALEXANDRA E NOSSA TAMBÉM.
Ò Milhazes, mas então o Presidente não vai salvar a miuda? É entrar por ali com o FSB atrás, pegar na criança e levá-la para o castelo encantado. É o que ele mais deseja.Assim é que acabaria bem o conto de fadas.Imaginem só a foto de Medvedev com a menina ao colo. Quero ver. Pago para ver. E depois é mimá-la, que ela precisa muito de um ursinho de peluche.
Boa tarde Sr milhazes muito obrigado pela sua visista a Alexandra.
Para min saber que esta criança soriu com a sua visita já compensou todo o seu esforço.
Gostaria de enviar roupas e o que for necessário para ajudar tanto a Alexandra como a Natalia se souber a melhor forma avise-nos.
Muito Obrigado.
Joaquim Arujo
O desfecho deste caso dramático passa pelo diálogo entre as duas famílias, pelo bem da menina, não interessa condenar uma ou outra, ambas estão na sua vida, ambas lá entraram sem culpa dela e ambas lá devem permanecer, pelo seu equilíbrio! Se os homens não são capazes de lutar por isto, então não valem nada, sejam portugueses, russos ou de outro sítio qualquer, basta de tanta indiferença e de tanta desculpa, quem pode, não ajuda porque não quer... Esta menina, a sua mãe, a família de acolhimento e milhares de pessoas estão à espera de um milagre que está ao alcance dos homens, basta quererem!Maria M.
Bom dia, senhores. Não pretendia mais deixar aqui minhas mensagens, mas anteontem, por mero acaso, vi na pãgina da RTP a noticia sobre esta criança. Antes disso, nada ouvi disso, talvez porque não tenha assistido muito a televisão, talvez porque aqui não seja um tema principal dos noticiários. Queria pedir para não dramatizassem a situação quanto à pobreza em que, alegadamente, vive agora a criança. Não vivo na Russia central e por isso não sei muito bem como se vive nas aldeias de lá, mas aqui, no sul, a situação está longe de ser dramatica. Por exemplo, eu estou agora numa aldeia, digamos, de férias, uma aldeia, situada perto da cidade onde vivo, e não vejo nenhum horror à minha volta. O que eu queria dizer, é que se alguem quer trabalhar e ganhar, tem todas as oportunidades para isso. Pelo menos uma mãe aqui tem possibilidades de sustentar a si e a sua filha. A filha, que anos depois, tem todas as oportunidades ter um ensino superior (tudo vai depender da mentalidade dela e da sua família) etc. Eu, por exemplo, não posso imaginar, como poderia ganhar em Portugal, sendo um emigrante, tanto quanto ganho aqui. Ou voces pagam a uma emigrante mil euros por mes? (E aqui, eu acho, um mil euros é mais que um mil euros na europa, pode se comprar mais, eu acho). Se não, a mãe dessa menina, se quiser ganhar, pode ganhar bastante para alimentar e vestir a sua filha, e repito, tem a oportunidade de lhe dar educação (aqui muito mais vale a mentalidade e a vontade das pessoas para estudar). Por isso, aconselharia ser mais critico aos gritos de jornalistas, que podem criar uma tragedia onde ela não existe e deixar em siléncio outra, que existe realmente.
P.S. Acho real e atingivel para a mãe da menina um salário de 300 - 400 dolares por mes, o que não é tão mal para uma aldeia.
Ah, já estou a ver a coisa: a miuda é filha do Presidente. Gaita, que a coisa é complicada.Daí esta cena toda sem pés nem cabeça. Quem o mandou a ele meter-se com bêbedas, um homem tão distinto? Vá lá ser um bom pai, que não é só dar a Ordem da Paternidade aos outros e só ter um filho. Vá, senhor, buscar a sua linda menina, que ela precisa do colinho do papá.
Pois sim, senhor Anónimo Russo, mas o senhor esquece-se de uma coisa: a família da Alexandra vive numa casa que nem sequer tem canalizações e saneamento. Acha isso normal? Eu não acho.
Caro José Milhazes,
Obrigado por este relato interessante sobre a sua viagem a Pretchistoe.
Já tinha visto imagens da casa onde a Alexandra está a viver, mas não fazia ideia da ausência, por exemplo, de casa de banho. No entanto, não fico surpreendido.
Basta deambular um pouco em Moscovo (afinal, a capital do país que quer ser uma super potência) para perceber a miséria que ainda reina.
Agora, o que me fez escrever este comentário. Quando diz: arranjem forma de fazer chegar à mãe da Alexandra (...) meios financeiros e outros para melhorar a vida desta família, não tem receio de que o dinheiro que chegue sirva para comprar umas boas garrafas de vodka para alimentar o vício do pai e irmão de Natália?
Pois eu tenho.
Alguém faça o favor de enviar essa Grande Reportagem ao juiz que expediu a Alexandra para a Rússia.
Envie tb as imagens da mãe a bater na filha, trata-se de um CRIME no nosso pais.
Depois que reabra o processo e decida.
Ao menos assim, a Rússia não terá mais o argumento de que tem a justiça do seu lado.
P.s.: Acham mesmo que a mãe deveria ganhar um passaporte português depois de tudo o que se passou, nomeadamente os maus tratos televisivos?
Boa tarde!
Sou mais uma que lhe agradeço as suas notícias sobre esta menina, que o nosso Estado de Direito, parece ter feito questão de esquecer!
Tal como outras pessoas que aqui expressaram a sua opinião, gostaria de saber qual a sua opinião sobre esta mãe voltar ou não para Portugal para poder ser ajudada e para que esta criança tenha direito aos afectos e à vida que já aqui teve om o casal Pinheiro.
Os meus umprimentos e parabéns pelo seu excelente trabalho.
Teresa
Parece ser uma opinião generalizada dos comentadores que o principal problema é a família da Alexandra é pobre e a casa não tem saneamento. E isso seria motivo suficiente para negar o direito da maternidade à mãe. Se reflectirem um pouco verão que esta argumentação é absurda pois, a transformar-se em doutrina jurídica seria necessário que todas as crianças cujas famílias fossem pobres, vivessem em casas degradadas (bairros lata, bairros sociais degradados, casa antigas em ruína que proliferam nos centros das cidades portuguesas, etc)e tivessem alguma vez dado umas palmadas nos filhos fossem retirados compulsivamente os filhos e dados para adopção. Era concerteza mais de metade da população portuguesa. Nem Orwell e o seu Big Brother se lembrariam de tal. Talvez queiram proíbir os pobres de terem filhos?
Caro José Manuel,
Fique sabendo de duas coisas:
- quem não tem condições para ter filhos deve pensar duas vezes antes de os ter
- a mãe biológica da Alexandra não procurou estabelecer laços afectivos com a filha enquanto esteve em Portugal
É assim tão difícil perceber isto?
JOSE MILHAZES gostaria de saber se possivel a morada certa da pequenita ALEXANDRA.
Parabens pela reportagem, porque assim toda a gente pode constatar
a realidade dessa familia.
Agora leve-me a dizer que se as coisas forem bem conversadas com a familia de acolhimento e a mãe biologica daqui por 3 meses estão as duas de regresso a Barcelos para
felicidade de todos. Digo isto pelo sorriso da mãe quando lhe perguntou qual a possibilidade de regresso.....
Obrigado zé...... Bom trabalho...
Obrigada pelas imagens.Precisamos de ajudar essa família e estamos dispostos a fazê-lo. Essa menina tem direito à vida que a obrigaram a interromper.Sentimos que a realidade dura ainda não chegou à vida dessa delas. Por favor, ajude a fazer com que elas voltem, Alexandra merece!
Olhem para a mãe,feia, olhem para a miuda, olhem para o Presidente, bonito, e tirem as devidas conclusões. Anda tudo a levar com areia nos olhos. A mãe fugiu para Portugal, imaginem porquê. Querem investigar? Investiguem a sério. No Kremlin, com o paizinho. Abram a pestana!
A criança é parecidissima com o pai. Até no cabelo e no sorriso.Ponha lá uma foto do Medvedev ao pé da dela, se tem coragem, sr. jornalista.
Sei que poderá, por razões óbvias, não poder falar nisto, mas fico com a sensação de que ela foi pressionada pelos técnicos para agir assim, esta Natália não é a mesma que vimos a bater na menina à frente das câmaras.Por isso não ficamos tranquilos. A diplomacia deve ajudar a resolver este drama que envolve esta criança, as duas famílias e dois países, sempre tendo em vista o seu interesse supremo.Esta mãe não dá garantias nenhumas de tratar bem a filha e de a proteger. A desvinculação emocional que esta criança vai ter que fazer, terá consequências que ainda não poderemos prever, agravada com as condições miseráveis em que vive, comparadas com o que foi a sua vida. Quando chegar a realidade dura, temo que a mãe a maltrate e ninguém estará lá para ver. A ajuda que a Embaixada prometeu também parece não existir. Gostámos de ver, mas continuamos à espera de um milagre que traga a segurança afectiva e física a esta menina.Se puder intervenha nesse sentido, porque temo que seja a única possibilidade de remediarmos o mal que foi feito.Maria Morais
Pobre natália zarubina !
Nasceste no país onde a "classe operária" se livrou da servidão, só tu não !
Cresceste no país do sol da terra, e emigraste para o país onde o sol se põe com alguma dignidade, mas tu não !
Herdaste toda a genética do lugar donde provens, teu companheiro deu-te uma filha e com despreso a rejeita, mas tu...sim, também!
Quanta indignidade de tudo aquilo que tens vivido, não foi o resultado das miseraveis politicas de execraveis elítes que têm governado esse imenso espaço de ganancia e poder medieval!
A pobreza infantil está a crescer na Europa, mas as políticas não são sensíveis ao fenómeno. Palavras de Vieira da Silva, que participou numa conferência europeia sobre crianças de rua a decorrer em Lisboa.
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social reconheceu ontem que a pobreza infantil atingiu níveis críticos na Europa perante a insensibilidade das políticas europeias. Falando no Forum Europeu sobre Crianças de Rua, que começou ontem e acaba hoje na Assembleia da República, Vieira da Silva sublinhou que "a dimensão social tem sido menosprezada nas políticas europeias".
O mesmo reconheceu Anthony Simpson, da direcção da Federação Europeia de Crianças de Rua, estimando que existam entre 150 mil e 200 mil crianças a viverem sem tecto.
O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, Lino Maia, destacou que em Portugal os números também não são animadores e sustentou que "o apoio ao esforço de ajuda da sociedade civil não é ainda suficiente, apesar de ser muito significativo". Segundo os dados de que dispõe, 70% das intervenções neste campo decorrem da iniciativa privada solidária, cerca 50% das quais ligadas a instituições da Igreja Católica.
São perto de 16 mil as crianças abrangidas por este tipo de apoios em instituições que na maior parte das vezes recebem as crianças em regime de internato.
"Quando se fala em transferência de competências para estas instituições é importante que se continue a apoiar este tipo de iniciativas", disse ao JN. "O Estado deve continuar a estimular e a apoiar a iniciativa privada solidária", realçou.
Estima-se que uma em cada cinco crianças portuguesas se encontre em risco de pobreza. Os dados constam do relatório da Comissão Europeia sobre a protecção social e inclusão, adoptado em Fevereiro pelos ministros do Emprego da União. Portugal surge no grupo dos oito países da União com os níveis mais elevados de pobreza na infância, apenas ultrapassado pela Polónia.
A presidente do Instituto de Apoio à Criança, Manuela Eanes, defendeu que "só com políticas governamentais adequadas e projectos de intervenção comunitária se poderá fazer um trabalho coordenado entre as várias instituições, oficiais e particulares".
Sr José,
Desculpe mas discordo de si. Se começarmos a enviar dinheiro e comida aí é que a Natália não larga nunca mais a miúda, porque começa a ver nela uma galinha dos ovos de ouro.
Concordo com este comentário de um anónimo:
"se as coisas forem bem conversadas com a familia de acolhimento e a mãe biologica daqui por 3 meses estão as duas de regresso a Barcelos para
felicidade de todos. Digo isto pelo sorriso da mãe quando lhe perguntou qual a possibilidade de regresso....."
Acho que a mãe estava muito hesitante e quase a pedir uma PROVA das promessas do Sr. João.
Acredito que ela possa voltar, mas só se penar um bocadinho e para isso é fundamental não lhe enviarmos dinheiro.
A miséria extrema para onde foi deportada a Alexandra por um juiz xenófobo.
Acho que não se deve enviar dinheiro para aquela família senão vêm na Alexandra a sua galinha de ovos de ouro.
Acho que se deve batalhar para que a mãe da Alexandra volte com ela.
Afinal estamos a falar de uma criança que nasceu em Portugal, foi criada por uma família portuguesa até aos seis anos e que só fala português.
Podemos enviar roupa, brinquedos, livros, mas não dinheiro.
Senão o avô e o tio gastam-no em vodka.
José Milhazes, muito obrigada pela sua sensibilidade e atitude profissional.
é importante vermos como esta a Alexandra, mas pode-se constatar que foi tudo muito forçado. A natalia não estava a ser natural.
Ajude-nos no sentido de tentarmos percebr o que pode ser feito. Eu acredito piamente que, se lhe forem dadas garantias e condições para voltar, com as 2 filhas, ela volta. E penso que isso seria importante, principalmente para a criança.
Acredito que se os pais de Barcelos mantiverem uma «boa relação» com Natalia, conseguirão ir a Russia, e estabelecer diálogo.
O que acha? Sinceramente?
Um abraço
Sr. José Manuel,
Não podemos comparar o incomparável, ou seja, casos diferentes!
Esta criança teve uma oportunidade de uma vida melhor e foi obrigada a abdicar dela.
É pior que pegar no seu cão de estimação (caso tenha) e abandona-lo na mata, ele não vai saber o que fazer nos primeiros dias e vai depois levar ma vida diferente, uma vida de vadio... Não me diga que não sentia pena do animal? Neste caso estamos a falar de uma CRIANÇA de SEIS ANOS!
Eu por exemplo nasci pobre e mesmo assim, apesar das dificuldades do pós 25 de Abril estou aqui agora, tal como o meu irmão com diferença de pouco mais de um ano entre os dois!
São coisas completamente diferentes...
Fiquei indignado, o irmão da dona Natália, Andrey, enterrou VIVOS (!!!), os cachorrinhos da Lúcia... Isso não é a gente civilizada, me desculpem, mas não é...
http://yar.kp.ru/daily/24304/498226
Inteligência suprema este Zé Manel.
A miúda é filha do Medvedev? Deixem-se de disparates, por amor de Deus!
Muito obrigado pela reportagem. Fiquei chocada com as imagens que vi. Coitada da criança!Tenho mesmo muita pena dela. Senhor José Milhazes, será que o senhor pode tentar convencer a Natália a regressar a Portugal? Pois aqui a menina de certeza absoluta iria ter melhores condições de vida. Acho que o povo português está disposto a ajudar e a lutar pela menina.
Os meus melhores cumprimentos.Só espero que o senhor esteja sempre disposto e atento a este caso. Pois gostariamos de estar sempre informados com esta situação.
Sr. José Manuel,
Desculpe mas penso que não entendeu muito bem o que se passa.
Para além de vários problemas, que têm a ver com a pobreza material sim, o maior problema desta Senhora que se diz mãe é a sua enorme pobreza de espiríto e essa, muito mais perigosa!
Gostaria também de lhe perguntar se ficaria descansado, se uma filha sua vivesse nestas condições rodeada de alcoolismo e de beatas mesmo quando a alimentação desta criança parece ser, apenas, SOPA???
Conheço muitas famílias pobres com crianças felizes. Mas também lhe posso dizer que muitos dessas mães e pais deixam de comer para dar comida aos filhos.
Desculpe-me mas tudo isto é preverso! Na Rússia, em Portugal, onde seja!
E é por estas e por outras que depois nos lamentamos quando estas rianças são vítimas do perigo que as rodeia, na Rússia como em Portugal!
Esta menina estava bem, feliz e bem cuidada. Compare e diga-me em consciênia se acha que está melhor em afectos!
Cumprimentos,
Teresa
Será que os populares ganharam os "tiques" dos pulhiticos cá do sítio, ou estes são os espelhos do próprio povo?
Muito provavelmente vivem uns em função dos outros...só promessas, promessas, actos nem vê-los!
Que raio de povo é este, que vê tão bem ao longe, e mal ao perto!
...mas que bons samaritanos!
Estúpido Português geek. :)
"Temos de ter os seus filhos a não roubar outras pessoas's."
Escreva estas palavras em seu leito, idiota. ;)
Não há maior estupidez (anónima) que considerar os outros estúpidos por razões estúpidas! Não vou insultar ninguém nem entrar em mais discussão pois isto é um blog decente...
Essa história de se investigar a paternidade da miuda tem pés para andar.Acho estranho falar-se tanto em gente sem importância. A quem aproveita e porquê?
Sr. Inácio Cristiano,
Se não é capaz de apresentar comentários construtivos e vier aqui apenas para dizer mal, é melhor ficar caladinho ou ir pregar para outra freguesia.
Obrigada.
Boa Tarde Sr. José Milhazes
Gostaria de enviar a mensagem abaixo á NATALIA, peço por favor que possa traduzir fielmente e fazer chegar ao destino desde já agradeço.
"Olá Natália,
Nao me conheces e possivelmente nunca me vais conhecer, vivo em Portugal. Tal como tu também sou mãe de lindas meninas. Por isso atrevi-me a escrever-te esta carta.
Natália, só tomei conhecimento da tua existencia, á relativamente pouco tempo. Mas a tua historia de vida tocou profundamente a minha vida.
Natália pelo que posso ver nas diversas reportagens a tua vida tem sido muito dura, e ao longo desta vida tiveste que tomar decisões, que acredito serem muito dificeis.
Que idade tinhas quando deixaste a Russia em busca de um futuro melhor?
O que sofreste por ter de deixar a tua filha Valeria e a tua mãe para trás?
Que sentiste quando chegaste a um país onde não entendias o que te diziam?
E parece que ao fim de alguns anos concluiste que no país que te acolheu também nao encontras-te a felicidade, que todos merecemos.
Por mais que tente nao consigo imaginar todas as dificultades que passaste.
Agora vou-te falar do motivo que me levou a estrever esta carta, foi a tua filha Alexandra de 6 anos.
Quero acreditar que a menina é forte, mas tu Natália o que queres para a tua filha Alexandra?
A menina em Portugal, conheceu uma vida de “pão e mel”, e agora está a conhecer uma vida de “fel”.
Quando a menina tinha 17 meses, tu conseguiste ter a lucidez de raciocinio que te levou a entregar a menina aos cuidados da familia Pinheiro. Mais uma vez tomaste uma decisão muito dura, mas acredito que no fundo do teu coração sabes que foi a decisão correcta. A Alexandra é hoje uma menina de 6 anos forte e saudavél como todas as mães querem que os seus filhos sejam.
Acredito que tu, Natália queres acreditar que a ida da menina para a Russia foi a melhor alternativa, mas quando olhas para a Alexandra vez feliciade nos seus olhos? Não me parece…..
Volto a referir que sei que tens uma vida difícil, queres essa vida para a tua filha Alexandra?
Queres que ela siga os teus passos e sofra o que tu sofreste?
Quantos anos faltam para ela ir á procura do seu lugar noutro país?
E sofrer o que tu sofreste…
Certamente poucos, porque o tempo passa a voar…
Sei também que é importante conhecermos as nossas origens, pois bem a Alexandra já conheceu as dela. Não a obrigues a amar, deixa que ela quando for maior queira voltar de novo as origens.
Natalia porque acredito que no fundo do teu coração de mãe , sabes o que é melhor para a menina. Peço-te no dia em que leres esta carta, á noite quando te deitares pensa nestas palavras, elas são de uma mãe para outra mãe.
Os Pinheiro tal como tu também amam a Alexandra, por favor fala com eles. Volta para Portugal, tras a Alexandra para onde la conheceu a felicidade, e pode ter um futuro diferente do que tu tiveste…..
Obrigada
Este caso é inqualificável a todos os níveis e uma vergonha para Portugal. Este teatro diário com a vida de uma criança que estava protegida e em segurança, desespera-nos e corrói-nos a cada dia que passa, os responsáveis estão calados, em vez de irem á Embaixada da Rússia chapar com os relatórios na cara do Cônsul.Ele, o juiz e a Sra. advogada mereciam um castigo igual; serem obrigados a viverem em casa estranhos bêbados;levarem na tromba sempre que se queixassem, passarem fome e fazerem caca em cima de tábuas. Malditos sejam!
Srº ou Srª FPtrad
Se é incapaz de mexer um dedo para ajudar as centenas de "Alexandras" que existem em Portugal, porque interferir num país onde as há aos milhares?
"Se não é capaz de apresentar comentários construtivos e vier aqui apenas para dizer mal (comentários sem mais-valia), é melhor ficar caladinho ou ir pregar para outra freguesia.
Obrigada."
Boa tarde.
Sou umas da criadoras do Blog "Pela Alexandra", precisamos estar todos juntos para conseguirmos ajudar a Xaninha. Qualquer desejo de contacto, por favor deixem as vossas mensagens para "pelaalexandra@gmail.com", todas a sugestões serão bem vinda. Desde já o muito obrigada pelo vosso interesse.
Isabela
a Rússia vive se metendo onde não é chamada...agora,simplesmente, está tomando um pouco do seu proprio remédio
Sr. Inácio Cristiano,
Esta tentativa de fazer algo pela Alexandra pode ser o ponto de partida para uma campanha para fazermos algo por todas as crianças na mesma situação.
Percebeu agora ou precisa que lhe faça um desenho?
Já agora, Sr. Inácio Cristiano, o que é que faz ou tem feito pelas crianças que estão na mesma situação que a Alexandra? Hã? Diga lá!
Mandar "bocas" e "bitaites" é tão fácil, não é?
Boa Tarde Sr. José Milhazes!
em primeiro lugar quero agradecer-lhe pelo seu trabalho exemplar.
Gostaria se possível enviar umas palavras à Natália para que ela possa ler e meditar, pois penso que ela sabe ler Português.
Priviet Natália!Kak Dila!
Faço das palavras que esta mãe portuguesa de duas filhas te enviou para ti, minhas também.
Quero dizer-te mais ainda.
Nós não podemos nem devemos julgar ninguém, mas sim apoiar. Acredito que a tua vida foi muito dificil...
Por isso estou aqui de todo o coração para te apoiar e não julgar, nem criticar.
Também sou mãe de um rapaz de 16 anos e uma menina de 5 anos.
Gostava que no teu silêncio e no fundo do teu coração pensasses bem o que realmente será melhor para a tua filha.
Se for tua vontade voltar para Portugal, quero que saibas que serás muito bem vinda e muito bem recebida por todos os Portugueses, tu sabes que sim...
Tens muitas pessoas aqui que te querem apoiar para tu teres uma casa com todas as condições, trabalho, para que tu possas viver em paz e com dignidade com tua família e seres muito feliz.
O Meu marido é da tua terra e na opinião dele aqui tu conseguirias dar mais tranquilidade à tua filha, psicológicamente e financeira.
Claro que o dinheiro não é o mais importante da vida mas, precisamos dele para viver.
A tua filha que é uma princesa está em primeiro lugar no coração. Ela já sofreu muito e só tem 6 aninhos.
Com calma faz uma análise à tua mente e coração de mãe e pensa muito bem que vais fazer no futuro.
Volta com atua princesa NÓS ESTAMOS CÁ PARA TE APOIAR.
Somos todos um povo, somos todos irmãos, Deus criou a terra, mas Deus não fez as fronteiras, foram os homens que fizeram as fronteiras.
Para mi não há fronteiras SOMOS TODOS IGUAIS.
TEMOS SEMPRE DE AJUDAR QUEM PRECISA, ESTOU DO TEU LADO, NÃO ESQUEÇAS...
AS PORTAS DE PORTUGAL ESTÃO ABERTAS PARA VÓS E OS NOSSOS CORÇÕES TAMBÉM...
Obrigada,
Sr. José Milhazes, obrigado por mostrar interesse no caso da Alexandra e por nos ir dando informações acerca da menina.
Hoje enviei-lhe um e-mail e o sr. respondeu logo de imediato. Compreendo que não conheça as leis para me dar a resposta, mas todo este caso me deixa bastante angustiada. Por mais voltas que dê à cabeça não consigo imaginar aquela menina feliz, apesar de sorrir é um sorriso sem brilho. Por isso é que tento obter informações a nível jurídico para ver se há possibilidades de reparar o erro cometido.
Obrigado por toda a atenção que dá a este caso.
Apesar de muito triste, todo este espectáculo mediático serviu para percebermos a hipocrisia e indignidade dos responsáveis pelas instituições públicas, das quais toda a gente fala em abstracto. Este caso tem rosto e uma vítima; inocente e indefesa que toda a gente tem o dever de proteger. Esta menina não é propriedade da Senhora Natália, é sua filha e ela tinha o dever de a proteger de qualquer agressão, tinha o dever de cuidar dela, amá-la e educá-la, não fez nada disto durante 6 anos. Este juiz diz que acreditou que ela era uma mãe com condições, porque os russos lhe garantiram isso, ignorou a prova que os seus colegas fizeram e num acórdão vergonhoso sentenciou a entrega da menina à “mãe Rússia”; se Portugal fosse respeitado, aquela mãe e aquela menina teriam à sua espera um paraíso, pelo menos aparente, mas não, para se rirem da nossa cara ainda nos mostraram as imagens que provam que aquela menina nunca deveria ter saído de Barcelos. É irónico e atordoador, de tal maneira que a nossa elite governativa, só consegue dizer que está chocada e que lamenta. É pouco, muito pouco para quem tem responsabilidades públicas, o povo espera mais de vós, se não sabem compreender o povo, vão para Pretchistoe! É lá que merecem estar, não votem nesta gente!
Isto é um pedaço patético, toda esta campanha, com tantas crianças em Portugal completamente esquecidas.Ainda não perceberam que há interesses escondidos e que estão a ser usados? Quem é o pai da menina? Porque veio a mãe para Portugal? Quem encomendou a sentença?Porque não deixaram ir os pais adoptivos? Etc, etc. Há por aí muita gente a ganhar dinheiro á custa deste caso mediático.
Porque não uma mudança de atitude?
Desculpem que vos diga isto, mas tendo em conta que a criança não vai voltar de forma alguma para Portugal e para junto da família de Barcelos, parece-me necessário ponderar bem as opções.
Não acham que será melhor para a Alexandra que de ora em diante lhe demos todo o apoio possível - e à família russa - para evitar que ela passe por todo este trauma novamente?
É que por aquilo que estou a ver, toda esta atenção e pressão mediática, é bem capaz de ter o efeito perverso de colocar Natalia sobre um escrutínio excessivo, e à mínima falha, retiram-lhe a Alexandra para a colocar numa instituição. E muito sinceramente, isso é algo que eu não desejo que aconteça. Quero ver a Alexandra feliz e não novamente enredada em teias burocráticas.
Neste momento creio que prolongar eventuais animosidades e agir com o coração - algo que é inevitável em casos destes - será contra-producente. Não quero dizer com isto que ponhamos esta história de lado e esqueçamos a Alexandra. Nada disso. Vamos, isso sim, ajudar a Alexandra da melhor forma possível. Vamos torná-la feliz na sua nova realidade. Ela tem a cadelinha Lúcia, agora com cãezinhos, ela tem a irmã Valéria, a quem se afeiçoou desde o princípio. Creio que ela pode vir a ser feliz com o passar do tempo.
Não vamos mais diabolizar a Natalia, esse tempo já passou e isso não produziu efeitos.
Sugiro que centremos os nossos esforços em algo igualmente válido e importante: evitar que situações como esta voltem a acontecer.
Aquilo que o Juiz de Guimaraes disse é grave, mas sucede mesmo nos Tribunais de Relação. Os recursos são julgados apenas através de papéis, de documentos, não há testemunhos, não há audições, não há o conhecer as pessoas e ouvir os factos e olhá-las nos olhos e perguntar às crianças com quem elas querem ficar. Isto porque a quantidade de trabalho que um juiz tem de ter para analisar processos é inversamente proporcional à hierarquia dos Tribunais...
Ser promovido tem que ter as suas benesses, claro.
Sugiro que se utilizem as assinaturas das Petições para criar um documento, elaborado por alguém idóneo ligado ao meio e que sabe de facto o que está a dizer - não me ocorre alguém mais capaz que o Dr. Luís Villas-Boas, do Refúgio Aboim Ascensão - e o ajudemos neste demanda, para que seja enviada à Assembleia da República, juntamente com as assinaturas, uma proposta concreta para que esta debata, com urgência, alterar e agilizar as leis e os procedimentos relativos à protecção de menores em risco. Para que as crianças sejam de facto protegidas, e o seu superior interesse seja expressamente colocado na lei como sendo algo mais importante que tudo o resto.
Sugiro também que se crie uma conta em nome da Alexandra, para onde serão canalizadas as verbas obtidas com a conta que entretanto foi criada.
Justiça?
Que justiça?
Quando se decide e se escreve um acórdão, atendendo ao superior interesse da criança, mandando-a para um país estranho, língua completamente estranha, viver com estranhos, comida estranha, numa casa em ruína, sem cama, sem colchão, sem casa de banho, sem água canalizada.
Este indivíduo decidiu desta maneira porque aos olhos dele a Alexandra e a mãe biológica não passavam de duas russas ilegais em Portugal.
Triste
"Isto é um pedaço patético, toda esta campanha, com tantas crianças em Portugal completamente esquecidas.Ainda não perceberam que há interesses escondidos e que estão a ser usados? Quem é o pai da menina? Porque veio a mãe para Portugal? Quem encomendou a sentença?Porque não deixaram ir os pais adoptivos? Etc, etc. Há por aí muita gente a ganhar dinheiro á custa deste caso mediático."
Caro anónimo,
Você está a fazer insinuações muito, mas muito graves. Se tiver provas, apresente-as, senão, apenas lhe dou um conselho: cale-se.
Do Jornal Público de 05.06.2009:
"Três irmãos menores foram retirados à família e encaminhados para uma instituição de acolhimento em Coimbra por suspeitas de maus-tratos - revelou hoje o presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montemor-o-Velho."
À falta de capacidade e meios das instituições portuguesas para colmatar todos os casos que se passam em Portugal, apélo à sociedade civil para contribuir na resolução destes prementes casos de solidariedade humana, e tanto quanto possivel numa base de sigilio e digno recato.
Os "bons samaritanos" são dispensáveis por apenas buscarem o aplauso, e nunca fazerem parte da solução.!
Tradução para russo da carta de uma leitora à Natália
Я тоже мать, португалка, и тебе пишу.
Ещё что хочу тебе сказать.
Мы не можем и не должны никого судить, мы должны поддерживать.
Поэтому я здесь, чтобы помочь тебе от всего сердца, а не судить или критиковать.
Я тоже мать мальчика 16 лет и девочки 5 лет.
Хотела бы я, чтобы в тишине и глубине твоего сердца ты решила, что действительно будет лучше для твоей дочки.
Если у тебя есть желание возвратиться в Португалию, хочу чтобы ты знала, что двери открыты для тебя и будешь очень хорошо встречена, ты знаешь что это правда…
Здесь много людей, которые хотят тебе помочь, чтобы у тебя был дом со всеми условиями, работа, для того, чтобы ты жила в спокойствии и достойно жила с твоей семьей, дабы ты была счастлива.
Мой муж твой соотечественник и, по его мнению, здесь ты можешь дать больше спокойствия твоей дочери, как в психологическом, как и в материальном плане.
Конечно же, деньги не самое главное в жизни, но они нам нужны, чтобы жить.
Твоя дочь, настоящая принцесса, стоит в сердце на первом месте. Она уже много потерпела, а всего-то ей 6 лет.
Спокойно, проверь твой разум и твоё материнское сердце и хорошо подумай насчёт того, что будешь делать в будущем.
Возвратись с твоей принцессой, МЫ ЗДЕСЬ ВСЕ ГОТОВЫ ТЕБЯ ПОДДЕРЖАТЬ.
Мы все один народ, мы все братья, Бог создал землю, но Бог не создал границы, это люди создали границы.
Для меня границы не существуют, МЫ ВСЕ ОДИНАКОВЫЕ. МЫ ДОЛЖНЫ ВСЁ ВРЕМЯ ПОМОГАТЬ НУЖДАЮЩИМСЯ, И Я НА ТВОЕЙ СТОРОНЕ, НЕ ЗАБУДЬ…
ВОРОТА ПОРТУГАЛИИ ОТКРЫТЫ ДЛЯ ВАС, И НАШИ СЕРДЦА ТОЖЕ.
"Do Jornal Público de 05.06.2009:
"Três irmãos menores foram retirados à família e encaminhados para uma instituição de acolhimento em Coimbra por suspeitas de maus-tratos - revelou hoje o presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Montemor-o-Velho."
À falta de capacidade e meios das instituições portuguesas para colmatar todos os casos que se passam em Portugal, apélo à sociedade civil para contribuir na resolução destes prementes casos de solidariedade humana, e tanto quanto possivel numa base de sigilio e digno recato.
Os "bons samaritanos" são dispensáveis por apenas buscarem o aplauso, e nunca fazerem parte da solução.!"
Sim, senhor Inácio Cristiano,
O que propõe que façamos? E o que é que você deseja fazer?
Chamar-nos de "bons samaritanos" é tão fácil... vá lá, não seja cobardolas e proponha qualquer coisa, faça um abaixo-assinado, o que quiser, mas deixe-se de moralismos da treta!!
Os "bons samaritanos" são dispensáveis por apenas buscarem o aplauso, e nunca fazerem parte da solução.!"
Assim como todas essas "Coisas Virtuais" que voam pela web, que se "identificam" anónimamente, por não terem credibilidade, nem no nome,essas tambem são dispensaveis até para o sério e normal dialogo!
Eu pelo menos, dispenso-me ao trabalho de ter de dialogar com essas "Coisas" e incito todos os blogers a fazerem o mesmo.
Sugestão: que tal eliminar também os comentários do sr. Inácio Cristiano, que são um verdadeiro insulto para quem tenta fazer algo por esta criança? Este tipo de pessoa só sabe vir à internet dizer mal dos outros e espalhar o seu veneno. É uma vergonha!
Obrigada.
Existe muito boa gente em Portugal que ajuda como pode, como o Sr. Milhazes, como o casal Pinheiro, Medicos Sem Fronteiras, e como instituicoes formais e informais vao ajudando como podem. A maioria prefere viver sem ostentar o facto mas ao casal Pinheiro nao foi dada a escolha devido as circunstancias. E cada um luta da maneira que pensa ser a melhor para manter toda a familia em seguranca.
A existencia de injusticas a outras criancas (algumas tao mas que me faltam palavras) nao minimizam a injustica feita a Alexandra. Sim; os jornais e tv estao a dar grande importancia ao caso, mas nao e diferente de outro qualquer pais do mundo, e eu aprecio que eu saiba o que se esta a passar no meu pais, porque sou imigrante tambem. A Alexandra pode ajudar outras criancas vitimas de circunstancias alheias ate aos proprios pais. E quando crescer, se lembrara do bem que lhe fizeram, e recordara da injustica que lhe determinou o futuro, resta agora saber de que maneira. Se voltar a Portugal, a Alexandra podera lutar melhor para melhorar a vida de outros bebes tanto em Portugal, como na Russia.
Chama-se: Investir Num Futuro Melhor.
Lutar pela vida significa fazer sacrifios como os da Natalia, e muitas vezes significa que nao se pode cumprir a lei extrictamente, e tambem se sabe que tem que se deixar para tras um pedaco de si para se andar para a frente. A Natalia fez a sua escolha e essa escolha deu a Alexandra um caminho com mais estabilidade e em direcoes opostas.
Nao fossem comentarios negativos, eu nao escreveria tanto o que e, para Russos e Portugueses, completamente OBVIO.
Sr. Milhazes, muito obrigado pela oportunidade que me da de escrever estas palavras.
Fptrad adora o lápis azul da censura.Já sei o que representa Fp no nick. Olha o Pide!
Não, eu não gosto da censura, apenas não suporto gente parva que só vem falar mal e desestabilizar.
Se quiser saber o que significa fp, basta-lhe clicar no meu perfil.
A verdade é uma só: a criança portuguesa vivia aos cuidados de uma família que zelou pela sua integridade física e psíquica até aquele momento. Qual o verdadeiro interesse da mãe biológica neste caso, sendo que a mesma nunca teve condições psíquica, financeira e moral para criar a miúda (como vcs falam em Portugal). Por que a senhora Olga, que nunca foi capaz de criar os filhos (pois são todos alcóolatras, como se isso fosse normal numa grande potência como a Rússia), poderá criar a criança? A menina estava em boas mãos. O erro foi o casal nunca ter legitimado a adoção. O drama desse casal é pela filha de coração e criação que lhe arrancaram sem ter dado o direito de resposta. É delicada a situação, como fora, e em momento algum os interesses da criança como cita a Carta da Unicef dos Direitos das Crianças e a Conveção de Haia foram respeitados... Toda essa polêmica tem um fundamento só: rever todos tratados e leis referentes aos direitos das crianças e adolescentes; e designar pessoas competentes e envolvidas realmente com esses interesses. É uma questão delicada e foi para isso que o CASO ALEXANDRA ESTÁ AÍ para que tenham mais seriedade quanto à questão das crianças. Quanto ao russo anônimo, pergunto: em que Rússia o senhor está a viver? O que tenho lido sobre o seu país (, longe de qualquer questão partidária, porque aqui não vem o caso) a Rússia hoje tem mais de setecentas mil crianças órfãs de pais (a maioria alcoólatras) de carinho, de proteção, de lar... Os vizinhos de dona Olga Zarubina vivem a denunciar o lar em que esta menina está a viver como um lar em risco para a mesma.... A família vive da ajuda do benefício que avó de 76 anos (se não me engano e me desculpe se assim ocorrer) tem. O que será dessa criança após a morte da mesma? O que está sendo da vida dessa menina em um ambiente promíscuo. O senhor já esteve lá para comparar com o paraíso em que o senhor vive? Por favor, nos poupe dessa ironia......
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