O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, não excluiu hoje a possibilidade de se recandidatar a esse cargo nas eleições de 2012.
“Há algum tempo atrás, eu próprio não tencionava candidatar-me ao cargo de presidente, mas o destino decidiu de outro modo e, por isso, não tento adivinhar nada e não excluo nada”, declarou Medvedev num encontro com analistas políticos e jornalistas russos e estrangeiros.
“Posso dizer sobre esse tema que tento sempre, enquanto pessoa mais ou menos consequente, levar os meus planos até ao fim. Segundo, tento não adivinhar o futuro, porque assim é mais simples, devo ter um plano, mas, em relação a mim, tento nada adivinhar”, frisou.
Medvedev foi eleito Presidente da Rússia em Março de 2008, substituindo Vladimir Putin nesse cargo. As próximas eleições terão lugar em 2012 e ele poderá ser reeleito.
No passado dia 11, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, declarou que não irá concorrer com o actual Presidente do país, Dmitri Medvedev, nas eleições presidenciais de 2012, tal como não o fez em 2008.
“À pergunta se eles (Putin e Medvedev) irão concorrer nas eleições de 2012, Putin respondeu com uma pergunta: “Mas será que nós concorremos em 2008? Em 2012 também não iremos concorrer. Chegaremos a um acordo porque somos pessoas com o mesmo sangue e as mesmas ideias políticas”, relatou então Nikolai Zlovin, analista político.
Segundo ele, Putin sublinhou que, quando chegar a hora, ele e Medvedev “pensarão juntos”, partindo das realidades de 2012, dos planos políticos, da correlação de forças, da situação na “Rússia Unida”, partido dirigido pelo primeiro-ministro russo.
Ao comentar estas palavras, Medvedev frisou: “Há um sentido completamente evidente no facto de Putin ter respondido a essa pergunta”.
“Depois começaram a circular comentários estranhos sobre que ele alegadamente divide o eleitorado, decide como o povo russo vota. Mas ele disse uma coisa completamente diferente: há um grupo definido de pessoas e o facto é que, por enquanto, eu e ele, se nada acontecer, gozamos de uma popularidade bastante boa”, acrescentou.
“Se não for assim, seremos substituídos por outras pessoas. Isso não significa que resolvemos algo à priori, mas, enquanto pessoas responsáveis, devemos chegar a acordo um com o outro sobre algumas questões”, sublinhou.
“No que respeita aos meus planos, serei eu a formulá-los, não duvidem. Para mim, o meu destino não me é indiferente”, concluiu.
“Há algum tempo atrás, eu próprio não tencionava candidatar-me ao cargo de presidente, mas o destino decidiu de outro modo e, por isso, não tento adivinhar nada e não excluo nada”, declarou Medvedev num encontro com analistas políticos e jornalistas russos e estrangeiros.
“Posso dizer sobre esse tema que tento sempre, enquanto pessoa mais ou menos consequente, levar os meus planos até ao fim. Segundo, tento não adivinhar o futuro, porque assim é mais simples, devo ter um plano, mas, em relação a mim, tento nada adivinhar”, frisou.
Medvedev foi eleito Presidente da Rússia em Março de 2008, substituindo Vladimir Putin nesse cargo. As próximas eleições terão lugar em 2012 e ele poderá ser reeleito.
No passado dia 11, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, declarou que não irá concorrer com o actual Presidente do país, Dmitri Medvedev, nas eleições presidenciais de 2012, tal como não o fez em 2008.
“À pergunta se eles (Putin e Medvedev) irão concorrer nas eleições de 2012, Putin respondeu com uma pergunta: “Mas será que nós concorremos em 2008? Em 2012 também não iremos concorrer. Chegaremos a um acordo porque somos pessoas com o mesmo sangue e as mesmas ideias políticas”, relatou então Nikolai Zlovin, analista político.
Segundo ele, Putin sublinhou que, quando chegar a hora, ele e Medvedev “pensarão juntos”, partindo das realidades de 2012, dos planos políticos, da correlação de forças, da situação na “Rússia Unida”, partido dirigido pelo primeiro-ministro russo.
Ao comentar estas palavras, Medvedev frisou: “Há um sentido completamente evidente no facto de Putin ter respondido a essa pergunta”.
“Depois começaram a circular comentários estranhos sobre que ele alegadamente divide o eleitorado, decide como o povo russo vota. Mas ele disse uma coisa completamente diferente: há um grupo definido de pessoas e o facto é que, por enquanto, eu e ele, se nada acontecer, gozamos de uma popularidade bastante boa”, acrescentou.
“Se não for assim, seremos substituídos por outras pessoas. Isso não significa que resolvemos algo à priori, mas, enquanto pessoas responsáveis, devemos chegar a acordo um com o outro sobre algumas questões”, sublinhou.
“No que respeita aos meus planos, serei eu a formulá-los, não duvidem. Para mim, o meu destino não me é indiferente”, concluiu.
6 comentários:
Ainda agora estamos em 2009, muita àgua ainda vai correr...
Que tenha tudo o que merece.
Caro JM,
Mais umas achegas que considero interessantes:
EDF May Get Stake in Gazprom’s South Stream Project
Electricite de France SA may get a stake of at least 10 percent in OAO Gazprom’s South Stream project in exchange for long-term contracts to supply gas to power stations along the pipeline route, Kommersant said, citing unidentified officials.
Another French company, GDF Suez SA, earlier agreed to support Gazprom’s Nord Stream pipeline in the Baltic Sea, and will get a 9 percent stake in the project by October, the newspaper said.
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601095&sid=aUnAb3Nb6XLU
Rússia é uma prioridade da presidência espanhola
O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, afirmou hoje que se atingirá "uma nova etapa" das relações entre a Rússia e a União Europeia durante a presidência espanhola da UE em 2010...
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1361913&seccao=Europa
Temos aqui alguns passos interessantes, a França vai atirar o seu peso político para fazer avançar os dois pipelines russos. Isto significa que vamos ter a puxar pelos pipelines o motor da Europa, a Alemanha e a França.
Penso que isto diz muito sobre como a Europa vê a Rússia como fornecedor de energia, apesar do que se diz nos media. E eu continuo a insistir que não há melhor fornecedor para um gigante consumidor como é a Europa e nada mais seguro que ter pipelines que nos ligue ao fornecedor.
Além destes dois países, a Rússia vai ter no princípio de 2010, um país mais amigável nas relações com a Rússia, como Zapatero indica. Penso que vai ser importante porque em Janeiro temos eleições na Ucrânia, e quase de certeza que o Dezembro e Janeiro vão ser meses animados.
Caro JM, apesar dos problemas entre uma parte da Europa e a Rússia, continua a existir uma importante convergência de entendimentos entre estas potências.
Para terminar em relação a este assunto, uma chamada de atenção que me parece um claro aviso à Ucrânia e ao projecto Nabucco.
Putin sees Turkey as energy hub
Turkey may replace Ukraine as the primary gas transport nation for Russian exports to European markets, the Russian prime minister said...
http://www.upi.com/Energy_Resources/2009/09/15/Putin-sees-Turkey-as-energy-hub/UPI-54861253031000/
Estas eleições na Ucrânia vão ser importantíssimas e a escolha dos ucranianos vai marcar por muitos anos a decisão que tomarem em 2010. A ver vamos o que sairá dali.
Desculpe off-topic, mas, dizem, hoje a Venezuela reconheceu a independencia da Abkhazia. Porque nao ha nenhuma mensagem neste blog sobre isso?
Porque o Governo da Venezuela não é legítimo
Porque o Governo da Venezuela não é legítimo(2)
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