A chegada ao poder de José Eduardo dos Santos em Angola não podia ter sido melhor recebida em Moscovo, pois tratava-se de um político “nosso”, ou seja, que estudou na União Soviética.
O actual Presidente angolano ingressou, em 1963, no Instituto de Petróleo e Química de Baku, no Azerbaijão, um instituto que preparava engenheiros petroquímicos. Além de José Eduardo dos Santos, este instituto continua a ter como motivo de orgulho o facto de ter tido como estudantes Lavrenti Béria, ministro do Interior da URSS enttre 1938 e 1953 e um dos maiores carrascos do séc. XX, e Vaguit Alekperov, actual dono da petrolífera russa Lukoil, com fortes interesses em Angola.
Segundo Valentin Varennikov, famoso general soviético que esteve várias vezes em Angola para organizar a resistência às investidas da UNITA e da África do Sul, “dos Santos, quando jovem, estudante, destacava-se por capacidades invulgares, tinha um intelecto tenaz e vivo”.
O mesmo general recorda também que o actual dirigente angolano “era fisicamente bem desenvolvido”, o que o levou “a jogar no Neftchi (Azerbaijão), equipa de futebol da primeira liga soviética. Porém, segundo outras fontes, José Eduardo dos Santos não passou das reservas desse clube.
Depois de receber o diploma de engenheiro em 1969, José Eduardo dos Santos não regressa a Angola, ingressa num instituto militar soviético, onde se especializa em oficial de comunicações.
Valentin Varennikov, nas suas memórias, aborda também as relações familiares do dirigente angolano.
“A sua vida pessoal desenvolveu-se de forma bastante mais dramática. Sob a pressão das tradições nacionais, ele teve de deixar a esposa branca e a filha, constituir uma nova família, porque a esposa do presidente devia ser negra. Dos Santos sujeitou-se aos costumes do seu povo”.
Porém, Varennikov acrescenta: “comportou-se de forma bastante nobre em relação à sua família anterior: deu-lhe uma villa, concedeu à antiga esposa uma pensão e um subsídio à filha”.
Após a queda da União Soviética, José Eduardo dos Santos continuou a ter boas relações com a Rússia, abrindo as portas ao capital russo em sectores como exploração de diamantes, petróleo e gás em Angola.
A 31 de Outubro de 2006, o Presidente de Angola foi condecorado com a Ordem da Amizade dos Povos pelo seu homólogo russo, à altura, Vladimir Putin.
O actual Presidente angolano ingressou, em 1963, no Instituto de Petróleo e Química de Baku, no Azerbaijão, um instituto que preparava engenheiros petroquímicos. Além de José Eduardo dos Santos, este instituto continua a ter como motivo de orgulho o facto de ter tido como estudantes Lavrenti Béria, ministro do Interior da URSS enttre 1938 e 1953 e um dos maiores carrascos do séc. XX, e Vaguit Alekperov, actual dono da petrolífera russa Lukoil, com fortes interesses em Angola.
Segundo Valentin Varennikov, famoso general soviético que esteve várias vezes em Angola para organizar a resistência às investidas da UNITA e da África do Sul, “dos Santos, quando jovem, estudante, destacava-se por capacidades invulgares, tinha um intelecto tenaz e vivo”.
O mesmo general recorda também que o actual dirigente angolano “era fisicamente bem desenvolvido”, o que o levou “a jogar no Neftchi (Azerbaijão), equipa de futebol da primeira liga soviética. Porém, segundo outras fontes, José Eduardo dos Santos não passou das reservas desse clube.
Depois de receber o diploma de engenheiro em 1969, José Eduardo dos Santos não regressa a Angola, ingressa num instituto militar soviético, onde se especializa em oficial de comunicações.
Valentin Varennikov, nas suas memórias, aborda também as relações familiares do dirigente angolano.
“A sua vida pessoal desenvolveu-se de forma bastante mais dramática. Sob a pressão das tradições nacionais, ele teve de deixar a esposa branca e a filha, constituir uma nova família, porque a esposa do presidente devia ser negra. Dos Santos sujeitou-se aos costumes do seu povo”.
Porém, Varennikov acrescenta: “comportou-se de forma bastante nobre em relação à sua família anterior: deu-lhe uma villa, concedeu à antiga esposa uma pensão e um subsídio à filha”.
Após a queda da União Soviética, José Eduardo dos Santos continuou a ter boas relações com a Rússia, abrindo as portas ao capital russo em sectores como exploração de diamantes, petróleo e gás em Angola.
A 31 de Outubro de 2006, o Presidente de Angola foi condecorado com a Ordem da Amizade dos Povos pelo seu homólogo russo, à altura, Vladimir Putin.
6 comentários:
A primeira família de J.E.S. nunca residiu na Rússia. Pelo que sei, vive em Inglaterra.
Valentin Varennikov, nas suas memórias, aborda também as relações familiares do dirigente angolano:
“A sua vida pessoal desenvolveu-se de forma bastante mais dramática. Sob a pressão das tradições nacionais, ele teve de deixar a esposa branca e a filha, constituir uma nova família, porque a esposa do presidente devia ser negra. Dos Santos sujeitou-se aos costumes do seu povo”.
-Valentin Varennikov, mente por alguma razão que lhe interesse.
Não foi por tradição étnica que J.E.dos Santos se divorciou, mas por outras causas do foro pessoal.
Valentin sabe que a única esposa que o anterior presidente A.Neto teve era branca, e sempre foi muito respeitada por todos os angolanos.
Será que mente, senhor inácio???
Uma vez estive a jantar com o Ministro da energia do Níger. Ele contou-me que tinha feito estudos numa ex-republica soviética, mas que teve que os terminar em Moscovo. Perguntamos a razão. Então ouvimos uma historia de perseguição e de assassinatos em série a estudantes estrangeiros. Não estou completamente certo, mas julgo com alguma segurança que esse sitio foi igualmente Baku, no Azerbaijão.
Sr. Milhazes falta acrescentar ao currículo desse sujeito, auto-proclamado presidente vitalício e um dos maiores corruptos de África.
A filha (nepotismo) é a pessoa mais rica de Angola.
Os sem-vergonha nacionais (brancos angolanos de nascimento que tiveram de fugir e depois voltaram e alguns oportunistas natos nascidos aqui no continente europeu adoram a maneira corrupta como ele dirige o pais e que permite lautos negócios. Uma vergonha para os portugueses de cepa.
Pelos vistos na escola onde estudou, não aprendeu grande coisa, devia ter escolhido melhor estabelecimento de ensino.
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