O presidente russo, Dmitri Medvedev, saudou hoje a "decisão responsável" da administração norte-americana de abandonar o projecto de construção de um escudo anti-míssil na Europa de Leste.
“Na Rússia demos conta da declaração do Presidente Obama sobre a correcção das abordagens dos Estados Unidos face à questão da defesa antimíssil”, disse ele.
As declarações de Medvedev, transmitidas pela televisão estatal, surgiram horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciar a decisão de abandonar o projecto para a construção do escudo na Europa de Leste e a sua transferência para "outra localização".
O Presidente russo recordou que abordou esse tema com o seu homólogo norte-americano nos encontros em Londres e Moscovo.
“Nós acordámos e fixámos nas nossas declarações conjuntas que a Rússia e os Estados Unidos irão tentar trabalhar conjuntamente na avaliação dos riscos de difusão de mísseis no mundo. A declaração hoje feita em Washington mostra que se formam boas condições para esse trabalho”. Claro que ainda irão ser realizadas consultas concretas de peritos e o nosso país está pronto para isso”, acrescentou.
Medvedev anunciou que irá voltar a este tema durante a cimeira russo-americana, a realizar a 23 de Setembro em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral da ONU.
“Espero que acordemos encarregar os respectivos departamentos dos nossos dois países para aumentar a interacção, nomeadamente envolvendo no trabalho Estados europeus e outros interessados”, precisou.
Segundo ele, irão conjuntamente ser elaboradas “medidas eficazes em relação aos riscos de difusão de mísseis”.
“Essas medidas permitirão ter em conta os interesses e preocupações de todas as partes e garantir segurança igual para todos os Estados no espaço europeu”, frisou.
Medvedev congratulou-se com a decisão do presidente norte-americano e afirmou-se preparado "para continuar o diálogo".
Porém, Dmitri Rogozin, embaixador russo junto da NATO, apelou a que “não se entre em euforia” face à proposta de Obama.
“Aqui ouvem-se vozes no Ocidente, e na NATO também, que dizem que se trata de uma enorme cedência à Rússia... Não gostaria que nos alegrassemos e caíssemos numa euforia infantil”, declarou Rogozin à televisao russa.
«Em cedencia falam os que querem tirar de nós alguns dividendos.... Vós querieis que na República Checa não existisse radar e, na Polónia, mísseis, agora chegou a vossa vez de ceder...”, acrescentou.
“Não vale a pena ter ilusões sobre essa proposta, é necessário olhar para as pedras submersas”, concluiu.
“Na Rússia demos conta da declaração do Presidente Obama sobre a correcção das abordagens dos Estados Unidos face à questão da defesa antimíssil”, disse ele.
As declarações de Medvedev, transmitidas pela televisão estatal, surgiram horas depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciar a decisão de abandonar o projecto para a construção do escudo na Europa de Leste e a sua transferência para "outra localização".
O Presidente russo recordou que abordou esse tema com o seu homólogo norte-americano nos encontros em Londres e Moscovo.
“Nós acordámos e fixámos nas nossas declarações conjuntas que a Rússia e os Estados Unidos irão tentar trabalhar conjuntamente na avaliação dos riscos de difusão de mísseis no mundo. A declaração hoje feita em Washington mostra que se formam boas condições para esse trabalho”. Claro que ainda irão ser realizadas consultas concretas de peritos e o nosso país está pronto para isso”, acrescentou.
Medvedev anunciou que irá voltar a este tema durante a cimeira russo-americana, a realizar a 23 de Setembro em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral da ONU.
“Espero que acordemos encarregar os respectivos departamentos dos nossos dois países para aumentar a interacção, nomeadamente envolvendo no trabalho Estados europeus e outros interessados”, precisou.
Segundo ele, irão conjuntamente ser elaboradas “medidas eficazes em relação aos riscos de difusão de mísseis”.
“Essas medidas permitirão ter em conta os interesses e preocupações de todas as partes e garantir segurança igual para todos os Estados no espaço europeu”, frisou.
Medvedev congratulou-se com a decisão do presidente norte-americano e afirmou-se preparado "para continuar o diálogo".
Porém, Dmitri Rogozin, embaixador russo junto da NATO, apelou a que “não se entre em euforia” face à proposta de Obama.
“Aqui ouvem-se vozes no Ocidente, e na NATO também, que dizem que se trata de uma enorme cedência à Rússia... Não gostaria que nos alegrassemos e caíssemos numa euforia infantil”, declarou Rogozin à televisao russa.
«Em cedencia falam os que querem tirar de nós alguns dividendos.... Vós querieis que na República Checa não existisse radar e, na Polónia, mísseis, agora chegou a vossa vez de ceder...”, acrescentou.
“Não vale a pena ter ilusões sobre essa proposta, é necessário olhar para as pedras submersas”, concluiu.
29 comentários:
Figura de parvo, fez este Presidente. Caiu na esparrela de Obama. Vai haver escudo, só que outro, porque este não se aplica aos misseis iranianos actuais.
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Já agora, no título do post há erro ortografico com o verbo HAVER.
é Med, daqui a pouco chega a fatura hehehehe
Como meu avô russo dizia "todos sabem que a felicidade de um russo sempre dura pouco"
Por ironia do destino, faz hoje 70 anos que a União Soviética invadiu a Polónia.
António Campos
Porém, Dmitri Rogozin, embaixador russo junto da NATO, apelou a que “não se entre em euforia” face à proposta de Obama.
“Aqui ouvem-se vozes no Ocidente, e na NATO também, que dizem que se trata de uma enorme cedência à Rússia... Não gostaria que nos alegrassemos e caíssemos numa euforia infantil”, declarou Rogozin à televisao russa.
«Em cedencia falam os que querem tirar de nós alguns dividendos.... Vós querieis que na República Checa não existisse radar e, na Polónia, mísseis, agora chegou a vossa vez de ceder...”, acrescentou.
“Não vale a pena ter ilusões sobre essa proposta, é necessário olhar para as pedras submersas”, concluiu.
É disto que falo, é uma grande cedência de Obama, é um grande recuo dos EUA, será interpretado como um sinal de fraqueza por muitos.
A importância deste gesto tem que ser compreendido pelas nações do mundo e não deve haver aproveitamente político.
Mais ainda, a imprensa tem a sua quota de responsabilidade aqui, deve haver uma reflexão séria sobre o impacto da maneira como apresentam este acto americano.
Isto não deve ser visto como um acto de vitória russa, nem um acto de fraqueza pelos os americanos. Vem aí um acordo de redução de ogivas nucleares, isto interessa-nos a todos.
Essa coisa do sistema de defesa anti-míssil cheira-me a mais uma negociata do complexo político-militar do Pentágono, em conluio com grandes fabricantes de armamento norte-americanos (por detrás destes, está como todos sabemos, o capital e os interesses judaicos).
O "sistema" falhou aquando da primeira guerra do Golfo (a maior parte dos mísseis SCUD disparados pelos iraquianos alcançaram Tel-Aviv).
O sistema é ineficaz. Enfim, negociatas.
A fala de Medvedev foi sensata. De um ponto de vista ético-racional, o dever dos EUA deveria ser o de construir uma nova ordem mundial fundada na multilateralidade e nos direitos humanos, mas mesmo pensando por um viés utilitarista, é difícil ver essa história da barreira anti-mísseis americana no Leste Europeu como algo diferente de uma burrice estratégica sem limites - ela criava um desgaste desnecessário e poderia, num limite extremo, provocar uma atitude precipitada e justificada dos líderes russos.
Ora essa, se a estratégia americana é mesmo fazer a Rússia capitular - o que não difere muito do intento das potências ocidentais da vez desde o começo da Idade Contemporânea -, creio que haveria medidas mais inteligentes como por exemplo construir economias mais fortes e sustentáveis no leste - o que se concretizou apenas em termos como essa crise mundial ilustrou muito bem.
Evidentemente, essa não seria - como não é - a melhor estratégia; o mundo não ganha como também ganhado nada nesse perene cerco anti-russo.
As declarações de Rogozin são sensatas, pois a Rússia não pode jamais esquecer o que os Estados Unidos e a OTAN tentaram fazer nos anos 90. A Rússia não tem que ceder em nada no momento, pois quem ainda tem que recuar muitos passos para trás são os americanos de modo a respeitarem os acordos firmados na década referenciada e que só fizeram descumprir.
Parece mais ou menos claro que Putin está interessado, por razões óbvias, em promover a desestabilização de regiões ricas em petróleo. Evidências de tal são a recente venda de 2 mil milhões de material bélico (a crédito) à Venezuela, cujo ditador é conhecido pelas suas tentativas hegemónicas na região e a sua retórica bélica contra a Colômbia e apoio aberto às FARC. Por outro lado, o incidente com o Arctic Sea tem todos os contornos de uma acção semelhante.
Neste contexto, Obama terá sido ingénuo em esperar que a Rússia lhe dê apoio nas suas iniciativas destinadas a neutralizar o programa nuclear iraniano, em troca de colocar o projecto do escudo defensivo na prateleira. É pouco provável que tal aconteça.
António Campos
Parece mais ou menos claro que Putin está interessado, por razões óbvias, em promover a desestabilização de regiões ricas em petróleo.
Só pode estar a brincar.
Evidências de tal são a recente venda de 2 mil milhões de material bélico (a crédito) à Venezuela, cujo ditador é conhecido pelas suas tentativas hegemónicas na região e a sua retórica bélica contra a Colômbia e apoio aberto às FARC.
Qual o problema de vender 2 mil milhoes de material bélico à Venezuela? É que não vejo nenhum. É proibido?
Agora precisava mesmo é que me explicasse porque Chávez é um ditador, é capaz?
E já agora não se está a esquecer das preocupações de Chavez em ter os americanos mesmo ali ao lado, pois não?
Neste contexto, Obama terá sido ingénuo em esperar que a Rússia lhe dê apoio nas suas iniciativas destinadas a neutralizar o programa nuclear iraniano, em troca de colocar o projecto do escudo defensivo na prateleira. É pouco provável que tal aconteça.
Obama não foi ingénuo, depois das asneiras de Bush, alguém tem que corrigir a situação e esse alguém é Obama. ligar a decisão de Obama ao programa nuclear iraniano é que é ingenuidade. Obama não pode ir para um encontro para tentar fazer um novo tratado de redução de ogivas nucleares, com um sistema às portas da Rússia. Fizeram a asneira, desfaçam-na.
"Agora precisava mesmo é que me explicasse porque Chávez é um ditador, é capaz?"
Pippo, vc é português, é europeu.. vive num conto de fadas, num local longínquo de qualquer coisa parecida com o que acontece na Venezuela... é fácil ser comunista vivendo na liberdade singela de Portugal...
Vou lhe explicar por que Chávez é um DITADOR. E ELE O É:
1. Perseguição sitemática à jornalistas, oposicionistas, sociedade civil ou aos adversários ideológicos.
2. Assassinato de dezenas de pessoas por suas tropas comunistóides desde que chegou ao poder.
3. Controle quase que total da mídia no país, fechamento de emissoras, rádios e jornais impressos que não o apóiam, sob a desculpa de que são "reacionários", "mentirosos", "contra-revolucionários"
4. APOIO FINACEIRO E MORAL A GRUPOS TERRORISTAS, como FARC e Sendero Luminoso(inclusive assim considerados pela Anistia Internacional e UE)
5. Aparelhamento do judiciário (juízes que não são Chavistas ou que tenham reservas à sua ideologia são sumariamente demitidos ou perseguidos), Legislativo (A Assembléia nacional é 99% Chavista e aprova o que ele quiser, como um sabujo lambedor de botas.)
6. Formação de milícias armadas para intimidar qualquer um que discorde de seu governo. Tentativa e sucesso de emenda à Constituição de modo a transformar o país em "socialista", impedindo e mesmo tornando impossível pensamento divergentes (com dinheiro do petróleo, ameaças e compra de votos). A oposição não recebe garantias de tratamento justo, e muitos são ameaçados, perseguidos e impedidos na pratica, de concorrer.
7. E antes que venha com aquela conversinha mole de que ele foi eleito e de que só isso garante democracia, gostaria de lembrá-lo de que Hitler tb o foi e Putin segue sendo (mesmo com seu fantoche Medvedev). Chavez manipula a população com recursos do petróleo para a compra de votos, de mentes e de consciências. Nada mais é do que um DITADOR, como o são a maioria dos ditadores da África Subsaariana,Putins e Lukashenkos da vida...
E leia bem que eu vou lhe dizer: Ele vai terminar como Mussolini. Enforcado em praça pública pelo próprio povo.
E tenho dito.
"E já agora não se está a esquecer das preocupações de Chavez em ter os americanos mesmo ali ao lado, pois não? "
Problema dele. Ele que cuide do país dele (pobre Venezuela) e deixe de se meter nos assuntos dos outros países.
Não é à toa que Chávez, em alguns países vizinhos, como Brasil, Colômbia e Chile, é tão detestado, encontrando apoio somente dentro de grupelhos radicais de esquerda, nazi-marxistas.
Ítalo, acho que me confundiu com o PM :o)
Mas obrigado, o rapaz (PM) até que sabe umas coisas... só espero é que ele não se sinta insultado com a troca :o)
Caro Ítalo, dizê-lo melhor que isto é impossível.
António Campos
Assassinato de dezenas de pessoas por suas tropas comunistóides desde que chegou ao poder.
Não sabia que Chavez estava a assassinar pessoas.
Quando é o que TPI emitiu um mandato de captura para Chavez?
E concerteza vai dar mais pormenores sobre o que diz...
Chavez manipula a população com recursos do petróleo para a compra de votos, de mentes e de consciências.
Sabe, vou-lhe explicar como funciona a democracia, aplica-se o desejo da maioria, os outros têm que aceitar.
Uns aceitam, outros, os que só aceitam a democracia quando o resultado lhes é favorável, ficam rancorosos. É assim a vida, ainda têm que aprender a viver em Democracia.
E leia bem que eu vou lhe dizer: Ele vai terminar como Mussolini. Enforcado em praça pública pelo próprio povo
Não é necessário, em democracia basta deixar de votar nessa pessoa.
Ele que cuide do país dele
Parece-me que é isso que está a fazer.
Não é à toa que Chávez, em alguns países vizinhos, como Brasil, Colômbia e Chile, é tão detestado
Sim... é tão detestado no Brasil, que Lula este ano está a despachar a entrada da Venezuela no MERCOSUL.
Confesso que me faz confusão como é que o Brasil quer dar entrada no MERCOSUL, um país governado por um ditador e assassino...
Caro Ítalo, dizê-lo melhor que isto é impossível.
A sério? confesso que esperava mais de si.
Se a resposta do Ítalo é a sua para as minhas questões, ficamo-nos por aqui então.
Desculpe Pippo.
Me referia ao "Homem português".
rs.
Correção: Mussolini foi fuzilado, e não enforcado. Depois de fuzilado, foi pendurado de cabeça pra baixo com a amante, que preferiu morrer com ele.
"Sim... é tão detestado no Brasil, que Lula este ano está a despachar a entrada da Venezuela no MERCOSUL."
Quem quer isso é o LULA E SEU PARTIDO, que é quem dirige o poder executivo. E eu não sou nem nunca fui eleitor do Lula.
Sou democrata-cristão, centro-direita. E caso não saiba, 40% dos brasileiros NÃO votaram nele em 2006. Isso são 80 MILHÕES DE PESSOAS. Não é pouca coisa.
Se fosse mais bem informado, saberia que o Senado brasileiro NÃO aprovará a entrada da Venezuela no Mercosul, e o do Paraguai MUITO MENOS. No Paraguai, inclusive, o presidente Fernando Lugo desistiu de propor a votação da entrada porque sabe QUE NÃO TERÁ VOTOS SUFICIENTES PARA ISSO NO PARLAMENTO. NEM DE LONGE. A DERROTA SERIA HUMILHANTE; Enquanto Chávez for ditador da Venezuela, o referido país não poderá fazer parte do Mercosul.
Não confunda LULA com o Brasil.
Seus argumentos são pífios.
"Quando é o que TPI emitiu um mandato de captura para Chavez?"
Ora, mas nunca emitiu tal mandaDO nem para LUKASHENKO E NEM para PUTIN, em nem pra MUGABE, mas são todos criminosos...
E nós dois sabemos disso.
Caro PM a resposta do sr. Antonio Campos só mostra que a paciencia tem limites e há efectivamente um escalar da agressividade neste blog pelo facto de existirem pontos de vista incompreensiveis. Até eu já senti isto, é por isso que escrevo cada vez menos e quando me deparo com certos comentários passo logo à frente senão qualquer dia ainda fico como aquela nossa personagem deste blog, o nosso Afonsinho, a "destilar ódio e ataques a torto e direito". Como Português e Europeu, é para mim incompreensivel certas posições de alguns leitores que se dizem cidadãos deste país, mas que em tudo torcem para que sejamos mais uma provincia da Russia no mais curto espaço do tempo. Há aqueles que se escudam na defesa dos interesses Europeus para justificarem a sua posição e confundem interesses Europeus com os Russos talvez porque geograficamente a Russia seja um país Europeu mas não passa da geografia, em tudo o mais são é Russos a tratar apenas da sua vidinha, outros acenam com o dominio perigoso dos EUA sobre a Europa para quererem uma Russia mais interventiva e dominadora na Europa, outros acham que se os EUA já o fizeram porque não a Russia legitimando assim as acções desta, há aqueles que pensam que tudo que aconteceu de mal na Russia nos ultimos anos foi por culpa dos EUA e Europa e por isso a Russia tem direito a uma desforra, e ainda há os que veem na Russia como o ultimo reduto da civilização Europeia e livre da "multiculturalidade" que nos aflige a nós Europeus por esta União fora. É portanto triste quando apenas alguns Brasileiros têm uma visão muito clara do perigo que as acções Russas representam para a Europa e a própria Russia. Acho que talvez isto aconteça porque quem está de certa forma mais "distanciado" desta problematica tenha uma maior frieza para conseguir ver o panorama geral e não apenas o que desejariam. Acho que não me esqueci de ninguem, mas se assim não o for, reclamem por favor. Cumprimentos.
Caro PM, a sua conversa faz-me lembrar imenso o discurso do presidente Medvedev. Sim, aquele no qual ele insulta a inteligência de toda a gente, tomando a nação inteira por idiotas. Mas pelo menos o senhor presidente tem o mérito de assinar o discurso com o próprio nome, e assim já toda a gente sabe de quem se deve rir (ou chorar).
Partilho integralmente da opinião do Ítalo Tavares relativamente ao seu amigo Chávez e, se quiser, poderemos retomar o debate sobre o mesmo por email, que aqui não é o fórum próprio.
Em alternativa, podemos debater outro democrata em muito semelhante a Chávez e, com grande probabilidade, seu amigo também, o senhor presidente Lukashenka, que tenho o desprazer de conhecer demasiado bem. Tenho a certeza que o José Milhazes não se importará, uma vez que a Bielorrússia se encontra bem dentro da autoproclamada “esfera de interesses privilegiados” da Rússia.
António Campos
E eles a darem-lhe que Putin é ditador, e eu a aquecer que adoro a dita dura...
Caro Sérgio,
Não posso fazer nada para o fazer sentir melhor, e portanto acho que faz muito bem, salte o que não lhe agrade.
Agora claro quando vê algo que é mentira ou desinformação ou desonesto, acho que deve intervir, para todos nós percebermos se as coisas são realmente como nos querem impingir.
"Quando é o que TPI emitiu um mandato de captura para Chavez?"
Ora, mas nunca emitiu tal mandaDO nem para LUKASHENKO E NEM para PUTIN, em nem pra MUGABE, mas são todos criminosos...
Criminosos? pensava que estávamos a falar de ditadores assassinos.
Mas por falar em criminosos, esqueceu-se de um grande, Bush. Esse já devia estar preso, pelas atrocidades cometidas. Como é possível um país democrático chegar a um ponto destes.
Ainda existem muitas pessoas que não vão nessa da tentativa da colagem ideológica do demagogo Chavez ao novo bicho papão russo.
A Rússia apenas está a ser pragmática com a Venezuela pois está a vender milhões em armamento, contribuindo para o florescer da sua indústria clássica e a Venezuela poderá vir a constituir um "porta-aviões inafundável" mesmo nas traseiras americanas caso estes venham a crescer de tom ameaçador e a colocar bases junto à Rússia.
Provavelmente se a Colômbia quisesse comprar 2 biliões em armamento sem comprometer segredos militares, a Rússia também lhes venderia.
Muita gente não quer aceitar que o comunismo já morreu e que não tem qualquer aspecto prático hoje em dia e insistem em tentar conotá-lo aos seus ódios de estimação.
O eventual conflito EUA-Rússia já não é ideológico mas sim puramente económico.
Pelos vistos os Chaves,Castros Bush, Barrosos etc ainda não perceberam.
Sobre essa de promover a desestabilização dos produtores de petrólio faz-me lembrar uma nação que não tem feito outra coisa desde o pós-guerra, mas não me estou a lembrar de qual ;)
E que me desculpem os susceptíveis que se ofendem por tudo e por nada.
E por fim não venham rebater as minhas convicções assim como eu não rebato e respeito as vossas mas demontrem-me apenas se eu estiver errado em alguma coisa do que referi.
Cumpts
Manuel Santos
Caro PM, a sua conversa faz-me lembrar imenso o discurso do presidente Medvedev. Sim, aquele no qual ele insulta a inteligência de toda a gente, tomando a nação inteira por idiotas...
Meu caro,
Se você se sente idiota ao falar comigo, que posso eu fazer? eu simplesmente coloco-lhe questões para esclarecer certas afirmações que faz, se você fica nesse estado...
Agora a conclusão a que chego é que você é incapaz de explicar a sua posição o que me surpreende dada a participação que faz neste blogue.
...Mas pelo menos o senhor presidente tem o mérito de assinar o discurso com o próprio nome, e assim já toda a gente sabe de quem se deve rir (ou chorar)...
Então você quer saber quem eu sou para poder rir ou chorar?
Mas você não sente que estar a meter os pés pelas mãos? é que regra geral quando as pessoas não têm capacidade de argumentar e de defender a sua posição, saltam para os insultos.
Por acaso pensei que você tinha maior capacidade de argumentação do que aquela que está a mostrar. Nada como um bocado de conversa para começarmos a perceber o que está do outro lado não é verdade?
...Partilho integralmente da opinião do Ítalo Tavares relativamente ao seu amigo Chávez e, se quiser, poderemos retomar o debate sobre o mesmo por email, que aqui não é o fórum próprio...
Se é para termos uma discussão minimamente civilizada, modere a sua linguagem porque você não sabe de quem é que eu sou amigo. E não há necessidade de mails, eu não tenho problemas de escrever aqui para quem quiser lêr, você tem?
Responda às questões que lhe coloquei, acerca das afirmações que fez, se fôr capaz.
Em alternativa...
Em alternativa? eu não preciso de mudar de assunto. Você precisa?
A Bielorrusia assim como a Ucrânia ou a Geórgia não estão na esfera privilegiada da Russia. ELAS FAZEM PARTE DA RUSSIA.
Quem quer isso é o LULA E SEU PARTIDO, que é quem dirige o poder executivo. E eu não sou nem nunca fui eleitor do Lula.
Quem quer isso isso é o Brasil, que está representado pelo seu presidente. Se você é ou não é eleitor do Lula é irrelevante.
Sou democrata-cristão, centro-direita. E caso não saiba, 40% dos brasileiros NÃO votaram nele em 2006. Isso são 80 MILHÕES DE PESSOAS. Não é pouca coisa.
Não, não sei quantos não votaram nele, mas sei que obteve o nº de votos suficientes para chegar a presidente, o que quer dizer que uma maioria votou nele. E numa democracia é isso que conta.
Se fosse mais bem informado, saberia que o Senado brasileiro NÃO aprovará a entrada da Venezuela no Mercosul, e o do Paraguai MUITO MENOS.
Eu não disse que a Venezuela entrou no MERCOSUL, eu disse que Lula tem tentado resolver esta situação com mais força este ano. Lula está a tentar que a Venezuela entre no MERCOSUL ainda no seu mandato.
Mas devido à falta de diplomacia de Chavez, (o homem é como elefante numa loja de louças, parte tudo), dificulta imenso o trabalho de Lula.
Enquanto Chávez for ditador da Venezuela, o referido país não poderá fazer parte do Mercosul.
Você não meta as mãos no fogo por isso...
Eu fico extremamente espantado com a hipocrisia dos “liberastas”! Caso apareça algum político antiamericano, que exprime publicamente a sua opinião sobre imperialismo desse país, eles logo começam a gritar da “tirania”, “vítimas assassinadas”, “sufocamento da mídia” e etc. Pois é, são GRANDES democratas liberais! Daqueles que defendem a política dos EUA, do estado, que matou só no Iraque quase 1 milhão das pessoas, que mata próprios cidadãos, para ganhar vantagens políticas, que é provocador de todas as tenções perigosas no mundo, pelo menos durante últimos 20 anos. Dizem que o Chavez mete o nariz no país vizinho, irra! Cegos! Abrem os olhos! É a “polícia do mundo” que mete o nariz em todos os cantos do Planeta, ainda mais sem qualquer vergonha, “levando a bandeira da democrcia” nos canos de M16. Agora estes moralizadores acusam a Rússia de não ser país democrático e livre. Pois é, ora esta gente proíbe-me de esgaravatar o nariz (como dizia um personagem russo Vovochka)! Os brasileiros parece-me gostam de fazer parte da zona de interesses exclusivos norte-americanos, conforme a doutrina do Monroe. Desejo-lhes felicidades! Mas acho que não sendo livre não é fácil julgar da liberdade. E os portugueses! Meus queridos! Não querem ser província da Rússia? Não sejam! Tenham mais independência (destino para todos os europeus)! Claro que não é fácil, mas tentem, procurem a ser. Claro que é mais fácil ficar vassalo de um dono poderoso, mas afinal a escolha é vossa.
"Os brasileiros parece-me gostam de fazer parte da zona de interesses exclusivos norte-americanos, conforme a doutrina do Monroe."
Caro Roman,
Por favor não genereralize, sou solidário com o seu desabafo e como pode verificar em vários comentários não existe uma unanimidade de posicionamentos contra a Rússia por parte dos brasileiros, assim como do portugueses, existe a liberdade de idéias, pensamentos expressão de cada um e esta é a proposta do blog.
Grande abraço
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