O princípio fundamental das estruturas europeias, que não permite a ninguém garantir a própria segurança à custa do alheio, na prática, não funciona, declarou Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
“Ninguém deve garantir a sua segurança à custa da segurança dos outros. Este princípio básico foi aprovado na OCSE e no Conselho Rússia-NATO, mas, na prática, ele não é cumprido”, afirmou Lavrov ao discursar no Instituto de Relações Internacionais de Moscovo.
O chefe da diplomacia russa acrescentou que a iniciativa de Dmitri Medvedev, Presidente da Rússia, de assinatura de um novo tratado de segurança euro-atlântica visa dar a esse princípio um “caráter juridicamente obrigatório”.
“Já ninguém nega a existência de problemas estruturais na arquitectura da segurança internacional”, sublinhou.
Serguei Lavrov defendeu que o problema do programa nuclear iraniano deve ser resolvido apenas por métodos político-diplomáticos.
“No que respeita ao Irão, não vemos alternativa à solução político-diplomática do problema do seu programa nuclear”, disse ele, acrescentando que a melhor forma de “influir de fora na formação das suas (Irão) intenções não é o isolamento, nem a ameaça do emprego da força, mas uma grande participação na cooperação”.
“Só assim é possível fazer apostas objectivas na causa da manutenção da estabilidade e da segurança na região e em geral”, frisou.
Os chefes de Estado do G-20 irão analisar essa questão na cimeira de Pittsburg, marcada para 24-25 de Setembro.
Lavrov considerou que a a Rússia e a sociedade russa não sofrem de anti-americanismo.
“Por anti-americanismo na Rússia tomavam o facto de nós não estarmos de acordo com os americanos durante a administração anterior sobre muitas questões. Teve um papel relevante a reacção dos Estados Unidos face à agressão (da Geórgia) contra a Ossétia do Sul.
“Se desaparecerem os motivos, irá alterar-se a atitude para com a América no nosso país. E ela já está a mudar”, sublinhou.
Serguei Lavrov recordou que a cimeira Obama-Medvedev em Moscovo, realizada no mês de Julho, mostrou que “tudo é possível quando existe coincidência de interesses”.
“Ninguém deve garantir a sua segurança à custa da segurança dos outros. Este princípio básico foi aprovado na OCSE e no Conselho Rússia-NATO, mas, na prática, ele não é cumprido”, afirmou Lavrov ao discursar no Instituto de Relações Internacionais de Moscovo.
O chefe da diplomacia russa acrescentou que a iniciativa de Dmitri Medvedev, Presidente da Rússia, de assinatura de um novo tratado de segurança euro-atlântica visa dar a esse princípio um “caráter juridicamente obrigatório”.
“Já ninguém nega a existência de problemas estruturais na arquitectura da segurança internacional”, sublinhou.
Serguei Lavrov defendeu que o problema do programa nuclear iraniano deve ser resolvido apenas por métodos político-diplomáticos.
“No que respeita ao Irão, não vemos alternativa à solução político-diplomática do problema do seu programa nuclear”, disse ele, acrescentando que a melhor forma de “influir de fora na formação das suas (Irão) intenções não é o isolamento, nem a ameaça do emprego da força, mas uma grande participação na cooperação”.
“Só assim é possível fazer apostas objectivas na causa da manutenção da estabilidade e da segurança na região e em geral”, frisou.
Os chefes de Estado do G-20 irão analisar essa questão na cimeira de Pittsburg, marcada para 24-25 de Setembro.
Lavrov considerou que a a Rússia e a sociedade russa não sofrem de anti-americanismo.
“Por anti-americanismo na Rússia tomavam o facto de nós não estarmos de acordo com os americanos durante a administração anterior sobre muitas questões. Teve um papel relevante a reacção dos Estados Unidos face à agressão (da Geórgia) contra a Ossétia do Sul.
“Se desaparecerem os motivos, irá alterar-se a atitude para com a América no nosso país. E ela já está a mudar”, sublinhou.
Serguei Lavrov recordou que a cimeira Obama-Medvedev em Moscovo, realizada no mês de Julho, mostrou que “tudo é possível quando existe coincidência de interesses”.
6 comentários:
Viva a censura!
A censura torna-se necessária quando a outra parte não sabe onde termina a sua liberdade...
A censura torna-se necessária quando a outra parte não sabe onde termina a sua liberdade...
Exactamente.
Querem comentar, escrevam em português, porque muitos dos leitores não lêem russo.
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