Vladimir Voronin, dirigente do Partido dos Comunistas da Moldávia, vai abandonar o cargo de Presidente do país para se concentrar no trabalho parlamentar, informa-se um comunicado publicado depois de uma reunião do Comité Central dessa força política.
“Vladimir Voronin abandona a presidência da república para concentrar-se na actividade do grupo parlamentar comunista que tem 48 dos 101 mandatos parlamentares”, lê-se no comunicado.
Segundo a Constituição, Mijai Ghimpu, dirigente do Parlamento da Moldávia e um dos líderes da coligação “Pela Integração Europeia”, assumirá provisoriamente o cargo de chefe de Estado.
Ghimpu, que é considerado adepto da união da Moldávia e da Roménia, foi eleito dirigente do Parlamento pela coligação democrática com 53 votos.
A demissão de Voronin significa que os comunistas se convertem numa força da oposição, contrária a quaisquer fórmulas de compromisso com a maioria parlamentar, formada pelos partidos Liberal Democrático, Liberal e pela aliança Nossa Moldávia.
“Eu, enquanto presidente do partido, não tenciono, nesta hora crítica para a Pátria e para o nosso partido, continuar na situação bastante duvidosa e ambígua de Presidente interino. Não temos fundamentos morais, nem políticos para cumprir formalmente esse alto cargo de Estado”, declarou Voronin.
O ainda Presidente da Moldávia sublinhou que rejeita limiarmente a via pela qual a coligação “Pela Ingração Europeia” pretende conduzir o país.
A Constituição moldava determina que se o parlamento não conseguir eleger o Presidente da república (à nova maioria parlamentar falta oito votos para conseguir isso), ele deve ser dissolvido no início do próximo ano e terão de ser convocadas novas eleições legislativas antecipadas.
A Lei Fundamental permite celebrar eleições parlamentares apenas duas vezes por ano e, em 2009, já se realizaram escrutínios a 05 de Abril e 29 de Junho.
“Vladimir Voronin abandona a presidência da república para concentrar-se na actividade do grupo parlamentar comunista que tem 48 dos 101 mandatos parlamentares”, lê-se no comunicado.
Segundo a Constituição, Mijai Ghimpu, dirigente do Parlamento da Moldávia e um dos líderes da coligação “Pela Integração Europeia”, assumirá provisoriamente o cargo de chefe de Estado.
Ghimpu, que é considerado adepto da união da Moldávia e da Roménia, foi eleito dirigente do Parlamento pela coligação democrática com 53 votos.
A demissão de Voronin significa que os comunistas se convertem numa força da oposição, contrária a quaisquer fórmulas de compromisso com a maioria parlamentar, formada pelos partidos Liberal Democrático, Liberal e pela aliança Nossa Moldávia.
“Eu, enquanto presidente do partido, não tenciono, nesta hora crítica para a Pátria e para o nosso partido, continuar na situação bastante duvidosa e ambígua de Presidente interino. Não temos fundamentos morais, nem políticos para cumprir formalmente esse alto cargo de Estado”, declarou Voronin.
O ainda Presidente da Moldávia sublinhou que rejeita limiarmente a via pela qual a coligação “Pela Ingração Europeia” pretende conduzir o país.
A Constituição moldava determina que se o parlamento não conseguir eleger o Presidente da república (à nova maioria parlamentar falta oito votos para conseguir isso), ele deve ser dissolvido no início do próximo ano e terão de ser convocadas novas eleições legislativas antecipadas.
A Lei Fundamental permite celebrar eleições parlamentares apenas duas vezes por ano e, em 2009, já se realizaram escrutínios a 05 de Abril e 29 de Junho.
3 comentários:
Gostaria de conhecer a sua opinião sobre as implicações que esta decisão de Voronin terá na Transnístria, que visitei em 2007.
A meu ver, a Rússia não estimulava em excesso as pulsões independentistas de Tiraspol, porque o Presidente moldavo era comunista (leia-se pró-Moscovo). E agora? Blindados eles já lá têem, que eu vi-os...
Caro Gonçalo, isso pode-se influir fortemente na situação na Transdnístria. Se os novos poderes pró-europeus insistirem na união da Moldávia e da Roménia ou na adesão à NATO, não tenho dúvidas que a Rússia utilizará o separatismo da Transdnístria. Além disso, os separatistas foram bem armados por Moscovo, como você constatou...
"o Presidente moldavo era comunista (leia-se pró-Moscovo)"
Não sabia que a Rússia ainda era comunista.
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