O sítio electrónico Sovfrakht deixou de funcionar no sábado depois de o jornalista Mikhailm Voitenko ter publicado ali acusações e desafios ao Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
A última notícia inserida por Voitenko indicava que o cargueiro se encontra hoje, sábado, e amanhã ao largo de Lisboa, informação que a Marinha portuguesa já desmentiu.
Dmitri Purim, director-geral da empresa "Sovfrakht", proprietária do boletim marítimo electrónico com o mesmo nome, anunciou que Mikhail Voitenko se demitiu do cargo de redactor-chefe desse boletim, mas Voitenko desmentiu essa informação e ameaçou falar.
"Tenho um pedido a fazer à 'Sovfrakht': deixai em paz o sítio electrónico e eu não vos tocarei. Ok? Se pronunciam mais uma palavra, eu começo a falar", ameaçou o jornalista que denunciou o desaparecimento do Arctic Sea no mês de Julho.
Mikhail Voitenko fugiu para a Turquia e, depois, para a Tailândia, após ter recebido ameaças de morte por ter denunciado o desaparecimento do cargueiro e por admitir a possibilidade de o navio transportar não apenas madeira, mas "algo mais importante ou perigoso" do que drogas.
A fim de desmentir a informação do seu pedido de demissão, Voitenko continuou, hoje, a publicar informações no boletim electrónico Sovtfracht.
Voitenko escreveu que o Arctic Sea se encontra ao largo de Lisboa para "reabastecer óleo" e acusou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia de ter desinformado sobre a real situação do navio ao afirmar que ele nunca tinha desaparecido.
O Arctic Sea, que oficialmente transportava madeira da Finlândia para a Argélia, desapareceu nos finais de Julho e foi descoberto no dia 16 de Agosto perto de Cabo Verde.
As autoridades militares russas anunciaram que o cargueiro está a ser rebocado para o porto russo de Novorrossiski, no Mar Negro, onde deverá ser sujeito a uma vistoria, mas não precisaram a data da chegada.
Onze dos quinze tripulantes russos do navio regressaram a suas casas, na cidade de Arkhanguelsk, e estão proibidos de fazer qualquer tipo de declarações. Os parentes dos que continuam no cargueiro, bem como dos marinheiros e oficiais do navio de guerra Ladnii, que escolta o Arctic Sea, queixam-se de não poder entrar em contacto com eles.
Os oito piratas que alegadamente desviaram o navio no Mar Báltico estão detidos num estabelecimento prisional especial do Serviço Federal de Segurança da Rússia.
Devido a todo o mistério criado à volta do desaparecimento Arctic Sea, há analistas que põem a hipótese de o cargueiro ter a bordo armas ou materiais radioactivos.
A última notícia inserida por Voitenko indicava que o cargueiro se encontra hoje, sábado, e amanhã ao largo de Lisboa, informação que a Marinha portuguesa já desmentiu.
Dmitri Purim, director-geral da empresa "Sovfrakht", proprietária do boletim marítimo electrónico com o mesmo nome, anunciou que Mikhail Voitenko se demitiu do cargo de redactor-chefe desse boletim, mas Voitenko desmentiu essa informação e ameaçou falar.
"Tenho um pedido a fazer à 'Sovfrakht': deixai em paz o sítio electrónico e eu não vos tocarei. Ok? Se pronunciam mais uma palavra, eu começo a falar", ameaçou o jornalista que denunciou o desaparecimento do Arctic Sea no mês de Julho.
Mikhail Voitenko fugiu para a Turquia e, depois, para a Tailândia, após ter recebido ameaças de morte por ter denunciado o desaparecimento do cargueiro e por admitir a possibilidade de o navio transportar não apenas madeira, mas "algo mais importante ou perigoso" do que drogas.
A fim de desmentir a informação do seu pedido de demissão, Voitenko continuou, hoje, a publicar informações no boletim electrónico Sovtfracht.
Voitenko escreveu que o Arctic Sea se encontra ao largo de Lisboa para "reabastecer óleo" e acusou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia de ter desinformado sobre a real situação do navio ao afirmar que ele nunca tinha desaparecido.
O Arctic Sea, que oficialmente transportava madeira da Finlândia para a Argélia, desapareceu nos finais de Julho e foi descoberto no dia 16 de Agosto perto de Cabo Verde.
As autoridades militares russas anunciaram que o cargueiro está a ser rebocado para o porto russo de Novorrossiski, no Mar Negro, onde deverá ser sujeito a uma vistoria, mas não precisaram a data da chegada.
Onze dos quinze tripulantes russos do navio regressaram a suas casas, na cidade de Arkhanguelsk, e estão proibidos de fazer qualquer tipo de declarações. Os parentes dos que continuam no cargueiro, bem como dos marinheiros e oficiais do navio de guerra Ladnii, que escolta o Arctic Sea, queixam-se de não poder entrar em contacto com eles.
Os oito piratas que alegadamente desviaram o navio no Mar Báltico estão detidos num estabelecimento prisional especial do Serviço Federal de Segurança da Rússia.
Devido a todo o mistério criado à volta do desaparecimento Arctic Sea, há analistas que põem a hipótese de o cargueiro ter a bordo armas ou materiais radioactivos.
18 comentários:
...mas Voitenko desmentiu essa informação e ameaçou falar.
"Tenho um pedido a fazer à 'Sovfrakht': deixai em paz o sítio electrónico e eu não vos tocarei. Ok? Se pronunciam mais uma palavra, eu começo a falar", ameaçou o jornalista que denunciou o desaparecimento do Arctic Sea no mês de Julho.
Confesso a minha perplexidade.
Para quem anda fugido devido a ameaças de morte e nada diz sobre o que sabe acerca do caso porque tem medo, consegue fazer ameaças caso façam algo a um simples site.
Nada diz sobre o assunto, mas consegue falar para ameaçar. E são as únicas notícias que temos para continuar a correr tinta sobre este assunto e cada um dar trabalho à sua imaginação, depois de ver um filme de acção com algo parecido.
Sai notícias em vários órgãos onde se acrescenta absolutamente nada. Tudo especulação.
Ele é a Mossad, altas patentes militares anónimas que estão em contacto com elementos da investigação, ele é S-300, ele é Irão.
Oficialmente ninguém diz nada e aparentemente quem sabe de algo, tem medo e foge e só reúne coragem para ameaçar...
Caro PM, estou plenamente de acordo e acho que esta novela vai ter ainda muitos episódios, se não se tornar infinita como o desaparecimento da Atlantida.
Cheira-me que é a Marinha Portuguesa quem está por detrás disto tudo... :o)
Um dos problemas com as teorias de conspiração é que se lhes damos crédito corremos o risco de nos revelarmos paranóicos; se as desprezamos, a nossa ingenuidade faz um favor a alguém. Eu penso que as coisas devem ser devidamente investigadas e sem dúvida que os jornalistas são, muitas vezes, privilegiados para o fazer.
Voitenko é considerado um jornalista idóneo, por isso, dou primazia à sua opinião, em relação à minha ou, desculpem a franqueza, à das pessoas, evidentemente leigas, que comentaram aqui antes de mim. Segundo Voitenko, as ameaças vieram da FSB, daí que ele as tenha levado suficientemente a sério para fugir para a Turquia e posteriormente, ao que li no JN, para a Tailândia.
http://www.examiner.com/x-21184-Homeland-Security-Examiner~y2009m9d4-Threats-from-Russian-agents-force-publication-Editor-out-following-article-about-Arctic-Sea
Cumprimentos.
Entre a idoneidade deste pretenso jornalista classificado pelo último comentador como "idóneo"
e a da Marinha Portuguesa prefiro acreditar na última pois até como o primeiro comentador refere, este dito jornalista primeiro diz-se ameaçado depois ameaça. Diz que sabe mas não diz.
Que credibilidade merece uma pessoa deste tipo?
Voitenko é considerado um jornalista idóneo, por isso, dou primazia à sua opinião, em relação à minha ou, desculpem a franqueza, à das pessoas, evidentemente leigas, que comentaram aqui antes de mim.
Meu caro,
Dado o meu desconhecimento do assunto como você tão bem diz, poderia fazer um enorme favor a todos nós leigos e falar um pouco acerca deste jornalista que eu de facto não conheço, mas como você sabe que ele é um jornalista idóneo, é porque concerteza o conhece.
E também gostaria de saber a sua opinião sobre o facto de uma pessoa fugir com medo de ser assassinado pelo o FSB, vai para a Turquia e diz a toda a gente para onde foi de seguida vai para a Tailândia e novamente toda a gente sabe para onde ele foi, como é que uma pessoa "aterrorizada" como esta ainda consegue ameaçar o governo russo, caso estes não deixem o site em paz?
É que sinceramente, eu imagino a seguinte situação para quem recebeu uma ameaça de morte vindo do FSB, fugia sim mas estava de bico calado para ver se não davam com ele.
Se calhar estou enganado, se calhar as pessoas pensam que o FSB nem tem dinheiro para pagar a passagem de avião aos seus agentes para um sítio turístico como a Tailândia...
É engraçado como um indivíduo que ninguém conhece nem ninguém nunca ouviu falar passa a ser uma fonte credível e idónea só porque anda a alimentar rumores sobre este caso.
Basta consultar o site Sovfrakht para ver o que este jornalista "noticiou" acerca do Arctic Sea (salvo se entretanto, algo foi apagado).
No dia 8 de Agosto reproduz a versão do Armador, e reforça com a versão emitida pelo canal da tv Bloomberg.
Nada mais aparece que o possa comprometer com as diferentes opiniões, ou cenários previstos.
Provavelmente estaremos perante mais um factor de diversão.
Lembremo-nos de Winston Churchill que dizia que nas negociações com russos, a estratégia destes passava sempre em apresentar um Enigma embrulhado em grande Mistério, em defesa das suas causas
mis próximas.
Provavelmente são caracteristicas genéticas, próprias da região!
São paletes de cuequinhas de senhora com rendinhas cor-de-rosa. Ninguém me acredita. Gaita! E está a descarregar aqui ao largo porque Portugal está muito precisado de tais materias perigosos(risos).
Sr. Voitenko de certeza não sabe mais do que sabe Mossad e Radio Svoboda com historia de S-300 carregados em Kaliningrado... Vale pena levantar mais poeira?
Quanto mais não seja, os únicos nomes reais aqui são José Milhazes e Pedro Leite Ribeiro. Os outros refugiam-se no anonimato e em pseudónimos. Se têm medo por comentar aqui dando o nome, compreende-se bem que estranhem a coragem de Voitenko.
Viva o Sr. Pedro Leite Ribeiro! Grande homem bravo da actualidade.
Quanto mais não seja, os únicos nomes reais aqui são José Milhazes e Pedro Leite Ribeiro. Os outros refugiam-se no anonimato e em pseudónimos. Se têm medo por comentar aqui dando o nome, compreende-se bem que estranhem a coragem de Voitenko.
Comentar aqui meu caro, não é exigido que a pessoa se identifique, dá-se mais valor à educação e capacidade de diálogo de modo a termos um espaço construtivo.
Infelizmente não parecem ser esses os seus atributos. Gosta mais de se identificar de peito cheio. Se calhar tem problemas de afirmação e precisa de aparecer num blogue para mostrar o quanto é um homem corajoso. Cada um tem as suas pancadas, só que realmente costumo vê-los como anónimos, talvez porque estes ao menos têm a noção do triste papel que fazem e não se arriscam a dar a cara.
Apesar de não ser anónimo, você não traz nenhum valor acrescentado a este blogue. Conversar não parece ser uma das suas capacidades, o que dificulta o diálogo e troca de pontos de vista.
Prefiro ver um anónimo sem necessidades de afirmação e educado, a um como você.
Bravo, PM, afinal estou de acordo consigo. Tambem posso acrescentar que utilizar um nome não significa nada, posso chamar-me Pavel Korchagin ou José Serra ou qq outro.
Porque será que uma determinada linha de pensamento que frequentemente aparece nest blog, nunca consegue fazer valer os seus pontos de vista de forma honesta e convincente através da argumentação educada e refugia-se sempre no ataque gratuito e muitas vezes ofensivo?
Essa é a Rússia. Ditadura e censura em estado bruto...
"Essa é a Rússia. Ditadura e censura em estado bruto..."
Pois, na Europa Ocidental somos mais civilizados.
Na Rússia ditatorial há jornalistas que são assassinados, sobretudo aqueles que investigam casos de indivíduos que vivem pela espada (Kadirov e afiliados);
na Europa Ocidental, que é uma democracia e do qual Portugal é um exemplo, os jornalistas, sobretudo aqueles que investigam casos de corrupção, não são assassinados, limitam-se a ir para o olho da rua. Morrerão, sim, à fome, mas isso que importa? As aparências democráticas, essas, ficam salvaguardadas…
"Os parentes dos que continuam no cargueiro, bem como dos marinheiros e oficiais do navio de guerra Ladnii, que escolta o Arctic Sea, queixam-se de não poder entrar em contacto com eles."
Sobre as queixas dos parentes dos marinheiros militares, parece invençao ou erro de alguem. Nao ouvi isso na imprensa russa e acho simplesmente que nao podem queixar-se desde que o navio esteja a participar numa operaçao especial, como, acho, nao se queixam os parentes dalguma tripulaçao de submarino :)
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