As forças armadas russas poderão empregar armas nucleares não só em conflitos de grandes dimensões, mas também em conflitos regionais e locais, declarou Nikolai Patruchev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia.
Numa entrevista concedida ao diário Izvestia, Patruchev explica o aumento do número de situações em que a Rússia poderá recorrer às armas nucleares com “as mudanças provocadas pelas actuais ameaças à segurança do país”.
Segundo ele, actualmente, o principal perigo são as guerras locais, mas sublinha que se conservam “velhas ameaças” como “o alargamento do bloco da NATO” e “manobras de forças estratégicas dos Estados Unidos”.
Em conformidade com a doutrina militar russa revista, as forças armadas russas poderão também utilizar armas nucleares em “ataques preventivos contra o agressor”.
Patruchev sublinhou que o parágrafo da doutrina militar que determina o emprego de armas nucleares foi formulado “no espírito de conservação do estatuto de potência nuclear da Federação da Rússia, capaz de realizar a contenção nuclear de potênciais adversários”.
“Trata-se de uma das prioridades do país”, frisou o secretário do Conselho de Segurança da Rússia.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que se encontra de visita a Moscovo, recusou-se a comentar estas declarações de Patruchev, alegando desconhecer o que ele tinha “declarado precisamente”.
Porém, numa entrevista à rádio Eco de Moscovo, ela declarou que a doutrina militar americana “não prevê o lançamento de ataques nucleares preventivos contra agressores”.
“Não, não, não prevê tal coisa!”, frisou.
Numa entrevista concedida ao diário Izvestia, Patruchev explica o aumento do número de situações em que a Rússia poderá recorrer às armas nucleares com “as mudanças provocadas pelas actuais ameaças à segurança do país”.
Segundo ele, actualmente, o principal perigo são as guerras locais, mas sublinha que se conservam “velhas ameaças” como “o alargamento do bloco da NATO” e “manobras de forças estratégicas dos Estados Unidos”.
Em conformidade com a doutrina militar russa revista, as forças armadas russas poderão também utilizar armas nucleares em “ataques preventivos contra o agressor”.
Patruchev sublinhou que o parágrafo da doutrina militar que determina o emprego de armas nucleares foi formulado “no espírito de conservação do estatuto de potência nuclear da Federação da Rússia, capaz de realizar a contenção nuclear de potênciais adversários”.
“Trata-se de uma das prioridades do país”, frisou o secretário do Conselho de Segurança da Rússia.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que se encontra de visita a Moscovo, recusou-se a comentar estas declarações de Patruchev, alegando desconhecer o que ele tinha “declarado precisamente”.
Porém, numa entrevista à rádio Eco de Moscovo, ela declarou que a doutrina militar americana “não prevê o lançamento de ataques nucleares preventivos contra agressores”.
“Não, não, não prevê tal coisa!”, frisou.
36 comentários:
Porém, numa entrevista à rádio Eco de Moscovo, ela declarou que a doutrina militar americana “não prevê o lançamento de ataques nucleares preventivos contra agressores”.
“Não, não, não prevê tal coisa!”, frisou.
Só se fôr agora com Obama, porque isso estava em cima da mesa e confesso que não sei se chegou a ser aprovada essa nova doutrina.
"Porém, numa entrevista à rádio Eco de Moscovo, ela declarou que a doutrina militar americana “não prevê o lançamento de ataques nucleares preventivos contra agressores”.
“Não, não, não prevê tal coisa!”, frisou."
Talvez em vez de gritar "não, não, não" e semear pánico, fosse melhor comparar o que nos últimos decénios fizeram a Rússia e os EUA respetivamente na politica externa e quem provocou mais vitimas e conduziu mais guerras no cenário mundial? A resposta vai ser evidente. No passado recente a Rússia nem foi capaz de se defender devidamente. E quando começou a recuperar essa capacidade, logo surgiram gritos histericos. Acalmem-se, a Rússia só se defende.
Mas a Russia deve empregar "minas" terrestres de potencial nuclear, é perfitamente legal, caro Milhazes. Isso é tão legal quanto o pó-laranga empregado pelos USA nas selvas do Vietname.
-o presidente Jacques Chirac, disse algo parecido.
Caro António, eu não disse nada contra, apenas relatei. Mas seria interessante saber que o emprego da bomba atómica também se estende a "guerras locais" no interior da Rússia.
Se eu fosse cidadão da Rússia, ficaria preocupado com semelhantes declarações.
Mas seria interessante saber que o emprego da bomba atómica também se estende a "guerras locais" no interior da Rússia.
No interior da Rússia!??
Meu caro, mas o que o fez lembrar de tal coisa??
Caro PM, o que é uma guerra local? É uma guerra num local localizado? Qual poderá ser esse local? Geórgia, Ucrânia, e se o inimigo ataca no Cáucaso russo?
Esta declaração só pode ser entendida de uma forma: a Rússia tem forças militares convencionais fracas e inoperantes e, para que ninguém tenha tentações, podemos empregar as armas nucleares quando acharmos necessário.
E se, numa guerra local, por exemplo, numa guerra semelhante à que ocorreu entre a Rússia e a Geórgia, um oficial russo decidir que chegou a hora de recorrer a armas nucleares?
Quando se fazem declarações do peso das que foram feitas por Nikolai Patruchev, devem ser feitas de forma clara e ponderada.
Ivan
Será que a Rússia, sob as ordens do Premier Putin, atacará a Georgia com armas nucleares?
Querem declarar guerra aos americanos, é isso?
Caro PM, o que é uma guerra local? É uma guerra num local localizado?
Não percebo o significado de "guerra local". Algo necessita de ser clarificado quanto às declarações.
E muito menos se pode pensar no uso do nuclear em território russo. Completamente fora de questão.
Qual poderá ser esse local? Geórgia, Ucrânia, e se o inimigo ataca no Cáucaso russo?
Lá estamos nós a pensar na Ucrânia, mas qual a razão de se insistir com uma guerra na Ucrânia? não faz sentido nenhum. E na Geórgia não existe nenhum tipo de situação (a não ser que enveredassem para o nuclear), que justifique qq uso de armas nucleares. Estes dois países estão fora de questão.
Em relação ao Cáucaso russo, não existe nada, não existe força ou ameaça tal que justifique o emprego do nuclear, nem considero de forma alguma aplicável.
Esta declaração só pode ser entendida de uma forma: a Rússia tem forças militares convencionais fracas e inoperantes e, para que ninguém tenha tentações, podemos empregar as armas nucleares quando acharmos necessário.
Meu caro, o primeiro país que falou nisto foi os EUA. Deduzo então pela sua lógica, que é esse o estado da maior potência militar do mundo?
E se, numa guerra local, por exemplo, numa guerra semelhante à que ocorreu entre a Rússia e a Geórgia, um oficial russo decidir que chegou a hora de recorrer a armas nucleares?
Por favor, nenhum oficial russo anda com uma arma nuclear no bolso para usar quando lhe apetecer. estamos a falar de armas NUCLEARES meu caro.
nah, acho que seria estupido da parte da russia fazer isso, visto que isso desencadearia uma outa guerra mundial, só que dessa vez quase todos teriam armas nucleares.. .chegamos a um ponto que se ocorrer uma guerra mundial, seria o fim da humanidade como conhecemos hoje...
Paulo, rio de janeiro
Isso só pode significar uma coisa realmente triste para os russos, a prontidão combativa das suas FA convencionais ainda chega para derrotar a Geórgia no campo de batalha aberto, mas já sem tantas certezas com outros vizinhos (sem falar dos movimentos separatistas dentro da Federação). O cenário do romance “Metro 2033” está bem pertinho…
Caros colegas,
Parece que não faltam mais cinco minutos para a meia-noite, mas dois.
Só não entendo se a declaração do general foi uma bravata, para avisar os americanos, ou há outra razão desconhecida.
Com certeza ele não se atreveria a dizer o que disse, sem autorização do czar Putin.
Ivan
já que falamos sobre as coisas militares:
Maior guerrilha do mundo celebra 67º aniversário
No dia de Pokrova, o Exército Insurgente da Ucrânia (UPA), um dos maiores e melhor organizados movimentos guerrilheiros do século XX, celebra o seu 67º aniversário. Entre 1942 e 1954, UPA activamente lutou pela Independência da Ucrânia contra duas forças de ocupação: Alemanha nazi e a URSS comunista.
A cidade ucraniana de Lviv foi o palco da marcha popular em apoio do UPA, onde lado a lado desfilaram os veteranos do UPA e as novas gerações de ucranianos, que exigem que a guerrilha ucraniana seja oficialmente reconhecida como a força que lutou pela independência do país e o seu ideólogo, líder da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), Stepan Bandera, seja reconhecido como o herói nacional.
Na de Lviv também foi apresentada o mapa UPA, editada com a tiragem limitada de 1.000 exemplares para celebrar o 50º aniversário da morte do Stepan Bandera e o 67º aniversário do UPA.
O mapa tem como a base os dados sobre a estrutura territorial do UPA em 1944, quando a guerrilha ucraniana era composta por 4 grupos chamados GVO (Circunscrição Militar Geral): “UPA – Norte”, “UPA – Ocidente”, “UPA – Sul” e “UPA – Leste”.
As actividades do UPA estendiam-se a todo o território da Ucrânia, incluindo os territórios étnicos de Crimeia e Kuban. A única diferença é a intensidade da luta militar: na Ucrânia da margem ocidental a luta era mais activa, no resto do território UPA usava os grupos pequenos, bastante móveis.
O mapa assinala os locais de principais batalhas vitoriosas do UPA (cerca de 50), contra todo o tipo dos ocupantes: NKVD soviético, exercito nazi e as unidades militares polacas em 1943 – 1947. Por exemplo, no território etnicamente ucraniano atrás da Linha do Curzon, existiam pelo menos duas repúblicas, onde a situação política, económica e militar era controlada pelo UPA.
O mapa revela os nomes de todos os nove generais do UPA, mencionando também o último insurgente ucraniano, que saiu do seu esconderijo apenas em 1991, após a proclamação da independência nacional ucraniana.
Durante os anos da luta, por fileiras do UPA passaram mais de 400.000 ucranianos, na auge da sua força, em 1944 a guerrilha contava com 100.000 homens e mulheres ucranianos (e de outras nacionalidades), que juraram morrer ou conseguir erguer a Ucrânia Independente.
Fonte:
http://mediastar.net.ua/kultura/
3562-u-lvovi-pobachila-svit-mapa-peremozhnikh-boyiv.html
Documentos sobre UPA:
http://www.ssu.gov.ua/sbu/doccatalog/document?id=79308
http://proidysvit.livejournal.com/
34422.html
http://kray.ridne.net/
taxonomy_menu/6/105
Eles lutaram pela Independência da Ucrânia. Eles ganharam!
http://www.youtube.com/watch?v=TDaczdSiCpI
Do post "O novo exército russo",comentário de Vitaly Shlikov:
"este novo exército enfrentará conflitos de larga escala como uma eventual invasão chinesa com auxílio das armas nucleares tácticas."
É importante mencionar que o Sr Patruchev se referiu sempre a armas nucleares TÁCTICAS e tudo isto enquadra-se na filosofia da reforma anunciada por Shlikov tirando o novo facto das guerras locais.
"Esta declaração só pode ser entendida de uma forma: a Rússia tem forças militares convencionais fracas e inoperantes e, para que ninguém tenha tentações, podemos empregar as armas nucleares quando acharmos necessário."
De certa forma é isto mesmo. Provavelmente quando o exército russo estiver devidamente estruturado e modernizado, se isso algum dia for conseguido, esta doutrina será abandonada.
"E se, numa guerra local, por exemplo, numa guerra semelhante à que ocorreu entre a Rússia e a Geórgia, um oficial russo decidir que chegou a hora de recorrer a armas nucleares?"
Esses tempos já lá vão. Concerteza existirá um protocolo de emprego de armas nucleares nunca dependente de um só homem ou comando.
Há que analizar as coisas com o devido senso. Obviamente isto é um dissuassor e nunca para ser aplicado em teatros de guerra com a dimensão ofensiva da Georgia.
Cumpts
Manuel Santos
Jest nas Wielu disse...
"Isso só pode significar uma coisa realmente triste para os russos, a prontidão combativa das suas FA convencionais ainda chega para derrotar a Geórgia no campo de batalha aberto, mas já sem tantas certezas com outros vizinhos (sem falar dos movimentos separatistas dentro da Federação). O cenário do romance “Metro 2033” está bem pertinho…"
Pergunte primeiro a esses separatistas, que já apanharam bastante. A tal ponto que alguns grupos tchetchenos foram enviados para a guerra com a Geórgia sem perguntar muito se queriam ir ou não.
Por sinal, se não repararam, um dos leitores aqui já escreveu da nova doutrina militar russa há algum tempo. E agora tudo isso é apresentado como uma sensação. Ao ler este blog, até eu começo a imaginar a Rússia como um país terrivel onde só há armas militares, falsificações nas eleições, os poderes ex-kgb com o sangue nas mãos até aos cotovelos, extrememente fraco, mas, por alguma razão desconhecida, ao mesmo tempo muito temido por todos, um país onde absolutamente ninguem tenta fazer reformas, onde as pessoas só querem Stalin etc. Mas depois desligo o computador, vou trabalhar, converso com as pessoas, vivo a minha vida, e esse pesadelo dissipa logo e vem o entendimeto do quanto é ridiculo esse pesadelo, criado e mantido com uma teimosia, digna de ser empregue nalguma outra área.
armas nucleares, eu queria dizer
Jest nas Wielu disse...
"já que falamos sobre as coisas militares:
Maior guerrilha do mundo celebra 67º aniversário
No dia de Pokrova, o Exército Insurgente da Ucrânia (UPA), um dos maiores e melhor organizados movimentos guerrilheiros do século XX, celebra o seu 67º aniversário. Entre 1942 e 1954, UPA activamente lutou pela Independência da Ucrânia contra duas forças de ocupação: Alemanha nazi e a URSS comunista"
Está tudo claro agora com esse jest. haha. Só que dizem que nem sempre estas estruturas lutavam contra o exercito nazi, mas, frequentemente, junto com ele.
E mais uma pergunta: porque é que no referendo em 1991 a esmagadora maioria dos ucranianos não quis sair do URSS?
2 Anónimo russo 21:44
1. Antes de exprimir quaisquer juízos de valor sobre o tema por si desconhecido, leia pfr o livro por mi mencionado, escrito na base de documentos do NKVD / MGB / KGB, agora disponíveis graças à postura europeia do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU):
http://www.ssu.gov.ua/sbu/
doccatalog/document?id=79308
2. Eu nunca peço muita coisa aos “russo turisto” ou “pró – russo turista”, apenas digo, rapaziada, vós exorto a estudar a base material de qualquer questão, antes de emitir qualquer opinião infundada. Assim no referendo do dia 1 de Dezembro de 1991 exactamente 90.32% dos votantes disseram SIM, à independência da Ucrânia (aqui poderá ver os resultados por cada província ucraniana http://en.wikipedia.org/wiki/
Ukrainian_referendum,_1991)
3. Pfr, não esquecem que da nossa história, tratamos nos próprios, não precisamos as “dicas” do “grande irmão” lol
2 Ítalo Tavares
Ontem vi a reportagem na CNN que da como quase certa a subida do Brasil à 5ª economia até o ano 2016. Parabéns!
Certeza absoluta que o cosmódromo da Alcântara ajudará à afirmação do Brasil como uma potência mundial.
Ítalo Tavares,
Relativamente ao seu post acerca do Brasil e o seu peso nos BRIC e também à situação dos EUA eu estou em desacordo.
Se por acaso quiser seguir a minha linha de pensamento sobre este assunto, pode consultar o site http://geoscopio.tv/2008/11/geoprotagonistas/a-hora-politica-dos-bric/ que pertence ao Jorge Nascimento Rodrigues, um jornalista que escreve no Expresso.
Também pode espreitar este artigo do Expresso e a conversa trocada entre mim e o Jorge Rodrigues, relativamente aos EUA e a sua capacidade/independência energética:
http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/329665
"Estados Unidos discutem cenários para a próxima Presidência
E depois do "império" Bush? (Parte I)"
Atenção que isto é um artigo de Maio de 2008.
Andrei Illarionov sobre a nova doutrina da agressão nuclear russa:
http://aillarionov.livejournal.com/121796.html
Meu Deus!!!!! Por isso que o Brasil necessita urgente de bombas atomicas e meios de lança-las... com certeza esse deve ser o pensamento dos militares do EUA, e ainda querem evitar que o Irã tenha ... ironia!!!
Desculpem minha ignorância, mas se os Estados Unidos e Rússia são capitalistas, ou seja, não há mais nenhuma ideologia divergente, por que tanta animosidade de um em relação ao outro?
Outro detalhe é que parece, por meio de reportagens, que os russos estão com medo dos Americanos, mas medo de quê?
Alguém mais capaz e inteligente poderia me dar uma explicação?
"A questão não é serem capitalistas.
A questão é que os EUA são uma democracia, e a Rússia é uma ditadura.
Simples."
Errado. A questão é geopolítica. Nada tem a ver com sistemas de governo mas sim com a questão do PODER. Leia Mackinder.
"Esta declaração só pode ser entendida de uma forma: a Rússia tem forças militares convencionais fracas e inoperantes e, para que ninguém tenha tentações, podemos empregar as armas nucleares quando acharmos necessário."
Essa informação foge totslmente da realidade, as Forças Russas tem deficiência na estrutura de comando e o processo de modernização trata-se de realidade em todo o mundo, mas foças convencionais fracas é completamente insano. A declaração do uso de armamentos nucleares, procede do ponto que a Rússia é apenas um país com grande poder militar, mas que enfrenta a oposição de uma organização como a Otan, outra potência do mesmo calibre como oes Estados Unidos e a animosidade dos estados da outrora esfera soviética. A Alemanha já enfrentou o mundo sozinha e foi derrotada, é uma análise fácil de ser feita que a Rússia jamais aceitará uma capitulação.
Os elementos pró – Kremlin deste blogue costumam dizer que sou russófobo. Obviamente estão errados. Sou amigo de todos os povos do mundo e não gosto nenhum imperialista. Se todos os russos fossem m como este homem, o seu país hoje iria ter 14 melhores amigos – vizinhos e nenhum de nós pretendia entrar na NATO. Mas enfim, a história não pode ser escolhida…
Um russo na guerrilha ucraniana
Volodymyr Chermoshencev é um russo étnico, que nasceu na região de Volga. Cedo perdeu o pai, que ao tentar proteger os escassos bens alimentícios da família (os bolcheviques até confiscavam a comida que se encontrava dentro do fogão), foi assassinado pelos comunistas em frente dos olhos do jovem. Em 1942 foi prezo pelos nazis e enviado a Alemanha, fugiu, foi preso mais uma vez, mas libertado e juntou-se aos guerrilheiros do Exército Insurgente Ucraniano (UPA).
Apenas após a Independência da Ucrânia, Volodymyr Chermoshencev contou a verdade sobre o seu passado guerrilheiro, a sua vida até mereceu um livro.
Hoje, com 83 anos veterano do UPA recorda com orgulho:
– Eu jurei amar a Ucrânia, o povo ucraniano. Eu até tenho o orgulho, quando me chamam de banderista, pois eu não lutei por outros, lutei pela Ucrânia.
Ver vídeo:
http://tsn.ua/bin/tv/
?media_id=169739
IVAN
Sugiro a todos ler o artigo do jornalista brasileiro sobre a inutilidade de se ter bombas nucleares, e como estas servem, hoje apenas aos interesses de países pobres e sem recursos para investirem nas forças convencionais.
http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/caio_blinder/2009/10/14/obama+elefantes+no+texas+e+ilusoes+nucleares+pisoteadas+8825928.html
Viva Volodymyr Chermoshencev, então!
Ítalo
Declaração que é resultado direto da passividade e insegurança do presidente americano Barack Obama.
E, só para não perder o costume, Hillary Clinton na defensiva, colocando em prática o projeto "desculpas por tudo e por nada" do governo americano.
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