O foguetão russo “Proton”, que transporta o satélite europeu Eutelsat W7, partiu hoje do cosmódro de Baikonur, no Cazaquistão, informa a Agência Espacial Russa (Roskosmos).
“O lançamento decorreu de forma normal às 17.19 horas (16.49 horas em Lisboa), o aparelho espacial europeu deverá separar-se na madrugada de quarta-feira”, anunciou um porta-voz da Roskosmos, citado pela Ria-Novosti.
Na véspera, o lançamento do foguetão foi adiado devido a divergências entre a Rússia e o Cazaquistão na organização dos planos de lançamento de aparelhos espaciais do Baikanur.
O Cosmódro de Baicanur fica situado no Cazaquistão, mas está arrendado à Rússia, que ainda não conseguiu construir uma plataforma alternativa de lançamento de aparelhos espaciais do seu território.
"O lançamento do aparelho espacial europeu foi adiado por tempo indeterminado por decisão da parte cazaque, embora todos os documentos tenham sido acordados", afirmou um representante da Roskosmos.
"As regiões da queda dos segmentos do foguetão portador estão definidas, não vão além do que foi acordado com o Cazaquistão, por isso não é de todo clara essa decisão", acrescentou.
O Cazaquistão rejeitou essas acusações, acusando a agência russa de não acordar atempadamente os planos de lançamento de naves espaciais do Baikanur.
O satélite W7, que pertence à Eutelsat Communications, foi fabricado pela empresa Thales Alenia Space, constituindo o mais potente satélite da Eutelsat, que permite duplicar os serviços prestado por aquela companhia de comunicações.
A sua entrada em funcionamento, prevista para o início de Janeiro de 2010, permitirá levar a televisão digital à Rússia e África do Norte, bem como alargar consideravelmente o mercado de vídeo e telecomunicações na Europa, África, Ásia Central e Médio Oriente.
“O lançamento decorreu de forma normal às 17.19 horas (16.49 horas em Lisboa), o aparelho espacial europeu deverá separar-se na madrugada de quarta-feira”, anunciou um porta-voz da Roskosmos, citado pela Ria-Novosti.
Na véspera, o lançamento do foguetão foi adiado devido a divergências entre a Rússia e o Cazaquistão na organização dos planos de lançamento de aparelhos espaciais do Baikanur.
O Cosmódro de Baicanur fica situado no Cazaquistão, mas está arrendado à Rússia, que ainda não conseguiu construir uma plataforma alternativa de lançamento de aparelhos espaciais do seu território.
"O lançamento do aparelho espacial europeu foi adiado por tempo indeterminado por decisão da parte cazaque, embora todos os documentos tenham sido acordados", afirmou um representante da Roskosmos.
"As regiões da queda dos segmentos do foguetão portador estão definidas, não vão além do que foi acordado com o Cazaquistão, por isso não é de todo clara essa decisão", acrescentou.
O Cazaquistão rejeitou essas acusações, acusando a agência russa de não acordar atempadamente os planos de lançamento de naves espaciais do Baikanur.
O satélite W7, que pertence à Eutelsat Communications, foi fabricado pela empresa Thales Alenia Space, constituindo o mais potente satélite da Eutelsat, que permite duplicar os serviços prestado por aquela companhia de comunicações.
A sua entrada em funcionamento, prevista para o início de Janeiro de 2010, permitirá levar a televisão digital à Rússia e África do Norte, bem como alargar consideravelmente o mercado de vídeo e telecomunicações na Europa, África, Ásia Central e Médio Oriente.
10 comentários:
Concerteza já para evitar estes diferendos, já estão a construir no extremo-oriente o novo cosmódromo de Vostotchnyi.
http://www.youtube.com/watch?v=_kzvPoFkiTI&feature=player_embedded
Cumpts
Manuel Santos
Caro JM,
Porquê "Finalmente levantou voo!"?, este lançamento teve apenas um ligeiro atraso, ou está a escapar-me algo?
e porque diz:
"...que ainda não conseguiu construir uma plataforma alternativa de lançamento de aparelhos espaciais do seu território."
Eles não conseguiram? eles estão a tratar disso. Está previsto começarem as operações no novo local em 2015, não estamos a falar de muito tempo.
PRA CIMA RUSSIA HEHEHE GLORIA A DEUS
A Rússia tem o seu próprio cosmódromo em Plessetsk, no norte da Rússia. Uma parte de todos os lançamentos é feita de lá.
Cosmódromo de Plessetsk (por sinal, acabo de ler que a Rússia tem outros lugares para lançamentos espaciais):
http://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%9F%D0%BB%D0%B5%D1%81%D0%B5%D1%86%D0%BA_(%D0%BA%D0%BE%D1%81%D0%BC%D0%BE%D0%B4%D1%80%D0%BE%D0%BC)
anónimo russo,
Esse cosmódromo não serve para a maioria dos lançamentos devido à sua localização. Ele básicamente está reservado para os satélites militares russos.
Daí a necessidade da construção do segundo.
Presumo que Baikonur continue a ser o melhor local para efectuar os lançamentos. Já deve ter toda uma estrutura montada o que, no fim das contas (literalmente), deve ser a alternativa mais económica.
Pippo,
Presumo que Baikonur continue a ser o melhor local para efectuar os lançamentos. Já deve ter toda uma estrutura montada o que, no fim das contas (literalmente), deve ser a alternativa mais económica.
Baikonur é o melhor local, por todas as razões excepto uma.
Já está construido, está bem posicionado para o lançamento de todo o tipo de satélites e órbitas, é o que exige menos financiamento, mas não está em território russo.
O de Plessetsk, não serve devido à sua localização, limitaria a capacidade dos foguetões, o que não o torna competitivo para lançamentos civis.
PortugueseMan disse...
anónimo russo,
"Esse cosmódromo não serve para a maioria dos lançamentos devido à sua localização. Ele básicamente está reservado para os satélites militares russos.
Daí a necessidade da construção do segundo."
Sim, mas mesmo assim uns 30% (se não me engano e dependendo do ano) dos lançamentos dos foguetões russos são efectuados de lá, e este cosmódromo não é utilizado sómente para lançar satélites militares.
Além da questão do posicionamento, Baikonur é o único cosmódromo com a infraestrutura necessária para lançar vôos tripulados com segurança.
Em caso de abortagem de vôo de um lançamento de Plesetsk os pontos de queda seguem a inóspita rota polar, desaconselhada para recolher sobreviventes humanos mas indicada para tornar inacessíveis os destroços no caso das cargas militares que é a sua verdadeira vocação.
Para lançar vôos tripulados de Plesetsk tinha-se de criar a infraestrutura necessária.
Isso já está a ser contemplado em Vostochnyi.
Cumpts
Manuel Santos
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