A apresentação do meu livro: "Angola: O Início do Fim da União Soviética" na Póvoa de Varzim foi motivo para visitar a terra natal e rever amigos de longa data.
Em primeiro lugar, não posso deixar de agradecer ao Macedo Vieira, Presidente da Câmara da Póvoa, e a Luís Diamantino, vereador da Cultura, pelo apoio que me deram na organização da sessão de lançamento do meu livro no Diana-Bar, lugar emblemático parta muitos jovens poveiros da minha geração, onde passavamos horas à mesa ou a estudar, ou a discutir política, ou simplesmente a conversar.
Deixo aqui também um abraço de agradecimento ao Carlos Mateus, angolano do Lobito, meu amigo desde os tempos do Liceu Eça de Queirós e homem que se prontificou a fazer a apresentação do meu livro. Aqui, Carlos foi "acolitado" por um outro amigo, o poeta Aurelino, que escreveu para o efeito um excelente texto.
Não obstante o frio que se fazia sentir na noite de sexta-feira, algumas dezenas de pessoas estiveram presentes, nomeadamente muitos familiares e amigos. Acho que conseguimos estabelecer um diálogo aberto não só sobre a temática do livro, mas também sobre a história da URSS e da Rússia.
Para mim, claro que se tratou de um momento muito agradável: apresentar o meu livro na minha terra-natal, tanto mais rodeado pela mãe e numerosas irmãs, pois o irmão esteve ausente, pois nessa noite estava num barco atracado em Aveiro.
Sublinho isto porque eu fui o único filho que conseguiu terminar o ensino superior e foi, em grande parte, devido ao grande sacrifício dos outros. Por isso, o meu livro também é fruto do trabalho deles.
Por fim, agradeço à Livraria Minerva, na Rua da Junqueira, por fazer a distribuição do livro e a António José Gonçalves, que me enviou as fotos do evento. Um muito obrigado a todos.
Em primeiro lugar, não posso deixar de agradecer ao Macedo Vieira, Presidente da Câmara da Póvoa, e a Luís Diamantino, vereador da Cultura, pelo apoio que me deram na organização da sessão de lançamento do meu livro no Diana-Bar, lugar emblemático parta muitos jovens poveiros da minha geração, onde passavamos horas à mesa ou a estudar, ou a discutir política, ou simplesmente a conversar.
Deixo aqui também um abraço de agradecimento ao Carlos Mateus, angolano do Lobito, meu amigo desde os tempos do Liceu Eça de Queirós e homem que se prontificou a fazer a apresentação do meu livro. Aqui, Carlos foi "acolitado" por um outro amigo, o poeta Aurelino, que escreveu para o efeito um excelente texto.
Não obstante o frio que se fazia sentir na noite de sexta-feira, algumas dezenas de pessoas estiveram presentes, nomeadamente muitos familiares e amigos. Acho que conseguimos estabelecer um diálogo aberto não só sobre a temática do livro, mas também sobre a história da URSS e da Rússia.
Para mim, claro que se tratou de um momento muito agradável: apresentar o meu livro na minha terra-natal, tanto mais rodeado pela mãe e numerosas irmãs, pois o irmão esteve ausente, pois nessa noite estava num barco atracado em Aveiro.
Sublinho isto porque eu fui o único filho que conseguiu terminar o ensino superior e foi, em grande parte, devido ao grande sacrifício dos outros. Por isso, o meu livro também é fruto do trabalho deles.
Por fim, agradeço à Livraria Minerva, na Rua da Junqueira, por fazer a distribuição do livro e a António José Gonçalves, que me enviou as fotos do evento. Um muito obrigado a todos.
15 comentários:
Não há dúvidas que JM é comunista....
essa camisa vermelha é a prova cabal...
Parabéns pelo livro e pela iniciativa.
Eu uso muitas roupas vermelhas porque sou... do Benfica!
Professor Milhazes, parabéns por tudo o que de bom lhe aconteceu nesse dia do lançamento da sua obra e mesmo sendo o senhor ateu, faço votos para que passe umas Boas Festas nessa terra longínqua.
Um abraço
"Não há dúvidas que JM é comunista...."
Ele pode ser trudo, menos comunista. apenas foi comunista para tirar o tal curso superior. Com tanto sacrifício dos que o pagaram - os russos
Anónimo, eu não me tornei comunista para ter a possibilidade de tirar um curso superior. Fui convidado para ir estudar para a URSS (sublinho, eu não pedi nada a ninguém) e aceitei o convite.
Quanto aos russos, você tem razão, foram eles que pagaram o meu curso com sacrifícios, e estou-lhes grato por isso.
Apenas uma pergunta da minha parte: o que o leva a não assinar a sua mensagem? Tem vergonha de dizer que continua a ser comunista e estudou na URSS? Eu conheço alguns portugueses que escondem o facto de terem estudado na URSS, mas eu não faço parte desse grupo.
Boa Zé,
Bom Natal e muitas felicidades no novo ano.
FM
Caro FM, especialmente para ti e para os teus as maiores felicidades.
Amigo Zé Milhazes
Bom Natal
Bom ano de 2010
PFoz
"Da mesma forma que teriam os portugueses, brasileiros, argentinos ou britânicos feito este mesmo "sacrifício"(se o Milhazes tivesse nesses países estudado)."
Caro Ítalo,
Quando não sabe de que se trata... O melhor é não dizer nada. O JM percebeu o que eu quis dizer. Já é suficiente.
Senhor JM:
Não vai levar-me a mal mas recomendava-lhe que fizesse algumas correcções no seu livro.
Comprei-o e apenas tive tempo de lhe dar uma vista de olhos na diagonal, como costuma dizer-se.
Detectei algumas incorrecções que de certeza não são erros seus, mas sim das suas fontes de informação.
Primeiro; na pagina 83 quando se refere à batalha do Rio Bengo, quando menciona a tal coluna blindada Sul Africana (Operação Savannah) isso não corresponde à verdade na medida em que as tropas da SADF não passaram de Porto Aboim nas margens do rio Kuanza.
Vou ser-lhe preciso nas forças envolvidas nessa batalha. Eram uma companhia de tropas da FNLA (ELNA) e uma companhia de mercenários brancos (ELP) comandados por o Coronel Português Gilberto Santos e Castro. Três batalhões de tropas especiais Zairenses, duas companhias blindadas AML 60 e 90, uma companhia de morteiros 105 mm/mm e um pelotão anti aéreo tudo tropas regulares do exercito Zairense.
Do outro lado MPLA (FAPLA) três batalhões de infantaria, uma companhia do destacamento feminino ( comandado por a celebre comandante Bety hoje chefe da policia), uma companhia de tropas especiais (Corvos do Embondeiro), um batalhão blindado BRDM, uma bateria GRD-1P, uma bateria de BM 21 (mísseis) duas baterias de morteiros auto, uma companhia de comandos da IX Brigada e 58 Cubanos chegados na tarde do próprio dia 10 de Novembro seguiram directamente para a zona de combates. As escaramuças tinham começado dois dias antes na região do Morro da Cal
Senhor JM isto são factos que já foram escritos e rescritos milhares de vezes.
Nessa batalha foi preso o “afamado” capitão Callan um mercenário Inglês de triste memória. No dia 13 de Novembro as FAPLA (2 dias depois da independência) tomaram a cidade de Uige quartel general da FNLA. Barcker o chefe da CIA em Angola foi preso no mesmo dia em Santo António do Zaire enquanto tomava duche.
Pouco dias depois todo o Norte de Angola estava libertado.
As SADF saíram de Angola 4 meses depois de terem sofrido uma pesada derrota. Deixando atrás de si um rasto de destruição (mais de cem pontes, fabricas, maquinaria).
Desculpe alongar-me. Mas é bom narrar os acontecimentos para que duvidas não restem.
Obrigado.
Senhor JM:
Outra correcção que desejo fazer-lhe, na página 108 quando fala em Pigmeus, de Angola, Zâmbia, Rodésia e pior que tudo Namíbia. Quem lhe passou essa informação não conhece África na medida em que esses povos habitam as florestas tropicais da bacia do rio Zaire (Congo) particularmente Província do Equador.
Quanto à sua (pigmeus) enorme capacidade para preverem tremores de terra. É mais uma falácia da sua fonte de informação, na medida em que a massa Continental da Costa Atlântica no Sul de África é muito antiga daí ser geologicamente estável.
A sua fonte de informação de certeza que confundiu aqueles povos da Namíbia que comunicam por estalidos da boca. Só pode ser isso!
Cumprimentos.
Senhor JM
Sobre o Batalhão 32 Búfalo podia ser mais preciso e dizer que era composto maioritariamente por os destroços das forças da FNLA.
Quanto à batalha do Cuito Canavale é bom lembrar também que a derrota da SADF começou no momento em que perderam o domínio dos ares. Ou seja depois de ser construído secretamente em 60 dias nas barbas das forças do Apartheid o aeródromo da Kahama. E a partir desse momento os Mirages não se aventuraram mais entrar nos céus de Angola. Ao contrario dos Migs que de vez em quando faziam incursões pela Namíbia dentro.
Foi precisamente nesse momento que Israel transferiu as bombas nucleares para a África do Sul. Porque como se veio depois a constatar o regime racista Sul Africano não dispunha de capacidade de fabrico dessas armas, e Nelson Mandela já o confirmou publicamente.
Quanto aos fornecimentos de material bélico da URSS para Angola ao que parece os Angolanos ainda estão a pagar essa divida à Rússia. Além de o grosso do material usado nesse conflito ter saído maioritariamente de Cuba.
Muito mais haveria para corrigir na sua obra literária. Como se as opiniões de Roy Medvedev, sejam de alguém em que se possa confiar e mereçam qualquer credibilidade.
Ou ainda de alguns dos “conselheiros” Soviéticos que faz referencia, muitos deles depois da extinção da URSS passaram-se para o lado que combateram até esse momento. Ainda conseguiram provocar estragos, mas de pouco lhes serviu. A derrota já estava consumada.
Quer um exemplo mais concreto que do fanfarrão Coronel Konstatin.
Senhor JM desculpe dizer-lhe com esta frontalidade. Escolheu um titulo muito infeliz para o seu livro, na medida em que o conflito da África Austral contribuiu muito pouco para o fim da URSS.
Foi sim o desmoronar completo do regime racista Sul Africano.
Obrigado
Caro Francisco Lucrécio, obrigado pelas suas críticas, mas gostaria de as receber depois de uma leitura horizontal.
Deverá notar que no livro não há opiniões minhas, pessoais, sendo tudo dados, informações e opiniões de soviéticos e russos que passaram por Angola. Se há imprecisões ou erros, talvez seja uma das provas do conhecimento que Moscovo tinha de Angola.
Quanto ao título do livro, essa frase não me pertence a mim. Se ler o livro com atenção, verá que ela foi dita por um alto responsável soviético. E eu estou de acordo em que os conflitos no Terceiro Mundo em muito contribuíram para a queda da URSS, para a perda de forças.
Estou de acordo que isso contribuiu também para a queda do regime racista na África do Sul.
Boa tarde, alguem pode me indicar onde posso comprar o livro no Rio de Janeiro? muito obrigado diega@mail.com
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