quinta-feira, dezembro 10, 2009

Um teste falhou, o outro teve êxito

A Rússia realizou hoje com êxito um lançamento de teste do míssil balístico intercontinental RS-12M Topol, anunciou o coronel Vadim Koval, porta-voz do Ministério da Defesa.
“As Tropas de Mísseis Estratégicos da Rússia lançaram hoje às 15.35 horas de Moscovo (12.35 horas em Lisboa) um míssil balístico intercontinental RS-12M Topol do polígono de Kaputin Iar na província de Astrakhan”, informou.
A ogiva do míssil atingiu o alvo convencional instalado no polígono de Sari-Chagan, no Cazaquestão, acrescentou a fonte.
Porém, o Ministério da Defesa da Rússia viu-se obrigado a reconhecer que o teste de um míssil intercontinental Bulava fracassou novamente devido a uma falha técnica.
«Os dois primeiros níveis do foguete funcionaram normalmente, mas aconteceu uma falha técnica na trajectória durante a terceira etapa», afirma-se um comunicado oficial.
«Segundo os dados do serviço de controle, o motor do terceiro nível não funcionou correctamente», acrescenta o texto.
O fracasso do ensaio ocorreu ontem, quarta-feira, de manhã, mas a notícia só foi confirmada hoje pelos militares russos, depois da imprensa russa, baseando-se na informação de um sítio electrónico norueguês, ter noticiado que o míssil Bulava não tinha atingido o alvo. Na véspera, o Ministério da Defesa e o Estado-Maior da Marinha da Rússia recusaram-se a reconhecer a realização do próprio ensaio.
Desde 2005 foram realizados 12 testes de mísseis e oito deles fracassa, o último deles a 15 de Julho, segundo as agências de notícias russas.
Com alcance de 8.000 quilómetros, o Bulava (SS-NX-30 na classificação da NATO) pode transportar 10 ogivas nucleares. Será instalado nos submarinos nucleares de quarta geração que estão a ser construídos.
O general Alexandre Chevtchenko, comandante da Manutenção de Armamento do Ministério da Defesa, declarou, no passado mês de Junho, que os mísseis balísticos estratégicos Bulava e Topol constituirão o núcleo da tríade nuclear do país.
Segundo o general, a Rússia renovará entre 60 e 80 por cento do seu arsenal nuclear até 2015 e continuará a modernizar os bombardeiros estratégicos Tupolev 160 e 95.

23 comentários:

PortugueseMan disse...

Confesso que este ensaio com o Topol parece uma maneira de suavizar a declaração da falha do Bulava.

Eles estão com dificuldades em identificar o problema do Bulava, vamos a ver quanto tempo e dinheiro vai consumir até funcionar.

Cristina disse...

"Os anteriores ensaios mal sucedidos provocaram em Julho passado a demissão de Yuri Solomónov, director do Instituto de Termomecânica de Moscovo (ITM) e autor do novo míssil.
Os mísseis desta categoria custam cerca de 50 milhões de dólares por cada unidade produzida em série, escreve a Nezavisimaya Gazeta. Se forem produzidos individualmente, o preço é 5 ou 6 vezes superior, tendo em conta os custos de desenvolvimento, estudos laboratoriais, fabricação, ensaios, etc. Os 12 testes do Bulavá já custaram aos contribuintes russos pelo menos 100.000 milhões de rublos (três mil milhões de dólares). Foi devido a estas despesas que a Marinha do país recebeu muito poucos barcos novos na última década.
O mais lógico seria arquivar este projecto e esquecê-lo mas o fracassado Bulavá tem numerosos protectores e lobbystas. Para além do ITM, com os amigos que tem entre os almirantes e generais, há também as empresas ligadas ao projecto, os promotores dos submarinos Borei, os estaleiros, os funcionários da agência espacial Roscosmos e os reguladores dos fluxos financeiros. Todos eles nunca deixarão abortar um projecto cujo orçamento é avaliado em milhares de milhões de rublos, destaca o diário.
O R30 3M30 Bulavá-30 (RSM-56, nos tratados internacionais e SS-NX-30, segundo a classificação da NATO) é um míssil balístico intercontinental de três andares estacionado em submarinos, com propulsão a combustível sólido (nos dois primeiros andares) e líquido (no terceiro). O míssil é lançado a partir de um túnel inclinado, não sendo necessário parar o submarino durante o lançamento.
Tem um alcance de 8.000 km e pode transportar de 6 a 10 ogivas nucleares hipersónicas independentes, de 100 a 150 quilotoneladas cada uma, capazes de alterar a sua trajectória de voo". (RIA Novosti)

MSantos disse...

O Topol-M é um sucesso porque foi inicialmente desenvolvido como míssel terrestre e pelo bureau que já tem um imenso historial de concepção destes engenhos.

O Bulava não é mais do que uma "navalização" do Topol-M ou seja, um bureau que desenvolve mísseis terrestres está a adaptá-los ao seu uso em submarinos.

Relativamente a Sari-Chagan (já não ouvia este nome há muitos anos) esta foi uma base que albergava sistemas laser que faziam parte do "star wars" russo ou pelo menos a sua resposta ao congénere americano isto ainda até finais dos anos 80.

Cumpts
Manuel Santos

Lucy in the Sky with Diamonds disse...

Acertaram, pois, no bacalhau da Noruega. Assim vem mais barato, às postas. Optimo!

PortugueseMan disse...

Cara Cristina,

Pelo conteúdo que está nesse artigo, penso ser importante indicar se o mesmo é uma análise e de quem é essa análise.

Tem que ser, pois além de fornecer factos, emite uma opinião e é um defensor que de o programa acabe.

Aliás quem faz essa análise, só quer mesmo dizer mal, porque existe sim pessoas que defendem o cancelamento deste míssil e sugerem alternativas.

Este não, diz que a marinha não recebe barcos porque os mísseis são caros e que se acabe com os mísseis.

É na minha opinião um pobre e mau artigo, mas concerteza haverá quem goste de ler.

anónimo russo disse...

1. Segundo a informação que encontrei, foram 7 lamçamentos que falharam, e não 8.


2. Cristina disse...
"O mais lógico seria arquivar este projecto e esquecê-lo mas o fracassado Bulavá tem numerosos protectores e lobbystas. Para além do ITM, com os amigos que tem entre os almirantes e generais, há também as empresas ligadas ao projecto, os promotores dos submarinos Borei, os estaleiros, os funcionários da agência espacial Roscosmos e os reguladores dos fluxos financeiros. Todos eles nunca deixarão abortar um projecto cujo orçamento é avaliado em milhares de milhões de rublos, destaca o diário. "


Segundo li, o governo já tem um projeto que pode substituir o "Bulava" e o míssil pode ser construido num outro escritório de projetos de construçaõ (de Kolomna). Os submarinos não terão que sofrer reconstruções:


http://www.gzt.ru/Gazeta/novosti-v-gazete/276802.html

anónimo russo disse...

Alguns aqui salpicaram o blogue todo com a saliva, gritando da morte do advogado da Hermitage Capital. Pois, hoje saiu a notícia que os mais altos funcionários (vários) do sistema penitenciário de Moscovo foram demitidos na sequencia de um inquerito, iniciado apos esse caso.

anónimo russo disse...

Por sinal, aquele advogado foi acusado de organizar ou participar num fraude fiscal (ou como se chama isso em portugues) no tamanho de 500 milhões de rublos (uns 17 milhões de dólares)

Jest nas Wielu disse...

2 Anónimo russo 12:52

Li a sua frase uns 5 vezes, na expectativa de ouvir algo tão excitante do tipo “Por sinal, aquele advogado na verdade era o agente da CIA – Mossad – SBU, sabotando o lançamento do Bulava N-vezes”

Mas não, afinal não foi nada disso, mas que pena! lol

Cristina disse...

PortugueseMan

É este o link do artigo que parcialmente reproduzi no meu comentário.
http://sp.rian.ru/onlinenews/20091210/124313565.html

Foi publicado pela agência governamental russa RIA Novosti, sem indicação do autor. Trata-se, pois, de um jornalista da agência. Na Rússia, é frequente os jornalistas misturarem informação com análise. Trata-se de um jornalismo com características um pouco diferentes. Como vê, também há pessoas na agência governamental que "dizem mal" de algumas coisas. Por mim acho isso saudável, é prova que há alguma liberdade de expressão.
Cristina Mestre

anónimo russo disse...

Jest nas Wielu disse...
"2 Anónimo russo 12:52

Li a sua frase uns 5 vezes, na expectativa de ouvir algo tão excitante do tipo “Por sinal, aquele advogado na verdade era o agente da CIA – Mossad – SBU, sabotando o lançamento do Bulava N-vezes”

Mas não, afinal não foi nada disso, mas que pena! lol"



Não. Tais frases não são a minha prerrogativa. A mim, basta me apenas pronunciar os factos de vez em quando.

PortugueseMan disse...

Cara Crisitina,

Obrigado pelo link.

Eu sou assíduo da Novosti, é o meu órgão russo preferido para ver notícias sobre o país.

Confesso sentir surpresa por este artigo estar assim publicado. Eu consulto a Novosti inglesa e não me lembro de ver "notícias" deste género.

Regra geral temos notícias e temos artigos de opinião devidamente identificados e onde a Novosti até coloca uma mensagem no fim do artigo sempre a avisar que é uma opinião e que nada tem a haver com com algum tipo de posição por parte da agência noticiosa.

E nesses artigos já vi muitas críticas onde umas concordo, outras não. Mas é um artigo de opinião.

Este não é. O que acho surpreendente. Costuma aparecer este tipo de "notícias" na àrea espanhola?.

Como vê, também há pessoas na agência governamental que "dizem mal" de algumas coisas. Por mim acho isso saudável, é prova que há alguma liberdade de expressão.

Eu tenho visto muitos artigos a criticar muitas acções ou inacções do governo em vários tipos de órgãos de informação, portanto acho que existe alguma liberdade de expressão.

Agora este tipo de "notícias" eu não acho saudável, na minha opinião é um mau exemplo jornalistico.

Ou reportam factos ou emitem opiniões, se não está indicado quem é o autor então posso considerar que esta é a posição da agência noticiosa.

MSantos disse...

Sobre o Bulava

Os russos estão reféns deste míssel pelo seguinte:

A série Topol-M ou a sua versão navalizada Bulava detêem a capacidade de movimentos furtivos quer durante o seu percurso mas em especial na sua trajectória final, que será um factor decisivo para tornar a arma eficaz face a sistemas defensivos actuais do género do escudo anti-míssil ou do hipotético SDI.

Com esta solução, os russos podem ter um nº inferior de mísseis, respeitar os tratados de limitação destas armas e possuir uma dissuassão nuclear eficaz.

Foi baseado neste pressoposto e na especificidade desta arma que foi concebido o submarino nuclear lançador de mísseis estratégicos, classe Borei.

E aqui os russos cometeram um erro ao não possibilitar o uso nestes submarinos de outro tipo de mísseis já em uso noutros submarinos como os TYPHOON ou DELTA IV

Ou seja sem o Bulava, os novos, modernos e caríssimos submarinos como o Yuri Dolgorukiy não passam de meros patrulheiros.

Portanto ao contabilizar os custos, estes não são só do míssel em si mas também da nova classe de submarinos.

Cumpts
Manuel Santos

Wandard disse...

Manuel,

Os novos mísseis estarão fora do novo acordo em qualquer situação, assim como os novos desenvolvimentos para as forças espaciais. O Bulava pode realmente estar apresentando problemas ou as respectivas falhas podem ser propositais para que a entrada em operação atrase e os americanos descartem como perigo potencial, isto já aconteceu na guerra fria com o TU-22, com o Flanker e com outros projetos da era soviética, os quais os Estados Unidos não deram a devida atenção e depois perceberam o quanto estavam errados. A renovação do acordo Start hoje, não é uma prioridade da Rússia, mas sim uma necessidade dos Estados Unidos, as manobras realizadas por algumas personalidades outrora e hoje ainda integrantes do governo russo perimitiram ao país salvaguardar grande parte de sua capacidade nuclear que era maior que a americana em quantidades de ogivas e mísseis, além disso 80% do que deveria ter sido desmontado e destruído, terminou sendo guardado e desde o primeiro governo Putin vai sendo gradativamente reintegrado e uma boa parte, a depender do tipo de equipamento militar, modernizado.

MSantos disse...

míssil

MSantos disse...

Wandard

Esse argumento poderá ser muito dúbio e funcionar nos dois sentidos.

Um exemplo que também poderemos colocar será o do MIG-25 FOXBAT.

Quando apareceu, mais ou menos nos anos 70, foi extremamente sobrestimado pois os relatórios da NATO até o faziam capaz de vencer o suprasumo dos caças norte-americanos, o F-15 EAGLE.

Com a deserção de um piloto soviético para o Japão, salvo erro em 76, descubriu-se que as suas únicas vantagens eram altitude e velocidade. A manobrallidade era zero, algo fundamental num avião que se propõe obter superioridade aérea. Os seus aviónicos eram dos anos 50, sendo a placa de controlo do radar constituida por essas relíquias dos primórdios da electrónica que são os tubos termiónicos vulgo válvulas.

Como conclusão final, o FOXBAT valia quase zero em confronto com os caças ocidentais porque mesmo em combates fora do alcance visual os mísseis ocidentais tinham superior raio de alcance e maior precisão.Isto apesar de ter sido concebido com o propósito de defender a URSS contra um bombardeiro americano que nunca chegou a entrar ao serviço.

Outro tigre de papel foi o tanque T-72 que revelou na 1ª guerra do Golfo, essa espantosa capacidade de "ejectar" a torre quando atingido. O T-72 era o terror dos generais da NATO, que tinham pesadelos com vagas destas "poderosas" máquinas a submergir a Europa.

Para acabar e voltando ao Bulava, este tipo de dificuldades são comuns no desenvolvimento de novos sistemas de armas seja na Rússia ou noutro país qualquer.

Cumpts
Manuel Santos

Jest nas Wielu disse...

2 Manuel Santos

A sua fé no armamento russo é louvável, mas não podemos esquecer que nos últimos 20 anos só na Índia caíram 265 aviões MIG (fora de combates):
http://www.lenta.ru/news/2009/12/03/mig

E essa, ehm?

Wandard disse...

Caro Manuel,

O Mig-25 voou pela primeira vez em 1964 e entrou em operação no início dos anos 70. Os serviços de inteligência ocidentais tinham idéia que o avião era um caça puro em virtude do primeiro contato de pilotos da força aérea israelense, que não consegiui acompanhar a velocidade desenvolvida pela aeronave criando o mito. Na verdade o Mig-25 foi concebido para ser um interceptor, mais específicamente voltado para alcançar o XB-70 Valkyrie e o SR-71 Blackbird, porém os americanos abandonaram os projetos, mas os soviéticos não souberam e prosseguiram com o desenvolvimento da aeronave. Com a deserção de um piloto, realmente no ano de 1976, o ocidente tomou conhecimento que a aeronave era pouco manobrável e a aviônica não era tão desenvolvida conforme você comentou, porém ele não era um caça para competir com o F-15. Em 1972 foi desenvolvido o Mig-31 que teve como caracterísitcas principais os aviõnicos digitais, um radar de longo alcance e com capacidade de rastreio múltiplo de alvos e a composição do sistemas de armas. Nos anos seguintes e principalmente a partir dos anos 90 as modernizações prosseguiram.

Wandard disse...

"Outro tigre de papel foi o tanque T-72 que revelou na 1ª guerra do Golfo, essa espantosa capacidade de "ejectar" a torre quando atingido. O T-72 era o terror dos generais da NATO, que tinham pesadelos com vagas destas "poderosas" máquinas a submergir a Europa."

Realmente,

Na versão T-72M2 este problema foi corrigido com a integração de uma blindagem reativa. Os pontos fracos iniciais do T-72 foram resultantes da redução de custos do governo soviético que queria um modelo que fosse bais barato que o T-64 que era construído na fábrica Morozov, sendo que a versão barata o T-72 terminou por ser desenvolvida na fa´brica dos urais a UVZ, outro detalhe é que o governo soviético pretendia que os tanques pudessem ser produzidos pelos países do Pacto de Varsóvia como a Polônia e Checoslováquia.

Conforme comentei o Bulava pode realmente ter problemas no desenvolvimento, o que é comum mas não se deixe levar pelas notícias, pois as surpresas podem aparecer.

Wandard disse...

Jest,

Os acidentes realmente ocorreram, mas a maior parte deste contingente de aeronaves destruídas, são do modelo Mig-21, que além de obsoletas não possuem manutenção adequada há mais de uma década, perderam também nesta contagem 2 Mig-27, 6 Mirage 2000, Harriers...... os indianos são considerados os piores pilotos do mundo, mas mesmo assim venceram os F-15 em 2004 pilotando Su 30 Mk1 em 90% das missões realizadas com a USAF na COPE India 04, pois é a Águia Careca só vence mesmo nas produções de Hollywood.

Cristina disse...

RÚSSIA IRÁ DESENVOLVER ATÉ 2016 NOVO MÍSSIL BALÍSTICO PESADO DE COMBUSTÍVEL LÍQUIDO
A Rússia planeia desenvolver até 2016 um novo míssil balístico intercontinental de combustível líquido, anunciou o chefe das Tropas de Mísseis Estratégicos, coronel-general Andrei Chvaichenko, citado hoje pelo diário Kommersant.
O futuro míssil irá substituir o modelo RS-36 Voyevoda (SS-18 Satanás, segundo a classificação da NATO), antigo míssil de produção soviética que estás prestes a terminar o seu período de vida útil.
A declaração de Chvaichenko significa, entre outras coisas, que a Rússia pretende manter o que, tradicionalmente, foi um trunfo nos tempos da URSS: mísseis lançados a partir de silos, cujos poder destrutivo é muito superior ao dos modelos norte-americanos.
O general disse que, até finais de 2016, os novos sistemas irão representar cerca de 80% do arsenal das Tropas de Mísseis Estratégicos.
Um ex-alto responsável destas tropas, coronel-general Víctor Yesin, assinalou que “o novo míssil pesado é necessário para contrabalançar o sistema de defesa anti-míssil actualmente a ser criada pelos Estados Unidos”.
Outro perito militar, o general Vladímir Beloús, do Instituto russo de Economia Mundial e Relações Internacionais, destacou por seu lado que os mísseis pesados permitem transportar mais ogivas e, portanto, apontar a um maior número de alvos em comparação com os sistemas Topol.
Fonte: http://sp.rian.ru/onlinenews/20091218/124413486.html

Jest nas Wielu disse...

2 Wandard

Eu falo do MIG e você afirma que SU-30 Mk venceu os F-15 (entrada em serviço em Novembro de 1974). Não sendo um especialista na matéria, desconfio que SU-30 Mk e F-15 não são da mesma classe. Por exemplo, me esclareça, será que o mesmo Su conseguirá vencer o F-35 (http://pt.wikipedia.org/wiki/F-35_Lightning_II) ou um F-22 Raptor?

Por uma questão de honestidade intelectual, proponho comparar as coisas comparáveis e não tentar comparar as coisas incomparáveis. Ok?

MSantos disse...

Jest

Não querendo atalhar a resposta do Wandard e independentemente de tendências políticas temos de ver os factos como eles são.

O SU-30 está exactamente na mesma classe do F-15C ou até do F-15E Strike Eagle.

Por enquanto não há nenhum avião seja russo ou de outra nacionalidade que não a americana que seja da mesma geração ou se equipare à dupla F-35/F-22.

Os russos dizem que vai ser o PAK-FA mas vamos esperar para ver.

Ainda sobre os F-35/F-22, correm rumores que apesar da sua superioridade, os seus altíssimos custos nunca vistos não compensam a margem da vantagem adquirida.

Um facto a confirmar esta hipótese é de a produção do F-22 ter sido parada e a do F-35 reduzida, além deste último ter sofrido muitas modificações de compromisso.

Foi desenvolvida uma nova versão do Eagle que é o Silent Eagle, que é um F-15 com os materiais absorventes de ondas de radar e que caso a América necessite, poderá ser produzido em grandes quantidades, outro facto a confirmar essa mesma hipótese.

Cumpts
Manuel Santos