Um jornalista espancado por um agente da polícia no início de Janeiro faleceu hoje num hospital da cidade de Tomsk (Sibéria), anunciou a Comissão de Investigação da Procuradoria local.
O jornalista de 47 anos, cujo nome não foi revelado, foi espacando e violado num centro de assistência anti-alcoólica na madrugada de 04 de Janeiro, tendo sido conduzido para o hospital em estado grave.
Segundo o jornal Tomskaia Nedelia, que denunciou o caso, “tudo começou com uma insignificância. O homem estava em casa a beber calmamente e a única violação consistia em ouvir música alto”, o que levou os vizinhos a chamar a polícia.
“Tendo abrido a porta à polícia, embora pudesse não ter feito isso, foi rapidamente levado para um centro de assistência anti-alcoólica”, continua o jornal, acrescentando que o jornalista foi aí “selvaticamente espancado” e “violado”.
“Os médicos que operaram o paciente ficaram completamente chocados ao ver o sadismo das ofensas a que foi sujeito o homem”, sublinha o jornal.
Segundo a agência Interfax, “o homem tinha a bexiga e os intestinos perfurados”.
As autoridades judiciais detiveram o polícia Alexei Mitaev, 26 anos, acusando-o de “agressões premeditadas” e “abuso do poder”. Ele foi despedido, um chefe-adjunto da polícia local e outros dois agentes apresentaram a demissão depois do drama e o centro de assistência anti-alcoólica encerrado.
Andrei Gussev, porta-voz da Procuradoria, disse à agência Ria-Novosti polícia explicou o seu comportamento pelo profundo stress “ligado a circunstâncias familiares”, “tem duas famílias e três filhos pequenos: dois de uma mulher e um de outra”.
Agentes do Ministério do Interior da Rússia vêem-se frequentemente no centro de escândalos de corrupção, assassinatos e falsificação de provas.
No ano passado, o Tribunal de Tomsk condenou um oficial da polícia a 23 anos de prisão por “tortura” e “assassinato” de homens de negócio.
No mês de Janeiro, um tenente-coronel da polícia de Moscovo foi detido por ter assassinado a sangue frio o condutor de um camião de limpar neve que arranhou o seu automóvel.
Os numerosos escândalos levaram Presidente Medvedev a tomar uma série de medidas para sanar a situação criada na polícia russa. Nos próximos dois anos, os quadros do Ministério do Interior serão reduzidos em 20 porcento, o que permitorá aumentar os salários dos restantes e atrair para a profissão pessoas qualificadas.
A polícia russa é tão mal vista na sociedade que meios de informação legalmente registados utilizam frequentemente a palavra “ment” (bófia) quando falam dela.
O jornalista de 47 anos, cujo nome não foi revelado, foi espacando e violado num centro de assistência anti-alcoólica na madrugada de 04 de Janeiro, tendo sido conduzido para o hospital em estado grave.
Segundo o jornal Tomskaia Nedelia, que denunciou o caso, “tudo começou com uma insignificância. O homem estava em casa a beber calmamente e a única violação consistia em ouvir música alto”, o que levou os vizinhos a chamar a polícia.
“Tendo abrido a porta à polícia, embora pudesse não ter feito isso, foi rapidamente levado para um centro de assistência anti-alcoólica”, continua o jornal, acrescentando que o jornalista foi aí “selvaticamente espancado” e “violado”.
“Os médicos que operaram o paciente ficaram completamente chocados ao ver o sadismo das ofensas a que foi sujeito o homem”, sublinha o jornal.
Segundo a agência Interfax, “o homem tinha a bexiga e os intestinos perfurados”.
As autoridades judiciais detiveram o polícia Alexei Mitaev, 26 anos, acusando-o de “agressões premeditadas” e “abuso do poder”. Ele foi despedido, um chefe-adjunto da polícia local e outros dois agentes apresentaram a demissão depois do drama e o centro de assistência anti-alcoólica encerrado.
Andrei Gussev, porta-voz da Procuradoria, disse à agência Ria-Novosti polícia explicou o seu comportamento pelo profundo stress “ligado a circunstâncias familiares”, “tem duas famílias e três filhos pequenos: dois de uma mulher e um de outra”.
Agentes do Ministério do Interior da Rússia vêem-se frequentemente no centro de escândalos de corrupção, assassinatos e falsificação de provas.
No ano passado, o Tribunal de Tomsk condenou um oficial da polícia a 23 anos de prisão por “tortura” e “assassinato” de homens de negócio.
No mês de Janeiro, um tenente-coronel da polícia de Moscovo foi detido por ter assassinado a sangue frio o condutor de um camião de limpar neve que arranhou o seu automóvel.
Os numerosos escândalos levaram Presidente Medvedev a tomar uma série de medidas para sanar a situação criada na polícia russa. Nos próximos dois anos, os quadros do Ministério do Interior serão reduzidos em 20 porcento, o que permitorá aumentar os salários dos restantes e atrair para a profissão pessoas qualificadas.
A polícia russa é tão mal vista na sociedade que meios de informação legalmente registados utilizam frequentemente a palavra “ment” (bófia) quando falam dela.
4 comentários:
Pelo menos nestes casos brutais ainda existem consequências e na Rússia não aplicam esse quadro jurídico-penal tão moderno que é a pena suspensa.
Cumpts
Manuel Santos
Polícia mal paga é assim em todo canto.
Muita gente que não presta lá dentro.
Mas, justiça seja feita, tem melhorado o comportamento da polícia, pelo menos a moscovita.
A instituição continua corrupta(talvez um pouco menos que antes), claro,mas estão bem mais educados e civilizados do que no começo dessa década -- quando era verdadeiros maníacos e ladrões.
É isto que o PCP quer imitar? É esta Democracia?
Deixe estar, Manuel Santos. A pena suspensa, por cá, nunca se aplica a polícias.
Quanto ao caso em apreço, se o polícia vivia "stressado" com a sua situação familiar, agora melhorou em muito a sua vida. Certamente verá os seus filhos através de grades durante muitos e maus anos.
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