O número de abortos aproxima-se do número de nascimentos no país, anunciou Tatiana Golikova, ministra do Desenvolvimento Social, numa reunião do Conselho de Segurança da Rússia dedicada á política demográfica.
Segundo ela, em 2008, na Rússia nasceram 1 milhão e 714 mil crianças, mas o número de abortos registados foi de 1 milhão e 234 mil.
Tatiana Golikova defende que a redução do número de abortos é “um recurso real para aumentar a natalidade”.
A ministra do Desenvolvimento Social da Rússia defendeu a necessidade de “realização de trabalho de esclarecimento entre as jovens nas escolas, para que elas compreendam as consequências negativas do aborto. Além disso, a situação económica e social exerce grande influência na decisão das mulheres”.
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, declarou, na mesma reunião, que “não obstante durante quatro anos se constatar uma tendência sólida de crescimento da natalidade e de redução da mortalidade, há regiões onde a situação é desfavorável”.
“Em média, na Rússia, a mortalidade infantil e entre as mães é várias vezes maior do que nos países mais desenvolvidos do mundo”, acrescentou.
A fim de melhorar a situação demográfica no país, Dmitri Medvedev propõe “o emprego de tecnologias modernas na assistência às crianças durante o primeiro ano de vida”, a “profilaxia do alcoolismo e da toxicodependência, o desenvolvimento da educação física e do desporto, a garantia de uma alimentação saudável e completa”.
Além disso, o dirigente russo defende que os órgãos do poder devem “interagir mais activamente com as organizações sociais e de beneficiência, que prestam ajuda às famílias, mulheres e crianças”.
O líder nacionalista Vladimir Jirinovski, que participou também na reunião, defendeu que, a fim de aumentar a natalidade, o Estado deve permitir aos homens um segundo casamento
“30 por cento das crianças nascem fora do casamento... No nosso país só é permitido casar outra vez depois do divórcio, mas, nas regiões muçulmanas, há um esquema ilegal de poligamia. É preciso legalizar essas relações”, declarou, acrescentando que as autoridades devem também apoiar as “agências de casamento”.
Segundo ela, em 2008, na Rússia nasceram 1 milhão e 714 mil crianças, mas o número de abortos registados foi de 1 milhão e 234 mil.
Tatiana Golikova defende que a redução do número de abortos é “um recurso real para aumentar a natalidade”.
A ministra do Desenvolvimento Social da Rússia defendeu a necessidade de “realização de trabalho de esclarecimento entre as jovens nas escolas, para que elas compreendam as consequências negativas do aborto. Além disso, a situação económica e social exerce grande influência na decisão das mulheres”.
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, declarou, na mesma reunião, que “não obstante durante quatro anos se constatar uma tendência sólida de crescimento da natalidade e de redução da mortalidade, há regiões onde a situação é desfavorável”.
“Em média, na Rússia, a mortalidade infantil e entre as mães é várias vezes maior do que nos países mais desenvolvidos do mundo”, acrescentou.
A fim de melhorar a situação demográfica no país, Dmitri Medvedev propõe “o emprego de tecnologias modernas na assistência às crianças durante o primeiro ano de vida”, a “profilaxia do alcoolismo e da toxicodependência, o desenvolvimento da educação física e do desporto, a garantia de uma alimentação saudável e completa”.
Além disso, o dirigente russo defende que os órgãos do poder devem “interagir mais activamente com as organizações sociais e de beneficiência, que prestam ajuda às famílias, mulheres e crianças”.
O líder nacionalista Vladimir Jirinovski, que participou também na reunião, defendeu que, a fim de aumentar a natalidade, o Estado deve permitir aos homens um segundo casamento
“30 por cento das crianças nascem fora do casamento... No nosso país só é permitido casar outra vez depois do divórcio, mas, nas regiões muçulmanas, há um esquema ilegal de poligamia. É preciso legalizar essas relações”, declarou, acrescentando que as autoridades devem também apoiar as “agências de casamento”.
13 comentários:
O inteligente vai acabar por legalizar a poligamia.
O número de abortos é de fato assustador. Bem maior que no tempo da URSS.
Zhirinovsky é muito fanfarrào. hahahahhahaha
Não adianta diminuir o número de abortos e não ter como sustentar todos os que sobrevivem.
Jirinovski continua igual a si mesmo.
Pena é que já não tenhamos notícias das suas "actuações" como tínhamos nos anos 90.
Existem muitos Jirinovski na política, por esse mundo fora.
Em Itália até chegam a primeiro ministro.
:o)
Cumpts
Manuel Santos
Deveria-se banir o aborto por completo e poligamia é rebaixar a Rússia a uma nova fronteira do mundo islâmico, o que é um horror.
Na Rússia já se pratica a poligamia em regiões que não são muçulmanas.
Os homens ricos têm liberdade para ter várias mulheres (não oficialmente, claro) e alguns até as têm na mesma casa. Acontece que, devido às guerras e ao alcoolismo, na Rússia há muito mais mulheres que homens. E estes aproveitam-se do facto.
A situação do aborto é, de facto,uma tragédia. A extrema liberalização do aborto vem dos tempos da União Soviética, onde quase não havia anti-concepcionais. Continua a ser fácil nos hospitais russos fazer um aborto, por isso as mulheres praticam-no como quem vai ao dentista.
Quase não há movimentos anti-aborto, a não ser a Igreja.
Para além disso, na Rússia há muita promiscuidade, o instituto da família não é respeitado e os divórcios são coisa banal. Metade das crianças nasceu fora do casamento ou tem pais divorciados. Há uma grande percentagem de mães solteiras ou que foram abandonadas pelos maridos/namorados. Por isso, muitas crianças nunca conheceram o pai.
Há também muitas mulheres que, não se conseguindo casar, resolvem ter um filho "para si". Essas crianças crescem também em famílias incompletas.
Em suma, a erosão dos valores morais e familiares, fruto do comunismo, continua a verificar-se a ter consequências muito negativas para a situação demográfica e, consequentemente, para a economia.
Anónimo 20:33
Estás a exgerar e muito.
A causa dos divorcios estão relacionadas à outras questões, não sendo a infidelidade como a principal exatactamente... Na minha opinião muitos russos se casam jovens demais e ficam sem condições não só financeiras mas psicológica para manter um casamento.
Há mães solteiras em regiões mais pobres onde não é possível fazer um aborto ou as que podem cuidar do filho decidem por tê-lo. Não vejo a situação tão alarmante como dizem sempre por este blogue, nos Eua são feitos 3 milhões de abortos por ano, proporcionalmente um número maior que na Rússia.
Nikolay
O que você diz não corresponde à verdade.
(Aliás, se escreve em português, deve saber que não é educado tratar as pessoas por tu).
A população dos Estados Unidos é de 295 milhões de pessoas (em 1995). A população actual da Federação russa é de 144 milhões.
Nos EUA, o número de abortos anuais é de aproximadamente 1.313.300 no ano 2000 ( e não 3 milhões, como o senhor afirma).
Fonte: http://aborto.aaldeia.net/aborto-estados-unidos/.
Portanto, tendo em conta a população, o número de abortos na Rússia é mais do dobro do dos EUA.
A nossa Rússia precisa mais de Deus.
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