José Estaline e outros dirigentes soviéticos foram considerados culpados de “genocídio do povo ucraniano em 1932-1933” pelo Tribunal de Apelação de Kiev, anunciou hoje o Serviço de Segurança da Ucrânia.
“No dia 13 de Janeiro, o Tribunal de Apelação examinou o processo penal sobre o Holodomor (genocídio) na Ucrânia em 1932-1933. Ele confirmou as conclusões tomadas pelos juízes de instrução do Serviço de Segurança da Ucrânia, segundo as quais, os dirigentes do regime totalitário bolchevique organizaram o genocídio do povo ucraniano em 1932-1933”, lê-se num comunicado desse Serviço.
Os outros dirigentes soviéticos reconhecidos culpados são os colaborades de Estaline Viatcheslav Molotov, Lazar Kaganovitch e Pavel Postichev, bem como Stanislav Kossior, primeiro-secretário do Partido Comunista da Ucrânia, Vlas Tchubar, dirigente do Governo ucraniano, e Mendel Khataievitch, secretário do Comité Central do Partido Comunista da Ucrânia. O Tribunal de Kiev encerrou o processo “devido ao falecimento dos acusados”.
A palavra Holodomor significa literalmente “extermínio pela fome”, nome dado na Ucrânia à Grande Fome dos anos 30 do séc. XX que afectou imensas regiões agrícolas da URSS: Ucrânia, Rússia Central, Baixo e Médio Volga, Sibéria Ocidental, Urais Meridionais, Cazaquistão e Cáucaso do Norte.
Segundo várias fontes, a fome matou de 7 a 8 milhões de pessoas, das quais mais de três milhões na Ucrânia, dois milhões no Cazaquistão e mais de dois milhões na Rússia.
Kiev considera que a fome se tratou de um genocídio para exterminar precisamente o povo ucraniano e tenta fazer com que a comunidade internacional reconheça isso, mas Moscovo opõe-se a isso.
Victor Iuschenko, Presidente da Ucrânia, considerou essa sentença “legítima”.
“Essa decisão restabelece a justiça histórica e permite construir a Ucrânia em princípios honestos e democráticos”, lê-se no sítio electrónico do dirigente ucraniano.
Esta sentença foi tomada na véspera das eleições presidenciais, marcadas para 17 de Janeiro, e pode trazer alguns votos a Iuschenko, mas não deverá ser suficiente para o fazer passar à segunda volta.
“No dia 13 de Janeiro, o Tribunal de Apelação examinou o processo penal sobre o Holodomor (genocídio) na Ucrânia em 1932-1933. Ele confirmou as conclusões tomadas pelos juízes de instrução do Serviço de Segurança da Ucrânia, segundo as quais, os dirigentes do regime totalitário bolchevique organizaram o genocídio do povo ucraniano em 1932-1933”, lê-se num comunicado desse Serviço.
Os outros dirigentes soviéticos reconhecidos culpados são os colaborades de Estaline Viatcheslav Molotov, Lazar Kaganovitch e Pavel Postichev, bem como Stanislav Kossior, primeiro-secretário do Partido Comunista da Ucrânia, Vlas Tchubar, dirigente do Governo ucraniano, e Mendel Khataievitch, secretário do Comité Central do Partido Comunista da Ucrânia. O Tribunal de Kiev encerrou o processo “devido ao falecimento dos acusados”.
A palavra Holodomor significa literalmente “extermínio pela fome”, nome dado na Ucrânia à Grande Fome dos anos 30 do séc. XX que afectou imensas regiões agrícolas da URSS: Ucrânia, Rússia Central, Baixo e Médio Volga, Sibéria Ocidental, Urais Meridionais, Cazaquistão e Cáucaso do Norte.
Segundo várias fontes, a fome matou de 7 a 8 milhões de pessoas, das quais mais de três milhões na Ucrânia, dois milhões no Cazaquistão e mais de dois milhões na Rússia.
Kiev considera que a fome se tratou de um genocídio para exterminar precisamente o povo ucraniano e tenta fazer com que a comunidade internacional reconheça isso, mas Moscovo opõe-se a isso.
Victor Iuschenko, Presidente da Ucrânia, considerou essa sentença “legítima”.
“Essa decisão restabelece a justiça histórica e permite construir a Ucrânia em princípios honestos e democráticos”, lê-se no sítio electrónico do dirigente ucraniano.
Esta sentença foi tomada na véspera das eleições presidenciais, marcadas para 17 de Janeiro, e pode trazer alguns votos a Iuschenko, mas não deverá ser suficiente para o fazer passar à segunda volta.
11 comentários:
...Esta sentença foi tomada na véspera das eleições presidenciais, marcadas para 17 de Janeiro, e pode trazer alguns votos a Iuschenko, mas não deverá ser suficiente para o fazer passar à segunda volta.
Quando estava a ler este artigo pensei nisso mesmo, esta proximidade de datas não é inocente.
Mas Iuschenko, pelas percentagens que falam, não terá a mínima hipótese.
Ao fechar esta página, a "Revolução Laranja" vai ser um "case study". Tanto esta como a "Rosa", ambas vão ser motivo de reflexão.
Saiu hoje num pequeno artigo de rodapé na revista "VISÃO" desta semana que haveria a eventualidade do Sr Iuschenko estar a preparar o apoio a Ianukovich na eventual 2ª volta, numa monumental cambalhota política apenas para a sua revanche em relação a Timoshenko, revelando-se assim um político com total ausência de escrúpulos.
Relativamente ao veredito, e além de representar uma inconsequente vitória de Pirro à laia de estretor, há que recordar que este assunto se mantém na agenda dos nacionalistas ucranianos com intuito de imputar responsabilidades à Rússia e exigir desta compensações tal qual o estado alemão ainda hoje o faz a Israel.
Cumpts
Manuel Santos
ou melhor,o comunismo é muito mais genocida que o nazismo.
O nazismo contribuiu para travar o avanço comunista e todos sabem que se o comunismo tomasse conta da Europa seria o fim da nossa civilização!
O nazismo mesmo se tivesse ganho a guerra nunca seria tão mau quanto foi o comunismo.
Agora mesmo me ponho sob dúvida.
Não foi em 1991 que a Ucrânia ficara oficialmente independente da Rússia?... vou expor uma lógica: Se Estaline “é” condenado na Ucrânia, logo, eu imagino, que as suas estátuas ou símbolos ligados a ele devam assim permanecerem intactos. Correcto? Um abraço.
Volto a repetir mais uma vez nesse blog. Não confundamos os crimes cometidos por Stalin com o comunismo. Os crimes cometidos por Stalin devem ser vinculados unicamente a ele.
Senão, devemos dedicar os crimes cometidos pelas ditaduras militares da América Latina ao capitalismo, pois foram praticados por governos capitalistas. Bem como a todas as guerras, invasões e genocídios cometidos pelos países imperialistas (leia-se EUA).
Também não podemos vincular os crimes cometidos pelas Cruzadas, ou à Santa Inquisição, à doutrina cristã, embora fossem feitos em seu nome. A doutrina cristã não nos ensina isso.
Saibamos diferenciar os agentes dos ideais. Confundí-los é um ato de desonestidade intelectual, ou má-fé dos que não querem admitir isso.
quando começa o julgamento dos países ocidentais pela fome provocada ao "terceiro mundo"?
Um anormal qualquer escreveu
"O nazismo mesmo se tivesse ganho a guerra nunca seria tão mau quanto foi o comunismo."
Há limites para a estupidez, JM, gaita! Este energúmeno (e nós) seria morto pelo nazismo APENA E SÓ por estar vivo e tez a tez mais morena. E ele nem isso atinge! Permitir este tipo de estupidez concentrada no seu blog é dar apoio tácito. Obrigado.
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