O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, assinou um documento sobre a construção da Central Nuclear do Báltico, a primeira obra do setor que estará aberta ao capital privado, nomeadamente ao estrangeiro.
A futura central será construída na província de Kaliningrado, enclave russo situado entre a Lituânia, a Polónia e o Mar Báltico. Calculada em mais de 4,5 mil milhões de euros, esta obra dará um forte impulso à economia regional e poderá transformá-la numa exportadora de energia elétrica.
O primeiro reator da Central Nuclear do Báltico deverá estar pronto em 2016 e o segundo, dois anos depois. No total, a central poderá gerar 2.300 MB por ano.
A decisão tomada por Putin abre o projeto a investimentos estrangeiros, nomeadamente dos países vizinhos: Alemanha, Polónia, Suécia, Estónia, Letónia e Lituânia, bem como de empresas energéticas suas. A empresa russa Inter RAO EES mantém já conversações com investidores potenciais de vários países sobre a sua participação no projeto.
Esta decisão foi tomada depois da Lituânia ter encerrado a única central nuclear existente na região, por exigência da União Europeia, pois tratava-se de uma construção semelhante à Central Nuclear de Tchernobil, na Ucrânia, onde a destruição do reator Nº4, em 1986, provocou prejuízos incalculáveis.
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