segunda-feira, junho 14, 2010

Organização do Tratado de Segurança Coletiva admite envio de forças militares para o sul do Quirguistão

Representantes da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, que estiveram reunidos na capital russa, não excluíram o emprego de todo o leque de meios de que dispõe a OTSC para estabilizar a situação no país, dependendo do desenrolar da situação.
“Não excluímos o emprego de qualquer dos meios de que a OTSC dispõe e cujo emprego irá depender do desenvolvimento da situação no Quirguistão”, declarou Nikolai Patruchev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, depois da reunião.
“Acordamos as medidas a tomar e comunicámo-las ao presidentes dos Estados da OTSC. Esperamos que essas medidas sejam rapidamente acordadas entre eles”, acrescentou.
Os representantes da OTSC manifestaram preocupação pelo “aumento do número de vítimas dos conflitos” e lançaram um apelo para que “o governo provisório quirguize tome medidas extraordinárias para normalizar a situação”.
Além da Rússia, essa organização reúne a Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, estando os últimos quatro países situados na Ásia Central.
 Azimbek Beknazarov, vice-primeiro ministro do governo provisório quirguize, declarou que a situação nas regiões de Jalal-Abad e Suzaks se começa a estabilizar.
“Ao fim da tarde de segunda-feira, a situação começou a estabilizar-se, as partes do confronto acordaram pôr fim ao conflito”, declarou.
Segundo ele, dirigentes das comunidades quirguize e uzbeque “acordaram o desarmamento das partes, a organização do patrulhamento conjunto (polícia, representantes das duas comunidades) das regiões onde vivem uzbeques e quirguizes, para evitarem novos conflitos”.
Segundo dados oficiais, os confrontos entre quirguizes e uzbeques no sul do país provocaram a morte de 124 pessoas, as organizações não governamentais sobem esse número para mais de 200 e dirigentes da comunidade uzbeque do Quirguistão, citados pela agência Interfax, falam em 700. O número de feridos já ultrapassou os mil e quinhentos.
São também divergentes as informações sobre o número de refugiados. O governo de Bichkek fala de 60 mil uzbeques que procuraram refúgio no Uzbequistão; a Cruz Vermelha avança o número de 80 mil e os dirigentes da comunidade uzbeque falam em mais de 100 mil.

27 comentários:

Marcelo Łukaczewski disse...

Esses quirguizes, esses azeris, esses usbeques, esses cazaques, esses ucraínos, esses geórgicos, etc. etc. não têm identidade nacional. A cidadania e a nacionalidade soviética lhes foi extirpada por conta da NATO. Hoje só lhes resta a Rússia como fator de unidade e identidade nacional.
Marcelo Łukaczewski

Pippo disse...

Isso não é verdade, Marcelo. Georgianos e uzebeques são povos antigos e têm bastante identidade nacional.

Pippo disse...

JM, está a ver? aquilo que acabei de comentar no outro "post" parece confirmar-se.
A intervenção, neste caso, nem recorrerá à OCX, ou seja, será feita no âmbito dos países ex-soviéticos. Simplificando, serão os russos a dar as cartas (se bem que, na minha opinião, os restantes países deveriam estar representados numa força de paz, nem que fosse à escala de companhia ou destacamento).

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Pippo, neste campo estamos de acordo. O PM é que discordava, defendo que, a haver uma intervenção, ela deveria ser feita por tropas da OCX, nomeadamente russo-chinesas.
Eu sempre defendi que se a situação se deteriorar, a OTCS poderá enviar tropas, devendo ser os russos a espinha dorsal. Até porque o Quirguistão faz fronteira com o Tadjiquistão, Uzbequistão e Cazaquistão. Por isso, não é muito desejável a presença de tropas destes países.
Mas, repito, desejo que não seja necessária uma intervenção militar, que os quirguizes consigam travar a onda de violência.

Pippo disse...

Na verdade, PM, a intervenção de tropas estrangeiras, a pedido do governo interino, com todas as formalidades legais, etc., poderá não ser assim tão má.

o ideal, sob o ponto de vista interno, seria a solução do problema com recurso aos elementos "da casa", mas dado que se trata de um problema político e étnico (isto se não houver outros componente, por exemplo religiosos), a intervenção de tropas quiguizes poderá dar azo a acusações de falta de isenção, de parcialidade, algo que a presença de tropas russas ou cazaques, por exemplo, poderá salvaguardar.

Jorge Almeida disse...

Marcelo Łukaczewski,

que identidade nacional tem a Rússia, com cerca de 110 nacionalidades dentro do seu território?

Jorge Almeida disse...

Mais noticias saídas hoje na Euronews sobre estes confrontos:

http://pt.euronews.net/2010/06/14/mais-de-uma-centena-de-mortos-no-quirguistao/

http://pt.euronews.net/2010/06/14/uzbequistao-impede-entrada-de-mais-refugiados-do-quirguistao/

PortugueseMan disse...

Caro JM e Pippo,

Continuo a defender que sem haver um apoio internacional credível, a Rússia não deve meter lá o pé.

Porque razão isto ainda não subiu ao nível da ONU? Porque estão os EUA completamente silenciosos?

A Rússia vai entrar ali a pedido de um governo que derrubou o governo legitimo?

Um governo que está sem sombra de dúvidas com dificuldades em mandar nas autoridades policiais e militares daquela zona? Então este governo ainda não garantiu a sua posição.

A Rússia mete ali o pé e no dia seguinte vai começar a máquina da propaganda. "A Rússia derrubou o governo do Quirguistão quem será o próximo?"

E depois como é que a população vai começar a olhar para os capacetes azuis?

Se é para mandar alguém a nível da OTCS, que não sejam os russos.

Os russos ou entram com o apoio da Comunidade Internacional ou com os chineses (e isto é delicado)

Tudo isto vai consumir tempo e quem está a fomentar aquela confusão, não quer eleições, quer que aquele governo interino caia.

Para mim há aqui demasiadas "areias movediças", a Rússia deve esperar por um aval internacional, os russos devem ser desejados para resolver a situação.

Para mim, se vão agora, podem ser arrastados para algo mais que lá esteja à espera de acontecer.

Não nos podemos esquecer, que os EUA fizeram um grande jogo de cintura no ano passado, quando já parecia impossivel eles manterem lá a base e de repente houve um recuo.

Passo seguinte? presidente deposto.

Agora? Quem está em xeque é este governo interino.

O que virá a seguir?

Há muita coisa por detrás dos arbustos que não estamos a ver, mas lá que há algo há.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro PM, a ONU reage muito devagar, mas já começaram as consultas ao nível do CS. Os Estados Unidos e a Rússia já se encontram em contacto.
Claro que a Rússia vai tentar ter o apoio internacional se enviar tropas para o Quirguistão e penso que não irá enviar tropas sozinha.

PortugueseMan disse...

Caro PM, a ONU reage muito devagar...

Sem dúvida. Mas reage porquê? porque cada situação é uma situação, porque cada um tem os seus interesses, porque tem custos monetários, porque custa vidas, porque não se sabe quanto tempo a situação pode durar e não se sabe se pode evoluir de forma não desejada.

Por exemplo, o Sudão. Quantas pessoas andaram (e andam) por lá a morrer? Aquilo é crise por todos os lados, com zonas a serem varridas.

Temos lá uma crise humanitária, mas também temos uma guerra civil.

Quem vai para lá? quanto tempo? fazer o quê? entrar na luta?

No Iraque, não temos também mortes por todos os lados? faz-se o quê? o país está em guerra, o que pode fazer a ONU ou alguém no Iraque?

As eleições no Quirguistão já me parece que foram adiadas, portanto este governo interino vai arrastar-se.

E se a insatisfação começar a crescer? e se os problemas alastrarem? os russos vão tentar conter o país inteiro? mas ao fazerem isso, não estão a dar suporte a um governo ilegitimo? e depois como é? ficam? vão embora?

E claro a base americana... quando é que é fechada? com um governo ilegitimo e tropas russas no terreno? os custos políticos para a Rússia parecem-me muito elevados.

Eu continuo a achar, que a intervenção por parte da Rússia é muito delicada, com um risco político associado elevado.

Portanto penso que a coisa irá evoluir lentamente, sem haver algo no terreno.

É a minha opinião.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro PM, o referendo sobre a revisão constitucional continua marcado para 27 de Junho e a ONU, OTSC, OCSE defendem a sua realização nessa data.
Quanto aos seus receios, claro que eles têm razão de ser, até porque é fácil entrar, mas difícil sair. Neste caso, uma das vantagens (se assim se pode falar) da Rússia é que ela conhece bem o terreno e lá vive uma significativa comunidade russófona.

PortugueseMan disse...

Ainda continua marcado? eu pensava que isso já estava a ser posto em causa.

Para mim esse é objectivo principal de toda esta situação. o adiamento do referendo, tornando este governo mais instável.

Se eles não controlam a situação, como é que vai haver um referendo que cubra todo o território?


Eu penso que numa perspectiva russa, uma intervenção só será desejável após esse referendo, quando existe mais legitimidade por parte do governo interino.

Para ser antes dessa data, é preciso que mais países de peso, dêem a cara a dar luz verde a uma intervenção caso contrário pode ser um autêntico tiro no pé.

As tropas governamentais deveriam ter mais que capacidade de tomar conta do recado, se não o fazem, para mim só há uma explicação, elas não estão a obedecer totalmente a este governo e pode estar neste momento a crescer algo que ainda não estamos a ver.

Pippo disse...

Caro PM, neste caso, a actuação concertada entre os países da AC será mais que suficiente. Se houver o aval da OSCE, da OTSC e da ONU, melhor, mas para já bastam os da região.

Contudo, algumas das suas apreciações, sobre o "porquê" e o "agora" dos confrontos, não são de todo descabidas.

PortugueseMan disse...

Kyrgyzstan withdraws foreign troops demand

Kyrgyzstan on Tuesday withdrew a demand for foreign peacekeepers to calm deadly ethnic unrest in its south...

"There is not a need to send peacekeeping forces," interim leader Roza Otunbayeva told a news conference. "We hope to deal with this situation with our own forces," she added, saying the clashes were now "on the wane"...

...She also said that a nationwide referendum planned on June 27 over constitutional reform after the ousting of ex-president Kurmanbek Bakiyev would "take place at the scheduled time"...

..."We will fight to the last to ensure that the referendum takes place," she added...

...Amid horror over the humanitarian situation, the UN Security Council's 15 ambassadors urged "calm, a return of rule of law and order and a peaceful resolution of differences," according to Mexican Ambassador Claude Heller...


http://news.yahoo.com/s/afp/20100615/ts_afp/kyrgyzstanuzbekistanunrestpolitics_20100615114659

Caro JM,

Parece que o Quirguistão decidiu retirar a pressão sobre a Rússia (talvez a pedido deles), o que reforça a minha opinião.

Este governo interino tem que mostrar que está a mandar, tem que ganhar legitimidade, o referendo tem que ser feito e ser reconhecido.

Até lá têm que se aguentar e claro, quem sofre são sempre os mesmos.

Se conseguirem resistir até ao referendo, a música depois poderá ser uma bem diferente.

PortugueseMan disse...

Caro PM, neste caso, a actuação concertada entre os países da AC será mais que suficiente.

Caro Pippo,

Se você retirar a Rússia da equação, quem mais da AC vai entrar ali?

Pippo disse...

PM, isso é o mesmo que pensarmos em qualquer "coligação internacional" moderna sem os EUA.

Por razões políticas, uma intervenção russa na região deverá ser sempre feita sob a égide de uma organização internacional. Toda a gente sabe que é a Rússia quem manda, mas ela não vai sozinha. É o mesmo que se passa no Afeganistão: todos estão lá, mas os EUA mandam.

Neste caso, se o governo de facto do Quirguistão retirou o pedido, pode ser sinal de que estará em vias de resolver o problema. Pode ser também uma forma de tirar a pressão sobre Moscovo, mas sinceramente não me parece. A OSCT tem capacidade de intervir e serve para isso mesmo, por isso não se justifica a retirada do pedido a não ser para demonstrar a capacidade do actual governo, deste modo legitimizando-o internamente.

PortugueseMan disse...

Caro Pippo,

Eu não vejo assim dessa forma. As coligações internacionais que estamos habituados a ver, podem abranger países vindos de qualquer parte do mundo.

Os países da AC têm uma relação muito especial com a Rússia, dado o seu passado.

Se o aval for dado por exemplo pela a ONU, isso quer dizer que nenhum dos 5 membros permanentes vetou a resolução. Todos sabem que será a Rússia a encabeçar e a Rússia tem um mandato claro da ONU.

Se avançar apenas pela AC, vai haver muito desgaste político e sabe-se lá o que mais. Nem todos os países da AC querem ver tropas russas perto do seu país. E os russos estão para abrir uma base em Osh e tem havido vizinhos a reclamar com isso.

Eu continuo a achar que o avanço da Rússia deve ser bem ponderado.

PortugueseMan disse...

Li agora um artigo que achei interessante sobre o assunto.

http://www.itar-tass.com/eng/level2.html?NewsID=15229787

Caro JM e Pippo,

Vejam este parágrafo, contendo uma opinião acerca do envio de um contingente CSTO:

...There are other factors, which hamper the participation of CSTO in the settlement of the Kyrgyz conflict, "The bringing of military contingents of all the CSTO countries into Kyrgyzstan is impossible," Alexei Malashenko, an expert of the Moscow Carnegie Centre, said in an interview with the Kommersant. "Difficult relations between the countries integrated in CSTO rule out such a possibility. Just imagine Tajiks and Kazakhs setting apart Uzbeks and Kyrgyz's. This would only aggravate the current contradictions." Malashenko believes the CSTO members could delegate those powers to Russia, which could hold a peacekeeping operation on its own...

Caro JM,

...A possibility of the participation of Russian nationals in the normalization of the situation in Kyrgyzstan evoked a lively response in Russian society. A broad discussion of the problem began in the mass media and in Internet. Most people are against it...

Esta é também a sua percepção? a maioria dos russos não concorda com o envio?

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Pm, a minha percepção é a mesma. Essa é uma das razões que estar a pesar na tomada da decisão. Por isso, a Rússia está a tentar resolver o problema sem intervenção militar. Esperemos que tenha êxito

Pippo disse...

Olhe que não, PM. As coligações a que estamos habituados a ver têm os EUA e alguns satélites, e mais nada. Sem os EUA nem sequer há coligação.

Naquela região, naturalmente, a Rússia tem o papel fundamental, como é normal, e os países da AC sabem-no. E, tirando o Uzebequistão, não torcem o nariz a essa realidade.

Mas concordo consigo (aliás, acho que toda a gente tem essa ideia) que um avanço russo terá de ser ponderado e nunca unilateral. Por razões políticas, entenda-se.

Pippo disse...

Estou neste momento a falar com uma amiga que está na China e ela diz-me que lá discute-se a questão Quiguize, mais sob a perspectiva das implicações para a segurança interna (leia-se uigures) do que sob as implicações para a economia.

Portanto, o problema é acompanhado por todos, mas há falta de vontade de intervir.

Já agora, porquê essas reticências por parte da população russa (e ainda dizem que não há opinião pública na Rússia...)?

PortugueseMan disse...

Caro Pippo,

Mas missões com soldados da Paz da ONU, existem sem a intervenção dos EUA.

E é isso que a Rússia deveria ter na minha opinião, uma resolução da ONU para ir lá tratar daquilo.

Dado as causas que estão por detrás daquela confusão, nem os países da AC se devem meter ali, como a Rússia a meter-se deve ter uma missão clara e aceite pela comunidade internacional.

Caso contrário, pode haver problemas, porque se calhar alguém está mesmo à espera que os russos intervenham, para prosseguir com o quer que sejam que tenham em mente...

MSantos disse...

"Já agora, porquê essas reticências por parte da população russa (e ainda dizem que não há opinião pública na Rússia...)?"

Tudo tem a ver com uma espécie de novo paradigma das intervenções militares russas no estrangeiro.

As campanhas afegã e tchechena traumatizaram muito o povo russo.

A campanha georgiana foi uma excepção dado ter sido uma intervenção relâmpago, planeada para durar poucos dias. E também foi vital na afirmação da nova potência russa.

Até Agosto de 2008 a Rússia era um gigante militar risível e desajeitado face às quasi invencíveis potências ocidentais.
Como potência regional e global, o papel da Rússia era negligenciado e até desprezado.

Depois deste conflito, para o mal e para o bem, o mundo passou a encarar a Rússia de uma forma muito diferente.

O que torna a Rússia única no seu género é que apesar de não ser uma democracia, a opinião pública tem um peso quase tão relevante quanto nas democracias ocidentais.

De lembrar que o regime autoritário de Putin subsiste porque tem o apoio maioritário do povo russo e provavelmente não duraria sem este isto porque esse mesmo povo, mesmo na rua, já deitou abaixo governos sem apoio e provavelmente voltará a fazê-lo se as coisas se vierem a tornar insustentáveis.

Aliado ao facto da opinião pública tem a ver também com o amadurecimento da diplomacia e política externa russas que ultimamente se têm pautado por traçar os caminhos correctos no intuito de se afirmar como grande potência, controladora mas com responsabilidade.

Por todas estas razões, a Rússia vai tentar evitar a intervenção militar até ao último e para ela acontecer terão de haver várias nações como que a suplicar por essa intervenção.

Cumpts
Manuel Santos

Pippo disse...

Bem observado, MSantos. Nada mais tenho a acrescentar.

Mas é interessante essa reticência quando, simultâneamente, a Rússia mantém a 201ª Brigada Motorizada e unidades de guardas fronteiriços mesmo ali ao lado, no Tajiquistão, um país com um historial de violência (nomeadamente violência islamita) muito superior ao do Quirguistão.

MSantos disse...

Caro Pippo

A presença militar russa no Tadjiquistão já vem de longa data, creio que desde o fim da guerra civil. Ainda para mais, foi legitimada pelo combate ao islamismo e terrorismo.

No mundo mediático em que vivemos, este destacamento dado ninguém falar nem querer saber dele é como se não existisse.

Muito diferente seria uma acção que mudasse o actual estado das coisas acompanhada de manchetes de jornais e noticiários a abrirem com:

"Tropas russas penetram num Quirguistão a ferro e fogo"

ou algo de semelhante.

E claro, seria as delícias de determinada comunicação social.

Cumpts
Manuel Santos

Pippo disse...

Acha que "certa" comunicação social (e até "certos" colegas blogueiros) criticariam prontamente a Rússia, certo ou errado???

Seu má-língua!

:O)

MSantos disse...

:o)