sexta-feira, julho 16, 2010

Coisas boas de Portugal

Como os leitores já devem ter dado conta, pela frequência na publicação de textos, encontro-me em Portugal. Entre poucas férias e muito trabalho, vai-se encontrando algum tempo livre para passar por lugares interessantes do nosso país.
No caminho entre Lisboa e Póvoa de Varzim, há um local que toda a gente conhece pelo leitão assado e pelo bom vinho: a Mealhada. Como sou um apreciador dessas delícias, não ousei recusar o convite de um leitor deste meu blog (o que é particularmente agradável e gratificante) para visitar o seu restaurante, que se chama "Nova Casa dos Leitões".
É difícil descrever a qualidade da comida e dos vinhos nessa casa, só provando, recomendo fortemente a todos os leitores que passem pela Mealhada.
  Fiquei surpreendido ao constatar a vontade de inovar e modernizar do nosso anfitrião, André Martins. Além do restaurante, possui uma excelente adega, com vinhos de grande qualidade por ele produzidos. Provei excelentes vinhos, tintos e brancos, e espumantes de alta qualidade.
Deixei a Mealhada bem impressionado com a recepção que me foi concedida por André Martins e apenas posso recomendar os meus leitores a passarem na "Nova Casa dos Leitões".  

9 comentários:

Anónimo disse...

Já agora fica aqui uma pequena correcção é que o restaurante nova casa dos leitões não fica na Mealhada, mas sim no concelho de Anadia.
Obrigado!

HAVOC disse...

COISAS BOAS DA RÚSSIA!

A maioria dos russos, mais de 60%, são contra o desarmamento nuclear. Mais da metade dos russos acreditam que seu país precisa de armas nucleares para assegurar a sua segurança em caso de guerra, uma poderosa forma de dissuadir inimígos.

Os russos dizem que o arsenal nuclear deve ser preservado para demonstrar o poder político da Rússia, e que o estoque é necessário para conter o potencial nocivo e destrutivo do Capitólio.

A dissuassão russa está em cima de seus mísseis ICBM, nos seus Bombardeiros Estratégicos e nos seus Submarinos SSBN!

Porém, gostaria de relatar que o mundo é contra esse desarmamento assinado entre Rússia e Estados Unidos. Digo isso porque enquanto o Kremlin a Casa Branca diminuem o seu estoque, a China está mais poderosa do que nunca, construindo porta-aviões, incorporando aviões caças supersônicos e patrulhando o Oceano Pacífico com seus submarinos de propulsão nuclear. Isso sem falar do seu exército, com mais de 1.000.000 de soldados!!!

Felipe Rogério disse...

Olá José,sou um brasileiro leitor do seu blog,parabéns pelos seus textos.
Um dia irei conhecer Portugal,e todas essa maravilhosas comidas,não sou muito fã de vinho nem de bedidas em geral.
Também quero conhecer todas as partes desse maravilhoso país e também te convido a vir ao Brasil passear de vez em quando.
Abraços

Cristina disse...

O nosso país é fantástico, eu sou uma sua defensora, mesmo conhecendo os seus defeitos. Posso-me irritar com algumas coisas que caracterizam o nosso povo e a nossa burocracia mas reconheço que é muito mais fácil e agradável viver cá do que na Rússia. Até o nosso provincianismo tem o seu quê de encantador. Podemos não ser grandes, nem influentes no mundo, nem ricos, mas temos uma vida pacata, sem pressas, com boa cama e boa mesa (e bons escritores, também).
Já não falta tudo.
JM, boas férias!

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caro Anónimo, peço imensa desculpa pelo erro geográfico, que só pode ser atribuído à excelente recepção que me foi feita.

MSantos (...algures) disse...

Nada como um rico bacorinho à moda da Mealhada com a xixinha branquinha e tenrinha coberta por uma deliciosa pele a estalar regada com o molhinho picante característico (a que eu chamo o veneno) com a batatinha e salada a condizer, tudo acompanhado por um bom tintol ou agora no verão, um frisante quase a congelar.

Os de Negrais que me perdoem mas nada bate o da Mealhada.

E que se dane o “castrol”!

:o)

Cumpts
Manuel Santos

MSantos(...algures) disse...

“Podemos não ser grandes, nem influentes no mundo, nem ricos”

Não concordo Cristina. Quando queremos também sabemos fazer ouvir a nossa voz.

Entre 1999 e 2000, todos os nossos esforços e influência conseguiram libertar Timor Leste dos ditadores e repressão indonésios, independentemente do que veio depois.

Um feito grandioso que um pequeno país periférico conseguiu: mexeu na geopolítica no outro lado do mundo, tudo isto sem intervenções militares, porta-aviões, bombardeamentos ou até sanções económicas.

Para mim este foi o maior feito de Portugal na cena mundial desde o 25 de Abril.

Cumpts
Manuel Santos

Cristina disse...

MSantos
Concordo plenamente com o que diz no seu comentário das 22:26
Aliás, confesso que, se houve alturas em que senti orgulho pelo meu país, foi aquando da questão de Timor.
Uma terra do outro lado do mundo, rodeada de gente de outras culturas (indonésios, muçulmanos mais australianos) conseguiu manter uma ligação afectiva com a antiga “pátria”, a ponto de desejarem e implorarem a nossa presença na ilha, a ponto de pedirem a Portugal um espaço “emprestado” na nossa representação diplomática nos EUA quando ainda não tinham a deles. Não teremos com certeza sido assim tão maus colonizadores para aquele povo ainda gostar de nós! O Ramos Horta, aquele herdeiro da nossa civilização, que os militares portugueses salvaram da morte, fez-me chorar ao perdoar os que o tentaram matar e representa o que de melhor criámos no mundo.
De facto, as nossas armas não são os porta-aviões nem as metralhadoras. Somos dos povos que pode vencer pelo humanismo, pelo universalismo e pela tolerância.
Que assim continuemos!

Jorge Almeida disse...

Cristina, o Ramos Horta também me emocionou nessa altura.

Agora, mais recentemente, com a defesa da entrada da Guiné Equatorial na CPLP, parece-me que perdeu todo o prestígio que tinha.

Então defende a entrada na CPLP, como membro (já não como observador), dum país que vive em ditadura, que organiza eleições fraudulentas, onde há presos de consciência, onde se assiste a uma enorme diferença de rendimentos entre os ricos e os pobres, onde nem se fala português (CPLP - Comunidade dos Países de Língua oficial Portuguesa, relembre-se!), só porque a Guiné Equatorial tem petróleo?

Será que ele se esqueceu que aquele povo está a viver o que o povo lorosae viveu durante tantos anos?