segunda-feira, dezembro 06, 2010

Presidente polaco considera possível sistema de defesa antimíssil conjunto Nato-Rússia

O Presidente da Polónia, Bronislaw Komorowski, não exclui a possibilidade do aparecimento, no futuro, de um sistema de defesa antimíssil conjunto da NATO e da Rússia.

“Por enquanto, é difícil prever como se irão desenvolver as relações entre a NATO e a Rússia, mas é possível que, no futuro, apareçam um sistema ou sistemas que trabalhem em conjunto”, declarou ele, hoje, numa conferência de imprensa com o homólogo russo, Dmitri Medvedev.

Segundo ele, “presentemente, devemos defender a posição que a NATO deve tomar decisões que, antes de tudo, correspondam aos interesses da segurança dos países da NATO, incluindo a Polónia, mas também devemos pensar nas ameaças que possam vir a ser dirigidas a outros países, nomeadamente à Rússia”.

Komarowski espera que a visita de Medvedev conduza a um melhoramento radical das relações bilaterais e mostrou interesse em participar na modernização da economia russa.

“Isso é consideravelmente importante não só do ponto de vista das relações bilaterais, mas também no quadro da União Europeia”, acrescentou.

Os dois presidentes comprometeram-se a controlar a investigação do desastre aéreo em Smolensk, no qual perdeu a vida o antigo Presidente polaco Lech Kaczynski e numerosos dirigentes da Polónia.

Medvedev prometeu que o seu país continuará a investigar o crime de Katin “para encerrar definitivamente as mais complexas questões existentes entre os dois países”.

Em 1941, cerca de 20 mil oficiais e soldados polacos foram assassinados perto de Katin. As autoridades soviéticas acusaram as tropas nazis desse crime, mas os documentos revelados mostram que a ordem do assassinato foi dada por Estaline e outros dirigentes comunistas.



As conversações entre Komorowski e Medvedev terminaram com a assinatura de seis documentos, incluindo uma declaração sobre a cooperação no domínio da modernização económica.

2 comentários:

Pippo disse...

Verdadeiramente problemática é a alteração de correlação de forças entre o Ocidente e o Oriente.

No artigo cujo link segue abaixo, analisa-se sucintamente o desenvolvimento aeronáutico chinês tendo por base os modelos russos vendidos na década de 90 e a tecnologia norte-americana.

http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704679204575646472655698844.html

Cristina disse...

Ainda sobre armamento:
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1730706&seccao=EUA%20e%20Am%E9ricas