“Não está mau o fato de empresas, universidades e escolas terem um código de conduta. Seria bom criar um código nacional (que pode não abranger os bares de strip-teas e os prostíbulos”, considera o sacerdote citado pela agência Interfax-religuia.
Segundo ele, “em todas as épocas, entre todos os povos, o aspeto externo do homem não era considerado prerrogativa absoluta dele”.
“Não é uma questão pessoal a forma como as mulheres se comportam nos locais públicos, no instituto, no trabalho”, considera Tchaplin..
Nos mês passado, o sacerdote declarou: “Se (a mulher) anda de mini-saia, ela pode provocar não só um caucasiano, mas também um russo. Se, além disso, ela está bêbada, ele provoca ainda mais. E se ela tenta ativamente entrar em contato com as pessoas, depois não se pode admirar se esse contato terminar numa violação, e ela não tem mesmo razão”.
“Uma mulher vestida ou pintada como um palhaço, que, desse modo, quer estabelecer contato com alguém na rua, no metropolitano ou no bar, arrisca-se a encontrar um idiota borracho, mas não encontrará certamente um companheiro de vida com o mínimo de juízo e de respeito mútuo. Poderá encontrar um idiota sóbrio, mas será que ela procurava isso?”, pergunta Tchaplin.
Estas declarações já provocaram respostas indignadas de organizações de direitos humanos.
“Que estupidez. A pessoa deve vestir-se como quiser. Depois eles (ortodoxos) proibirão as mulheres de pintar os lábios”, reagiu Liudmila Alekseevna, dirigente da organização Grupo de Helsínquia de Moscovo.
Segundo ela, “na era soviética, inicialmente, prendiam pelas calças apertadas, depois pelas calças largas, depois proibiram as mulheres de andar de ombros descobertos”.
“Eles (ortodoxos) poderiam ao menos uma vez inventar algo que liberte as pessoas, e não as limite”, concluiu.
Sem comentários:
Enviar um comentário