terça-feira, fevereiro 15, 2011

Rússia assinala o dia da memória dos soldados que combateram fora das suas fronteiras


A Rússia celebra hoje pela primeira vez o “Dia da Memória dos russos que cumpriram o seu dever para além das fronteiras da Pátria”.
Este dia foi escolhido porque, a 15 de fevereiro de 1989, o último soldado soviético abandonava o território do Afeganistão depois de uma aventura militar de nove anos que custou a vida a mais de 13 mil militares soviéticos.
Segundo a lei “Sobre os dias da glória militar e datas memoráveis da Rússia”, este dia visa prestar homenagem “aos cidadãos que deram provas de dedicação e fidelidade à Pátria durante combates fora das fronteiras do nosso país depois da Segunda Guerra Mundial, cumprindo os compromissos internacionais da URSS e da Rússia de prestação de ajuda militar a países amigos”.
“A nova data memorial visa contribuir para o reforço da consciência patriótica dos cidadãos da Rússia”, lê-se na lei.
Os historiadores russos calcularam que, depois da Segunda Guerra Mundial, 1 milhão e 500 mil soldados e oficiais soviéticos e russos participaram em conflitos fora das fronteiras do país, tendo perdido a vida 25 mil.
Militares soviéticos e russos participaram em mais de 30 conflitos, nomeadamente em países como Coreia, Vietname, Egito, Síria, Afeganistão, Moçambique e Angola.
Em conformidade com dados oficiais, 11 mil soldados e oficiais soviéticos combateram em Angola entre 1975 e 1991, tendo morrido 54.
Por Moçambique passaram 4 mil conselheiros militares soviéticos entre 1975 e 1991, 21 dos quais morreram nessa antiga colónia portuguesa.
A última intervenção de soldados russos para além das fronteiras do seu país ocorreu em Agosto de 2008, quando, a pretexto da “garantia da segurança e da defesa dos cidadãos da Rússia”, tropas de Moscovo entraram no território da Geórgia e ocuparam duas regiões separatistas georgianas: Ossétia do Sul e Abkházia.

2 comentários:

HAVOC disse...

E daqui á alguns anos, a Rússia irá ter que anexar a ilha de Hokkaido para acabar de uma vez por todas com esta questão das ilhas Kurilas...

Esses japoneses estão desesperados por uma confusão, para esconder de sua população o fracasso de sua economia perante a China.

Os japoneses não são loucos de desembarcarem tropas nas ilhas Kurill, se isso acontecer será o fim para o Japão.

A Rússia não pode dar um pé para trás pela sua soberania nas ilhas Kurill.

As Ilhas Curilas pertencem á Rússia e isso é fato comprovado, devido á eventos da 2ª Guerra Mundial.

Se os japoneses tentarem fazer alguma loucura, irá chover mísseis ISKANDER nas ilhas HOKKAIDO, HONSHU, SHIKOKU e KYUSHU. O terrotório japones é fácil de ser destruído...

E não se esqueçam dos submarinos balísticos russos na Península de Kamchatka e da Frota da Marinha Russa em Vladivostok. E a Força-Aérea Russa está forte também no Leste, com caças SU-35, bombardeiros TU-22M e TU-95.E provavelmente a China apoiaria a Rússia, e aproveitaria a ocasião pra tomar de vez Taiwan.

O Japão só pode delirar e sonhar em tomar de volta as ilhas KURILL!!! Qualquer coisa além disso é suicídio.

Soldado Desconhecido disse...

Ora aqui está um assunto em que os portugueses muito têm a aprender com os russos.
Não haverá em todo o mundo, veteranos de guerra mais desprezados e ostracizados do que os portugueses !
Durante duas gerações (dez anos) combateram pela soberania das colónias africanas, como se da terra deles se tratasse.
Quarenta anos depois o veterano de guerra portugues dirá: melhor fora voltar a arma contra quem nos mandava, e fazer a justiça dos traidores/herois !
Glória aos vencedores... ài dos vencidos!