sexta-feira, março 04, 2011

Vladimir Putin não pretende ir dirigir o Comité Olímpico Internacional


Dmitri Peskov, porta-voz do primeiro ministro-russo, diz ter ficado perplexo com a notícia de que Vladimir Putin poderia vir a dirigir o Comité Olímpico Internacional e propôs considerar isso “uma brincadeira de mau gosto”.
“Essa informação é muito estranha. Parece que hoje não é o 1 de Abril. Nisso parece não haver assunto para comentário”, declarou Peskov à agência Interfax.
Dmitri Peskov reagiu assim a uma notícia do diário russo “Nezavissimaia Gazeta” de que Putin receberia a proposta de dirigir o Comité Olímpico Internacional ou a Organização das Nações Unidas se não se candidatasse ao cargo de Presidente da Rússia nas eleições presidenciais de 2012.
Segundo uma fonte do jornal na Duma Estatal (câmara baixa) do Parlamento russo, esse será um dos temas das conversações entre o Presidente russo, Dmitri Medvedev, e o vice-Presidente dos Estados Unidos, Joseph Baiden, que terá lugar no próximo dia 09 em Moscovo.
A fonte do “Nezavissimaia Gazeta” sublinha que Washington apoia a candidatura de Medvedev ao segundo mandato presidencial, sendo por isso necessário encontrar um cargo para Vladimir Putin para que este não pretenda regressar ao Kremlin.
Na véspera, Medvedev declarou que o objetivo do desenvolvimento do país é a liberdade para todos e não a redução de liberdades.
“Não se pode adiar a liberdade para depois e não se deve recear o homem livre, que supostamente pode utilizar a sua liberdade de forma não adequada. Essa via é um beco sem saída”, disse ele na conferência “Grandes reformas e modernização da Rússia”, dedicada ao 150º aniversário do fim da servidão da gleba na Rússia.
Segundo ele, “reais mostraram ser não as fantasias sobre a via especial de desenvolvimento do nosso país, nem a experiência soviética, mas o projeto de um regime normal e humano arquitetado por Alexandre II. No fim de contas, do ponto de vista histórico. Foi precisamente ele que teve razão, e não Alexandre III, nem Estaline”.
Alguns analistas viram nestas palavras de Medvedev uma espécide de “manifesto eleitoral” e uma “discussão indireta” com Putin.
Nos finais de 2009, o primeiro-ministro russo considerava que “não se deve fazer uma avaliação unilateral da personalidade de Estaline”, enquanto que, então, Medvedev afirmou publicamente que o regime estalinista foi “criminoso”.

24 comentários:

Cristina disse...

Começa a contagem de espingardas...
Suspeito que este aberto apoio dos EUA a Medvedev vai ser contraproducente. Putin só vai ficar irritado com esta manobra e vai querer ainda mais voltar ao Kremlin para salvar a Pátria.

Pippo disse...

Hummm, já começaram as manobras de contra-informação?

Assim como assim, se calhar mais valia ao Vladimir ir para Presidente da FIFA, que é onde está o dinheiro. :0)

PortugueseMan disse...

Caro JM,

Em relação a satélites perdidos:

NASA's $400 Million Glory Satellite Lost in Pacific Ocean

A rocket that blasted off early Friday carrying the $424 million Earth-observation satellite Glory failed to reach orbit, NASA said...

...The teams involved are devastated, Grabe said, comparing this latest loss to a similar incident in 2009, when NASA’s Orbiting Carbon Observatory (OCO) mission also failed...

...Unlike commercial rocket launches, NASA's efforts aren't insured...

NASA and Orbital spent more than a year studying and trying to fix the problem that caused 2009's Orbiting Carbon Observatory to fail.The same thing happened with Glory...


http://www.foxnews.com/scitech/2011/03/04/nasa-says-rocket-carrying-latest-satellite-reach-orbit/


Bom,

Parece uma missão tipicamente russa. Falhou. Russo.

Repetiram os erros de um outro lançamento em 2009, típico, russo.

O satélite não tem seguro, definitivamente russo.

Falta agora vermos cabeças a rolar na NASA e Obama a fazer de Medvedev.

Vai começar a ser discutido o verdadeiro estado das coisas, não num tópico de modernização, pois esta não está em causa num país tão avançado como os EUA. Mas se calhar num tópico de perda de capacidade técnica.

Um país que vai perder o acesso ao espaço este ano ficando dependente dos russos

Um país que não foi capaz de construir um sucessor do Space Shuttle

Um país que vai perder a capacidade de enviar os seus astronautas pelos seus próprios meios.

Será que os engenheiros da NASA andam na mesma Universidade que os engenheiros da Sukhoi?

Será que os americanos passaram a consumir vodka e agora acontece-lhes o mesmo que aos russos?

Será que tanto russos como americanos que se esforçam para meterem estas coisas complexas a funcionar merecem que só se lembrem deles quando os problemas acontecem?

MSantos disse...

Caro PM

Já tinha visto essa notícia e recordei-me logo das muitas discussões que já aqui tivemos.

Cumpts
Manuel Santos

Anónimo disse...

Está visto que Putin e os seus groupies neste blog têm mesmo uma obsessão doentia pelos Estados Unidos...

Quando o satélite mais avançado do sistema Glonass (GEO-IK-2) se transformou em lixo espacial após um lançamento falhado no mês passado, uma "fonte fiável" disse à Interfax que o lançamento falhou por "possível interferência electromagnética externa de uma fonte marítima, terrestre ou aérea".

Os americanos estão a ficar para trás, mas parece que ainda conseguem inventar raios da morte que atravessam o planeta para dar cabo dos esforços russos...

:)

PortugueseMan disse...

Caro MSsantos,

É impossivel não relembrar essas discussões.

Cumprimentos,
PortugueseMan

PortugueseMan disse...

Caro JM,

Viu as notícias da queda do AN-148?

Considero este acidente bem mais grave que a perda dos satélites GLONASS, não pelo facto da perda de vidas, que é sempre uma tragédia, mas sim porque é um rude golpe para os esforços de levantar a indústria aeronáutica civil russa.

Apesar de ser a Antonov, um misto de ucraniano e russo, a Antonov faz parte dos planos da Rússia para levantar este sector e este acidente com um modelo novo é muito, mas muito mau para a Rússia.

Se existiu uma falha estrutural do avião (é uma das hipóteses) é gravíssimo (excepto se fôr provado que existiu má utilização por parte da triplação).

É necessário esclarecer rapidamente quais as causas do acidente, porque isto vai afectar o projecto mais importante neste momento, o Sukhoi Superjet.

Se uma coisa destas tivesse acontecido com um Superjet, penso que todos os esforços feitos para levantar esta indústria iriam por àgua abaixo, com gravíssimas consequências para esta indústria na Rússia, são centenas de milhares de posto de trabalho e conhecimentos que vão ficar em risco.

PortugueseMan disse...

Só para esclarecer quem lê posts de anónimos de que nada sabem do que falam.

O satélite GEO-IK-2 não é um satélite GLONASS mas sim um satélite militar que falhou a sua órbita.

Anónimo disse...

Ah ok...então temos que deduzir que a RIA Novisti e a RT nada sabem do que falam.

Não sabendo nada do que está a falar, a RIA Novosti em 1 de Fevereiro descreve o GEO-OK-2 como "o primeiro de uma série de 2, desenhado especificamente para gerar mapas digitais de alta precisão da superfície do globo, permitindo que o GLONASS atinja precisões até 1 metro.". Ou seja, precisão militar, codificável e vendável aos clientes de armamento.

os três satélites Glonass que estão neste momento a tomar banho no pacífico também não devem ter ajudado muito a pôr o sistema a funcionar...:)

Também, parece que agora os drones israelitas em que a rússia afundou centenas de milhões de dólares vão ser por muito tempo não mais do que um punhado de câmaras voadoras extra-caras.

PortugueseMan disse...

Anónimo,

Já que você sabe ler o que a Novosti e RT publicam, procure saber o que GEO-IK-2 e o que o sistema GLONASS fazem e o que são.

O sistema GLONASS é um sistema de navegação:

Sistema de navegação por satélite ("sat-nav") são sistemas que estabelecem o posicionamento geo-espacial autônomo através do uso de satélites artificiais e com cobertura global. Esse tipo de sistema permite que pequenos aparelhos eletrônicos determinem a sua localização (longitude, latitude e altitude) a poucos metros, usando sinais horários transmitidos ao longo de uma linha de mira pelo rádio de satélites. Receptores calculam com precisão o tempo e a posição, que pode ser utilizado como referência para experiências científicas...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_navega%C3%A7%C3%A3o_por_sat%C3%A9lite

NADA tem a ver com sistemas que desenham mapas digitais de grande precisão.

A falha do GEO-IK-2, impede que este gere um mapa digital de grande precisão para que os militares russos possam usar com grande precisão o sistema GLONASS para a DEFINIÇÃO de alvos.

Mas não afecta em NADA o funcionamento do sistema GLONASS.

Anónimo disse...

Errado. Tal como o GPS, o Glonass é um sistema de POSICIONAMENTO e não de navegação, embora o nome o possa erroneamente sugerir. A navegação é apenas uma das múltiplas utilizações que o geoposicionamento pode proporcionar, utilizando equipamentos auxiliares, tais como os receptores GPS dos carros e dos telemóveis, que usam software para oferecer funções de navegação, e outras. O Glonass foi concebido para concorrer com o GPS, tanto a nível civil como militar. A precisão dos dois níveis é necessariamente diferente.

Sem os mapas do GEO-IK-2, o Glonass terá uma precisão, na melhor das hipóteses, de 10 metros, e nunca os 1,5 m que o ministro Ivanov pretendia. Vão assim por água abaixo as ambições de usar ou vender o Glonass para fins militares, em particular no targeting de precisão. O GPS faz isso na boa e o Glonass, sem o GEO-IK-2, não vai conseguir fazê-lo. Assim, se os russos querem vender bombas e mísseis com targeting por geoposicionamento, ou usam o GPS do Pentágono ou chupam no dedo.

PortugueseMan disse...

Ah,

Parece que você afinal sabe o que é o GLONASS. Estranho então a conversa de que o GEO-IK-2 é satélite mais avançado do sistema.

Bom, então não temos os mapas do GEO-IK-2. Quais os mapas então que são usados actualmente?

Vai por àgua abaixo a componente militar? Porquê, quem fez aquele satélite não sabe fazer mais? temos aí alguma guerra urgente, para usar os misseis? Até agora o mundo militar passou bem sem o sistema GLONASS, portanto a ÚNICA coisa que vai acontecer é um atraso no sistema, tal como existe um atraso na cobertura global do GLONASS.

E depois? mesmo que atrase um ano? mesmo que seja dois, onde é que está o problema? Desde que o governo continue empenhado no sistema (e está), ele vai estar 100% funcional.

Não vai haver problemas em vender armamento, vai haver APENAS um atraso.

NADA está em causa e o GLONASS não é só militar é CIVIL e ao contrário dos EUA eles prometem sinal SEMPRE aberto.

E basta ver a quantidade de empresas que se estão a adaptar e a fornecer soluções com os dois sistemas integrados.

PortugueseMan disse...

Para quem tiver curiosidade, um video em alta qualidade acerca do último lançamento GLONASS (Um satélite Glonass-K) no mês passado.

http://www.youtube.com/watch?v=_YPhilHpm4A&feature=player_embedded&fmt=18

Anónimo disse...

não. temos aí muitas guerras urgentes para VENDER mísseis.

Cristina disse...

Todos estes comentários levam-me a concluir que, sempre que se fala de algo verdadeiramente importante, seja o futuro de Putin seja o FSB, aparecem logo uns comentadores em manobra de distracção, levando a conversa para temas diferentes como aviões, mísseis, Glonass, etc.
Razão tinha Chomsky quando escreveu sobre as 10 estratégias de manipulação mediática....

PortugueseMan disse...

Pois é minha cara,

Que sensação de frustração não falarem daquilo que eu quero.

Azar, experimente ir falando do futuro de Putin ou do FSB com alguma substância, talvez alguém lhe dê atenção...

Eu já fiz a minha parte, mandei abater um avião do que resultou 6 mortes, consegui fazer falhar um satélite da NASA, só, SÓ para poder desviar aqui a conversa "importante" de que você tanto gosta.

Mas olhe que eu até me lembrei de si e fiz referência aos engenheiros "diplomados" da Sukhoi, um tópico com que você se delicia.

Dado que você não consegue arranjar aqui pessoas para discutir o seu tema predileto, porque não arranja um clubezinho das pessoas que querem falar das coisas "verdadeiramente" importantes?

Alicie com um chazinho e uns bolinhos e vai conseguir umas tardes bem animadas.

Cristina disse...

PortugueseMan
Não se preocupe que eu não preciso de atenção. Há muitos outros sítios para discutir as coisas verdadeiramente importantes da Rússia, que não se limitem ao alcance dos mísseis e ao comprimento dos navios.
Não obstante o esforço do JM para informar sobre a realidade russa, é sempre mais cómodo evitar os temas "quentes", assobiar para o lado e fazer de conta que nada se passa.

PortugueseMan disse...

Minha cara,

Se existem tantos sítios para se discutir as coisas verdadeiramente importantes, então não percebo a sua necessidade de vir para aqui com insinuações que em nada tem a ver com o post colocado pelo JM, nem a ver com outros assuntos colocados aqui por outros tal como eu.

Os outros posts também fazem parte da realidade russa, são factos dessa realidade. A discussão gerada também faz parte dessa realidade.

O seu comentário traz o quê aqui? eu só vejo ataques gratuitos da sua parte. Porque não reclama quando vê um post com ZERO comentários? Porque reclama exactamente?

Regra geral, nunca a vejo a fazer comentários com substância. Vejo-a sim a querer que ALGUÉM fale naquilo que você quer ouvir. Parece que você quer obrigar as pessoas a falar naquilo que você quer ouvir.

Para mim, é um comportamento bizarro da sua parte.

RESPEITE as pessoas. RESPEITE a liberdade de expressão. RESPEITE as condições indicadas pelo o JM que passo a lembrar:

O JM PERMITE que se fale de outros assuntos nos seus posts desde que estejam relacionados a Rússia.

RESPEITE os outros que não têm a sua opinião.

MSantos disse...

Perfraseando um comentário do leitor Pippo há uns tempos atrás:

"Já não há pachorra"

Cumpts
Manuel Santos

Pippo disse...

Rapaziada, dominem-se!

Caro PM, dado que o JM não tem por hábito divulgar notícias técnicas e militares (o que é uma grande pena!) sugiro-lhe que faça o trabalho por ele e envie-lhe para o email notícias, ou mesmo artigos seus, sobre esses assuntos. Já sabe que tem leitores interessados e o JM publicará o que lhe enviar.

Tirando aqueles casos patéticos de mera propaganda neo-liberal mascarada de democracia, a publicação de artigos por parte dos leitores é uma forma de enriquecer este nosso blogue. Faça isso e evite conflitos desnecessários.

Ab,

PortugueseMan disse...

Caro Pippo,

Sabe que eu até já cheguei a enviar um artigo para o JM.

Mas depois de ter visto certos artigos enviados pelo o ACampos, onde eu considero que existiu uma intenção abusiva nos mesmos e que usou o Blogue do JM para uma melhor disseminação da informação, eu perdi a vontade de enviar o quer que seja.

Não quero que o JM se sinta obrigado a publicar, ou que se sinta constrangido de alguma forma em ter que publicar algo que seja meu, afinal temos visões/opiniões diferentes sobre a Rússia.

E não podemos esquecer também que sou um utilizador anónimo.

Penso que da maneira como faço actualmente seja a mais correcta, apesar de "algumas reclamações".

Eu também tenho um blogue, e apesar de andar muito desleixado, prefiro fazer as minhas coisas lá, são registos meus mais para mim (tenho muito coisa não visível no blogue) e alguns partilho, para quem estiver interessado.

Cumprimentos,
PortugueseMan

Pippo disse...

Caro PM, tirando o caso da Cristina, que acho que insensatamente chegou a fornecer dados pessoais, praticamente todos os utilizadores deste blogue são anónimos. Até o A[ntónio} Campos, como é que sabe que ele tem esse nome? Se calhar até é mulher e chama-se Isabel Figueiras (antes fosse!).

O que eu digo é que é mesmo melhor enviar material para cá. O JM certamente que o publica.

Por exemplo, no outro dia enviei-lhe o artigo sobre os pilotos ucranianos na Líbia. Acontece que ele próprio já o iria publicar por isso o artigo não apareceu no "blogue dos leitores".

Em todo o caso, acho que é melhor fazer como eu estou a sugerir. As notícias ficam nos seus lugares apropriados e evitam-se discussões desnecessárias.

Ab,

MSantos disse...

Eu até tenho uma sugestão:

Porque é que o PM ou qualquer outro leitor que apenas queiram transmitir um ponto de vista ou informação seja de que quadrante forem, continuam a postar e ignorar as tradicionais insinuações insultuosas que já sabemos de onde vêem e porque vêem (fanatismo político aliado a falta de argumentos porque não têm coragem de assumir o que na realidade defendem, em resumo, cobardia intelectual, dos dois quadrantes opostos), e claro com a aprovação do proprietário do blog.

Eu sei que falar é fácil e só não se sente quem não é filho de boa gente, mas aqui o PM já demonstrou possuir uma educação, cavalheirismo e postura acima da média, que aliás invejo pois eu próprio já não sou assim e por vezes fervo.

Por às vezes ninguém comentar o que escreve ou só captar a atenção de obcecados, não quer dizer que não haja quem leia com interesse e aprenda com o que escreve.

E paremos de nos preocupar com as susceptibilidades de quem o não merece.

Cumpts
Manuel Santos

António disse...

Cristina,

Como já muita gente deve ter percebido, em matéria de discussão de tópicos, infelizmente este blog está moribundo. Contrariamente ao que se esperava, e salvo algumas excepções no passado, não caminhou para a tradição de debate definida por blogs sobre a Rússia como o do economista Craig Pirrong, ou o do Anatoly Karlin, ou mesmo o Russia Profile ou o Sean’s Russia Blog.

Neles podemos ver discussões acesas e muitas vezes inteligentes e bem fundamentadas sobre os tópicos publicados.

Aqui, o que interessa fundamentalmente é a riqueza de informação dos posts publicados e fico por outro lado contente que a discussão dos mesmos se tenha mudado para outras paragens mais prolíficas e interessantes (e menos anónimas).

Aagora, na zona de comentários do Darussia, vagueiam praticamente só alguns brasileiros lunáticos a fazerem-se passar por russos, outros invadidos por complexos de inferioridade alimentada por uma dose excessiva de filmes do Chuck Connors e, last but not least, o insistente trio dos parodiantes a lamber as peúgas do “grande timoneiro” (e uns aos outros também) por razões que nos transcendem. Ou talvez não nos transcendam tanto como isso.

E para finalizar, para que não surjam dúvidas ou mais comentários obtusos do tipo dos que por aqui abundam, o Zé Milhazes conhece-me pessoalmente.

Vemo-nos no outro lado.

António Campos