sábado, junho 11, 2011

Blog do leitor (Revolta que abalou GULAG)


Texto enviado pelo leitor Jest nas Wielu: "58 anos atrás, em Maio – Junho de 1953, GULAG soviético foi abalado e todo o sistema de campos de concentração da URSS mudou para sempre. Em Maio de 1953 os 20.000 prisioneiros políticos de Norilsk entrarem em greve simultânea. 70% deles eram ucranianos. A resistência não violenta durou 69 dias. Essa é a história da Revolta de Norilsk.

Etapa de Karaganda
“A virose da insubmissão” foi trazida para Norilsk pela etapa de Karaganda/ Alexander Soljenitsin /

Campo Estatal do Regime Especial (adiante GORLAG) de Norilsk teve uma má fama entre os prisioneiros políticos da URSS. Para lá eram enviados os presos mais “incómodos” para o poder soviético. Eram enviados para aquilo que NKVD chamava no seu calão de “extinção”. Em 1953 estavam lá encarceradas 30.000 pessoas.No Verão de 1952 vários ucranianos e lituanos do campo de concentração de Pishaniy em Karaganda foram transferidos sem aviso prévio para Norilsk. Etapa continha 1200 pessoas. Uma parte dos prisioneiros eram combatentes da OUN – UPA. A administração do campo de concentração preparou-se cuidadosamente para recebe-los: “Todos os colaboradores da administração (criminosos do delito comum) receberam as facas, avisados que uma grande etapa dos banderistas vem para Norilsk”, conta Yevhen Hrytsiak, um dos prisioneiros daquela etapa.

 

Administração prisional e os criminosos do delito comum colaboravam na criação do regime desumano que duplamente oprimia os prisioneiros políticos. Por isso não é de estranhar que os ucranianos que já estavam presos em GORLAG pediam para “não dar nas vistas”, manter-se “despercebidos”. “A língua ucraniana não era proibida em Norilsk, mas seu uso era bastante perigoso. Com a nossa língua nós revelávamos que éramos ucranianos, ou como éramos pejorativamente chamados de banderistas, o que originava uma onda de perseguições adicionais”, escreve Yevhen Hrytsiak.

“Sabemos com quem lidamos”
As condições da vida em GORLAG eram horríveis. Os prisioneiros construíam a cidade de Norilsk. Trabalhavam 12 horas por dia, durante o Inverno polar, sem nenhumas folgas. Além do trabalho pesado, os prisioneiros políticos sofriam com os maus tratos e todo o tipo de abusos por parte dos guardas, activistas do regime, criminosos do delito comum. A Barraca do Regime Reforçado (BUR) era o local de tortura. Um dos tipos habituais era “martelamento”: as pessoas eram algemadas e espancados, depois os levantavam, atiravam ao chão e pisavam... Outro grande problema constituíam os delatores, na 4ª zona do campo foram encontradas as listas dos agentes operativos da NKVD. A lista continha os nomes de 620 agentes, ou seja cada 5° prisioneiro delatava os seus camaradas. Os guardas permanentemente ameaçavam os prisioneiros com as armas, quando os prisioneiros recordavam que a guarnição não tem o direito de disparar contra eles, a resposta era sempre mesma: “Temos o direito! Nós sabemos com quem lidamos!”, alegando o passado militar dos combatentes da OUN – UPA.

Mas desde a chegada da etapa de Karaganda os carrascos mais brutais e sangrentos começaram receber o “troco”. O vice – chefe da barraca BUR Ivan Gorozhankin adorava espancar os presos, principalmente os “banderistas”. Cerca de duas semanas após a chegada da nova etapa ele foi encontrado com a cabeça cortada. “Mestre das obras, alimentado pelos NKVDistas dizia: “banderistas”, aqui será a vossa campa! Um mês e meio mais tarde ele próprio foi sepultado”, conta ex-prisioneiro político Stepan Prots.

Quase vitória

Ninguém conseguia encontrar os responsáveis pelas mortes dos activistas e outros carrascos. Cada vez menos activistas queriam participar nos “martelamentos” e em breve estes foram abolidos! A morte do Stalin em Março de 1953 deu a esperança da amnistia. Mas ao contrário o regime endureceu, os guardas começaram atirar contra os prisioneiros sem nenhum aviso. Estas mortes conscientemente pretendiam provocar a resistência activa dos prisioneiros. No dia 25 de Maio de 1953 os guardas mataram o prisioneiro Shigaylov e Emil Safronyuk, feriram o prisioneiro Dzyubuk. “No dia 26 de Maio de 1953 alferes Diatlov, sem nenhuma razão abriu o fogo de metralhadora contra os prisioneiros, ferindo 7 pessoas – Klymchuk, Medvedev, Korzhev, Nadeyko, Uvarov, Yurkevych e Kuznetsov”, — escreve no seu memorando o chefe da Direcção Prisional do Ministério do Interior da URSS, coronel Nikolay Kuznetsov.Indignados, os prisioneiros da 4ª e 5ª zona do campo, no total cerca de 7.000 pessoas, recusaram-se sair para o trabalho, exigiam a chegada da comissão de controlo do Moscovo...


27 de Maio de 1953

Os prisioneiros em massa recusam-se a trabalhar, à greve aderiu a 1ª zona, 3ª zona galesa, 6ª zona feminina. A administração deixou de alimentar os presos. Estes afixaram um cartaz no edifício que estavam a construir: “Nos matam e privam de comida”. Os alimentos vieram no mesmo dia. Os presos voltaram às barracas, mas continuavam recusar-se a trabalhar. A administração reforçou a guarnição, mas não usava a violência.
No dia 6 de Junho de 1953 chegou a comissão do Moscovo, encabeçada pelo chefe da Direcção Prisional do MINT da URSS, o referente pessoal do Beria, coronel Nikolay Kuznetsov. Ele conduziu as negociações com os prisioneiros (3ª zona galesa não participou nelas). A comissão dos prisioneiros tinha representantes de todas as nacionalidades presentes no campo de concentração. Os prisioneiros exigiam: castigar a administração do campo, diminuir a duração da jornada do trabalho, permitir a correspondência com a família. Kuznetsov prometeu conceder todas as exigências no caso de os prisioneiros voltarem ao trabalho. No mesmo dia todas as zonas, menos a 3ª voltaram ao trabalho.

Auge da resistência

Bandeira negra, com faixa preta
Nos indicará caminho para luta justa!

Hino da revolta de Norilsk (texto do Rygor (Grygori) Klimovich)

Parece a vitória, mas o chefe da Direcção do campo, major – general Semionov foi nomeado vice – chefe do GORLAG. O tenente Shiriaev e o alferes Beyner, acusados de vários assassinatos, foram transferidos para a cadeia, não como presos, mas como o director e o vice-director da cadeia conhecida como “Buraco”.

3ª zona galesa continua com a greve

 Eles não eram alimentados. Os prisioneiros imprimiam os panfletos, a matriz para isso foi feita de pedra pelo Petro Mykolaychuk, tipógrafo da cidade ucraniana de Uman. Depois os panfletos amarravam-se aos “papagaios”, cada papagaio levava até 300 panfletos presos por uma corda que ardia lentamente. Quando o “papagaio” levantava o voo a corda se rompia e os panfletos eram espalhados pela cidade de Norilsk. Os guardas disparavam contra os “papagaios”, tentando os derrubar.
Nasceu um novo problema, nem todos os prisioneiros queriam continuar com a greve. Entre os ucranianos da 4ª zona a oposição era encabeçada pelo Ivan Klyachenko – Bozhko, ex-comunista, preso há 21 anos. Os seus argumentos tinham peso: “Eles vão nós fuzilar todos! No Berlim do Leste os trabalhadores alemães foram esmagados com os tanques perante olhos de toda a Europa, aqui no fim do mundo eles terão a vergonha de matar os seus próprios prisioneiros políticos?!”
A greve continuava. A administração fabricava os panfletos onde acusava os activistas ucranianos de “pretender separar o círculo polar soviético da Rússia, para o incorporar na Ucrânia!”

No dia 13 de Junho Kuznetsov exige aos prisioneiros abandonarem a 1ª zona. “Não tenham medo dos organizadores – provocadores, batem e esfaqueiam os”, — gritava ele ao megafone. Percebendo que a continuação da resistência levaria à tragédia, o chefe do comité dos insurgentes, Pavlo Frenkel retira as pessoas da zona.

No dia 28 de Junho, os 1400 prisioneiros da 5ª zona recusam-se a sair. Os guardas abrem fogo. 11 pessoas morreram, 14 foram feridos (12 deles faleceram mais tarde).

Os prisioneiros da 4ª zona hasteiam a bandeira preta com a faixa vermelha, o sinal que foi derramado o sangue. No dia 4 de Julho o coronel Kuznetsov exige cessar a greve na 4ª zona. O chefe da resistência, Yevhen Hrytsiak retira as pessoas evitando um banho de sangue..

No dia 7 de Julho foi cercada a 6ª zona feminina. Recorda a lituana Irena Smetonene – Martinkute: “4.000 mulheres formaram o anel humano e gritavam: “Atirem! Liberdade ou morte!”. Toda a noite continuava este frente-a-frente, os soldados não tinham a coragem de atacar as mulheres. A administração trouxe os carros de bombeiros, que atiraram com água contra os rostos e as pernas. Assim foi quebrada a resistência feminina.

A 3ª zona galesa resistiu sozinha por mais um mês. A zona foi cercada pelo exército. No dia 4 de Setembro o território da zona foi invadido por quatro camiões. Os soldados tinham as metralhadoras amarradas às mãos. Dentro dos camiões eram colocadas as metralhadoras pesadas. Eles atiraram sem o aviso. Morreram 57 pessoas, foram feridos 98.

Assim terminou a revolta de Norilsk que ceifou a vida de cerca de 150 pessoas. Os seus corpos foram sepultados junto a Montanha de Schmidt. Mas muita mais gente morreu no GORLAG por causa dos trabalhos pesados e dos abusos da administração.

Montanha de Schmidt

Nos arredores de Norilsk se situa a Montanha de Schmidt. No seu sopé existe enorme local de sepultura dos prisioneiros de Norilsk. As palavras “Montanha de Schmidt” se tornaram o sinónimo da morte. “Ir ao Schmidt” – significava morrer. Os prisioneiros morriam muito, para os sepultar as maquinas abriram 20 valas comuns, cada uma com 20 metros de profundidade, onde eram atirados os corpos dos prisioneiros. 400 metros foram preenchidos durante dois anos.
Ex-prisioneira ucraniana Stefania Nadorozhniak – Koval recorda: “Estava frio. Pedimos aos guardas: “Lá estão levar os troncos, permitam que levaremos um, o cortaremos com as enxadas e faremos o fogo”. Quando o trenó se aproximou (vimos) que eram os corpos da 4ª zona que iam ao Schmidt. Lá esta a nossa elite, lá estão os nossos presidentes...”Fonte (em ucraniano):

http://www.ut.net.ua/History/21087"
















































50 comentários:

Gilberto disse...

Revoltante o que o stalnismo fez com os comunistas de toda a Rússia(incluindo Ucrânia, Bielo-Rússia, etc).

Por sinal, acabei de ler um livro fantástico, um dos melhores que li na vida, se chama "Um Túmulo para Boris Davidovich"(tradução no Brasil), do escritor iugoslavo Danilo Kis.

Aborda a repressão política aos comunistas durante o stalinismo.

anónimo_russo disse...

"O vice – chefe da barraca BUR Ivan Gorozhankin adorava espancar os presos, principalmente os “banderistas”. Cerca de duas semanas após a chegada da nova etapa ele foi encontrado com a cabeça cortada"



Pois é, os banderistas sabiam fazer coisas dessas. Afinal, tinham tempo para aprender, fazendo a mesma coisa com os polacos:

http://www.topwar.ru/129-zverstva-upa-istreblenie-polskogo-naseleniya.html

Não justifico com isto a esséncia dos carrascos sob o comando dos geórgianos Estalin e Béria, apenas aponto que os tais "banderistas" não foram nenhuns anjos.

anónimo_russo disse...

E mais um "pormenor": eram campos, "zonas" etc. mas não "campos de concentração". Por mais que alguns tentem equiparar a ditadura do georgiano Estaline com o nazismo, não é a mesma coisa.

Anónimo disse...

"Aborda a repressão política aos comunistas durante o stalinismo."


PIADA?


O CHAMADO "STALINISMO" É CONSEQUÊNCIA LÓGICA DA IDEOLOGIA GENOCIDA COMUNISTA.


Deus nos proteja e que essa ideologia jamais ressuscite.

Anónimo disse...

"Por mais que alguns tentem equiparar a ditadura do georgiano Estaline

Óbvio que não. STÁLIN, o georgiano (com a CONIVÊNCIA do povo russo) foi bem pior.


Um dos 3 maiores genocidas da história, junto com Hitler e Mao.

Cristina disse...

Anónimo russo
Não nos queira convencer que a culpa do Estalinismo foi de um GEORGIANO.
Ele nasceu na Geórgia, sim, mas juntaram-se a ele milhões de russos. E não só se juntaram como o amaram e choraram a sua morte....

Gilberto disse...

Anônimo Russo,

Os Bandeiristas eram minoria nos campos, ou quase inexistia.

A maioria ESMAGADORA era de prisioneiros políticos ligados ao Partido Comunista, acusados de "trotskismo".

O stalinismo transcende Stalin. A repressão stalinista continuou mesmo de Khushchev em diante, em menor grau talvez, mas continuou.

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Anônimo(Ítalo?),

Obviamente, o stalinismo foi o oposto diametral do bolshevismo.

Gilberto disse...

Não por acaso, quase que a totalidade do comitê central do Partido Bolchevique foi assassinada por Stalin.
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Anônimo Russo,

Que povinho de merda é esse que num país de mais de 150 milhões de habitantes de deixa dominar por 2 georgianos?

Seria o povo mais fraco e patético da história da humanidade... :)

Então não me venha com essa de "ditadura do georgiano..." pois é o equivalente a dizer que o povo russo é um povinho de merda.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Caros, o estalinismo foi a continuação natural do bolchevismo. Vejam as ondas de repressão na era de Lénine. Primeiro contra os capitalistas, depois contra os socialistas de direita, anarquistas, etc., etc. Ia tudo dar ao mesmo.

Gilberto disse...

Caro Milhazes,

discordo veementemente.

Na Rússia de Lenin não havia presos políticos, e se houve, foram casos isoladíssimos de responsabilidade da periferia do Partido.

Houve prisioneiros, sim, de guerra.

E de membros de grupos que se aliaram a invasão estrangeira -- a Rússia viveu a maior guerra civil da história, com a invasão de 13 países em seu território, e vários foram os colaboradores(tal qual os nazistas da Ucrânia do Oeste);

além de repressão a grupos que lançaram mão de atentados terroristas - como no caso dos anarquistas.

Chamar isso de "repressão política" é brincadeira...

Faça isso em qualquer democracia burguesa do ocidente -- em tempos de guerra(ou seja, necessariamente em Estado de Excepção) -- e a pena imediata é a pena capital. Em qualquer lugar do mundo.

A "maior democracia do mundo", por muuuuuuuito menos executou cientistas. :)

Lenin era tão humanista que os mandava para os campos de prisioneiros em vez de fuzilá-los com um tiro na nuca. :)

A Rússia sob Lenin(pós-Guerra Civil e até quase o final dos anos 20, menos os primeiros anos que se seguem à sua morte), creio eu, foi o país mais democrático da história; com as legislações mais avançadas em todos os âmbitos; civis, criminais, de direitos-humanos, direitos da mulher, etc, etc....

Tanto que deu um enorme trabalho à ala representada por Stalin para desmanchar tudo isso.

Passou mais de 15 anos, destruindo cada tijolo, eliminando cada bolchevique -- do Partido ao Exército Vermelho.

E conseguiu.

É isso...

Gilberto disse...

E já ia me esquecendo:

Jest, por caridade,tire suas mão dessas vítimas!

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Gilberto, está redondamente enganado. O primeiro campo para presos políticos (elementos burgueses) foi criado por Lénine em 1921 na ilha Solovki. E o que foi a repressão da revolta de Kronstadt? E o que aconteceu aos socialistas revolucionários ainda durante a vida de Lénine?

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 20:53

Pois é, os banderistas sabiam fazer coisas dessas. Afinal, porque eles sabiam fazer coisas destas é que a câmara de tortura deixou de funcionar. Quando às “atrocidades” do UPA, a violência ucraniana era eqiparável a violência polaca da Armija Krajowa e das autoridades comunistas:
http://ucrania-mozambique.blogspot.com/2011/05/as-memorias-de-um-carrasco.html

Já para não falar sobre a existência de grupos de extermínio do NKVD, que vestindo as unformes do UPA cometiam as atrocidades contra as populações ucranianas e polacas:
http://oun-upa.org.ua/articles/losiew.html (em russo)
http://militera.lib.ru/research/0/pdf/burds.pdf (em russo)

2 anónimo_russo 21:21

Comunismo foi equiparado ao nazismo na 18ª sessão da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE):
http://ucrania-mozambique.blogspot.com/2009/07/osce-compara-comunismo-ao-fascismo.html

Jest nas Wielu disse...

2 Gilberto Mucio 9:23

Em 1953 os ucranianos constituiam cerca de 70% dos prisioneiros de Norilsk (em resultado das prisões em massa na Ucrânia Ocidental), a maioria dos trotskistas e outros seguidores do Bukharin não sobreviveu as grandes purgas de 1935-1938...
Obviamente, o stalinismo foi a continuição lógica do bolshevismo, pois GULAG foi iniciado / projectado pelo Lenin e Felix Dzerzhinsky.
Quando a origem étnica do Stalin / Beria, não se deve esquecer que Hitler era austríaco, mas ninguém pretende culpar a Austria pelos crimes da Alemanha Nazi. Do mesmo modo, a Geórgia não é responsável pelos crimes da URSS...

Jest nas Wielu disse...

Campo de concentração de Solovki existe desde 1920 (no início recebia os prisioneiros da guerra civil), mas em 1923 o campo recebe o nome de SLON – Campo Especial de Solovki:
http://drugoi.livejournal.com/2721591.html
O que acham dos prisioneiros ChSIR – Membros das Famílias dos Traidores da Pátria?

Jest nas Wielu disse...

Campo de concentração de Solovki existe desde 1920 (no início recebia os prisioneiros da guerra civil), mas em 1923 o campo recebe o nome de SLON – Campo Especial de Solovki:
http://drugoi.livejournal.com/2721591.html
O que acham dos prisioneiros ChSIR – Membros das Famílias dos Traidores da Pátria?

Anónimo disse...

Tentar argumentar com um fanático virulento como o Gilberto Múcio é perda de tempo.

Alguém que admira Lênin, que era um aborto da natureza e reverencia um criminoso como Trotski já diz bem o que pensa sobre liberdade daqueles que n concordam com ele.

Nessas horas fico muito feliz que o comunismo virou pó.

Excelente trabalho Jest.

Um dia consseguiremos que esses filhos de Deus sejam reverencidos como as vítimas inocentes dessa ideologia maldita. Temos todo tempo do mundo. Eles jamais serão esquecidos.

anónimo_russo disse...

Blogger Gilberto Mucio disse...

"Não por acaso, quase que a totalidade do comitê central do Partido Bolchevique foi assassinada por Stalin.
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Anônimo Russo,

Que povinho de merda é esse que num país de mais de 150 milhões de habitantes de deixa dominar por 2 georgianos?"

Acalme-se, ó comunista ardente. No fundo, o povo russo nunca foi xenofobo, pelo menos antigamente (de certo modo, os judeus eram uma exepção, havia algum anti-semitismo, mas isso existia não só na Rússia). Não importava, se era georgiano ou tártaro ou um iacut. Lenine tinha sangue russa, judaica e kalmique.

anónimo_russo disse...

Blogger Cristina disse...

"Anónimo russo
Não nos queira convencer que a culpa do Estalinismo foi de um GEORGIANO."


Ele não apenas lá nasceu, ele foi georgiano. Sabe perfeitamente do que eu estou a falar. Quanto ao choro, nem todos choravam. E havia um forte culto de personalidade de Estaline, como todos sabem.

anónimo_russo disse...

2 anónimo_russo 20:53



"Já para não falar sobre a existência de grupos de extermínio do NKVD, que vestindo as unformes do UPA cometiam as atrocidades contra as populações ucranianas e polacas:"


È uma velha desculpa dos banderistas. Mas os polacos sabem quem fez tudo na realidade, nenhum jest os pode enganar.
Por sinal, eu ouvi o contrário: como os banderistas vestiam-se de soldados do exercito vermelho e cometiam as suas atrocidades.

anónimo_russo disse...

"Blogger Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 20:53

Pois é, os banderistas sabiam fazer coisas dessas. Afinal, porque eles sabiam fazer coisas destas é que a câmara de tortura deixou de funcionar. Quando às “atrocidades” do UPA, a violência ucraniana era eqiparável a violência polaca da Armija Krajowa e das autoridades comunistas:
http://ucrania-mozambique.blogspot.com/2011/05/as-memorias-de-um-carrasco.html"



Não ouvi que os comunistas matassem crianças e depois faziam aquilo que está nas fotos polacos. Fuzilar oficiais polacos em Katyn e matar crianças são duas coisas diferentes.

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 12:46

Os grupos de extermínio do NKVD são perfeitamente documentados em documentação agora pública vinda dos arquivos do SBU, não é por acaso que forneci 2 (dois) links para as páginas em língua russa onde poderá consultar os documentos sobre a criação de tais grupos que muitas das vezes eram completados pelos NKVDistas de origem étnica ucraniana (tinham que falar ucraniano). Por vezes isso falhava e UPA descobria os impostores...
Além disso UPA não precisava de se vestir de soldados do exército vermelho para cometer os desmandos, quem fazia bastantes desmandos eram as tropas do NKVD, alias, poderá ver e escutar o depoimento de um combatente do UPA russo que explica muito bem o comportamento do NKVD nos territórios ucranianos:
http://ucrania-mozambique.blogspot.com/2009/10/um-russo-na-guerrilha-ucraniana.html

e já agora, a história do Lejba Dombrowski, judeu combatente do UPA:
http://ucrania-mozambique.blogspot.com/2009/12/lejba-dombrowski-combatente-do-upa.html

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 15:41

As coisas terríveis que URSS fazia com as crianças podem ser vistas no filme “The Soviet Story”:
http://www.youtube.com/watch?v=ZWEBxhOUyMs

Não tenho certeza sobre que fotos fala, mas pressuponho que fala sobre a famosa foto onde aparecem crianças mortas amarradas com “arrame farpado” que durante muitos anos foi usada na Polónia como propaganda das “atrocidades” do UPA. Na realidade se sabe que a foto foi tirada em 1923 e se trata de uma mulher cigana que matou os seus próprios filhos. O crime aconteceu na noite de 11 para 12 de Dezembro de 1923, a mãe cigana tinha 32 anos e o caso foi primeiramente descrito (com a foto) no artigo “Psychoza szałowo-posępnicza w kazuistyce sądowo-psychiatrycznej” na revista polaca “Rocznik Psychiatryczny” de 1928 (!). Como sabe (ou deveria saber), a OUN foi formada em 1929 e UPA em 1942.
Como pode ver nesta foto (http://s44.radikal.ru/i106/0812/b6/48a30e29a4ab.jpg), o tal “arame farpado” não passa de partes danificadas da fotografia. E lhe garanto que outras “atrocidades” do UPA pertencem ao mesmo género, “banderofobia de (má) consciência”...

anónimo_russo disse...

Hoje surgiram algumas noticias sobre o encontro de Iliumjínov e Kaddáfi. Uma notícia interessante, ao meu ver.

Anónimo disse...

" Fuzilar oficiais polacos em Katyn e matar crianças são duas coisas diferentes."

É por essas e outras que vcs foram derrotados na guerra fria.


Ausência de humanidade.

Anónimo disse...

"havia algum anti-semitismo, mas isso existia não só na Rússia)"


Milhares de judeus foram massacrados pelos sucessivos "governos" que dominaram a Rússia durante os últimos séculos. Na época do Czar, eram oprimidos brutalmente. Na URSS, a opressão era mais brutal ainda, porém de forma velada.

anónimo_russo disse...

Anónimo Anónimo disse...

" Fuzilar oficiais polacos em Katyn e matar crianças são duas coisas diferentes."

É por essas e outras que vcs foram derrotados na guerra fria.


Ausência de humanidade."



Ninguem foi derrotado na guerra fria, apenas caiu o comunismo. Acalme-se.

anónimo_russo disse...

Anónimo disse...

"havia algum anti-semitismo, mas isso existia não só na Rússia)"


"Milhares de judeus foram massacrados pelos sucessivos "governos" que dominaram a Rússia durante os últimos séculos. Na época do Czar, eram oprimidos brutalmente. Na URSS, a opressão era mais brutal ainda, porém de forma velada."


Não ouvi que os judeus foram massacrados pelos governos que dominaram a Rússia. Havia algumas restrições no que tocava aos direitos deles,por vezes havia coisas chamadas "pogrom", mas não foi o governo que ordenava fazer pogrons. Coisas semelhantes (e piores aínda) aconteciam na Europa durante séculos. Se você é brasileiro, recomendo lembrar a triste sorte dos índios que outrora povoavam as terras brasileiras. O que aconteceu a todos eles?
Não é preciso atirar pedras sem pensar.

anónimo_russo disse...

Anónimo Anónimo disse...

" "havia algum anti-semitismo, mas isso existia não só na Rússia)"


Milhares de judeus foram massacrados pelos sucessivos "governos" que dominaram a Rússia durante os últimos séculos. Na época do Czar, eram oprimidos brutalmente. Na URSS, a opressão era mais brutal ainda, porém de forma velada."


"Na URSS, a opressão era mais brutal ainda, porém de forma velada"



Eu vivi na URSS, e um dos meus parentes trabalhava num instituto de pesquisas científicas (ou como se chama isso em portugues). Pois, grande parte dos cientistas que lá trabalhavam, eram de origem judáica, trabalhavam tranquilamente, inclusive o chefe dele. Quando as fronteiras abriram, muitos destes judeus emigraram para os EUA e Israel.
Por isso você pode falar "da opressão mais brutal aínda" a quem quiser, menos a mim.
Por sinal, muitos dos correligionários de Lenine eram judeus. Como Trotskii (Leiba Davídovich Bronstein era o seu nome verdadeiro).
Com a chegada dos comunistas judeus abtiveram mais direitos, porque na Rússia dos czares havia algumas limitações.

Anónimo disse...

"Se você é brasileiro, recomendo lembrar a triste sorte dos índios que outrora povoavam as terras brasileiras. O que aconteceu a todos eles?"

Lembramos, e e reconhecemos a desgraça que se abateu sobre esses povos. AO CONTRÁRIO DE VCS.

Milhões de judeus FUGIRAM/SAÍRAM da Rússia pois tinham suas vidas prejudicadas, oprimidas ou infernizadas por um sistema antissemita que os forçou a emigrar;

Não seja cínico. Uma grande amiga judia-ucraniana (de Karkhov) me relatou várias veezes as discriminaçõess, humilhações, maus-tratos e perseguições dos quais eram vítimas os judeus e sua própria família na URSS. Inclusive a filha pequena era humilhada e maltratada na escola dia após dia , tanto pelos colegas COMO PELOS PROFESSORES, por ser judia. Brodsky afirmou várias vezes que foi muito maltratado na infância e juventude por ser judeu.

No campo profissional, um judeu na URSS estava impedido de chegar muito alto,(com raras exceções...)

E Trotski, Kamenev e outros podiam ter nascido "judeus", mas.. engraçado...

Veja o que aconteceu à eles?

rssssss...

Anónimo disse...

"Ninguem foi derrotado na guerra fria, apenas caiu o comunismo. Acalme-se."

Ora, claro que foi..
A ideologia que o seu país enfiou guela abaixo de muitos povos no mundo durante o século XX, e claro, gente fanática adepta de ditaduras totalitárias de esquerda.

É só ver a miséria em que caiu a Rússia ao tentar enfrentar o ocidente e a democracia...

Quebrou! faliu... em suma, foram derrotados vergonhosamente.

Lembro-me de pensar na época:

Essa é a "toda-pooderosa" URSS? era só isso?

Fracasso total.

anónimo_russo disse...

Anónimo Anónimo disse...



Milhões de judeus FUGIRAM/SAÍRAM da Rússia pois tinham suas vidas prejudicadas, oprimidas ou infernizadas por um sistema antissemita que os forçou a emigrar;"



Milhões de judeus sairam para os países com o nivel de vida mais alto, e nada mais, tanto mais que era mais fácil emigrar para um judeu do que para um russo, por exemplo.




"Não seja cínico. Uma grande amiga judia-ucraniana (de Karkhov)"

Você nem sabe escrever correto o nome da cidade Kharkov, e aínda tenta discutir comigo, Italo. Não tenho tempo para o gastar em vão.

anónimo_russo disse...

Anónimo Anónimo disse...

"Ninguem foi derrotado na guerra fria, apenas caiu o comunismo. Acalme-se."

Ora, claro que foi..
A ideologia que o seu país enfiou guela abaixo de muitos povos no mundo durante o século XX, e claro, gente fanática adepta de ditaduras totalitárias de esquerda.

É só ver a miséria em que caiu a Rússia ao tentar enfrentar o ocidente e a democracia...

Quebrou! faliu... em suma, foram derrotados vergonhosamente.

Lembro-me de pensar na época:

Essa é a "toda-pooderosa" URSS? era só isso?

Fracasso total."




Pelos vistos, Italo, você não entende a esséncia daquilo que aconteceu no início dos anos 90 do sec XX na Rússia. Ninguem acreditava mais no comunismo, a rarissimas excepções, não havia fanáticos (a rarissimas excepçoes), ninguem pretendia "enfrentar o ocidente". A maioria das pessóas, fartas do comunismo, votou em Ieltsin, que proibiu o Partido Comunista. Ninguem (ou quase ninguem) pensava em super-poténcias ou em quaisquer outras bobagens semelhantes. Mais do que isso: muitos e muitos acreditaram que os EUA e o ocidente tinham ficado logo grandes amigos da Rússia. Ninguem pensava nalguma "derrota na guerra fria". Foi a derrota do comunismo em que ninguem mais acreditava. Acalme-se, Italo.

Anónimo disse...

Está acontecendo uma revolta popular em elarus devido a crise economicima, vc nao está cobrindo isso?

anónimo_russo disse...

Desde que ninguem fale disso, vou dizer. Há dois dias aconteceu um encontro entre ex-presidente de Kalmíkia Iliumjínov e Kaddáfi. Entre outras coisas, Iliumjinov apresentou as suas condoléncias devido a morte recente de um dos filhos de Kadáfi e dois ou três netos dele, entre as quais uma menina de dois meses de idade.

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 11:22

Mesmo que o nosso interlocutor brasileiro :-) escreve o nome de Kharkiv de uma maneira algo equivocada, ele tem razão quando a situação dos judeus na URSS, sim, eles obtiveram mais direitos comparando com o Império Russo pré – 1917, mas também é verdade que em vários momentos da história soviética eram discriminados (havia quotas no ensino superior, no exército, no KGB), não é por acaso, várias figuras públicas mudaram a sua nacionalidade (nos documentos), casos de Garry Kasparov, Evgeni Primakov, Dmitri Bykov (o jornalista), Maria Arbatova (a escritora), etc.

Bónus: O filme polaco “Batalha da Varsóvia”:
http://www.youtube.com/watch?v=08FwwSrJbl0&feature=share

Anónimo disse...

Pq vc nao fala da grava crise econômica que está abalando Belarus? A quem vc está tentando proteger?

HAVOC disse...

Rússia assina um acordo com a França de US$ 1 bilhão para a construção de dois navios anfíbios de assalto da classe MISTRAL!!!

Dois serão construídos pela DCSN francesa, e outros dois serão construídos em St. Petersburg!

O primeiro será entregue em 2014 e o segundo em 2015!!!!

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 07:04

Não desiste o anónimo russo, acredito que apenas a presença do Kirsan em Tripoli irá parar os bombardeamentos da NATO, a presença desta figura central da geopolítica mundial com certeza irá mudar o rumo de acontecimentos naquele país agredido pelos falcões ocidentais.

Bónus:
Ver o filme documental Klitschko – Inside the Ropes sobre a vida de pugilistas ucranianos Volodymyr (Wladimir) e Vitali Klitschko:
http://www.moviescrown.com/download-Klitschko-Inside-the-Ropes-movie

anónimo_russo disse...

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2 anónimo_russo 07:04

"Não desiste o anónimo russo, acredito que apenas a presença do Kirsan em Tripoli irá parar os bombardeamentos da NATO, a presença desta figura central da geopolítica mundial com certeza irá mudar o rumo de acontecimentos naquele país agredido pelos falcões ocidentais."



É muito mais importante o que os próprios líbios pensam. E, segundo li, nem nem os tribos da Bengázi estão muito dispostos em confiar no Ocididente hoje. Preferem a Rússia (junto com mais alguns países) como intermediária.

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 21:58

É um mito muito caro aos vossos corações, o mito que diz que algures, vivem as pessoas (povos) que confiam e adoram o seu país (contra qualquer lógica linear), principalmente se for em detrimento dos países Ocidentais… “os sérvios amam nós!”, “os búlgaros adoram nós” (já viu o que aconteceu em Sófia?), “os ucranianos se recusam de nós adorar, nacionalistas!”, etc.

Não há nada melhor do que visitar o blogue sobre Líbia na página de Aljazeera English para verificar in loco as espectativas dos líbios sobre o seu país (ver os comentários no final de cada dia):
http://blogs.aljazeera.net/liveblog/libya

anónimo_russo disse...

Jest nas Wielu disse...
2 anónimo_russo 21:58

"É um mito muito caro aos vossos corações, o mito que diz que algures, vivem as pessoas (povos) que confiam e adoram o seu país (contra qualquer lógica linear), principalmente se for em detrimento dos países Ocidentais… “os sérvios amam nós!”, “os búlgaros adoram nós” (já viu o que aconteceu em Sófia?), “os ucranianos se recusam de nós adorar, nacionalistas!”, etc."




Acalme-se, ninguem na Rússia fala dos búlgaros, e todos já estão fartos de ouvir qualquer coisa que seja da Ucránia. Não se iluda, a triste sorte dos nacionalistas ou não-nacionalistas ucranianos não preocupa a ninguem hoje. Не стоит льстить себе. Кому вы ... нужны.


E sobre a Líbia, a questão provavelmente é mais complexa que você pensa. Por sinal Al Jazeera é uma televisão de Qatar (um país que, dizem, tem os seus próprios interesses nesse conflito), se não me engano.

anónimo_russo disse...

Jest nas Wielu

Por sinal, é engraçado, mas não sou eu que gasto tanto tempo num blogue "da ucrânia", mas é voce, um nacionalista ucraniano, que passa tanto tempo no blogue dedicado à Rússia. Se existisse um blogue "da ucrania", duvido muito que eu tivesse a vontade de vizita-lo (acho que a esmagadora maioria dos russos pensa igualmente).

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 19:36

Eu não me iludo, FR precisa dos recursos humanos, sempre os precisou e sempre os buscou na Ucrânia, veja lá o Extremo Oriente "russo", veja lá as vossas empresas petrolíferas, etc. E nem sempre os ucranianos lá paravam pela vontade própria...

E sobre Líbia: hoje os representantes da oposição foram recebidos em Pequin, significa que RP China tem mais poder do que FR, se não me engano.

Por sinal, o blogue do Sr. José Milhazes é dedicado ao espaço pós – soviético e é aberto à todos aqueles que querem dizer algo. Acho que “a esmagadora maioria dos russos” não sabe ler em português, dai a limitação de ler o meu blogue...

Bónus
Veja o filme "Absolutamente sozinhos" / Vienui vieni (em russo):
http://kinobaza.tv/film/410382/В_полном_одиночестве_2004#online

anónimo_russo disse...

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2 anónimo_russo 19:36

"Eu não me iludo, FR precisa dos recursos humanos, sempre os precisou e sempre os buscou na Ucrânia, veja lá o Extremo Oriente "russo", veja lá as vossas empresas petrolíferas, etc. E nem sempre os ucranianos lá paravam pela vontade própria..."



A Rússia pode precisar dos recursos humanos (e tem já muitos imigrantes dentro do seu teritório) mas de certeza é que nem o governo atual russo, nem as pessoas que aqui vivem olham a Ucrânia como uma fonte possivel de recursos humanos. É um grande engano pensar assim.

Posso estar enganado, mas hoje parece-me que pelo menos uma parte dos russos nem quer ouvir da Ucrânia nem dos ucranianos, não os considera amigos nem aliados. Alguns até se riem por vezes, vendo a Ucrània deparar com mais alguma crise política ou financeira (já houve tantas).

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 08:56

Sobre RH: é mais um mito do que “nem o governo actual russo, nem as pessoas que aqui vivem olham a Ucrânia como uma fonte possivel de recursos humanos”.
Não tenho estatísticas à mão, mas se diz que actualmente uma parte considerável dos oficiais da Frota russa do Mar Negro e Mar Báltico (uns dizem até 2/3 em algumas unidades) são ucranianos étnicos.
Por um lado, isso não vós inibe de se rir sobre as crises da Ucrânia, por outro lado o pessoal das ossétias e abkhazias não são lá grandes marinheiros...

anónimo_russo disse...

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"2 anónimo_russo 08:56

Sobre RH: é mais um mito do que “nem o governo actual russo, nem as pessoas que aqui vivem olham a Ucrânia como uma fonte possivel de recursos humanos”.
Não tenho estatísticas à mão, mas se diz que actualmente uma parte considerável dos oficiais da Frota russa do Mar Negro e Mar Báltico (uns dizem até 2/3 em algumas unidades) são ucranianos étnicos."


Deve ser, fugiram da Ucrânia onde o exército e a marinha se encontram numa situação catastrófica hoje (não acho que ultimamente tenha mudado algo). E, pelos vistos, nunca vão voltar. Se são bons especialistas na sua área, são sempre bem vindos. Tanto mais que etnicamente rússos e ucranianos são muitas vezes a mesma coisa.

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 11:34

Agora pfr, compara o que escreveu em apenas duas últimas postagens:

08:56 “hoje parece-me que /.../ uma parte dos russos nem quer ouvir da Ucrânia nem dos ucranianos, não os considera amigos nem aliados”.

11:34 “Se são bons especialistas na sua área, são sempre bem vindos. Tanto mais que etnicamente rússos e ucranianos são muitas vezes a mesma coisa”.

RH são RH?

p.s.
Já que agora etnicamente sou “muitas vezes a mesma coisa”, já posso escrever aqui algo sobre a FR? lol lol

anónimo_russo disse...

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2 anónimo_russo 11:34

Agora pfr, compara o que escreveu em apenas duas últimas postagens:

08:56 “hoje parece-me que /.../ uma parte dos russos nem quer ouvir da Ucrânia nem dos ucranianos, não os considera amigos nem aliados”.

11:34 “Se são bons especialistas na sua área, são sempre bem vindos. Tanto mais que etnicamente rússos e ucranianos são muitas vezes a mesma coisa”.


Uma fraze não contradiz a outra. Desde não sejam os nacionalistas ucranianos que combatem contra a Rússia e, mais do que isso, querem ficar cidadãos russos, não tem problema.



"RH são RH?"

Eu não sei o que é RH.




"p.s.
Já que agora etnicamente sou “muitas vezes a mesma coisa”, já posso escrever aqui algo sobre a FR? lol lol"


A exepção dos nacionalistas ucrànianos para quem a Rússia é um inimigo de morte.

Jest nas Wielu disse...

2 anónimo_russo 17:03

RH – recursos humanos.
Quer dizer, desde que sou “nacionalista ucraniano” deixo de ser “etnicamente muitas vezes a mesma coisa”? Vou me queixar ao Kirsan!

Fotos dos soldados soviéticos em cativeiro alemão em 1941:
http://www.istpravda.com.ua/articles/2011/06/22/43435/