segunda-feira, setembro 12, 2011

Militares russos preparados para “piores dos cenários” no país depois das revoluções em África

As revoluções na Tunísia, Egito e Líbia mostram que as forças armadas russas devem estar prontas para os piores dos cenários de desenvolvimento da situação política na Rússia, declarou hoje o chefe do Estado Maior das Forças Armadas da Rússia.

“A situação no mundo é complicada, muda de forma rápida, principalmente na África do Norte e no Médio Oriente. Era difícil prever o que aconteceu numa série de países dessa região, os acontecimentos aí desenvolveram-se com uma velocidade enorme”, acrescentou o general Nikolai Makarov, numa conferência de imprensa.

Segundo ele, “hoje ninguém pode dizer o que se irá passar aí. Trata-se de um sinal para todos os Estados”.

“Nós, militares, devemos estar prontos para os piores dos cenários”, concluiu.

4 comentários:

HAVOC disse...

Primeiro: A Rússia não é um regime fundamentalista! A Rússia é uma democracia comprovada, que rege sua política para os russos, dando á eles liberdade de ir e vir!

Comparar a Rússia com países como Líbia, Irã, Coréia do Norte e Yemen não tem sentido, porque não existem ditadores na Rússia. A Rússia é um outro país, que nasceu em 1991.

As pessoas tem que começar á desvincular a Rússia da União Soviética, pois são dois países completamente diferentes!!!

Anónimo disse...

Pois, há grandes possibilidades dos cenários cairem em cima das cabeças dos militares.E depois é Nuremberga...

anónimo_russo disse...

Nem ouvi essa notícia na televisão, nem na Internet. O que é lógico: esta notícia pouco interessaria a cidadãos rússos, pois sabem perfeitamente que a Rússia não é uma ditadura militar e até o ministro de defesa atual não é um militar profissional. Lá o que pensa o chefe do estado maior, é com ele, é problema seu.
No entanto, num blog cujo auditório são lusófonos, muitos dos quais podem pouco saber da realidade das coisas na Rússia atual, esta notícia ao estilo da guerra fria tem um tom sinistro e até admito que pode confundir alguem, dos mais ingénuos. No fundo parece muito mais um cliche, um bicho-papão pequeno, que alguns dos jornalistas ocidentais até hoje gostam de utilizar quando se trata da Rússia. Só que não entendo muito bem para que isso é feito hoje, para que demonizar a Rússia a qualquer possibilidade? Mas isto tambem não é problema meu, é problema desses jornalistas e, infelismente, dos seus leitores que não têm possibilidade de eleger (ou não eleger) esses jornalistas como se faz com os politicos, e são obrigados a contentar-se com o que têm.

Da Rússia, de Portugal e do Mundo disse...

Anónimo russo, sabe que, se quiser, pode não ler este blog. Acha que fui eu que inventei a notícia? Apenas lhe posso aconselhar que esteja mais atento ao que se passa no seu país.