Texto traduzido e enviado pelo leitor Pippo:
"Por Michael Schwirtz
NYTimes, 12 novembro de 2011
MOSCOVO - Um atacante descrito por funcionários como sendo um jihadista desencadeou um tiroteio no sul do Cazaquistão no Sábado, matando pelo menos sete pessoas antes de se explodir, as autoridades cazaques.
Este acto de violência foi o mais mortífero numa recente onda de ataques de pequena escala, no Cazaquistão, uma ex-república soviética na Ásia Central de maioria muçulmana onde o derramamento de sangue costumava ser algo raro.
Na semana passada, os promotores públicos culparam o que eles disseram ser um grupo militante recém formado chamado Jund al-Khalifah [Exército do Califa], aparentemente criado para executar um ataque, frustrado, na cidade de Atyrau, o qual matou apenas o homem-bomba.
Dois atentados distintos em Maio também apenas vitimaram os atacantes.Vários policias foram mortos este ano em tiroteios com pessoas suspeitas de serem militantes.
Segundo um comunicado no site do procurador-geral do Cazaquistão, no ataque de Sábado, que ocorreu em Taraz, um homem identificado pelos investigadores como sendo MK Kariyev matou, primeiro, dois membros dos serviços de segurança do Cazaquistão. Em seguida, o atacante invadiu uma loja de armas por volta das 11h30, matando um guarda e um cliente, antes de sair com duas espingardas semi-automáticas e munições, disse o comunicado. Depois, o suspeito matou dois polícias que o perseguiam, tomando as suas armas, incluindo uma espingarda automática.
Apoderando-se de um carro, seguiu para casa onde foi buscar um lançador de granadas antes de atacar a sede regional do Comité de Segurança Nacional. O atacante foi rapidamente cercado pela polícia e ferido, ao que parece, no tiroteio.
Quando a polícia tentou desarmar o suspeito: "Ele fez-se explodir, matando um comandante da polícia, o Capitão G. Baitasov", disse o vice-procurador-geral, Nurmakhanbet Isayev em declarações transmitidas pela TV.
Testemunhas disseram à televisão russa que o suspeito parecia ser um indivíduo de etnia cazaque e que ele estava visando especificamente a polícia.
Um vídeo amador presente no YouTube [http://www.youtube.com/watch?v=DGkmn5EQ8R4&oref=http%3A%2F%2Ft.co%2Fly0WdRAx&has_verified=1] mostra polícias andando pela cidade e pelo menos um polícia fardado deitado sobre uma poça de sangue.
"Está um completo caos na cidade", uma testemunha disse à televisão russa NTV. "As pessoas estão com medo de deixar as suas casas."
Funcionários no Cazaquistão, uma potência regional rica em reservas de petróleo, têm estado cada vez mais cautelosos sobre o que consideram uma ameaça crescente de militantes islâmicos. No mês passado, o presidente autocrático do país, Nursultan Nazarbayev, promulgou uma nova lei estabelecendo restrições mais duras sobre as práticas religiosas, num esforço para acabar com o extremismo.
A medida foi criticada por grupos de direitos humanos, que acusaram o governo de exacerbar a ameaça extremista como uma desculpa para sufocar a oposição.
Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pela violência de Sábado.
Membros do Jund al-khilafah, que o governo disse ter sido fundada no Verão, supostamente prometeram lançar ataques em resposta a novas restrições religiosas."
Quando a polícia tentou desarmar o suspeito: "Ele fez-se explodir, matando um comandante da polícia, o Capitão G. Baitasov", disse o vice-procurador-geral, Nurmakhanbet Isayev em declarações transmitidas pela TV.
Testemunhas disseram à televisão russa que o suspeito parecia ser um indivíduo de etnia cazaque e que ele estava visando especificamente a polícia.
Um vídeo amador presente no YouTube [http://www.youtube.com/watch?v=DGkmn5EQ8R4&oref=http%3A%2F%2Ft.co%2Fly0WdRAx&has_verified=1] mostra polícias andando pela cidade e pelo menos um polícia fardado deitado sobre uma poça de sangue.
"Está um completo caos na cidade", uma testemunha disse à televisão russa NTV. "As pessoas estão com medo de deixar as suas casas."
Funcionários no Cazaquistão, uma potência regional rica em reservas de petróleo, têm estado cada vez mais cautelosos sobre o que consideram uma ameaça crescente de militantes islâmicos. No mês passado, o presidente autocrático do país, Nursultan Nazarbayev, promulgou uma nova lei estabelecendo restrições mais duras sobre as práticas religiosas, num esforço para acabar com o extremismo.
A medida foi criticada por grupos de direitos humanos, que acusaram o governo de exacerbar a ameaça extremista como uma desculpa para sufocar a oposição.
Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pela violência de Sábado.
Membros do Jund al-khilafah, que o governo disse ter sido fundada no Verão, supostamente prometeram lançar ataques em resposta a novas restrições religiosas."
1 comentário:
Um pequeno esclarecimento:
A foto, pretendendo representar genéricamente extremistas islâmicos, não retrata indivíduos da Ásia Central mas sim membros de do grupo terrorista Jund Ansar Allah.
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