“Foi muita pena que os Estados Unidos tenham suspenso o pagamento da sua parte no financiamento da UNESCO. Isso não ajuda a criar a atmosfera necessária, favorável para o reatamento das conversações [entre palestinianos e israelitas]”, afirmou Serguei Lavrov numa conferência de imprensa realizada em Abu Dhabi.
O chefe da diplomacia russa fez essas declarações depois da conferência “Diálogo Estratégico da Rússia com o Conselho de Cooperação dos Estados Árabes do Golfo Pérsico”, realizada nos Emiratos Árabes Unidos.
“O desejo da Palestina de se tornar membro da UNESCO é legítimo de todo”, acrescentou.
Segundo ele, “os palestinianos deram claramente a entender que estão prontos para reatar e continuar as relações com Israel sem quaisquer condições, mas na base dos documentos internacionais, da ONU, atualmente existentes”.
Serguei Lavrov disse também que a Rússia não permitirá a repetição do “cenário líbio” na Síria.
“No que nos diz respeito, não penso que permitiremos a repetição de qualquer coisa desse tipo”, frisou.
“Nós não apoiamos regimes, mas sim o Direito Internacional. O isolamento não é a nossa abordagem. Primeiro, porque se as coisas não correrem bem na Síria, muitos países da região irão sentir isso de forma extremamente negativa. E nós não podemos apoiar o isolamento devido à lição dada pela experiência líbia”, explicou.
Ele apoiou a proposta da Liga dos Estados Árabes com vista ao restabelecimento da paz.
“Essa iniciativa é a única forma de nos convencermos de que serão os próprios sírios a resolver o futuro do seu país por via pacífica, através do diálogo nacional e da reconciliação civil”, precisou.
Na segunda-feira, a Liga dos Estados Árabes apresentou um plano que prevê, na primeira etapa, a retirada dos tanques das forças armadas sírias das cidades e o início das conversações entre o governo e a oposição. O ministro russo ameaçou também que o seu país dará uma resposta técnico-militar à instalação do sistema de defesa antimíssil norte-americano na Europa.
“Estamos prontos a continuar o diálogo com os Estados Unidos e a NATO. Mas, se os nossos parceiros continuarem a ignorar a nossa posição, teremos de garantir os próprios interesses no campo da segurança através de outros métodos”, preveniu.
“Talvez sejam necessárias medidas de resposta concretas e, sublinho, porque somos obrigados, de carácter técnico-militar”, concluiu.
3 comentários:
Esta é a prova provada que quem manda nos EUA são os sionistas israelitas. Se duvidas ouvessem estão desfeitas.
Os sionistas assumiram o controle e sequestraram os EUA, e usam este pais como seu braço diplomático e armado.
Sou a favor do estado de Israel, nada tenho contra o povo judeu, alias sou cristão e por isso a minha matriz ideológica é judaico-cristã, mas sionismo não.
Israel tem que aceitar uma palestina livre como estado soberano a viver oa seu lado.
Se Israel for atacado como muitos dizem não faltara quem vá em auxilio de Isarel, logo a começar pelos EUA, pais que se ve que é comandado desde Israel.
Os palestinisnos só querem poder ter uma vida normal, ter agua para beebr, um tecto para dormir e qualquer coisa para comer.
Onde é que já se viu estas ameaças dos EUA e de Israel á Unesco, não se admite.
O sol quando nasce nasce para todos.
A Rússia pode sustentar a UNESCO e parar de reclamar do EUA...
O Regime Sionista e o Regime Yankee mais uma vez retratam quais são os seus interesses e ambições no cenário mundial...
Seus interesses e ambições devidamente patrocinados por todos os países integrantes da NATO.
E se algum país for contra á estes interesses e ambições, ele será invadido e seu lider assassinado em frente as câmeras, ou enforcado, ao vivo, transmitido pela CNN!!!
Isso é um exemplo de democracia!Liberdade de expressão... PARA MATAR!!!
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