O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, considerou hoje ser inadmissível a ameaça de uma ingerência militar externa nos assuntos internos de outros países e sublinhou que isso pode conduzir à anarquia nas relações internacionais.
“Nos últimos tempos, aumentou novamente a quantidade dos que propõem o emprego de armas como argumento para a solução dos problemas”, declarou ele numa conferência sobre segurança euro-atlântica em Moscovo.
“Considero que isso é extremamente perigoso, uma tendência inaceitável”, frisou.
Medvedev apresentou como exemplo os acontecimentos em torno do Irão e da Síria, considerando as tentativas de ladear o Direito Internacional na solução desses problemas conduzirão à anarquia.
“Por muito boas que sejam as intenções que ditam as tentativas de impor a sua opinião, a sua vontade aos discordantes, elas são incompatíveis com os princípios da parceria internacional, do respeito mútuo nas relações internacionais”, sublinhou.
O dirigente russo destacou o papel dos jornalistas na cobertura de conflitos como na Síria, mas acrescentou que devem ser os peritos a fazer as avaliações da situação.
“Estamos todos reconhecidos aos jornalistas pela transmissão operativa da informação, pelo seu espírito de sacrifício e, muitas vezes, pelo trabalho perigoso para a vida. Eles são bons, mas a verdadeira análise profunda, profissional, os comentários dos acontecimentos devem ser dados por profissionais, peritos que estão armados com conhecimentos multilaterais e com a sua rica experiência, nomeadamente com experiência diplomática, com experiência de solução de situações de crise”, concluiu.
No sábado, Kofi Annan, representante especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, estará em Moscovo para analisar a situação nesse país com os dirigentes russos.
2 comentários:
O Medvedev só diz banalidades.
Após os primeiros discursos deixei de me interessar pelo que este moço diz ou não diz.
Ele dentro do Kremlin é apenas um moço de recados, tal como no ocidente são os presidentes e primeiros ministros. E quem decide tudo são os Gangs da Banca.
O kremlin entregue a Medvedev seria o equivalente ao Ieltsin nos anos 90.
Uma farra de capitalismo e neo-liberalismo.
Beber uns copos com os sarkozy, cameron e obama e umas negociatas petroliferas etc.
Mas o Poder no Kremlin não se resume ao presidente. Nem mesmo ao Putin.
Há outras forças em Moscovo.
E em Moscovo a luta resume-se aos bons e aos maus. Se os maus vencerem estamos todos lixados.
É a tal Nova Ordem Mundial que se irá impor sobre nós.
Em Moscovo decide-se o futuro do mundo. Não é em Washington nem em bruxelas.
Odeio o Kissinger, e este beijou e apadrinhou o Putin recentemente.
Se o Putin for de facto amigo de Kissinger estamos todos F*didos.
A Besta do Apocalipse em Moscovo.
Resta-nos esperar pela alma Russa que já salvou a Europa várias vezes.Embora apesar disso a Europa continuar a ser Russofoba, apesar da libertação das garras de Hitler e do Napoleão.
Indejesto.
E não fará o favor de dizer quem é essa alma russa salvadora, já agora, ó Pedro tão sapiente?
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