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Conversa com Irina Prokhorova, irmã do magnata russo Mikhail Prokhorov
Bandeiras coloridas
Este também não quis falhar
Várias dezenas de milhares de apoiantes da oposição ao Kremlin reuniram-se hoje no centro da capital russa para dizer que “Putin não é o nosso presidente!”
Há três meses que a oposição ao recém-eleito Vladimir Putin traz milhares de pessoas para a rua a fim de exigirem a realização de eleições presidenciais e parlamentares limpas e transparentes.
Alguns analistas ligados ao Kremlin afirmam que a oposição não tem programa concreto a apresentar e por isso, vai perder capacidade de mobilização, mas, a julgar pela quantidade de manifestantes no centro da capital russa, a oposição ainda junta muitos milhares.
Vladimir Rijkov, um dos rostos mais conhecidos da oposição, considera que ela tem um programa bem definido e claro.
“O poder fez pequenas cedências à oposição com a liberalização parcial da lei eleitoral russa, mas não tenciona fazer reformas profundas e realizar eleições antecipadas”, declarou ele perante milhares de pessoas.
“O nosso programa consiste uma reforma dos institutos políticos, tribunais e sistema judicial independente, libertação dos presos políticos, liberdade de imprensa,eleições diretas dos governadores, eleições antecipadas do Parlamento e do Presidente”, acrescentou.
Entre os manifestantes vêem-se pessoas dos mais diversos quadrantes políticos, alguns dos quais incompatíveis em manifestações semelhantes na Europa.
“O sistema destrói-nos e, por isso, somos contra Putin e a democracia pró-ocidental”, declarou à Lusa, Alexei, militante de um grupo ultranacionalista que distribuía panfletos entre os manifestantes.
“Somos contra os liberais! Liberdade para os eslavos! Morte aos inimigos”, lê-se num dos panfletos nacionalistas.
Ao lado, uma idosa distribui exemplares do jornal Pravda, órgão do Partido Comunista, onde se publicaram “numerosos casos de fraudes”.
As cores das bandeiras revelam todo o leque de forças políticas presentes: liberais, comunistas estalinistas, comunistas trotskistas, nacionalistas, neo-nazis, minorias sexuais. E todos com um objetivo comum, protestar contra a legitimidade da eleição de Putin.
“Moscovo não acredita em lágrimas!”, lia-se num dos muitos cartazes, em alusão às lágrimas derramadas por Putin depois da sua vitória nas eleições, que ele atribuiu ao vento, e não à emoção.
A temperatura do ar ajudou à mobilização. Não obstante o mercúrio do termómetro estar abaixo do grau zero, o Sol que brilha em Moscovo já aquece e faz prever para breve a chegada da primavera.
3 comentários:
Caro José, e que declarações prestou a irmã de Prokhorov?
São 2% da população contra 98% da população que apoia Putin...
VÃO TRABALHAR SEUS PERDEDORES!!!
Nazis, estalinistas, trotskistas e capitalistas (que são, no fundo, ditadores dentro das suas próprias empresas) a contestar a democracia de Putin... ahah
Existe algo mais anedótico que isto?
Quanto aos opositores mais próximos do centro, vou dizer isto uma última vez: São, na sua maioria, controlados pelo Ocidente e, se alguma vez chegarem ao poder, irão destruir a Rússia, tal como estão já a ser destruídos os países na Europa.
Já não posso mais com estas alegações de fraude... Do "diz que disse", das ONGs - algumas delas, montadas à última da hora, mas que, supostamente, já possuem uma rede suficientemente grande, bem organizada e que funciona bem - que, num país tão grande como a Rússia, são capazes de produzir estatísticas das supostas fraudes sem, mais uma vez, apresentarem provas do que dizem...
Admito que - num país tão grande, com locais tão remotos, e, consequentemente, difícil de controlar - tenham havido algumas fraudes. Mas, com a melhor rede de controlo, sobre o que ocorreu, alguma vez montada em qualquer país do mundo, não me venham dizer que, a terem havido, foram na escala dita por estas ONGs e indivíduos, financiados por interesses estrangeiros.
Eu sei que Putin não é nenhum campeão da Democracia. Nem eu nunca votaria nele. Mas, para quem é a favor de eleições, a não ser que surjam novos movimentos, que queiram genuinamente um futuro melhor para o seu País e que sejam compostos por pessoas capazes de fazer um melhor trabalho do que ele e os da sua equipa têm feito, continua ele a ser a opção menos má para governar a Rússia.
(E, como hoje é dia de festival da canção ligeira, esta versão é dedicada aos mercenários da OTAN que foram postos no seu lugar na Ossétia do Sul...)
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