Mais
de 50 mil crentes reuniram-se junto da Catedral de Cristo Redentor para
manifestarem apoio a Kirill I, Patriarca de Moscovo e “Toda a Rússia”, e
protestarem contra os ataques de que a Igreja Ortodoxa Russa é alvo.
Esta iniciativa, a mais numerosa na história recente da Rússia, deveu-se àquilo que o Patriarca Ortodoxo considerou como "graves ataques desferidos nos últimos tempos" contra a Igreja Russa.
"Ultimamente, o nosso país, o nosso povo, na sua maioria ortodoxo, sofreu tentações", declarou Kirill durante a homília.
"Nós somos alvo de ataques de perseguidores que não são comparados com os que sofremos no passado, mas são perigosos, porque nos propõem ver em casos de profanação de lugares sagrados uma manifestação de liberdade humana como algo que deve ser defendido pela sociedade moderna", acrescentou.
O Patriarca Ortodoxo respondeu assim a ações como a realizada pelo grupo ‘punk’ Pussy Riot a 21 de fevereiro.
Cinco jovens ‘punk’ entraram no Templo de Cristo Redentor e entoaram uma "oração-punk": "Nossa Senhora, livra-nos de Putin"! Três das cinco jovens foram detidas pela polícia e encontram-se presos a aguardar julgamento.
A oposição russa e Amnistia Internacional consideram que os jovens são "presos políticos" e exigem a sua libertação, enquanto que alguns elementos da Igreja Ortodoxa consideram que elas devem receber um "castigo exemplar".
A procissão em torno do templo, que reuniu clérigos e crentes de numerosas regiões da Rússia, era encabeçada por sacerdotes que transportavam relíquias ortodoxas que foram alvo de profanação: um ícone de Nossa Senhora de Kazan que foi atravessado por uma bala durante as perseguições comunistas, bem como uma cruz quebrada recentemente num templo russo.
O Patriarca Kirill I sublinhou que esta procissão religiosa nada tem a ver com manifestações políticas.
"Não viemos para um comício, a Igreja não organiza isso. Viemos rezar a Deus pelo nosso país, pelo nosso povo, para que não sejam mais profanadas as nossas relíquias, para que a nossa história não seja mais adulterada e a nossa alma mais depravada. Não ameaçamos ninguém, não fazemos demonstração de força, porque a força de Deus revela-se nos fracos", sublinhou.
Esta iniciativa, a mais numerosa na história recente da Rússia, deveu-se àquilo que o Patriarca Ortodoxo considerou como "graves ataques desferidos nos últimos tempos" contra a Igreja Russa.
"Ultimamente, o nosso país, o nosso povo, na sua maioria ortodoxo, sofreu tentações", declarou Kirill durante a homília.
"Nós somos alvo de ataques de perseguidores que não são comparados com os que sofremos no passado, mas são perigosos, porque nos propõem ver em casos de profanação de lugares sagrados uma manifestação de liberdade humana como algo que deve ser defendido pela sociedade moderna", acrescentou.
O Patriarca Ortodoxo respondeu assim a ações como a realizada pelo grupo ‘punk’ Pussy Riot a 21 de fevereiro.
Cinco jovens ‘punk’ entraram no Templo de Cristo Redentor e entoaram uma "oração-punk": "Nossa Senhora, livra-nos de Putin"! Três das cinco jovens foram detidas pela polícia e encontram-se presos a aguardar julgamento.
A oposição russa e Amnistia Internacional consideram que os jovens são "presos políticos" e exigem a sua libertação, enquanto que alguns elementos da Igreja Ortodoxa consideram que elas devem receber um "castigo exemplar".
A procissão em torno do templo, que reuniu clérigos e crentes de numerosas regiões da Rússia, era encabeçada por sacerdotes que transportavam relíquias ortodoxas que foram alvo de profanação: um ícone de Nossa Senhora de Kazan que foi atravessado por uma bala durante as perseguições comunistas, bem como uma cruz quebrada recentemente num templo russo.
O Patriarca Kirill I sublinhou que esta procissão religiosa nada tem a ver com manifestações políticas.
"Não viemos para um comício, a Igreja não organiza isso. Viemos rezar a Deus pelo nosso país, pelo nosso povo, para que não sejam mais profanadas as nossas relíquias, para que a nossa história não seja mais adulterada e a nossa alma mais depravada. Não ameaçamos ninguém, não fazemos demonstração de força, porque a força de Deus revela-se nos fracos", sublinhou.
10 comentários:
IOR apoiou Stalin e Brejnev, forneceu os informadores ao NKVD e ao KGB (caso do próprio Kirill), negoceia em cigarros e vende os postos na hierarquia. Kirill usa o relógio que custa 30.000 Euros (e depois desaparece das fotos oficiais com ajuda do photoshop), esquecendo que “Para preferir sermões deve-se seguir os mandamentos”
http://www.nytimes.com/2012/04/06/
world/europe/in-russia-a-watch-vanishes-
up-orthodox-leaders-sleeve.html?_r=1
O José Milhazes, aqui, é mais religioso do que jornalista. Mas está no seu direito, o blogue é seu. E ninguém é perfeito, salvo Jesus Cristo mas esse já morreu - não se sabe quando em definitivo.
Não percebo como é possível ainda existirem pessoas crentes em Deus no mundo de hoje com todas as desgraças.
Enquanto os poderosos fazem todas as mal feitorias e saem impunes, os mais fracos são os que sofrem.
Se Deus ama os pobres eu nem imagino como seria se os odiasse.
Mas como dizia o outro " Como é que os trabalhadores podem ter medo de ir para o inferno, se eles já vivem num".
Acho bem que as "manifestantes" sejam punidas. Se queriam protestar, deveriam tê-lo feito na rua, não, NUNCA numa igreja.
Ele vai mobilizar toda a igreja por conta disso... nao sei nao... acho que é muito caso pra poucacoisa. Será que o papa Bento 16 iria mobilizar todo a igreja católica por conta de uma manifestação de adolescentes? Esse igreja ortodoxa russa... essa patriarca aí é até acusado de ser espião do serviço secreto russo. Na Rússia os patriarcas/padres dessa igreja se alistam no exército. Isso é religião ou o que?
José Milhazes, como você vê a situação da Igreja Ortodoxa Russa atualmente? Os russos estão voltando a ser religiosos ou a situação é a mesma do Ocidente?
Quanto mais a miséria fluoresce e quanto mais o desenvolvimento recua, mais espaço está criado para que as religiões e outro tipo de crendices cresçam e com os efeitos que a História nos demonstra.
Cumpts
Manuel Santos
Religião é o câncer da Rússia.
Sempre tive a impressão de que a Religião era parte da Alma da Rússia...
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