A antiga primeira-ministra e líder da oposição ucraniana, que
se encontra a cumprir uma pena de prisão na cidade de Kharkov, começou uma
greve de fome, anunciou o seu advogado de defesa.
“Iúlia
Vladimirovna entrou em greve de fome em
sinal de protesto contra o que está a acontecer na Ucrânia. Ele bebe apenas
água”, precisou Serguei Vlassenko.
Timochenko
recusou-se a ser transferida da colónia penal para um hospital local e acusou a
polícia de agressão.
“Ela
juntou as suas coisas, vestiu-se, depois deitou-se na cama e disse: “Não vou a
lado nenhum. Em conformidade com a lei, o serviço penitenciário tem direito a
empregar pressão física: agarraram-na pelos braços, levaram-na para um
automóvel e conduziram-na ao hospital”, declarou Guennadi Tiurin, procurador do
distrito de Kharkov.
“Não
encontrámos factos que confirmem qualquer transgressão da lei. Na sua queixa,
Iúlia Vladimirovna disse que foi alvo de pressão física, que lhe deram socos na
barrica e lhe prenderam pelas mãos e pernas. Mas recusou-se a uma inspeção
médica”, precisou.
Vários
médicos estrangeiros consultaram a líder da oposição ucraniana e concluíram que
ela necessita de tratamento hospital fora da prisão, mas ela recusa-se a ser
tratada na Ucrânia.
Timochenko
encontra-se a cumprir uma pena de 7 anos de prisão por “abuso de poder” quando
da assinatura de contratos de fornecimento de gás russo à Ucrânia.
Além
disso, foram abertos novos processos em que ela é acusada de crimes graves.
Porém,
a oposição ao Presidente Victor Ianukovitch, considera esses processos
“perseguição política”.
2 comentários:
pequena retificação, o estabelecimento prisional não fica em Kharkiv, mas na província de Kharkiv, na localidade de Kachanivska.
Além do mais a mulher pôs a mão na massa, isso é que é relevante.
Por isso está presa.
Julguei, Zé, que eras contra a corrupção...
Edmundo Dantas
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