Putin orienta cegonhas para local de invernação Moscovo, 05 set (Lusa) – O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá voar de deltaplano para orientar bandos de cegonhas que partem do norte do país para a Ásia Central a fim de invernarem, confirmou hoje o porta-voz do Kremlin. A notícia surgiu hoje nas páginas do diário Vedomosti e foi confirmada por Dmitri Peskov, porta-voz de Putin, que acrescentou que o Presidente russo aprendeu a dirigir deltaplanos a fim de participar nessa operação. Antes de se dirigir para a cimeira da Organização de Cooperação Económica dos Países da Ásia e do Pacífico, que terá lugar em Vladivostoque nos dias 8 e 9 de Setembro, o Presidente russo visitará a região de Iamal, no norte da Rússia, onde no Verão habita um tipo muito raro de cegonhas, que se encontra registado no Livro Vermelho. A fim de salvar essa espécie em vias de extinção, as cegonhas reproduzem-se em cativeiro em Iamal, mas, quando atingem a idade adulta, são orientadas por deltaplanistas rumo à Ásia Central, onde passam o Inverno. Este ano, Vladimir Putin vestirá as asas de deltaplanista para ajudar, na operação Voo da Esperança, as raras cegonhas a encontrarem o rumo certo. A iniciativa do dirigente russo poderá salvar as cegonhas, mas já fez pelo menos uma “vítima” na direção da revista Vokrug Sveta (À Volta do Mundo), uma das mais antigas e conhecidas revistas russas. A direção da revista despediu Macha Hessen do cargo de redatora-chefe da revista por ela se ter recusado a enviar um repórter para cobrir o voo de Putin. “As expedições com a participação de Putin têm a sua especificidade, basta recordar a salvação dos tigres ou a descoberta de ânforas. Até pode acontecer que as árvores estão amarradas a paus e o dever profissional do correspondente é escrever sobre isso”, justificou ela. Vladimir Putin costuma recorrer a essas e outras experiências ainda mais radicais para dar a imagem de líder forte e destemido. Em 2000, realizou um voo num caça SU-27 e aterrou na Chechénia, numa altura em que nessa região do Cáucaso russo tinha lugar uma guerra entre a guerrilha separatista islâmica e tropas federais.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá voar de deltaplano para orientar bandos de cegonhas que partem do norte do país para a Ásia Central a fim de invernarem, confirmou hoje o porta-voz do Kremlin.

A notícia surgiu hoje nas páginas do diário Vedomosti e foi confirmada por Dmitri Peskov, porta-voz de Putin, que acrescentou que o Presidente russo aprendeu a dirigir deltaplanos a fim de participar nessa operação.

Antes de se dirigir para a cimeira da Organização de Cooperação Económica dos Países da Ásia e do Pacífico, que terá lugar em Vladivostoque nos dias 8 e 9 de Setembro, o Presidente russo visitará a  região de Iamal, no norte da Rússia, onde no Verão habita um tipo muito raro de cegonhas, que se encontra registado no Livro Vermelho.

A fim de salvar essa espécie em vias de extinção, as cegonhas reproduzem-se em cativeiro em Iamal, mas, quando atingem a idade adulta, são orientadas por deltaplanistas rumo à Ásia Central, onde passam o Inverno.

Este ano, Vladimir Putin vestirá as asas de deltaplanista para ajudar, na operação Voo da Esperança, as raras cegonhas a encontrarem o rumo certo.

A iniciativa do dirigente russo poderá salvar as cegonhas, mas já fez pelo menos uma “vítima” na direção da revista Vokrug Sveta (À Volta do Mundo), uma das mais antigas e conhecidas revistas russas.

A direção da revista despediu Macha Hessen do cargo de redatora-chefe da revista por ela se ter recusado a enviar um repórter para cobrir o voo de Putin.

“As expedições com a participação de Putin têm a sua especificidade, basta recordar a salvação dos tigres ou a descoberta de ânforas. Até pode acontecer que as árvores estão amarradas a paus e o dever profissional do correspondente é escrever sobre isso”, justificou ela.

Vladimir Putin costuma recorrer a essas e outras experiências ainda mais radicais para dar a imagem de líder forte e destemido. Em 2000, realizou um voo num caça SU-27 e aterrou na Chechénia, numa altura em que nessa região do Cáucaso russo tinha lugar uma guerra entre a guerrilha separatista islâmica e tropas federais.