Três estudantes são-tomenses, que se encontravam retidos no
Aeroporto Domodedovo por terem caducado os vistos de entrada da Rússia devido
ao facto de o Governo de São Tomé se ter atrasado a pagar a viagem para a
capital russa, foram repatriados hoje ao fim da tarde.
“Embarcaram
ao fim da tarde rumo a Lisboa num avião da TAP e daí irão regressar a São
Tomé”, declarou à Lusa um porta-voz da Associação dos Estudantes São-Tomenses
em Moscovo.
Os
estudantes tinham recebido um visto de entrada na Rússia válido entre 7 e 25
setembro, mas como o governo são-tomense se atrasou a conceder-lhes o bilhete
de avião, eles só chegaram a Moscovo na madrugada de sábado.
Agora,
eles correm o risco de verem a sua bolsa de estudo anulada, porque a
Universidade da Amizade dos Povos só aceita estudantes até ao dia 1 de outubro.
Na
Universidade de Amizade dos Povos de Moscovo estudam 12 estudantes de São Tomé
em condições bastante precárias.
“O
governo russo paga-nos uma bolsa mensal de 1000 rublos [cerca de 25 euros] que
não dá para nada e o nosso governo envia-nos uma importância insignificante que
também para nada dá”, queixa-se um dos estudantes são-tomenses.
“O
mais provável é que os estudantes tenham de regressar ao país, pois não têm
meios para se manterem muito tempo no aeroporto”, concluiu o porta-voz dos
estudantes são-tomenses.
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