O pianista português João
Bruno Soeiro realizou, ontem à noite, um concerto na capital russa, tendo
conquistado a simpatia do público com músicas por ele compostas.
O concerto deste pianista realizou numa das salas da
Biblioteca de Línguas Estrangeiras de Moscovo, que reuniu mais de 200 pessoas.
Na primeira parte, João Bruno Soeiro interpretou obras
de Bach, Brahms, Schumann e Scriabin.
Na segunda parte, resolveu surpreender os melómanos
russos com obras da sua própria autoria, nomeadamente uma composição que serviu
de banda sonora do filme “O Suplício de Tântalo”, do jovem realizador Tiago
Simões.
A execução das obras
foi intervalada por um diálogo entre o piano e os ouvintes, em que João Bruno Soeiro teve a
possibilidade de explicar o seu percurso musical e o que o levou a ir estudar
para a capital russa, onde frequenta o 3 º ano da Academia Russa de Música
Gnessin, uma das escolas mais conceituadas do país.
João Bruno Soeiro
nasceu em Lisboa, em 1983.
Começou a estudar
música em 2002, na Academia de Amadores de Música (AAM), na classe de piano da
Professora Teresa Menéres. Em 2006, conclui o 5º grau de Piano.
No ano seguinte,
transfere-se para a classe da Professora Vera Belozorovich, com quem terminou o
8º grau em 2009. De destacar, também, o seu trabalho com os Professores
Fernando Flores (em Música de Câmara) e Eurico Carrapatoso (em Análise e
Técnicas de Composição) durante os seus anos de estudo na AAM.
A partir de
Setembro de 2008 começou a trabalhar com as Professoras Maria Gambarian e
Nanuli Nemsitzveridze, em Moscovo, e, em 2009, ingressa no Curso Superior de
Piano da Academia Russa de Música Gnessin, na classe da Professora Gambarian
(com a Professora Nemsitzveridze como Assistente). Frequenta, atualmente, o 3º
ano do curso.
Paralelamente, tem
vindo a desenvolver atividade como compositor, tendo escrito em Janeiro de 2012 a banda sonora para a
curta metragem "O Suplício de Tântalo", do jovem realizador Tiago
Simões. Para além disso, o seu repertório conta com algumas peças para piano
solo, uma peça coral (com palavras em russo escritas pelo
próprio) e também com canções, para as quais escreveu também os versos em
português e em inglês.
O concerto contou
com o apoio do Instituto Camões e da Embaixada de Portugal na Federação da
Rússia.
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