Vladimir Putin,
Presidente da Rússia, não prima pela originalidade, nem tira
conclusões da história. Se tirou alguma conclusão foi que pode
fazer o que quiser no antigo espaço soviético sem qualquer tipo de
consequências para o seu regime. O dito ocidente come e cala.
Até nem sequer mudou de
linguagem. As tropas que estão a ser enviadas para a Crimeia são
chamadas de “contingente militar limitado” para proteger os
cidadãos russos. Recordo que, em 1979, a União Soviética enviou um
“contingente militar limitado” para o Afeganistão a fim de
apoiar a revolução e o resultado foi o fim da União Soviética.
Putin pediu autorização
ao Parlamento russo para enviar tropas russas para o estrangeiro e
certamente receberá o seu apoio unânime, pois esse órgão não
passa de uma correia de transmissão da política do Kremlin. Depois
da vitória nos Jogos Olímpicos, uma vitória rápida na Crimeia vem
mesmo a calhar para reforçar a popularidade do dirigente russo, num
momento em que a crise económica bate à porta do país. Se agora
for preciso apertar o cinto, já há justificação.
Dominada a Crimeia,
Moscovo vai avançar para o Leste da Ucrânia, aliás, já está a
fazê-lo através dos russos e russófonos que lá vivem: já se
registaram confrontos em Kharkov e em Donetsk bandeiras russas foram
içadas em edifícios públicos.
Já não me admiraria
nada se as tropas russas chegassem a Kiev. Afinal, o apetite surge à
medida que se come.
Porém, continuo a
considerar que Putin deu um enorme passo para a destruição do seu
próprio país e para a demolição da sua imagem no espaço
post-soviético. Os ucranianos não irão perdoar à direcção russa
esta invasão e não irão ficar de braços cruzados.
A partir de
agora, qualquer povo da Rússia tem direito a reivindicar o direito à
autodeterminação.
Além disso, os
dirigentes dos países vizinhos que fizeram parte da URSS receberam
mais um exemplo claro de que a Rússia pode pôr fim à sua
independência a qualquer momento, não faltam russos e russófonos
nesses países para “ajudar”, e que não podem confiar em
Moscovo.
Não sei se os dirigentes
russos ponderam bem o que estão a fazer, mas, no momento actual, a
Rússia não poderá suportar o fardo de uma guerra longa, pois a sua
economia está em crise. Quando começarem a chegar as urnas
chumbadas com cadáveres de soldados russos à sua terra natal,
quando a crise bater forte, os cidadãos, hoje eufóricos pelo "poderio" do seu país, podem tomar consciência do beco a que Vladimir
Putin os conduziu.
A UE e os EUA que tirem
as devidas conclusões e que também pensem antes de actuar. O que
está a acontecer na Crimeia e na Ucrânia também se deve aos graves
erros do chamado ocidente, tudo isto era previsível. Por isso, o
mínimo que poderiam fazer políticos como Durão Barroso, Catherine
Aston e outros seria demitir-se e irem para casa. A União Europeia
precisa de novos líderes que saibam responder aos graves desafios.
Não se trata de declarar guerra à Rússia, mas de ter uma posição
única e firme nos momentos necessários. Com este fracasso, a UE deu
mais um passo para a desintegração, a não ser que se tirem
conclusões rápidas.
Quanto ao Direito Internacional, rezem mais uma missinha pela sua alma.
61 comentários:
Tanto quanto eu sei, as movimentações militares russas na Crimeia estão a decorrer dentro do que é permitido e foi estabelecido nos acordos assinados entre a Rússia e a Ucrânia.
(A minha fonte para isto: http://rt.com/news/russian-vehicles-crimea-comply-agreements-227/)
E, por isso, não violam a Lei Internacional.
(A tomada de um aeroporto e outras acções feitas por homens armados, foram feitas por membros da população local.)
Não concordo nada com a sua análise, JM.
Vários ouros países enviaram “contingentes militares limitados” para ouros países (Bósnia, Iraque, Afeganistão) e esses países não se auto-destruíram. Porque é que com a Rússia tem sempre de ser diferente?
Além disso, e o JM tem a obrigação de o saber, a presença soviética no Afeganistão não só não foi desejada pela maioria da população como foi contestada por guerrilheiros que actuavam a partir do Paquistão de forma impune e tinham o apoio esmagador dos EUA.
A situação na Crimeia e no Leste da Ucrânia é muito diferente, pois haverá um muito maior apoio por parte dos indígenas e as trocas populacionais serão mais facilitadas (ninguém impedirá ucranianos e tártaros de sai da Crimeia, se eles assim o desejarem).
Quanto à mensagem que é dadas aos restantes povos da Rússia, a independência é para quem pode, e não para quem a quer. Os povos muçulmanos do Cáucaso já lutam para serem independentes e instalar um Emirado do Cáucaso na fronteira sul da Rússia.
E relativamente aos restantes países da ex-URSS, pois é assim a vida. Mas olhe, a Rússia - e nisso tem de me dar razão! - tem sido muitíssimo menos interventiva em países estrangeiros do que o Reino Unido ou a França. E já nem falo nos EUA.
Só partilho a sua opinião uma coisa: o Direito Internacional está morto. Mas não foi Moscovo a dar-lhe o tiro de misericórdia!
Mas, acabei de saber (agora) que foi aprovado um grande contingente militar para ocupar parte da Ucrânia...
Resta, então, saber se isto está a acontecer por vontade do governo democraticamente eleito ucraniano, se tal se pode considerar legítimo, num país onde não há lei(?), ou de que outra situação se trata...
...Não sei se os dirigentes russos ponderam bem o que estão a fazer, mas, no momento actual, a Rússia não poderá suportar o fardo de uma guerra longa, pois a sua economia está em crise...
Mas será que estamos a ver os dois o mesmo? Estamos a falar da Ucrânia e da Rússia?
Mas uma guerra longa com quem?
A economia russa está em crise? comparado com quem?
O Mundo está em crise!!
a Rússia meu caro, CONTROLA a sua energia, CONTROLA as suas riquezas.
o que me mais surpreende aqui, foi a velocidade com que os russos resolveram actuar. A meu ver, na minha opinião, KIEV além daquela feliz lei de abolir a língua russa, devia para estar a convidar a NATO para lá meter os pés e mandar fechar a base lá em baixo.
com tanta gente a martelar que a Rússia está em crise, ano após anos, não conseguem PERCEBER que a cada ano que passa a Rússia está realmente mais forte, aliás como Rússia nunca esteve tão forte.
Esta Rússia está a dar um sério aviso à navegação: A Rússia não vai permitir mais avanços da NATO em direcção ao seu território.
E também fica o aviso para os chineses, se estes se querem expandir vão ter que o fazer para o mar e "entendam-se" com os americanos.
A Ucrânia está no caminho que escolheu. Nunca deviam ter escolhido um líder que tinha como objectivo primordial a entrada da NATO no país.
Chegou a altura de pagar as facturas pendentes.
Fernado Negro, não diga asneiras, pense antes de falar.
Tendo subido na política nos serviços de informações e segurança do Estado, não espanta a postura de Putin. Os regimes precisam de "crises" para vergar os povos e continuar no poder. Por cá temos o défice e a bancarrota, por lá têm agora a Crimeia. Mas mais uma vez a União Europeia demostra que é um gigante com pés de barro.
Pippo, na Crimeia e no Leste da Ucrânia não vivem só russos e russófonos. Além disso, na Rússia há vários milhões de ucranianos a viver.
Para mim não interessa quem intervém mais ou menos. Se a Rússia diz ser a herdeira da URSS e do Império Russo, as contas ficam mais equilibradas.
Olhe para a Tartária e a Bachkíria, no coração da Rússia.
Sobre o direito internacional:
Há anos, num almoço diplomático salvo erro com pessoal da ONU, Madeleine Albright disse que ele não existe. Que as potências tomam as macro-decisões e que as nações pequenas as acatam. Não sei se ela estava a ser irónica, mas que o disse disse.
...Quanto à mensagem que é dadas aos restantes povos da Rússia, a independência é para quem pode, e não para quem a quer...
Pois concerteza!
...E relativamente aos restantes países da ex-URSS, pois é assim a vida...
Quem PODE, MANDA,o resto...
...o Direito Internacional está morto. Mas não foi Moscovo a dar-lhe o tiro de misericórdia!...
Pois não, e agora é o que temos. A lei do mais forte.
E para demonstração de força já UE que tanto se preocupa com estas coisas de direito como se tem visto pelos os apoios presenciais na Ucrânia, pode já começar a aplicar uma dura sanção aos russos.
Parar com as importações de gás russo.
Estes estão tão debilitados economicamente de acordo com o JM, que o país rebenta num piscar de olhos...
Para reforçar o que disse José Milhazes: estive na Bósnia em 1995 e 1996. Os acordos de Dayton foram assinados em Novembro de 95, graças à diplomacia US (Richard Holbrooke no terreno). Até esse momento as partes conflituantes - sérvios, croatas e muçulmanos - não ligavam patavina a Carl Bildt e à diplomacia da União Europeia. Para um cidadão da EU como eu era até vexatório constatar aquilo nas reuniões.
Isso é verdade! Na Criméia não vivem só russófonos, há tb pessoas que falam ucraniano e tártaros. O que acontecerá a essas pessoas se a Rússia invadir o Leste e Sul da Ucrânia? Irá deportar essas pessoas? Teremos, entao, uma crise humanitária semelhante a que ocorreu na guerra da Iuguslávia. Putin pagará caro pelo que está a fazer. Espero alguma atitude do Ocidente, que nao seja só resignação.
Pm, não embandeire. Você sabe que a Rússia importa mais de 50% dos produtos alimentares que consome. Viu quanto o rublo já caiu desde o início do ano? Mais de 10%. As coisas não são tão simples.
Meu caro, só falta dizer que Rússia morreria de fome.
A Rússia cada vez produz mais, meu caro.
O Rublo caiu? quer dizer que vão importar menos carros estrangeiros e vão comprar mais os que são construidos localmente? óptimo, uma excelente notícia para a quantidade de fábricas de automóveis que estão a ser construidas na Rússia.
Já que andamos sempre a dizer que a economia russa está dependente do petróleo/gás, sabe em que moeda é transacionado? é que não é no rublo meu caro, não é no rublo.
Agora, já viu a moeda ucraniana? está a despenhar-se.
Sabe como é que estes têm que pagar o gás? não é com rublos... como é que vão comprar os dólares? só se os vão imprimir...
Caro PM, nota-se que você sabe muito pouco do que se passa na Rússia. Deixe-se de lirismos, poise os pés na terra.
Que asneiras é que eu disse, Dr. Milhazes?
(Sinta-se à vontade para corrigir as mesmas.)
Os russófilos justificam todo e qualquer ato da Rússia, por mais absurdo que pareça. Eu me espanto com maneira com que os russófilos portugueses defendem os interesses da Rússia mais que de Portugal. Esse pessoal parece amar mais a Rússia que ao seu próprio país. Eu acredito que até ficariam ao lado da Rússia se esta invadisse Portugal. Esse sentimento ou obsessão pela Rússia, ou seja lá o que isso for, beira a demência, o ridículo, o patético, a submissão fanática... O mais engraçado é que isso é fruto da própria democracia ocidental que admite a liberdade de pensamento, expressão, opiniao, e admite dentro de si mesma seus próprios inimigos. Agora eu pergunto o que aconteceria se um Russo discordasse da política do seu presidente e quisesse manifestar seu descontentamento publicamente. Ler aqui que "Quanto à mensagem que é dadas aos restantes povos da Rússia, a independência é para quem pode, e não para quem a quer" é o suprassumo da canalhice! Veja, me desculpe, mas é sim!
O mais provável é uma vitória russa rápida com (sérias) dificuldades na posterior ocupação da Ucrânia. A rigor, do ponto de vista da dominação, a possibilidade de êxito da Rússia dependeria de uma estratégia de, suponhamos, invadir rapidamente e, logo depois, dividir a Ucrânia: caso tente abocanhar tudo, morrerá de indigestão. E é provável, muito provável, que a Ucrânia se divida em três, ou melhor, duas, com a Criméia convertida em algo como [o Oblast de] Kalingrado. A ver. Mas Putin pode, de fato, aposto alto, logo, ganhará ou perderá bastante.
O mais provável é uma vitória russa rápida com (sérias) dificuldades na posterior ocupação da Ucrânia. A rigor, do ponto de vista da dominação, a possibilidade de êxito da Rússia dependeria de uma estratégia de, suponhamos, invadir rapidamente e, logo depois, dividir a Ucrânia: caso tente abocanhar tudo, morrerá de indigestão. E é provável, muito provável, que a Ucrânia se divida em três, ou melhor, duas, com a Criméia convertida em algo como [o Oblast de] Kalingrado. A ver. Mas Putin pode, de fato, aposto alto, logo, ganhará ou perderá bastante.
O mais provável é uma vitória russa rápida com (sérias) dificuldades na posterior ocupação da Ucrânia. A rigor, do ponto de vista da dominação, a possibilidade de êxito da Rússia dependeria de uma estratégia de, suponhamos, invadir rapidamente e, logo depois, dividir a Ucrânia: caso tente abocanhar tudo, morrerá de indigestão. E é provável, muito provável, que a Ucrânia se divida em três, ou melhor, duas, com a Criméia convertida em algo como [o Oblast de] Kalingrado. A ver. Mas Putin pode, de fato, aposto alto, logo, ganhará ou perderá bastante.
O mais provável é uma vitória russa rápida com (sérias) dificuldades na posterior ocupação da Ucrânia. A rigor, do ponto de vista da dominação, a possibilidade de êxito da Rússia dependeria de uma estratégia de, suponhamos, invadir rapidamente e, logo depois, dividir a Ucrânia: caso tente abocanhar tudo, morrerá de indigestão. E é provável, muito provável, que a Ucrânia se divida em três, ou melhor, duas, com a Criméia convertida em algo como [o Oblast de] Kalingrado. A ver. Mas Putin pode, de fato, aposto alto, logo, ganhará ou perderá bastante.
Lamento não poder acompanhar a sua sapiência.
Mas se é que vou acreditar naquilo que você anda dizer por aqui, há anos já estava a interrogar porque é que as coisas que você diz não batem certo com a realidade e simplemente não acontecem.
Há quantos anos você fala em debilidade económica? há quantos anos eu contesto o que você diz?
Diga-me, a Rússia já esteve mais forte do que hoje em dia?
Você vê a Rússia que quer. Seja.
Talvez você não devesse ter tanto os pés na terra, assim só vê a vista da sua janela, experimente ver de um ponto mais alto, vai ver algo mais.
Compreendo a posição do JM. Mas para quem acha que chegou a altura de domonstrar aos EUA e à Alemanha que há mais Mundo para além do seu Ego, estou 100% de acordo com as decisões de Putin em relação à política internacional. Internamente não me pronuncio. Chegou a hora de dizer basta ao banditismo da NATO em relação aos países que não pensam como os EUA. Ninguém quer guerra! Mas assim a Rússia pode negociar. Pelo cumprimento do acordo assinado em Kiev. Se para a Paz for necessário a divisão da Ucrânia, assim seja. Assim foi no Kosovo, no Sudão, Montenegro, e por aí fora...
João Adélio
JM, na Crimeia e no Leste da Ucrânia não vivem só russos e russófonos, certo, mas estes constituem a maioria e como sabe, num conflito de baixa intensidade, essa maioria conta. Não é sequer equiparável a uma actuação num território onde a esmagadora maioria da população está contra as forças intervencionistas.
Por isso, se a Rússia tem dificuldades no Cáucaso, não as teria em tão graves proporções na Crimeia que, para mais, é uma região fechada e de fácil controlo (não tem fronteiras porosas).
Na Tartária há quem tenha veveidades independentistas. Da Bachkíria já não tenho grandes informações. Em todo o caso, poderão ser independentes, sim. Serão bantustões no meio da Rússia. Poderá até ser divertido.
A Rússia não tem de ser herdeira da URSS, mas é, seguramente, um país que tem de se dar ao respeito. E o facto é que desde 1989 que ninguém a respeita, muito pelo contrário, tudo fizeram para a rebaixar.
É isto que muitos dos comentaristas aqui por aui andam deliberadamente ignoram, que a Rússia, por ser grande, teve de ser diminuída e atacada pela hiper-potência, com a cumplicidade canina dos outros países na sua órbita (Portugal incluído, para minha grande vergonha, pois a Rússia NUNCA nos ameaçou!), e foi contra esses ataques e humilhações sistemáticas que se insurgiu o Vladimir Putin e os que o apoiam. O seu governo é mau? POis deve ser, péssimo, até! O seu governo faz mal à Rússia? Ao Mundo, até! Mas sabe uma coisa? A Rússia está melhor do que estava há 20 anos, e se calhar continuará a melhorar. E se Putin, ou quem o suceder, investir fortemente no país, como o país merece, a Rússia poderá voltar a ser uma peça chave no Concerto das Nações. Nao contra tudo e contra todos, como fazem alguns países, mas a seu favor.
Agora são os neo-nazis a qurer entrar em pé de guerra:
4.49pm GMT
One of the nationalist groups that were part of the demonstrations against former president Viktor Yanukovych has called on its members to mobilise and arm themselves.
According to Ukrainian Pravda, Sector Right called on all its units to mobilise.
This is their statement:
“Being aware of all the dangers that are looming over the Ukrainian state, the headquarters of the Right Sector orderall its units to mobilise and arm, and depending on the specific situation to coordinate with the armed forces.
We remind all citizens of Ukraine regardless of nationality (including Russians ) that our struggle is anti-imperial , not Russophobe . Russian empire will be destroyed. Urge Resistance Movement Caucasus and all liberation movements in Russia to step up their activities.”
Note-se: "não somos russófobos, somos é anti-imperialistas", mas foram prontos a eliminar o uso da língua russa na Ucrânia.
E, revelando mais um tique transversal aos vários movimentos neo-nazis europeus, apelam aos extremistas muçulmanos para lutar contra o "inimigo comum".
É esta a "revolução" que alguns aqui apoiam...
Dr. Milhazes,
Se a minha "asneira" foi ter dito que as movimentações militares russas que estão a ocorrer na Ucrânia não violam a Lei Internacional...
Note que eu utilizei a expressão "tanto quanto eu sei"... (O que, quer dizer que, poderia eu, quanto mais, estar desactualizado.) E, ao dizer que, "tanto quanto eu sei" as coisas são assim, não estou a dizer nenhuma asneira, ou nenhuma mentira - pois, é tal como eu digo. (É o que eu sei - e não, necessariamente, o que poderá, ou não, ser verdade...)
Ainda assim,
Note que eu falei das movimentações que "estão" a ocorrer (no Presente). E, não das que "irão" ocorrer (no Futuro).
E, não foram ainda enviadas tropas para ocupar a Ucrânia...
Por isso, nada do que eu disse, no meu primeiro comentário, está errado.
Fernando, para quê enviar tropas se elas já lá estão. Pode-se enviar reforços.
Quando a China colocar à venda os títulos da dívida americana é chegado o fim dos tempos.
Isso é uma violência! Isso é contra o princípio de autodeterminação dos povos. Quem apoia a invasão da Ucrânia não pode ser dizer contra a invasão do Iraque ou Afeganistão. A língua ucraniana e a bielorussa são mais aparentadas com língua polonesa que com a russa.
Entendo, então, que a minha "asneira", terá sido dizer que as actuais movimentações militares russas estão a decorrer de acordo com a lei internacional...
É como eu digo... É a indicação que tenho, da notícia que foi ontem publicada - e editada hoje, pela última vez, às 14:30.
Notícia, na qual se pode ler:
"Entretanto, o serviço de imprensa da Frota Russa do Mar Negro desmentiu relatórios de que tropas russas estavam a bloquear o aeroporto de Belbek perto do porto de Sevastopol na Crimeia.
"'Nenhumas unidades da Frota do Mar Negro foram colocadas na área de [o aeroporto de] Belbek, nem tomaram estas qualquer parte em bloqueá-lo', diz uma declaração do serviço de imprensa da frota.
"O comentário veio no seguimento de relatórios em alguns média de que o aeroporto estava a ser patrulhado por um grupo de pessoas armadas não identificadas. Foi alegado que tropas russas chegaram para 'prevenir a chegada de alguns militantes', relatou a agência de notícias Interfax.
"Na sexta-feira à noite, unidades de autodefesa da Crimeia fizeram um raide ao aeroporto internacional na capital da república, Simferopol, procurando por tropas paraquedistas ucranianas. Não encontraram pessoal militar lá dentro, mas estão ainda a patrulhar as instalações do aeroporto. A segurança do aeroporto disse que as unidades estão a ajudar a garantir a segurança no aeroporto."
E, as únicas imagens que vi, até agora, foram de tropas russas apenas a movimentar-se em território ucraniano - e, não a "ocupá-lo" (como está planeado para o Futuro).
Russos imperialistas!
" Pippo disse...
Agora são os neo-nazis a qurer entrar em pé de guerra:"
Estao certos, estao a defender o própria país. Se o seu país fosse invadido, vc nao lutaria contra os invasores? Talvez se fosse a Rússia o invasor vc provavelmente agiria a favor!
NR
Espero que não haja uma guerra na Ucrania com a Russia pois quem paga sempre são os civis inocentes, como também um conflito naquela região pode ter consequências imprevisíveis, para toda a Europa pois a Ucrânia fica as porta tanto da UE como da NATO, e se houver uma guerra os refugiados tentarão entrar na Polonia para a sua segurança e levar a guerra para dentro da UE e da NATO como também não podemos esquecer que a Ucrânia tem 5 centrais nucleraes, pode não ter um arsenal nuclear mas pode criar as ditas bombas sujas.
Eu espero, sinceramente, que o Ocidente reaja a essa agressão. Primeiramente, os países ocidentais devem:
- pedir que as delegaçoes de atletas que abandonem a competição das Paraolimpíadas de Inverno em Sochi. A competiçao decorre essa semana;
- congelar bens e ativos financeiros de pessoas do alto escalão do governo russo;
- aplicar sançoes contra o governo russo e contra autoridades desse governo;
- negar visto de entrada de membros do governo russo;
- expedir mandato de captura internacional contra autoridades russas por eventuais crimes de guerra que são muito prováveis que aconteçam;
- romper relaçoes diplomáticas com a Rússia e pedir aos embaixadores dos países ocidentais em Moscou que deixam suas embaixadas e retornem aos seus países de origem;
- revisar tratados e acordos internacionais assinados com a Rússia;
- considerar os embaixadores da Rússia nos países do Ocidente "persona non grata" e pedir seu retorno a Rússia;
- interromper todos os programas de cooperação com Rússia atualmente vigentes;
- apoiar e incentivar grupos independentistas na Chechênia, Daguestão e Tartaristão.
É preciso por fim a escravidão que a Rússia impões a todos os povos dentro e fora do seu território.
Todo apoio aos Georgianos, Ucranianos, Moldávios, Chechenos, ao povo do Daguestão e aos Tártaros da Criméia e do Tartaristão.
"Só partilho a sua opinião uma coisa: o Direito Internacional está morto. Mas não foi Moscovo a dar-lhe o tiro de misericórdia!"
Pois não, foi a invasão da Jugoslávia pelos EUA mais o estado pária UE.
Espero que o Putin ponha isto tudo na linha!
O Putin e a Rússia estão carregados de razão, quem semeia ventos colhe tempestades.
Com isto tudo quem vai acabar vai ser a UE, eu serei dos primeiros a ir queimar bandeiras azuis às estrelinhas amarelas para a avenida da liberdade.
A UE é uma prisão de povos pior que a URSS.
Já se sabe que não irá acontecer (nas relações internacionais o bom senso é raro e perde sempre para as noções de Pátria, integridade territorial e quejandos) mas a solução para garantir a paz seria rasgar o memorandum de Budapeste e a Ucrânia desistir da Crimeia.
Agora é a sério, já há combates em Simferopol.
https://twitter.com/russian_market/status/439796734605418496
http://video.lefigaro.fr/figaro/video/crimee-des-coups-de-feu-en-direct/3275897723001/
http://www.bfmtv.com/video/bfmtv/international/crimee-hommes-armes-tirent-palais-gouvernement-soldats-russes-ne-bougent-pas-01-03-180828/
Não é declarar guerra, mas sim cortar relações diplomáticas com a Rússia, como se fez quando o Ocidente ainda existia e havia homem com tomates, aquando da invasão do Afeganistão.
MAS, agora, com a dependência do gás, que pode fazer a UE, além de uns ralhetes sem consequências? Cortar vistos, impor mais taxas nos produtos russos, e pouco mais, e contar que terá depois reciprocidade do lado de lá e exportará mesmo.
Só agora se vão lembrar o que ficou decidido aquando da crise do gás em 2009, que se ia fazer as ligações que faltam entre a Peninsula Ibérica e a França, para que se possa abastecer a UE sem gás russo, pois o nosso vem da Argélia, e é a única alternativa. Que se fez durante este tempo? Nada, segundo sabemos, e acerca disto, sim, deve-se perguntar ao Barroso de serviço porque nada fez, embora se saiba que é um lambe botas dos russos e americanos para que tudo fique na mesma: a Europa impotente, dependente do gás de uns e das armas dos outros. Pouca vergonha!
Em relação ao problema russo, a não ser que matem os ursos,sabem bem quais, continuarão a viver na hibernação da ditadura.
de resto, pobres ucranianos!
Anónimo, o gasoduto entre Espanha e França já devia ter sido construído há muito tempo, mas como há senhores como Schroeder que recebem salário da Gazprom, é isto.
Os mesmos abutres que desmembraram a Jugoslávia estão muito preocupados com a integridade territorial da da Ucrânia.
Direito internacional, dizem eles.
Não fosse trágico seria comédia.
À parte do que é sério, leio que o Kremlin ameaça retirar o embaixador nos EUA!!! Podem repetir? Não deviam ser os EUA a retirar o embaixador na Rússia? Mas isto com o adiantado mental do Obama só dá espionagem, e má, não dá mais nada de bom mesmo.
Leio também que a recém libertada Júlia diz que vai no dia 3 a Moscovo tratar da paz. Parece que devia ter continuado presa, porque foi a figura que fez com Putin em 2009 que a meteu na prisão. Ou presumirá que resolve o problema com o pseudo-compincha Medvedev? Vem aí palhaçada em cadeira de rodas, no que antes foi com saia justa até dizer chega, e no que aquela sedução deu...Que aprendeu a Dona na prisão? A seguir atentamente, que se vai de falas mansas para o Putin, responsável em grande parte pelo seu sofrimento, francamente, mandem-na para o hospício.
Covardia russa!
Acho que as sanções contra a Rússia devem ser semelhantes as que existem contra Cuba. Bloqueio economico mesmo. Proibir o comércio com a Russia e cortar fontes de financiamentos em bancos ocidentais. Vamos ver até quando vai durar o regime de Putin. Eu nao sei o que tanto falam aqui de agressão do ocidente aos interesses russos. Eu vejo, isso sim, inação por parte dos países ocidentais face às agressões russas. Já é hora de agir.
José Milhazes pode me dizer se essa informação é correta?
http://codinomeinformante.blogspot.com.br/2014/03/navio-mais-poderoso-da-marinha.html
Caro, eu dei essa notícia e ela não foi desmentida até agora.
A Rússia não é uma unimidade na Criméia. Os Tártaros prometem resistir! Tártaros e ucranianos juntos, impedindo o avanço imperialista dos tiranos do Kremlin.
Europeísta, se quer tanto agi, atravesse o Atlântico, dirija-se Para Lvov ou Kiev, pegue numa arma e comece a combater o bicho-papão Rússia.
Que os neo-nazis ucranianos queiram combater pela sua terra, acho muito bem que o façam, mas nem a Crimeia nem o Leste da Ucrânia são a sua terra, são a dos que lá habitam, e eles não querem ter nada com esses "patriotas" russófobos e anti-judeus.
Não foi o que aconteceu quando o Brasil quis continuar a ocupar o Uruguai conquistado anteriormente pelos portugueses? Os uruguaios quiseram ser escravos dos brasileiros? Não, pois não. Combateram-vos e ganharam. Essa é que é a autodeterminação dos povos!
A UE e a NATO, que souberam violar a soberania da Jugoslávia e da Sérvia, continuar a lançar alertas e ameaças à Russia, que age com o acordo e a pedido das populações.
A Catherine Ashton diz que "a unidade, soberania e interigridade territorial deve ser respeitada por todas as partes.
O novo governo ucraniano apelou á NATO para intervir (não sei com que legitimidade).
E segundo a Reuters:
9.48pm GMT
Presidents Putin and Obama have had a telephone conversation. Putin said that he reserved the right to defend Russian interests in Crimea and east Ukraine. Obama said he was concerned about any plans for Russian intervention in Ukraine.
Putin replied that he was concerned about “provocative criminal” actions by far rightists sanctioned by the Ukrainian authorities.
Reuters have filed a report from Crimea on the reactions of residents to the unfolding crisis.
"When a convoy of Russian military vehicles unloaded dozens of armed troops into this sleepy Crimean port town on Saturday, residents thronged around them honking car horns, snapping pictures and waving Russian flags.
Ludmila Marchenko,66, a retired teacher, simply burst into applause when asked about the masked soldiers with automatic rifles standing guard nearby.
“At first we were in shock, now we see it as a liberation,” the 66-year-old told Reuters.
Those residents who felt foreboding as they watched the armoured vehicles roll mostly hung back in the crowd. This is a mess. This is an invasion. I think this is an act of aggression by Russia,” said Dmitry Bessonov, 55, a retired miner from Donetsk.
Such voices may be in the minority. “They made a big mistake when they stood on Maidan and said they wanted to ban the Russian language ... We don’t want to be second-class citizens,” said Marchenko’s brother Vitaly, a civilian sailor.
“I am not against a united Ukraine ... Yes, our president was not great. Yes, there was corruption and theft, but we don’t want to live under these conditions. We are just sick of these speeches by fascists and neo-fascists.”
The sight of Russian boots on the ground here on the outskirts of Sevastopol - home to the Black Sea Fleet - is nothing unusual to residents, who quickly adapted to the presence of more than 100 armed men parked along the main strip of the bay that is popular with tourists.
The masked soldiers stood congenially shoulder -to-shoulder with residents who posed for photographs. They happily accepted cigarettes from the crowd.
In a bizarre carnival-like scene, Russian Orthodox priests chanted prayers, while a wedding party drove by loudly honking their car horns.
“It is a great joy for is,” said Vladimir Tikhonov, 53, an electrician. “I want this to be Russian land and it will be.”
Valentina Magomedova, an accountant whose curiosity drew her to the scene, said people regretted a decision by Soviet leader Nikita Khrushchev, himself a Ukrainian, to transfer the Crimea from Russia to Soviet Ukraine in 1954.
“The new authorities (in Kiev) are not legitimate. We trust Putin, we love Russia,” she said. “We were part of Russia and we are sorry still that Khrushchev gave us away.”
While most residents had no love for Kiev’s new leaders, some were worried by the dangers of the situation and wary of Russia’s designs. Confronting the mute soldiers, one man vented his frustration, “What are you doing here? Get lost.”
“I have a business, tourist season is beginning, I can’t have a war,” he said under his breath, shaking his head and turning his back on the 10 trucks and five armoured vehicles.
A nearby restaurant decided to shut its doors early and keep them shut for the next few days.
“That’s me losing my salary, if this keeps up,” said Natalia Fomichova, 35, a lively blonde waitress at the seaside restaurant, overlooking opulent private motor boats parked in Balaclava bay.
“No one asked us. We are like puppets for them ... We have one Tsar and god - Putin,” she said."
Só parvalhões aqui contra os russos... mas tirando o Milhazes, já algum de vocês esteve na Rússia ou na Ucrânia?! Ponham limites na V/ ignorância! E p/ V/ informação, escreve alguém com alergia a vermelhos mas com anos de Rússia e Ucrânia...
JM, parece que o Putin terá feito declarações relativas à sua conversa com o Obama.
Já tem alguma coisa sobre isso?
Do Obama, mais do mesmo:
"President Obama spoke for 90 minutes this afternoon with President Putin of Russia about the situation in Ukraine. President Obama expressed his deep concern over Russia’s clear violation of Ukrainian sovereignty and territorial integrity, which is a breach of international law, including Russia’s obligations under the UN Charter, and of its 1997 military basing agreement with Ukraine, and which is inconsistent with the 1994 Budapest Memorandum and the Helsinki Final Act. The United States condemns Russia’s military intervention into Ukrainian territory.
The United States calls on Russia to de-escalate tensions by withdrawing its forces back to bases in Crimea and to refrain from any interference elsewhere in Ukraine. We have consistently said that we recognize Russia’s deep historic and cultural ties to Ukraine and the need to protect the rights of ethnic Russian and minority populations within Ukraine. The Ukrainian government has made clear its commitment to protect the rights of all Ukrainians and to abide by Ukraine’s international commitments, and we will continue to urge them to do so.
President Obama told President Putin that, if Russia has concerns about the treatment of ethnic Russian and minority populations in Ukraine, the appropriate way to address them is peacefully through direct engagement with the government of Ukraine and through the dispatch of international observers under the auspices of the United Nations Security Council or the Organization for Security and Cooperation in Europe (OSCE). As a member of both organizations, Russia would be able to participate. President Obama urged an immediate effort to initiate a dialogue between Russia and the Ukrainian government, with international facilitation, as appropriate. The United States is prepared to participate.
President Obama made clear that Russia’s continued violation of Ukraine’s sovereignty and territorial integrity would negatively impact Russia’s standing in the international community. In the coming hours and days, the United States will urgently consult with allies and partners in the UN Security Council, the North Atlantic Council, the Organization for Security and Cooperation in Europe, and with the signatories of the Budapest Memorandum. The United States will suspend upcoming participation in preparatory meetings for the G-8. Going forward, Russia’s continued violation of international law will lead to greater political and economic isolation.
The people of Ukraine have the right to determine their own future. President Obama has directed his Administration to continue working urgently with international partners to provide support for the Ukrainian government, including urgent technical and financial assistance. Going forward, we will continue consulting closely with allies and partners, the Ukrainian government and the International Monetary Fund, to provide the new government with significant assistance to secure financial stability, to support needed reforms, to allow Ukraine to conduct successful elections, and to support Ukraine as it pursues a democratic future."
Ou seja, os EUA podem invadir o Afeganistão, o Iraque, desmembrar a Jugoslávia e a Sérvia, mas à Rússia só lhe caberá resolver os problemas nas suas fronteiras de forma pacífica... mesmo que do outros lado estejam neo-nazis sedentos de sangue.
Note-se ainda que a administração Obama reconhece o governo não eleito da Ucrânia... e a Rússia não! Ou seja, mais um pomo da discórdia.
"
"When a convoy of Russian military vehicles unloaded dozens of armed troops into this sleepy Crimean port town on Saturday, residents thronged around them honking car horns, snapping pictures and waving Russian flags. "
Mais uma vez, pergunte isso aos tártaros da CRiméia!
Eis o que a inocente Império Russo/URSS/Federaçao Russia fez:
- 7 milhoes de ucranianos mortos em duas vagas de fome induzida (holodomor);
- 2 milhoes de letoes deportados para Sibéria;
- Chechênios deportados para Sibéria durante o regime de Stálin;
- tártaros deportados para Sibéria durante o regime de Stálin;
- invasão da Finlândia
- invasão da Polônia 2 vezes (1920 e 1940 em comum acordo com Hitler - Tratado Ribentrop-Molotov)
- Katy;
- extermínio dos Circassianos;
- invasão do Afeganistão
- invasão da Tchecoslováquia;
- invasão da Hungria;
- Guerra da Chechênia por duas vezes em menos de uma década;
- invasão da Geórgia em 2008;
Se esse pessoal defende isso aí... eu nao entendo que moral possuem para criticar o imperialismo ou qualquer outra invasão.
Marinha Ucraniana deserta para o lado dos Russos.
http://beforeitsnews.com/global-unrest/2014/02/entire-ukrainian-navy-resigns-report-unconfirmed-by-ukrainian-ministry-of-defense-2457962.html
O Putin está-lhes a puxar o tapete que é um espetáculo.
A seguir é a Força Aérea a debandar.
No fim só vão sobrar os extremistas do pravy sektor e do svoboda.
Já agora, uma pequena lista das intervenções armadas de dois países europeus desde 1991 até hoje. Excluí operações de mera manutenção da paz ou de evacuação de civis.
France
• Gulf War
• Djiboutian Civil War
• Bosnian War
• Kosovo War
• War in Afghanistan
• Civil war in Côte d'Ivoire
• Haitian rebellion
• Second civil war in Côte d'Ivoire
• 2011 military intervention in Libya
• Northern Mali conflict
• Central African Republic conflict
United Kingdom
• Gulf War (1990–1991)
• Bosnian War (1992–1996)
• Operation Desert Fox (1998)
• Kosovo War (1999)
• Sierra Leone Civil War (2000)
• War on Terror (2001–Present)
• War in Afghanistan (2001–Present)
• Iraq War and Iraqi insurgency (2003–2009)
• Libyan Civil War (2011)
Neste período a Rússia tem quantas intervenções armadas no estrangeiro? Quatro, a contar com a presença do Tadjiquistão (que não é intervenção armada). Na verdade, são três, duas delas na Geórgia.
E a Rússia é que é imperialista...
Nazistas ocupam a sede de governo da Carcóvia:
http://2.bp.blogspot.com/-dMNqF8iEcaw/Uw-9mFWMa4I/AAAAAAACAbs/KrKZYjc-qBc/s1600/Oscar+e+Hazard.jpg
O modus operandi Do exercito russo será o mesmo da Geórgia, como também da Chechênia. Será uma ofensiva de terra arrasada, a mesma que o Assad faz acontecer na Síria com estrategistas russos. Quem imagina uma grande reação por parte do que sobrar ainda respeitando ordens de um governo fantoche do Ocidente em Kiev, estará fora da realidade. Em tempo. Se a Rússia estiver passando dificuldades financeiras, e mesmo assim emprestando dinheiro pros necessitados do mundo, imaginemos então a situação financeira do próprio mundo.
grande texto.
cumprimentos,
fernando araujo
...Só agora se vão lembrar o que ficou decidido aquando da crise do gás em 2009, que se ia fazer as ligações que faltam entre a Peninsula Ibérica e a França, para que se possa abastecer a UE sem gás russo, pois o nosso vem da Argélia, e é a única alternativa. ...
Anónimo,
Se você quiser mesmo perceber a problemática do fornecimento de Energia à Europa, dê uma espreitadela ao meu post num outro artigo do JM.
http://darussia.blogspot.pt/2009/05/relacoes-entre-russia-e-ue-batem-no.html
Post das 14:49.
Lá estão links para as estatísticas para o consumo, produção e importação.
Tenha em atenção o DECLINIO da produção dentro da UE e a quota de importação de gás russo.
Não é possível à Europa, obter gás nas quantidades que esta necessita, sem a Rússia.
Nada tem a ver com Schroeder's, salários e Gazprom's.
Cada um que tire as conclusões que quiser, o máximo que lhe posso fazer é apontar os dados onde eles estão.
Pegando nesse mesmo seu argumento, José Milhazes, o que vai ser dos russófonos que vivem na Ucrânia ocidental?
Cumpts
Manuel Santos
"Europeísta",
aprenda de uma vez por todas:
A Rússia NÃO É a URSS!
Holodomor - URSS!
2 milhoes de letões deportados para Sibéria - URSS!
Chechenos deportados para Sibéria durante o regime de Stalin - URSS! E o Stalin era GEORGIANO!
tártaros deportados para Sibéria durante o regime de Stalin - URSS! E o Stalin era GEORGIANO!
invasão da Finlândia - URSS!
invasão da Polônia 2 vezes (1920 e 1940 em comum acordo com Hitler - URSS!
Katyn - URSS!
invasão do Afeganistão - URSS!
invasão da Checoslováquia - URSS!
invasão da Hungria - URSS!
As únicas coisas que pode aqui apontar à Rússia são:
- extermínio dos Circassianos (similar, ainda que em menor escala, ao extermínio dos índios na América do Norte)
- Guerra da Chechénia por duas vezes em menos de uma década;
- invasão da Geórgia em 2008;
Para estas duas últimas, tem acima uma listinha de intervenções armadas de duas potências europeias desde 1991. A Europa Ocidental ganha 20 - 3 à Rússia... Mais ou menos 7 vezes mais intervenções do que o "bicho-papão".
Mas a Rússia é que é imperialista...
Sera que eles ficam por aqui?….O aviso esta claro iram ate a onde os seus interesses estejam
em perigo…Ele avisou com bastante antecedência …A ameaça nao esta na Ucrânia. Da para pensar.
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