No
dia em que os ucranianos reflectem sobre em quem votar no domingo,
irei tentar colocar algumas questões.
Segundo
sondagens credíveis, o oligarca Piotr Porochenko vencerá as
eleições com 44,6% dos votos, a antiga primeira-ministra Iúlia
Timochenko ficará em segundo lugar com 8,4% e Anatoli Gritzenko,
antigo Ministro da Defesa, conquistará o terceiro lugar com 7,5%.
Serguei Tiguipko, ligado ao Partido das Regiões, poderá vir a
seguir com 7% dos votos.
Se
assim for, a Ucrânia terá de assistir a uma segunda volta, o que
irá adiar por mais algum tempo a legitimização do poder em Kiev e
prolongar a guerra civil no Leste e Sul da Ucrânia, pois só depois
de apurado o vencedor é que deverão começar conversações entre
Kiev e os separatistas pró-russos dessas regiões.
As
sondagens mostram também que a afluência às urnas deverá ser
alta, poderá atingir os 80%, factor muito importante que revela que
o eleitorado ucraniano quer pôr fim à crise política e social no
seu país. Além disso, uma forte participação significará também
uma maior legitimização do novo Presidente.
Claro
que a afluência no Leste e do Sul do país é uma grande incógnita,
visto que nessas regiões se vive numa situação de guerra e os
separatistas tudo irão fazer para evitar a realização do
escrutínio.
Não
deixa de ser curioso que as sondagens dão resultados residuais aos
candidatos da extrema-direita ucraniana: Dmytro Iaroch, líder do
Sector de Direita, e Oleg Tiagnibok, dirigente do Partido Liberdade,
não deverão conseguir mais de 1% cada um.
Se
assim for, caiem por terra as teses do Kremlin sobre as origens
“baderistas”, “nazis” dos acontecimentos na Praça Maidan em
Kiev, bem como sobre a simpatia de parte significativa da população
ucraniana pelas forças radicais.
Mas
a UE e os EUA também devem responder a uma pergunta: porque é que
não se demarcaram atempadamente dessas forças de extrema-direita?
Será porque apenas pensaram no derrube de Victor Ianukovitch e não
imaginaram as consequências disso posteriormente?
Seria
também importante apurar se parentes e amigos de dirigentes
norte-americanos, como por exemplo, o filho do vice-presidente John
Biden, estão a ocupar cargos de chefia nas empresas ucranianas
ligadas à energia? Podem dizer-me que isso faz parte da liberdade de
mercado, mas...
À
UE, EUA e NATO pode colocar-se outra questão: porque é que as
forças armadas ucranianas praticamente não sabem combater depois de
tantos anos de cooperação entre os militares ucranianos, por um
lado, e os militares europeus e americanos, por outro? Foram gastos
muitos milhões de euros (a propósito, que também saíram do meu
bolso, porque pago impostos em Portugal) no treino e modernização
das forças armadas ucranianas e o resultado é: ZERO!
Claro
que agora se atiram as culpas para cima da corrupção, chaga
fortíssima na sociedade ucraniana, mas pergunto: só agora é que
deram conta disso? Não sabiam que a Ucrânia vendia, legal e
ilegalmente, armamentos para o estrangeiro, deixando os seus
militares com sucata na mão?
E
mais uma pergunta: será que a UE e os EUA não têm influência
suficiente sobre os dirigentes ucranianos de forma a que respeitem a
liberdade de expressão e não prendam jornalistas?
Quanto
à Rússia, Moscovo continua a jurar, contra todas as evidências,
que nada tem a ver com o que está a acontecer na Ucrânia. Os mais
conhecidos dirigentes separatistas são cidadãos russos e isso já
diz muito. Além disso, não é segredo para ninguém que no Leste e
Sul da Ucrânia actuam muitos “insurgentes”, que vieram da Rússia
para ajudar “os irmãos”.
Os
separatistas irão tentar impedir o acto eleitoral no maior número
de regiões possíveis, pois isso será mais um argumento nas futuras
conversações.
Vladimir
Putin afirmou que irá respeitar a vontade do povo ucraniano, a fim
de travar o conflito armado no país vizinho, mas coloca uma série
de condições, que serão também apresentadas em futuras
conversações: federalização da Ucrânia e garantia de que este
país não aderirá nem à UE, nem à NATO. Caso Kiev avance mesmo
para a aproximação à comunidade europeia, as regiões orientais e
meridionais deverão ter a possibilidade de se aproximarem da União
Alfandegária, constituída por Bielorrússia, Cazaquistão e Rússia.
Concluindo,
ainda muita água irá correr no Rio Dniepre até que chegue a
normalização à Ucrânia, se é que algum dia vai chegar.
16 comentários:
"Concluindo, ainda muita água irá correr no Rio Dniepre até que chegue a normalização à Ucrânia, se é que algum dia vai chegar."
Curioso, ainda hoje publiquei este artigo onde chego exactamente à mesma conclusão:
http://www.historiamaximus.blogspot.pt/2014/05/o-martirio-da-ucrania.html
Respondendo a uma pergunta apenas..
O exercito real não está activo, recusa-se a fazer parte do teatro que se instalou em Kiev e por isso é que você e muitos veem estes amadores, que na realidade são conscritos e elementos do RS e Svoboda. Duas semanas de army 101, AK, farda e estão prontos para combater. A juntar a estes existem ainda os exercitos privados de oligarcas.
artigo de um old think tank americano.
http://www.brookings.edu/research/articles/2014/05/21-ukraine-prize-russia-west-ukraine-gaddy-ickes
Faltou-lhe colocar mais umas quantas perguntas, a saber:
1 - Após a derrota, o que farão as milícias criadas pelos partidos fascistas e neo-nazis tais como o Batalhão Dombas que já foi apanhado a cometer crimes de guerra?
2 - Os dirigentes "de facto" do Leste, bem como as populações envolvidas, aceitarão o resultado da eleição? E se não aceitarem, como é que vai ser? Serão convencidos à bruta?
3 - Mesmo após uma segunda volta, o vencedor estará disposto a ceder às pretenções federalizantes, ou só negociará se os federalistas se renderem e depuserem as armas (perdendo assim a sua força negocial)?
4 - E quem é que pagará tudo isto? O chocolate?
Já agora, deixo aqui a minha pergunta: JM, enviei-lhe um artigo já por três vezes mas não foi publicado, passas-se-á alguma coisa?
...porque é que as forças armadas ucranianas praticamente não sabem combater depois de tantos anos de cooperação entre os militares ucranianos, por um lado, e os militares europeus e americanos, por outro? Foram gastos muitos milhões de euros (a propósito, que também saíram do meu bolso, porque pago impostos em Portugal) no treino e modernização das forças armadas ucranianas e o resultado é: ZERO!...
Eu confesso que continuo a achar supreendente a sua interpretação da situação. Este parágrafo mostra a sua frustração em não perceber como é que aqueles malditos terroristas/separatistas/tarados etc, etc, não são apagados do mapa, para continuarmos com a nossa vidinha normal, ou seja ver a Rússia a perder seja em que campo fôr, afinal estes é que são os maus, é assim que gosto de ver o filme, e já é muito mau alguém andar a estragar o guião...
Como se não bastasse, parece estar cheio de vontade de dar um pontapé em vários traseiros militares ucranianos, para justificarem o que ganham com o dinheiro que paga de impostos em Portugal...
Bem, isto não tem ponta por onde se pegue.
Foram gastos muitos milhões de euros no treino e modernização das forças armadas ucranianas, por parte da NATO?? E isto foi feito enquanto a Rússia subsidiava o gás ucraniano?? as coisas que nós descobrimos, os maus dos russos a pagar gás à população, e os bons a fornecer balas aos militares, os russos nada percebem, se querem praticar o bem, tem que fazer como os bons, não é pagar gás, é dar balas!
Então estamos a falar de quantos milhões, que tipo de modernização é que era suposto fazerem, e onde é que estava a NATO para ver onde é que esse dinheiro todo estava a ser aplicado?
Quanto aos militares ucranianos, eu não tenho críticas a fazer. Não tenha dúvidas que se fosse para defender o país de uma ameaça externa, eles estariam lá para cumprir o seu papel.
A questão aqui é que não existe ameaça. O que existe é um problema interno que tem que ser resolvido, mas não pelo os militares. Portanto a sua posição está correcta, ou seja, eles não participam nesta confusão. Podem conseguir arranjar um punhado de militares para fazer algo, mas a maioria dos militares, não vai matar ucranianos.
Lamento a sua frustração, mas eles estão numa posição difícil, e estão a agir correctamente. Existe um problema político, este tem que ser resolvido.
SE você quer ver uma guerra civil, tem muito sítio neste mundo, onde os militares já fazem aquilo que você quer os militares ucranianos façam, silenciar todos aqueles que não aceitam o que "nós" queremos.
Se assim for, caem por terra as teses do Kremlin sobre (…) a simpatia de parte significativa da população ucraniana pelas forças radicais.
Onde leu essas teses?
Os mais conhecidos dirigentes separatistas são cidadãos russos e isso já diz muito.
Diz? Mas diz mesmo? Diz o quê?
Além disso, não é segredo para ninguém que no Leste e Sul da Ucrânia actuam muitos “insurgentes”, que vieram da Rússia para ajudar “os irmãos”.
E daí? Se viessem da América é que seria estranho.
Vladimir Putin (…) coloca uma série de condições, que serão também apresentadas em futuras conversações: federalização da Ucrânia e garantia de que este país não aderirá nem à UE, nem à NATO.
Importa-se de dizer onde é que recolheu essa informação?
Sinceros votos de bom trabalho na Rússia. Pena que não possa entrar na Ucrânia.
Caro PM, os seus comentários, por vezes, rondam o mau gosto e a má fé nas pessoas com quem discute. Este é um deles. Apenas lhe deixo uma pergunta: a anexação da Crimeia foi um poblema interno ou foi uma invasão externa?
"a anexação da Crimeia foi um problema interno ou foi uma invasão externa?"
Essa até eu respondo: foi um problema interno (golpe de estado ilegítimo) fomentado por forças externas (EUA/UE) que desencadeou uma acção externa (Rússia) que foi ao encontro da vontade da maioria da população interna do território.
Portanto, a resposta não é tão simples como a sua pergunta faria supor.
Em todo o caso, e por muito que isso visivelmente o desagrade, a Rússia tinha mais legitimidade em ocupar e liberar a Crimeia do que o actual governo de Kiev tem em impor a sua vontade ao Leste do país.
Já agora, o meu artigo?
Caro JM,
Tenho consciência do que escrevi, e como já o tenho feito de vez em quando consigo, a intenção é provocarsentimentos tal como você os provoca a quem o lê.
Eu quero que se sinta incomodado. Mas que queria você que os militares fizessem? que provocassem um banho sangue?
já para não falar em outras consequências de tal acto. Felizmente que quem tem uma arma na mão, parece pensar melhor sobre a situação e pensar nas consequências que vão afectar gerações de ucranianos.
Considero este parágrafo de uma leviandade atroz, ou então percebi mal. Mas se percebi mal, não se importa de explicar exactamente o que queria que os militares fizessem? Porque isto de dizer que o resultado é zERO, tem muito que se lhe diga, seja específico, mostre-me que estou completamente errado, ao julgá-lo como o estou julgar.
Quanto à Crimeia, sim, podemos falar de uma invasão, uma invasão externa CAUSADA por um problema interno.
Um problema interno causado por forças externas ou melhor, amplificado por estas de modo a surtir o efeito desejado (e que acabou por não ficar como alguns deviam estar a prever...).
Volto a insistir a Rússia não agiu, REAGIU, e, ao responder deste modo, impediu o acesso à NATO.
E a coisa foi bem calculada, ou seja, a Rússia meteu os pés, num local onde são aceites. Ou conhece muitas invasões externas com desfechos destes?
A Crimeia não se comporta como uma zona cheia de invasores. Até lhe digo algo que considero bastante interessante.
Os soldados na Crimeia, andaram a posar para as fotos, novos, velhos, mulheres, crianças,etc...
Consegue arranjar fotos semelhantes, com soldados ucranianos em certas regiões ucranianas? é que o que tenho visto, são soldados ucranianos a sentirem como invasores, e nem os vejo lá tempo suficiente, para arrastar uma velhinha para que faça um sorriso agarrado a um soldado, para mostrar o quanto as coisas estão bem...
1.ª parte:
Algumas achegas ao texto.
Não me lembro de o Kremlin ter alguma vez dito que significativa parte da população ucraniana nutria simpatias pelos partidos de extrema direita.
Que eu saiba o Kremlin limitou-se a reconhecer a indesmentível e notória importância desses partidos no golpe de estado saído de Maidan, na composição do governo que daí resultou e nas decisões e acções que foram depois tomadas.
Tudo isso é indesmentível e resta saber como vão reagir esses partidos e suas falanges à eleição. É que depois de usados pelas forças políticas pró-ocidentais para fazer o trabalho maior e mais sujo, começaram a ser descartados e arredados logo em seguida. Toda essa gente não gostará de sentir-se usada e traída pelas velhas oligarquias, os velhos poderes e as velhas personagens que voltaram a Kiev (aliás, mais um argumento para considerar que houve um golpe de estado, mas não uma revolução, já que não houve a substituição de uma velha ordem por outra nova que fosse diferente na forma, no conteúdo e nos protagonistas, de facto e de jure).
Haverá com certeza cidadãos russos entre os revoltosos do leste: uns cossacos que acudiram em obediência ao código próprio que os rege; outros cidadãos da raia, que vivem a poucos quilómetros e em ambos os lados da fronteira e têm família nos dois países, mas que apenas têm uma cidadania, pois a lei ucraniana proíbe a dupla cidadania. Muitos destes terão nascido e vivido grande parte da vida no leste da Ucrânia.
Mas, dada a sua especificidade histórica e etnológica, isso não faz deles agentes estrangeiros a soldo de interesses estrangeiros.
Quanto ao exército regular da Ucrânia, pretendia o José Milhazes que eles entrasse por lá a tiro de metralhadora e canhão?
Naturalmente, por todas as razões e mais alguma e todas elas legítimas, que não estão para isso.
Daí que só as milícias de extremistas estejam dispostas a fazer esse trabalho sujo e traiçoeiro, ao serviço de gente suja e traiçoeira e de interesses igualmente sujos e traiçoeiros.
Milícias do tipo do batalhão de Donbass, que é retratado neste vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=8KFGgKPrWfY
Um misto de radicais, ingénuos, idealistas, a maior parte deles jovens que são e serão carne para canhão, como foram recentemente em resultado de fogo amigo desencadeado por helicópteros da força aérea ucraniana.
O essencial a reter em toda esta situação é o que um desses milicianos diz na reportagem em questão (v. 1:02 min): i.e. neste momento a Ucrânia não é um Estado.
2.ª parte:
Não é um Estado, dada a bandalheira, a desordem, a arbitrariedade e as tiranias de vária ordem que lá campeiam.
Por isso, estas eleições serão fraudulentas como tudo aquilo que por lá sucede no presente momento.
Não legitimam nada, nem ninguém, porque a única legitimização possível adviria de uma reforma constitucional do Estado que assegurasse a coexistência das duas Ucrânias que de facto existem: a pró-ocidental, que fala ucraniano e é essencialmente agrícola, pelo que tem mais a ganhar do que a perder com a integração na UE; e a pró-russa, do leste e sudeste, que é industrial e seria económicamente aniquilada pela integração pela UE, porque perderia o seu principal mercado: i.e. a Rússia.
Como está, ganhará as eleições quem o ocidente quiser. E quem ganhar fará como sempre e nomeará os oligarcas do costume para servirem de governadores das diversas províncias. Como sucedeu por obra do governo interino.
Mas isso já não será possível porque as oligarquias não conseguiram servir dois amos ao mesmo tempo e, portanto, apaziguar as duas facções antagónicas que estão mais desconfiadas e distantes que nunca.
Estas eleições são uma fantochada e quem for eleito não governará muito tempo porque a organização político-constitucional da Ucrânia terá de representar os interesses das suas duas facções (será possível?).
Com a agravante de que a perda da Crimeia, cujos votos desempataram a última votação a favor de Ianukovitch, conduzirá a um empate técnico das duas facções.
O centro/oeste e o leste/sudeste sempre votaram em sentidos opostos e esta última facção foi esbulhada da sua representação política em consequência da extinção forçada do partido das regiões (assim como os sunitas do Iraque foram esbulhados da representação política no governo em consequência da extinção do partido Baas pelos EUA).
Só pela história eleitoral da Ucrânia se conclui que essas alegadas sondagens são fraudulentas, assim como serão fraudulentas as eleições.
Mais uma achega.
A Ucrânia que nos é apresentada em resultado destas eleições é, sem tirar nem pôr, a velha Ucrânia.
A única diferença entre esta Ucrânia e a de Ianukovitch é que o governo recuou na parceria a estabelecer com a Rússia e recuou na rejeição do acordo proposto pela UE.
Nada mais mudou no cenário político e eleitoral da Ucrânia de Kiev (as oligarquias notoriamente corruptas e anti-patrióticas).
Foi uma mudança ao estilo de Obama:"Change we can believe" e "Yes, we can" só para ficar tudo na mesma.
Agora parece que já ninguém quer mudança.
Enfim... mais um sinal da fantochada que foi Maidan e o golpe de estado que daí saiu.
Mais uma achega.
A Ucrânia que nos é apresentada em resultado destas eleições é, sem tirar nem pôr, a velha Ucrânia.
A única diferença entre esta Ucrânia e a de Ianukovitch é que o governo recuou na parceria a estabelecer com a Rússia e recuou na rejeição do acordo proposto pela UE.
Nada mais mudou no cenário político e eleitoral da Ucrânia de Kiev (as oligarquias notoriamente corruptas e anti-patrióticas).
Foi uma mudança ao estilo de Obama:"Change we can believe" e "Yes, we can" só para ficar tudo na mesma.
Agora parece que já ninguém quer mudança.
Enfim... mais um sinal da fantochada que foi Maidan e o golpe de estado que daí saiu.
Achei piada quando os "homenzinhos de preto" invadiram a esquadra da polícia "como aliados" e o seu chefe "pergunta" se "não há ninguém que proteja os que falam ucraniano?", rematando com a "pergunta" "mas afinal quem é que são os convidados aqui, nós ou vocês?".
Isto é significativo porque mostra o que esta gente realmente pensa: como "eles" é que são os "verdadeiros ucranianos", todos os outros não passam de estrangeiros!
E é esta gente que anda armada e que sustenta o novo governo de Kiev!
E que muitos aqui parecem apoiar!
Http://www.counterpunch.org/2014/04/28/why-is-putin-in-washingtons-crosshairs/
Uma explicação concisa mas esclarecedora sobre o actual problema existente no leste da Ucrânia pode ser vista entre os 00:50 m e os 2:10 m desta reportagem:
http://www.youtube.com/watch?v=wzAIXo9BeFA
É uma espécie de "Ukraine for dummies" mas a explicação contém tudo aquilo que alguém precisará saber para compreender o separatismo no leste ucraniano.
Uma explicação concisa, simples, despretensiosa, genuína e, sobretudo, ancorada em razão de ciência directa da realidade passada e presente vivida e sentida no Donbass.
Uma exposição de um local auto-intitulado "homem russo".
Será este mais um dos perigosos "russos" e "homenzinhos de verde" que andam a instigar a revolta a mando de Putin?
Ou será mais um "ucraniano" do Donbass que vive naquela e daquela terra há gerações e mais gerações?
Let the dummies decide!
Http://www.whatdoesitmean.com/index1772.htm
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