O Centro de Conservação de Colecções Histórico-Documentais (abreviatura russa: TsKhIDC) é um dos mais curiosos e enigmáticos arquivos da Rússia, pois encerra documentos trazidos pelo Exército Vermelho de numerosas cidades europeias por ele ocupadas durante a Segunda Guerra Mundial.
Quando as tropas da Alemanha nazi ocuparam numerosos países europeus, pilharam e levaram para Berlim e outras cidades alemãs muitos milhares de obras de arte, documentos, livros da União Soviética, França, Bélgica, Holanda, etc. Grande parte desse espólio foi, depois, carregado pelos soldados soviéticos em wagons e camiões e transportados para Moscovo.
A França foi um dos países mais atingidos por esta dupla pilhagem de troféus de guerra. Depois das tropas nazis terem ocupado esse país, as autoridades de ocupação levaram para a Alemanha numerosos arquivos, incluindo os do Governo do país, Igreja Católica e Maçonaria, que, depois da Segunda Guerra Mundial, acabaram por chegar à URSS.
Nos anos 90 do século passado, nos atribulados anos de transição do comunismo para o capitalismo, tivemos acesso parcial ao espólio desse arquivo, sendo a descoberta mais surpreendente um saco onde se encontravam centenas de páginas de correspondência entre o Grande Oriente Lusitano Unido, o Supremo Conselho do 33º Grau do Rito Escocez Antigo e Acceito para Portugal, seus Domínios e Jurisdições e o Supremo Conselho do Grande Oriente de França.
A correspondência cobre o período compreendido entre 1909 e 1936, podendo-se encontrar cartas e documentos assinados por grandes figuras políticas da Primeira República como Afonso Costa e Bernardino Machado, ou pelo general Norton de Matos, que foi Grão-Mestre da maçonaria portuguesa.
Hoje, publicamos dois documentos importantes, relativos à realização de um Congresso Mundial da Maçonaria em Lisboa em Outubro de 1913. Este evento acabou por não se realizar - pensamos que devido à complexa situação política na Europa e no mundo - , mas tem interesse ver o que os maçons pretendiam ver na ordem de dia dessa magna reunião.
Como estão escritos em francês, pensamos que será inútil traduzi-los.
Queremos deixar aqui uma nota: as fotocópias de todo o conjunto de documentos encontram-se na Fundação Mário Soares, desconhecendo nós se já se encontram abertas à consulta pública.
Quando as tropas da Alemanha nazi ocuparam numerosos países europeus, pilharam e levaram para Berlim e outras cidades alemãs muitos milhares de obras de arte, documentos, livros da União Soviética, França, Bélgica, Holanda, etc. Grande parte desse espólio foi, depois, carregado pelos soldados soviéticos em wagons e camiões e transportados para Moscovo.
A França foi um dos países mais atingidos por esta dupla pilhagem de troféus de guerra. Depois das tropas nazis terem ocupado esse país, as autoridades de ocupação levaram para a Alemanha numerosos arquivos, incluindo os do Governo do país, Igreja Católica e Maçonaria, que, depois da Segunda Guerra Mundial, acabaram por chegar à URSS.
Nos anos 90 do século passado, nos atribulados anos de transição do comunismo para o capitalismo, tivemos acesso parcial ao espólio desse arquivo, sendo a descoberta mais surpreendente um saco onde se encontravam centenas de páginas de correspondência entre o Grande Oriente Lusitano Unido, o Supremo Conselho do 33º Grau do Rito Escocez Antigo e Acceito para Portugal, seus Domínios e Jurisdições e o Supremo Conselho do Grande Oriente de França.
A correspondência cobre o período compreendido entre 1909 e 1936, podendo-se encontrar cartas e documentos assinados por grandes figuras políticas da Primeira República como Afonso Costa e Bernardino Machado, ou pelo general Norton de Matos, que foi Grão-Mestre da maçonaria portuguesa.
Hoje, publicamos dois documentos importantes, relativos à realização de um Congresso Mundial da Maçonaria em Lisboa em Outubro de 1913. Este evento acabou por não se realizar - pensamos que devido à complexa situação política na Europa e no mundo - , mas tem interesse ver o que os maçons pretendiam ver na ordem de dia dessa magna reunião.
Como estão escritos em francês, pensamos que será inútil traduzi-los.
Queremos deixar aqui uma nota: as fotocópias de todo o conjunto de documentos encontram-se na Fundação Mário Soares, desconhecendo nós se já se encontram abertas à consulta pública.
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3 comentários:
JMilhazes,
Não consigo ver as imagens em ponto grande. Caso necessite tenho todo o gosto em traduzir o documento - se não for muito grande :)
Caro leitor, para conseguir aumentar os documentos e ler, coloque o rato em cima deles e carregue no botão da direita. Faça save picture as, grave no my pictures e leia. Cumprimentos. JMilhazes
Caro JMilhazes,
Dá um erro! Se clica na foto ou tentar gravar no botão direito do rato, o sistema não consegue encontrar os ficheiros.
Penso que deve haver um problema com o nome do ficheiro porque no meu pc eles têm o seguinte nome:
- Ma??onaria-2.jpg
- Ma??on.0.jpg
Será que deu colocou um ç no nome do ficheiro e o sistema automaticamente colocou ??. Se sim por favor volte a colocar os documentos com um nome sem o ç.
Obriado.
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