Durão Barroso acredita em Putin

Um jantar servido ontem à noite no Palácio de Pedro, um dos mais sumptuosos dos arredores de São Petersburgo, deu início formal à Cimeira do G-8.
José Manuel Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, e sua esposa foram os primeiros a chegar para apreciar a farta ementa russa do banquete.
Mas, antes disso, logo após a chegada dos dirigentes oito países mais influentes do mundo a São Petersburgo, realizaram-se várias reuniões bilaterais e encontros com jornalistas.
Durante um encontro com os media, Durão Barroso abordou a situação da democracia na Rússia, tendo sido bem mais cuidadoso nas palavras do que George Bush: "na Rússia existem institutos democráticos, mas o seu funcionamento deve ser aperfeiçoado. Acredito no mister Putin".
Numa reunião com o Primeiro-ministro nipónico, Ziumitino Koizumi, o Presidente Putin declarou que o seu país "gostaria muito de assinar o Tratado de Paz com o Japão". Isto só é possível quando for resolvido o litígio territorial entre os dois países em torno de quatro ilhas das Curilhas.
"Nesse caso, a quantidade de empresas japonesas na Rússia será ainda maior" - respondeu Koizumi.
Steven Harper, Primeiro-ministro do Canadá, quis saber como é que Vladimir Putin "consegue ter uma popularidade tão grande no seu país", mas desconhece-se a resposta dada pelo dirigente russo.