KGB pode ser última esperança do clube mais luso-brasileiro da Rússia
Iúri Siomin (na foto) , treinador do Dínamo de Moscovo, apresentou o seu pedido de demissão depois da sua equipa ter sofrido mais uma pesada derrota 3:0, desta vez frente ao Torpedo.
“Hoje, jogámos muito mal. Durante o tempo em que fui treinador do Dínamo, não consegui unir a equipa. E o erro talvez tenha sido meu. Isto obriga-me a apresentar o pedido de demissão” – declarou Siomin após o jogo realizado em Moscovo, acrescentando: “os defesas não cumpriram as suas funções e, quando os jogadores não fazem o que devem, o treinador deve sair. A equipa precisa de um homem novo”.
Após estas palavras, Siomin recusou-se a responder às perguntas dos jornalistas e abandonou a sala onde se realizava a conferência de imprensa.
Em 15 jogos do campeonato de futebol russo, o Dínamo de Moscovo, a equipa mais luso-brasileira da Rússia, ganhou apenas uma partida, perdeu sete e empatou em igual número, encontrando-se no penúltimo lugar da tabela classificativa.
O Dínamo, equipa de que ainda fazem parte Nuno, Derlei, Danny, Cícero e Maniche, encontra-se numa profunda crise, provocada por divergências entre a direcção do clube e um dos principais accionistas, o milionário Alexei Fedoritchev. Este deixou de investir mais dinheiro, o que fez com que os jogadores passassem a ter salários em atraso.
Talvez a única esperança deste clube resida no facto de o Dínamo ter estado sempre ligado aos serviços secretos soviéticos e russos. Como representantes desses serviços governam actualmente a Rússia, é provável que não deixem cair um dos maiores símbolos do desporto deste país.
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