Taimuraz Tchedjemov, advogado do “Comité das Mães de Beslan”, organização que reúne os parentes das vítimas do atentado terrorista de 01-03 de Setembro de 2004 na Escola Nº 1 de Beslan, anunciou ter-se afastado do processo de investigação por ter sido alvo de ameaças.
No dia 1 de Setembro de 2004, um comando de guerrilheiros separatistas tchetchenos atacaram uma escola da cidade de Beslan e fizeram reféns 1.128 alunos e professores. A 3 de Setembro, tropas especiais russas lançaram uma operação de resgate, durante a qual morreram 317 reféns, das quais 186 crianças, e 58 soldados russos. Dos 32 guerrilheiros que as autoridades afirmam ter participado no assalto, apenas um ficou vivo, tendo sido condenado a prisão perpétua.
“As ameaças começaram quando coloquei a questão da responsabilidade criminal dos membros do Centro Operativo” – declarou Tchedjemov à Rádio Eco de Moscovo.
O Centro Operativo foi o órgão que dirigiu a operação de resgate dos 1 128 professores e alunos que tinham sido feitos reféns por um comando de guerrilheiros separatistas tchetchenos.
A Comissão Parlamentar que investigou a realização da operação de libertação dos reféns, dirigida pelo Centro Operativo, concluiu que as tropas russas actuaram conforme a lei e desencadearam a operação depois dos terroristas terem accionado uma carga explosiva na escola. Porém, dois membros dessa comissão recusaram-se a assinar as conclusões, considerando que foram as tropas russas que lançaram o ataque contra o edifício.
O “Comité Mães de Beslan” divulgou no Sábado um comunicado onde lamenta que “o Presidente Vladimir Putin não tenha encontrado tempo para visitar Beslan no terceiro aniversário da tragédia”.
Vladimir Putin, que participou no Sábado num encontro com alunos de uma escola de Astrakhan, no Sul da Rússia, declarou que “não podemos esquecer a tragédia que ocorreu há três anos atrás”, mas acrescentou: “aconteça o que acontecer no país, no mundo, a vida avança”.
Com os familiares das vítimas da escola de Beslan encontrou-se Dmitri Kozak, representante do Presidente Putin no Cáucaso do Norte. “A quantidade de actos terroristas no Sul da Rússia diminuiu em 40 % e iremos continuar a fazer tudo para impedir semelhantes actos terroristas” – declarou Kozak no encontro, acrescentando que: “as lições foram obrigatoriamente tiradas, foram aprovadas as leis necessárias”.
O representante do Presidente Putin na região prometeu que serão castigados todos os culpados “desde que fique provada a sua culpa”.
“Nós dissemos que nada muda, eu não posso dizer que fiquei satisfeita com o encontro. Só ficaremos satisfeitos se a investigação avançar, se vermos que as autoridades querem descobrir os culpados e empreendem acções com vista a acelerar o processo de investigação” – declarou Susana Dudieva, dirigente do “Comité Mães de Beslan”, depois do encontro com Kozak.
No dia 1 de Setembro de 2004, um comando de guerrilheiros separatistas tchetchenos atacaram uma escola da cidade de Beslan e fizeram reféns 1.128 alunos e professores. A 3 de Setembro, tropas especiais russas lançaram uma operação de resgate, durante a qual morreram 317 reféns, das quais 186 crianças, e 58 soldados russos. Dos 32 guerrilheiros que as autoridades afirmam ter participado no assalto, apenas um ficou vivo, tendo sido condenado a prisão perpétua.
“As ameaças começaram quando coloquei a questão da responsabilidade criminal dos membros do Centro Operativo” – declarou Tchedjemov à Rádio Eco de Moscovo.
O Centro Operativo foi o órgão que dirigiu a operação de resgate dos 1 128 professores e alunos que tinham sido feitos reféns por um comando de guerrilheiros separatistas tchetchenos.
A Comissão Parlamentar que investigou a realização da operação de libertação dos reféns, dirigida pelo Centro Operativo, concluiu que as tropas russas actuaram conforme a lei e desencadearam a operação depois dos terroristas terem accionado uma carga explosiva na escola. Porém, dois membros dessa comissão recusaram-se a assinar as conclusões, considerando que foram as tropas russas que lançaram o ataque contra o edifício.
O “Comité Mães de Beslan” divulgou no Sábado um comunicado onde lamenta que “o Presidente Vladimir Putin não tenha encontrado tempo para visitar Beslan no terceiro aniversário da tragédia”.
Vladimir Putin, que participou no Sábado num encontro com alunos de uma escola de Astrakhan, no Sul da Rússia, declarou que “não podemos esquecer a tragédia que ocorreu há três anos atrás”, mas acrescentou: “aconteça o que acontecer no país, no mundo, a vida avança”.
Com os familiares das vítimas da escola de Beslan encontrou-se Dmitri Kozak, representante do Presidente Putin no Cáucaso do Norte. “A quantidade de actos terroristas no Sul da Rússia diminuiu em 40 % e iremos continuar a fazer tudo para impedir semelhantes actos terroristas” – declarou Kozak no encontro, acrescentando que: “as lições foram obrigatoriamente tiradas, foram aprovadas as leis necessárias”.
O representante do Presidente Putin na região prometeu que serão castigados todos os culpados “desde que fique provada a sua culpa”.
“Nós dissemos que nada muda, eu não posso dizer que fiquei satisfeita com o encontro. Só ficaremos satisfeitos se a investigação avançar, se vermos que as autoridades querem descobrir os culpados e empreendem acções com vista a acelerar o processo de investigação” – declarou Susana Dudieva, dirigente do “Comité Mães de Beslan”, depois do encontro com Kozak.
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