Vassili Likhatchov, vice- presidente do Comié para Assuntos Internacionais do Conselho da Federação (Câmara Alta) do Parlamento russo, considera que a “Cimeira de Lisboa será um grande passo em frente nas relações entre a União Europeia e a Rússia”.
Manuel Marcelo Curto, Embaixador de Portugal na Rússia, apoiou essas palavras, sublinhando que “a Cimeira de Mafra terá um grande êxito”.
Estas declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa dedicada à Cimeira de Mafra da UE/Rússia, marcada para 26 de Outubro.
Além de Vassili Likhatchov e Marcelo Curto, no encontro com os jornalistas participou também Marc Franco, representante da União Europeia em Moscovo.
“Queremos confirmar as abordagens sérias, onde não haverá lugar para qualquer tipo de estupidez. Confirmar as relações fundamentais entre nós” – declarou Marcelo Curto.
O Embaixador português lembrou que a Cimeira de Mafra coincide com o 10º aniversário da assinatura do Acordo de Cooperação Estratégica entre Moscovo e Bruxelas e constitui a 20ª cimeira da UE/Rússia. Além disso, Marcelo Curto lembrou que esta será a última cimeira para Vladimir Putin enquanto Presidente da Rússia.
“Existem todas as premissas para que possamos superar a pausa nas nossas relações e para que possamos avançar” – sublinhou o diplomata luso, frisando que “devemos esperar um grande êxito baseado no compromisso entre a UE e a Rússia”.
“Para a Rússia, antes de tudo, é importante um parceiro forte: a Europa, que fale a uma só voz. Para nós, uma Rússia forte, próspera, é o melhor parceiro que podemos desejar” – concluiu Marcelo Curto.
O senador Vassili Likhatchov, que revelou ter participado na preparação de metade das vinte cimeiras da UE/Rússia, não esconde que “a preparação de cada cimeira é difícil”.
“Houve situações em que as delegações oficiais já estavam sentadas à mesa das conversações e nós ainda davamos os últimos retoques na declaração final” – revelou o senador russo, que já ocupou o cargo de representante da Rússia junto da UE.
Porém, Likhatchov sublinhou que as cimeiras UE/Rússia “estão condenadas ao êxito”, pois existem dois factores essenciais para isso: “pragmatismo e responsabilidade”.
“Será um êxito se na Cimeira de Lisboa for acordado que não há alternativa à cooperação estratégica bilateral” – acrescentou ele.
Vassili Likhatchov considerou que a Rússia e a União Europeia “descobriram a fórmula da concretização da cooperação estratégica”, frisando que ela se apoia em três pilares fundamentais: “confiança, diálogo e acção”.
O senador russo anunciou que “a Rússia irá dizer em Lisboa que está pronta a começar conversações com a União Europeia sobre a assinatura do Novo Acordo Estratégico”.
As conversações sobre este tema ainda não se iniciaram devido ao bloqueio da Polónia, que exige a reabertura do mercado russo à sua carne, mas Likhatchov considera que a vitória dos liberais na Polónia abre novas perspectivas à solução deste problema.
Porém, Marcelo Curto, considera que não se deve esperar para breve a continuação de conversações entre a UE e a Rússia sobre a conclusão de um novo acordo estratégico.
O senador russo declarou que “na Cimeira de Lisboa, o Presidente Putin irá fazer a pergunta de se não poderíamos ter feito mais e responder: sim”.
“Na Cimeira, pode-se discutir a cooperação dos órgãos da segurança civil da UE e da Rússia sobre a participação de organizações russas no combate a calamidades, das instituições de combate ao tráfico de drogas” – propôs ele.
Marc Franco começou por afirmar que “a Cimeira de Lisboa são será uma festa”, mas “o resultado de um processo positivo, visto que, no plano prático, as relações entre a UE e a Rússia se desenvolvem com bastante êxito: aumento de investimentos, turismo, intercâmbio de estudantes, etc.”
O diplomata europeu chamou a atenção para o facto de o Parlamento russo se preparar para aprovar a “lei sobre sectores estratégicos da economia”.
“Na Europa receiam que ela prevê não permitir os investimentos europeus no mercado russo. Isto é uma suposição, e talvez não passe disso, mas temos de a ter em conta” – frisou Marc Franco. Por outro lado, o diplomata europeu afirmou que a política da UE, no campo energético, não limita a actividade das companhias russas no mercado europeu.
Os participantes da conferência de imprensa revelaram que na cimeira não irão ser assinados acordos, mas o senador russo manifestou o desejo que será aprovada uma “Declaração sobre a cooperação futura”.
Marc Franco e Vassili Likhatchov repetiram, na conferência de imprensa, tantas vezes as palavras “Cimeira de Lisboa”, que obrigaram o Embaixador Marcelo Curto a precisar que a reunião se realiza em Mafra, “residência de Verão dos reis portugueses”. “Penso que os portugueses deram início à tradição de convidar o Presidente Putin para lugares de prestígio, e isso é muito bom” – comentou o senador russo.
Manuel Marcelo Curto, Embaixador de Portugal na Rússia, apoiou essas palavras, sublinhando que “a Cimeira de Mafra terá um grande êxito”.
Estas declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa dedicada à Cimeira de Mafra da UE/Rússia, marcada para 26 de Outubro.
Além de Vassili Likhatchov e Marcelo Curto, no encontro com os jornalistas participou também Marc Franco, representante da União Europeia em Moscovo.
“Queremos confirmar as abordagens sérias, onde não haverá lugar para qualquer tipo de estupidez. Confirmar as relações fundamentais entre nós” – declarou Marcelo Curto.
O Embaixador português lembrou que a Cimeira de Mafra coincide com o 10º aniversário da assinatura do Acordo de Cooperação Estratégica entre Moscovo e Bruxelas e constitui a 20ª cimeira da UE/Rússia. Além disso, Marcelo Curto lembrou que esta será a última cimeira para Vladimir Putin enquanto Presidente da Rússia.
“Existem todas as premissas para que possamos superar a pausa nas nossas relações e para que possamos avançar” – sublinhou o diplomata luso, frisando que “devemos esperar um grande êxito baseado no compromisso entre a UE e a Rússia”.
“Para a Rússia, antes de tudo, é importante um parceiro forte: a Europa, que fale a uma só voz. Para nós, uma Rússia forte, próspera, é o melhor parceiro que podemos desejar” – concluiu Marcelo Curto.
O senador Vassili Likhatchov, que revelou ter participado na preparação de metade das vinte cimeiras da UE/Rússia, não esconde que “a preparação de cada cimeira é difícil”.
“Houve situações em que as delegações oficiais já estavam sentadas à mesa das conversações e nós ainda davamos os últimos retoques na declaração final” – revelou o senador russo, que já ocupou o cargo de representante da Rússia junto da UE.
Porém, Likhatchov sublinhou que as cimeiras UE/Rússia “estão condenadas ao êxito”, pois existem dois factores essenciais para isso: “pragmatismo e responsabilidade”.
“Será um êxito se na Cimeira de Lisboa for acordado que não há alternativa à cooperação estratégica bilateral” – acrescentou ele.
Vassili Likhatchov considerou que a Rússia e a União Europeia “descobriram a fórmula da concretização da cooperação estratégica”, frisando que ela se apoia em três pilares fundamentais: “confiança, diálogo e acção”.
O senador russo anunciou que “a Rússia irá dizer em Lisboa que está pronta a começar conversações com a União Europeia sobre a assinatura do Novo Acordo Estratégico”.
As conversações sobre este tema ainda não se iniciaram devido ao bloqueio da Polónia, que exige a reabertura do mercado russo à sua carne, mas Likhatchov considera que a vitória dos liberais na Polónia abre novas perspectivas à solução deste problema.
Porém, Marcelo Curto, considera que não se deve esperar para breve a continuação de conversações entre a UE e a Rússia sobre a conclusão de um novo acordo estratégico.
O senador russo declarou que “na Cimeira de Lisboa, o Presidente Putin irá fazer a pergunta de se não poderíamos ter feito mais e responder: sim”.
“Na Cimeira, pode-se discutir a cooperação dos órgãos da segurança civil da UE e da Rússia sobre a participação de organizações russas no combate a calamidades, das instituições de combate ao tráfico de drogas” – propôs ele.
Marc Franco começou por afirmar que “a Cimeira de Lisboa são será uma festa”, mas “o resultado de um processo positivo, visto que, no plano prático, as relações entre a UE e a Rússia se desenvolvem com bastante êxito: aumento de investimentos, turismo, intercâmbio de estudantes, etc.”
O diplomata europeu chamou a atenção para o facto de o Parlamento russo se preparar para aprovar a “lei sobre sectores estratégicos da economia”.
“Na Europa receiam que ela prevê não permitir os investimentos europeus no mercado russo. Isto é uma suposição, e talvez não passe disso, mas temos de a ter em conta” – frisou Marc Franco. Por outro lado, o diplomata europeu afirmou que a política da UE, no campo energético, não limita a actividade das companhias russas no mercado europeu.
Os participantes da conferência de imprensa revelaram que na cimeira não irão ser assinados acordos, mas o senador russo manifestou o desejo que será aprovada uma “Declaração sobre a cooperação futura”.
Marc Franco e Vassili Likhatchov repetiram, na conferência de imprensa, tantas vezes as palavras “Cimeira de Lisboa”, que obrigaram o Embaixador Marcelo Curto a precisar que a reunião se realiza em Mafra, “residência de Verão dos reis portugueses”. “Penso que os portugueses deram início à tradição de convidar o Presidente Putin para lugares de prestígio, e isso é muito bom” – comentou o senador russo.
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