O Kremlin espera em Mafra um diálogo construtivo e considera que Portugal tudo fez para que isso aconteça, declarou, numa conferência de imprensa, Serguei Iastrjembski, assessor do Kremlin para relações com a União Europeia.
“Esperamos um diálogo construtivo. Portugal faz todos os possíveis para que as relações se desenvolvem de forma construtiva” – afirmou o assessor de Vladimir Putin.
Porém, Iastrjembski acrescentou que a Rússia não pode deixar de estar preocupada com a ausência de progresso no início das conversações sobre o novo acordo básico entre a Rússia e a União Europeia.
“Este problema preocupa-nos tanto como preocupa aos europeus. Sabe-se qual é o problema: o veto que o anterior Governo da Polónia impôs ao mandato da Comissão Europeia para o início de conversações com a Rússia” – frisou ele.
“Nós – continuou o assessor de Putin - não alteramos as nossas avaliações e consideramos que se tratou de uma politização completamente exagerada, desnecessária, de um problema técnico que existia e existe nas relações russo polacas. Trata-se de carne”.
Segundo Iastrjembski, “vemos o que acontece quando se transporta este problema para o nível europeu, para o nível das relações entre Rússia e União Europeia” – disse ele.
O assessor do Kremlin desdramatizou a situação e anunciou que o actual Acordo de Parceria e Cooperação será automaticamente prolongado por mais um ano.
“Desse modo, será mantida a base jurídica das relações da Rússia com a UE, não surgirá nenhum vácuo jurídico” – acrescentou ele.
Porém, Iastrjembski frisou que a responsabilidade do atraso deste processo é unicamente de Bruxelas. “Os próprios europeus devem em sua casa, no seio da União Europeia, chegar a acordo. Quando estiverem prontos e tiverem o mandato, nós estaremos prontos a começar imediatamente essas conversações” – aconselhou Iastrjembski.
“O problema do fornecimento de carne polaca à Rússia só pode ser resolvido numa base bilateral, como foi feito, por exemplo, com a Hungria” – concluiu ele.
Em Novembro de 2005, o Ministério da Agricultura da Rússia proibiu as importações de carne da Polónia, acusando Varsóvia de “flagrantres violações da legislação veterinária” e “falsificação da carne fornecida à Rússia”. Um ano depois, a Polónia respondeu ao impor o veto às conversações entre a União Europeia e Rússia sobre a assinatura de um novo acordo básico de cooperação.
“As promessas e intenções eleitorais (feitas pelo partido que venceu as eleições) provocam um optimismo contido nas relações entre a Rússia e a Polónia” – concluiu Iastrjembski.
Serguei Iastrjembski anunciou também que a Rússia e a União Europeia irão criar uma esquadrilha aérea conjunta para combate a incêndios.
“Já chegámos a acordo sobre a formação, com a participação do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, de uma esquadrilha europeia para que, no próximo Verão, europeus e russos estejam melhor preparados e tenham meios técnicos e recursos mais sólidos para a luta conjunta contra incêndios florestais” – declarou ele.
Iastrjembski declarou que, no início do próximo ano, “a Rússia e UE irão assinar um memorando sobre acções conjuntas em situações extraordinárias”.
“Esperamos um diálogo construtivo. Portugal faz todos os possíveis para que as relações se desenvolvem de forma construtiva” – afirmou o assessor de Vladimir Putin.
Porém, Iastrjembski acrescentou que a Rússia não pode deixar de estar preocupada com a ausência de progresso no início das conversações sobre o novo acordo básico entre a Rússia e a União Europeia.
“Este problema preocupa-nos tanto como preocupa aos europeus. Sabe-se qual é o problema: o veto que o anterior Governo da Polónia impôs ao mandato da Comissão Europeia para o início de conversações com a Rússia” – frisou ele.
“Nós – continuou o assessor de Putin - não alteramos as nossas avaliações e consideramos que se tratou de uma politização completamente exagerada, desnecessária, de um problema técnico que existia e existe nas relações russo polacas. Trata-se de carne”.
Segundo Iastrjembski, “vemos o que acontece quando se transporta este problema para o nível europeu, para o nível das relações entre Rússia e União Europeia” – disse ele.
O assessor do Kremlin desdramatizou a situação e anunciou que o actual Acordo de Parceria e Cooperação será automaticamente prolongado por mais um ano.
“Desse modo, será mantida a base jurídica das relações da Rússia com a UE, não surgirá nenhum vácuo jurídico” – acrescentou ele.
Porém, Iastrjembski frisou que a responsabilidade do atraso deste processo é unicamente de Bruxelas. “Os próprios europeus devem em sua casa, no seio da União Europeia, chegar a acordo. Quando estiverem prontos e tiverem o mandato, nós estaremos prontos a começar imediatamente essas conversações” – aconselhou Iastrjembski.
“O problema do fornecimento de carne polaca à Rússia só pode ser resolvido numa base bilateral, como foi feito, por exemplo, com a Hungria” – concluiu ele.
Em Novembro de 2005, o Ministério da Agricultura da Rússia proibiu as importações de carne da Polónia, acusando Varsóvia de “flagrantres violações da legislação veterinária” e “falsificação da carne fornecida à Rússia”. Um ano depois, a Polónia respondeu ao impor o veto às conversações entre a União Europeia e Rússia sobre a assinatura de um novo acordo básico de cooperação.
“As promessas e intenções eleitorais (feitas pelo partido que venceu as eleições) provocam um optimismo contido nas relações entre a Rússia e a Polónia” – concluiu Iastrjembski.
Serguei Iastrjembski anunciou também que a Rússia e a União Europeia irão criar uma esquadrilha aérea conjunta para combate a incêndios.
“Já chegámos a acordo sobre a formação, com a participação do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, de uma esquadrilha europeia para que, no próximo Verão, europeus e russos estejam melhor preparados e tenham meios técnicos e recursos mais sólidos para a luta conjunta contra incêndios florestais” – declarou ele.
Iastrjembski declarou que, no início do próximo ano, “a Rússia e UE irão assinar um memorando sobre acções conjuntas em situações extraordinárias”.
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