A aprovação do Tratado Reformador, conseguido ontem em Lisboa pelos 27 membros da União Europeia, está a provocar preocupações na Rússia, que receia que esse documento conduza à realização de uma política energética única.
“Para a Rússia foi uma surpresa desagradável o parágrafo sobre a política energética única da União Europeia” – escreve Elena Chesterina, analista política da agência russa RIA-Novosti. “Os membros da organização – continua Chesterina – decidiram dedicar-se de forma mais activa à sua coordenação, tentando conseguir a prioridade das normas da União sobre as nacionais”.
“Até agora, Moscovo preferia conversar com os países da Europa numa base bilateral” – sublinha a jornalista russa.
“Já se pode afirmar que o Tratado Reformador não é um documento “técnico”, mas um passo sério na via do reforço da integração europeia” – escreve Serguei Sokolov, conselheiro do presidente do Conselho para a Política Externa e de Defesa (influente organização social na Rússia).
Segundo este analista, “a Rússia não pode e não deve ficar indiferente face à questão da direcção e da velocidade do desenvolvimento da União Europeia”.
“A UE é um tradicional parceiro nosso (mesmo que difícil), não só no sentido da política externa, mas também ao nível dos contactos humanos e, principalmente, na esfera da economia e comércio” – conclui Serguei Sokolov.
Elena Chesterina considera que só um milagre pode explicar o consenso conseguido em Lisboa.
“Só a palavra milagre pode definir o consenso que, no fim de contas, foi encontrado. A Polónia, como já se tornou tradição, ameaçava bloquear o documento” – escreve Chesterina. “Nos últimos tempos, os novos membros da UE começam, ao que parece, a irritar Bruxelas com a sua “posição particular” - sublinha a jornalista russa, e exemplifica: “A Bulgária, depois da Polónia, exige regras individuais para si. Por enquanto, verdade seja dita, não políticas, mas linguísticas”. A Bulgária exigia que a palavra “euro” aparecesse também escrita em cirílico nas moedas e notas dos países da UE.
“Para a Rússia foi uma surpresa desagradável o parágrafo sobre a política energética única da União Europeia” – escreve Elena Chesterina, analista política da agência russa RIA-Novosti. “Os membros da organização – continua Chesterina – decidiram dedicar-se de forma mais activa à sua coordenação, tentando conseguir a prioridade das normas da União sobre as nacionais”.
“Até agora, Moscovo preferia conversar com os países da Europa numa base bilateral” – sublinha a jornalista russa.
“Já se pode afirmar que o Tratado Reformador não é um documento “técnico”, mas um passo sério na via do reforço da integração europeia” – escreve Serguei Sokolov, conselheiro do presidente do Conselho para a Política Externa e de Defesa (influente organização social na Rússia).
Segundo este analista, “a Rússia não pode e não deve ficar indiferente face à questão da direcção e da velocidade do desenvolvimento da União Europeia”.
“A UE é um tradicional parceiro nosso (mesmo que difícil), não só no sentido da política externa, mas também ao nível dos contactos humanos e, principalmente, na esfera da economia e comércio” – conclui Serguei Sokolov.
Elena Chesterina considera que só um milagre pode explicar o consenso conseguido em Lisboa.
“Só a palavra milagre pode definir o consenso que, no fim de contas, foi encontrado. A Polónia, como já se tornou tradição, ameaçava bloquear o documento” – escreve Chesterina. “Nos últimos tempos, os novos membros da UE começam, ao que parece, a irritar Bruxelas com a sua “posição particular” - sublinha a jornalista russa, e exemplifica: “A Bulgária, depois da Polónia, exige regras individuais para si. Por enquanto, verdade seja dita, não políticas, mas linguísticas”. A Bulgária exigia que a palavra “euro” aparecesse também escrita em cirílico nas moedas e notas dos países da UE.
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